Abordagens terapÃuticas na mucosite oral experimental induzida por 5-Fluorouracil: papel dos extratos de Aloe barbadensis (Babosa) e de Myracrodruon urundeuva (Aroeira do sertÃo)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosane Oliveira de Sant Ana
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=678
Resumo: INTRODUÃÃO: A mucosite oral (MO) à um efeito colateral frequente em pacientes sob tratamento oncolÃgico, em especial à quimioterapia (QT). Caracteriza-se por hiperemia, edema e Ãlceras em toda a cavidade oral e faringe. A importÃncia da MO à devido à dor, alteraÃÃes do paladar e infecÃÃes locais. Surge incapacidade de alimentar-se, ingerir lÃquidos, risco de infecÃÃes sistÃmicas, necessidade de interrupÃÃo da QT, necessidade de hospitalizaÃÃo, tornando o tratamento mÃrbido, dispendioso, doloroso e muitas vezes impossÃvel ou ineficaz. Ainda nÃo hà terapÃutica totalmente eficaz, com nÃvel de evidÃncia que torne a MO manejÃvel. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos do tratamento tÃpico com duas plantas medicinais, a Myracrodruon urundeuva (aroeira) e a Aloe barbadensis (babosa) sobre o desfecho da MO experimental induzida por 5-Fluorouracil (5-FU) em hamsters, atravÃs de escores macro e microscÃpicos e avaliaÃÃo de perda ponderal. Investigar os possÃveis mecanismos envolvidos nesses efeitos, atravÃs de anÃlise da atividade de mieloperoxidase (MPO) e expressÃo tissular de TNF-alfa e iNOS. MATERIAIS E MÃTODOS: Hamsters Goldem siriam receberam injeÃÃes i. p. de 60 e 40 mg/Kg de 5-FU, nos dias 1 e 2, respectivamente. No dia 4 os animais eram anestesiados, tinham suas mucosas jugais submetidas a trauma mecÃnico (TM) com agulha de ponta romba. Em seguida, eram tratadas com gel inerte (controle), gel de aroeira a 5, 10 ou 20% (AR) ou gel de babosa (ALOE) a 25, 50 e 100% . Tais tratamentos eram realizados 2xdia atà o dia 9. Os animais eram pesados diariamente. No dia 10, ocorriam os sacrifÃcios para: 1. AnÃlise macroscÃpica das mucosas; 2. Retiradas de amostras para histopatologia, imunohistoquÃmica para e dosagem de MPO. RESULTADOS: Na anÃlise macroscÃpica, AR determinou inibiÃÃo significativa da MO (AR 5% - Md 2; AR 10% - Md 3; Controle â Md 4), ALOE tambÃm inibiu a MO (ALOE 25% - Md 1; ALOE 50% - Md 1,5; ALOE 100% - Md 1; Controle â Md 4). à histopatologia confirmou-se inibiÃÃo significativa da MO pela AR (p < 0,01) e pela ALOE a 50 e 100% ( p< 0,01). Houve tambÃm inibiÃÃo dos nÃveis de MPO pelos extratos das duas drogas e a expressÃo de TNF-alfa e iNOS tambÃm foi reduzida. Houve uma tendÃncia a uma menor perda ponderal nos grupos experimentais. CONCLUSÃES: Extratos de ALOE e AR foram capazes de inibir a MO experimental induzida por 5-FU atravÃs de aplicaÃÃes tÃpicas e tal efeito pode ser modulado por suas atividades anti-inflamatÃrias sobre a produÃÃo de citocinas envolvidas com o processo e de NO.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAbordagens terapÃuticas na mucosite oral experimental induzida por 5-Fluorouracil: papel dos extratos de Aloe barbadensis (Babosa) e de Myracrodruon urundeuva (Aroeira do sertÃo)Protective effects of Aloe barbadensis and Myracrodruon urundeuva on experimental oral mucositis induced by 5-fluorouracil2006-12-21Ronaldo de Albuquerque Ribeiro14095807334http://lattes.cnpq.br/6886335376140604Marcellus Henrique Loiola Ponte de Souza51211700330http://lattes.cnpq.br/4001596522263940Fernando de Queiroz Cunha15900304604http://lattes.cnpq.br/286973762133820346594639315http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4796720D8Rosane Oliveira de Sant AnaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FarmacologiaUFCBRMucosite oral 5-fluorouracil Babosa AroeiraOral mucositis 5-fluorouracil Aloe vera, Myracrodruon urundeuvaFARMACOLOGIAINTRODUÃÃO: A mucosite oral (MO) à um efeito colateral frequente em pacientes sob tratamento oncolÃgico, em especial à quimioterapia (QT). Caracteriza-se por hiperemia, edema e Ãlceras em toda a cavidade oral e faringe. A importÃncia da MO à devido à dor, alteraÃÃes do paladar e infecÃÃes locais. Surge incapacidade de alimentar-se, ingerir lÃquidos, risco de infecÃÃes sistÃmicas, necessidade de interrupÃÃo da QT, necessidade de hospitalizaÃÃo, tornando o tratamento mÃrbido, dispendioso, doloroso e muitas vezes impossÃvel ou ineficaz. Ainda nÃo hà terapÃutica totalmente eficaz, com nÃvel de evidÃncia que torne a MO manejÃvel. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos do tratamento tÃpico com duas plantas medicinais, a Myracrodruon urundeuva (aroeira) e a Aloe barbadensis (babosa) sobre o desfecho da MO experimental induzida por 5-Fluorouracil (5-FU) em hamsters, atravÃs de escores macro e microscÃpicos e avaliaÃÃo de perda ponderal. Investigar os possÃveis mecanismos envolvidos nesses efeitos, atravÃs de anÃlise da atividade de mieloperoxidase (MPO) e expressÃo tissular de TNF-alfa e iNOS. MATERIAIS E MÃTODOS: Hamsters Goldem siriam receberam injeÃÃes i. p. de 60 e 40 mg/Kg de 5-FU, nos dias 1 e 2, respectivamente. No dia 4 os animais eram anestesiados, tinham suas mucosas jugais submetidas a trauma mecÃnico (TM) com agulha de ponta romba. Em seguida, eram tratadas com gel inerte (controle), gel de aroeira a 5, 10 ou 20% (AR) ou gel de babosa (ALOE) a 25, 50 e 100% . Tais tratamentos eram realizados 2xdia atà o dia 9. Os animais eram pesados diariamente. No dia 10, ocorriam os sacrifÃcios para: 1. AnÃlise macroscÃpica das mucosas; 2. Retiradas de amostras para histopatologia, imunohistoquÃmica para e dosagem de MPO. RESULTADOS: Na anÃlise macroscÃpica, AR determinou inibiÃÃo significativa da MO (AR 5% - Md 2; AR 10% - Md 3; Controle â Md 4), ALOE tambÃm inibiu a MO (ALOE 25% - Md 1; ALOE 50% - Md 1,5; ALOE 100% - Md 1; Controle â Md 4). à histopatologia confirmou-se inibiÃÃo significativa da MO pela AR (p < 0,01) e pela ALOE a 50 e 100% ( p< 0,01). 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To evaluate the possible mechanisms by the extracts act, it was performed analysis of intensity of activity of myeloperoxidase (MPO) and analysis of immunohistochemistry for TNF-alpha and iNOS in mucosa specimens. METHODS: Golden siriam hamsters were submitted to intra-peritoneal 60 and 40 mg/Kg injections of 5-fluorouracil (5-FU) in day 1 and 2, respectively. On day 4, animals were submitted to anaesthesia, followed by mecanic trauma with needle to potenciate the effect of 5-FU. After that, the mucosas were treated with topical gel containing Mu extracts at 5, 10 or 20%, Ab extracts at 25, 50 or 100% (experimental groups) or carbapol gel (control group). The treatments above were mantained twice daily until day 9. On day 10 the animals were sacrified. Diferent parameters were evaluated: macroscopic and microscopic scores of OM, body mass variation and immunohistochemistry for TNF-alpha e iNOS. RESULTS: Mu significantly inhibited macroscopic oral mucositis at 5 and 10% concentrations (5% Mu â Md 2; 10% Mu â Md 3; control â Md 4, p < 0,01). Ab also inhibited OM (25% Ab â Md 1; 50% Ab â Md 1,5; 100% Ab â Md 1; control â Md 4, p < 0,001). These results were confirmed by histological analysis (5% Mu â Md 1,5; 10% Mu â Md 1; 25% Ab â Md 1; 50% Ab â Md 1,5; 100% Ab â Md 1; control â Md 2, p < 0,01). MPO activity was significantly decreased by Mu and Ab compared to control animals. Both Mu and Ab decreased expression of TNF-alpha and iNOS on tissue. It was observed a decrease on ponderal lost in experimental groups. CONCLUSIONS: Myracrodruon urundeuva and Aloe barbadensis cause important inhibitory effects in oral mucositis 5-FU induced probably by their antiinflamatory properties.Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=678application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:13:43Zmail@mail.com -
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