VariÃveis nutricionais e fisiolÃgicas de ovinos da raÃa Morada Nova de diferentes classes sexuais submetidos à restriÃÃo alimentar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Eduardo Luiz Heinzen
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16929
Resumo: Este estudo foi realizado com o objetivo de determinar os efeitos da classe sexual e restriÃÃo alimentar sobre o consumo de nutrientes, digestibilidade, derivados de purina, balanÃo de nitrogÃnio, comportamento ingestivo e parÃmetros fisiolÃgicos de cordeiros da raÃa Morada Nova. Trinta e cinco animais (11 machos inteiros, 12 castrados e 12 fÃmeas), com peso mÃdio inicial de 14,5 Â 0,89kg, foram usados em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x3, sendo trÃs classes sexuais (machos inteiros, castrados e fÃmeas) e trÃs nÃveis de restriÃÃo alimentar (ad libitum, 30 e 60%). A classe sexual e a restriÃÃo alimentar influenciaram (P<0,05) o consumo de matÃria seca (MS), matÃria orgÃnica (MO), proteÃna bruta (PB), extrato etÃreo (EE), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteÃna (FDNcp), carboidratos totais (CT), carboidratos nÃo fibrosos (CNF), nutrientes digestÃveis totais (NDT) e de energia metabolizÃvel (EM) e o balanÃo dos compostos nitrogenados. O coeficiente de digestibilidade da MS, PB e EE foram influenciados (P<0,05) pela restriÃÃo alimentar, no entanto, nÃo houve efeito (P>0,05) da classe sexual sobre os coeficientes de digestibilidade da PB, EE e CNF. Houve interaÃÃo entre a classe sexual e a restriÃÃo alimentar (P<0,05) na digestibilidade da MO, FDNcp e CT. Os tempos de alimentaÃÃo (TAL) e ruminaÃÃo (TRU) foram influenciados pela restriÃÃo alimentar (P<0,05), no entanto, nÃo foram influenciados pela classe sexual (P>0,05). O volume urinÃrio, excreÃÃes de creatinina, alantoÃna, xantina e hipoxantina, absorÃÃo de derivados de purina (absDP), derivados de purinas totais (DP) e sÃntese de proteÃna microbiana (PBmic) nÃo foram influenciados (P>0,05) pela classe sexual. Volume urinÃrio, excreÃÃes de creatinina, xantina e hipoxantina nÃo foram influenciados pela restriÃÃo alimentar (P>0,05), no entanto, este fator influenciou as excreÃÃes de alantoÃna, Ãcido Ãrico, absDP e DP. Os parÃmetros fisiolÃgicos temperatura superficial (TS) do lado esquerdo, regiÃo peitoral e temperatura retal (TR) nÃo foram influenciados pela classe sexual (P>0,05). A restriÃÃo alimentar e o perÃodo de coleta das variÃveis fisiolÃgicas influenciaram (P<0,05) a TS do lado esquerdo, peito e TR. Houve interaÃÃo (P<0,05) entre classe sexual e restriÃÃo alimentar para TS do lado direito. Consumo e digestibilidade de nutrientes sÃo influenciados por restriÃÃes alimentares mais severas. Classe sexual nÃo influencia a excreÃÃo de derivados de purina e sÃntese de proteÃna microbiana. A restriÃÃo alimentar diminui as perdas de calor pela superfÃcie corporal de cordeiros.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisVariÃveis nutricionais e fisiolÃgicas de ovinos da raÃa Morada Nova de diferentes classes sexuais submetidos à restriÃÃo alimentarNutritional and physiological measurements of Morada Nova sheep breed of different sexual classes subjected to feed restriction2016-01-25ElzÃnia Sales Pereira66613965634http://lattes.cnpq.br/4011686548866427Ana ClÃudia Nascimento Campos36921734315http://lattes.cnpq.br/5507881727450766Carla Renata Figueiredo Gadelha53948246300http://lattes.cnpq.br/7676137938217531Josà Antonio Delfino Barbosa Filho28272444895http://lattes.cnpq.br/9068398878906966Ivone Yurika Mizubuti28096215949http://lattes.cnpq.br/792980427170632705289409963http://lattes.cnpq.br/1480677707305807Eduardo Luiz HeinzenUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em ZootecniaUFCBRConsumo de nutrients Derivados de purina Digestibilidade Ovinos deslanados ProteÃna microbiana Termografia infravermelhoNutrient intake Purine derivatives Digestibility Hair sheep Microbial protein Infrared thermographyZOOTECNIAEste estudo foi realizado com o objetivo de determinar os efeitos da classe sexual e restriÃÃo alimentar sobre o consumo de nutrientes, digestibilidade, derivados de purina, balanÃo de nitrogÃnio, comportamento ingestivo e parÃmetros fisiolÃgicos de cordeiros da raÃa Morada Nova. Trinta e cinco animais (11 machos inteiros, 12 castrados e 12 fÃmeas), com peso mÃdio inicial de 14,5  0,89kg, foram usados em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x3, sendo trÃs classes sexuais (machos inteiros, castrados e fÃmeas) e trÃs nÃveis de restriÃÃo alimentar (ad libitum, 30 e 60%). A classe sexual e a restriÃÃo alimentar influenciaram (P<0,05) o consumo de matÃria seca (MS), matÃria orgÃnica (MO), proteÃna bruta (PB), extrato etÃreo (EE), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteÃna (FDNcp), carboidratos totais (CT), carboidratos nÃo fibrosos (CNF), nutrientes digestÃveis totais (NDT) e de energia metabolizÃvel (EM) e o balanÃo dos compostos nitrogenados. O coeficiente de digestibilidade da MS, PB e EE foram influenciados (P<0,05) pela restriÃÃo alimentar, no entanto, nÃo houve efeito (P>0,05) da classe sexual sobre os coeficientes de digestibilidade da PB, EE e CNF. Houve interaÃÃo entre a classe sexual e a restriÃÃo alimentar (P<0,05) na digestibilidade da MO, FDNcp e CT. Os tempos de alimentaÃÃo (TAL) e ruminaÃÃo (TRU) foram influenciados pela restriÃÃo alimentar (P<0,05), no entanto, nÃo foram influenciados pela classe sexual (P>0,05). O volume urinÃrio, excreÃÃes de creatinina, alantoÃna, xantina e hipoxantina, absorÃÃo de derivados de purina (absDP), derivados de purinas totais (DP) e sÃntese de proteÃna microbiana (PBmic) nÃo foram influenciados (P>0,05) pela classe sexual. Volume urinÃrio, excreÃÃes de creatinina, xantina e hipoxantina nÃo foram influenciados pela restriÃÃo alimentar (P>0,05), no entanto, este fator influenciou as excreÃÃes de alantoÃna, Ãcido Ãrico, absDP e DP. Os parÃmetros fisiolÃgicos temperatura superficial (TS) do lado esquerdo, regiÃo peitoral e temperatura retal (TR) nÃo foram influenciados pela classe sexual (P>0,05). 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Thirty-five animals (11 intact males, 12 castrated and 12 females) with an initial average weight of 14.5  0,89kg were used in a completely randomized design in a 3x3 factorial design with three sexual classes (intact males, castrated and females) and three levels of feed restriction (ad libitum, 30 and 60%). Sexual class and feed restriction influenced (P<0.05) the intake of dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CP), ether extract (EE), neutral detergent fiber corrected for ash and protein (NDFap), total carbohydrates (TC), non-fibrous carbohydrates (NFC), total digestible nutrients (TDN) and metabolied energy (ME) and the balance of nitrogen compounds. The digestibility coefficient of DM, CP and EE were influenced (P<0.05) by feed restriction, however there was no effect (P>0.05) the sexual class on the digestibility coefficients of CP, EE and NFC. There was interaction between sexual class and feed restriction (P<0.05) in digestibility of OM, NDFap and CT. Eating times (ET) and rumination times (RUT) were affected by feed restriction (P<0.05), however they were not affected by sexual class (P>0.05). The urinary volume, excretions of creatinine, allantoin, xanthine and hypoxanthine, absorption of purine derivatives (absPD), total purine derivatives (PD) and microbial protein synthesis (micCP) were not influenced (P>0.05) by sexual class. Urine output, creatinine excretion, xanthine and hypoxanthine were not influenced by feed restriction (P>0.05), however, this factor influenced the excretion of allantoin, uric acid, absPD and PD. Physiological parameters, surficial temperature (ST) on the left of pectoral region and rectal temperature (RT), were not affected by sexual class (P>0.05). Feed restriction and the period of collect of physiological variables influenced (P<0.05) ST the left side, chest and RT. There was interaction (P<0.05) between sexual class and feed restriction ST to the right side. 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