O humano e sua voz: um diÃlogo comparativo entre Mrs. Dalloway de Virginia Woolf e Rei Lear de William Shakespeare

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Josenildo Ferreira TeÃfilo da Silva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=19660
Resumo: A presente dissertaÃÃo tem como objetivo discutir de que forma a leitura da obra do poeta e dramaturgo inglÃs, William Shakespeare (1564 â 1616), influenciou o projeto literÃrio desenvolvido pela escritora Virginia Woolf (1882 â 1941), buscando, principalmente, estabelecer um diÃlogo comparativo entre o romance Mrs. Dalloway, publicado em 1925, e a tragÃdia Rei Lear, escrita por Shakespeare em 1605. Acreditamos que atravÃs de um processo crÃtico expresso por meio da leitura que Virginia Woolf faz do texto shakespeariano, a voz do bardo inglÃs vai se dissolvendo dentro da escritura da autora e por ela vai sendo assimilada e transformada, ao ponto de se tornar uma voz Ãnica e distinta, a saber, a voz woolfiana. Para tanto, nos pautamos em algumas categorias fundamentais para o processo de anÃlise, como o conceito de tradiÃÃo, cunhado pelo crÃtico e tambÃm poeta T. S. Eliot, em seu texto âTradiÃÃo e talento individualâ (1968); o de intertextualidade, apresentado pela professora Julia Kristeva (1974), com base nas teorias da polifonia e do dialogismo desenvolvidas por Mikhail Bakhtin (2002), alÃm dos conceitos de influÃncia, (des)leitura e de humano, discutidos pelo crÃtico norte-americano Harold Bloom, em seus livros A angÃstia de influÃncia: uma teoria da poesia (1991) e Shakespeare: a invenÃÃo do humano (2000). Com isso em mente, traÃamos nosso percurso comparativo a partir da anÃlise dos dois personagens centrais do romance de Virginia Woolf, Clarissa Dalloway e Septimus Warren Smith, dialogando-os diretamente com as figuras de Lear e de seu bobo da corte. Assim, mostramos de que forma a voz shakespeariana desses personagens vÃo sendo evocadas e transformadas pelos dois protagonistas do romance, constituindo, desse modo, um processo de (des)leitura da peÃa em questÃo. à nesse sentido, portanto, que concluÃmos que a voz shakespeariana de Virginia Woolf à uma voz que, ao mesmo tempo, possui uma consciÃncia das novas necessidades exigidas por seu tempo presente, mas que tambÃm traz consigo o peso de sÃculos de tradiÃÃo, expressos principalmente pelo legado deixado por Shakespeare para a literatura inglesa e universal.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisO humano e sua voz: um diÃlogo comparativo entre Mrs. Dalloway de Virginia Woolf e Rei Lear de William ShakespeareThe human and its voice: a comparative dialogue between Virginia Woolf`s Mrs. Dalloway and William Shakespeare`s King Lear2017-06-28Odalice de Castro Silva01839330368Rosiane de Sousa Mariano Aguiar72221500300http://lattes.cnpq.br/6374081975329925Terezinha Marta de Paula Peres42397561387http://lattes.cnpq.br/9857848168286132 03864829348http://lattes.cnpq.br/0588180436490170Josenildo Ferreira TeÃfilo da SilvaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em LetrasUFCBRTradiÃÃoVoz (Des)leituraIntertextualidadeHumanoTradition Voice (Mis)readingIntertextuality HumanLITERATURA COMPARADAA presente dissertaÃÃo tem como objetivo discutir de que forma a leitura da obra do poeta e dramaturgo inglÃs, William Shakespeare (1564 â 1616), influenciou o projeto literÃrio desenvolvido pela escritora Virginia Woolf (1882 â 1941), buscando, principalmente, estabelecer um diÃlogo comparativo entre o romance Mrs. Dalloway, publicado em 1925, e a tragÃdia Rei Lear, escrita por Shakespeare em 1605. Acreditamos que atravÃs de um processo crÃtico expresso por meio da leitura que Virginia Woolf faz do texto shakespeariano, a voz do bardo inglÃs vai se dissolvendo dentro da escritura da autora e por ela vai sendo assimilada e transformada, ao ponto de se tornar uma voz Ãnica e distinta, a saber, a voz woolfiana. Para tanto, nos pautamos em algumas categorias fundamentais para o processo de anÃlise, como o conceito de tradiÃÃo, cunhado pelo crÃtico e tambÃm poeta T. S. Eliot, em seu texto âTradiÃÃo e talento individualâ (1968); o de intertextualidade, apresentado pela professora Julia Kristeva (1974), com base nas teorias da polifonia e do dialogismo desenvolvidas por Mikhail Bakhtin (2002), alÃm dos conceitos de influÃncia, (des)leitura e de humano, discutidos pelo crÃtico norte-americano Harold Bloom, em seus livros A angÃstia de influÃncia: uma teoria da poesia (1991) e Shakespeare: a invenÃÃo do humano (2000). Com isso em mente, traÃamos nosso percurso comparativo a partir da anÃlise dos dois personagens centrais do romance de Virginia Woolf, Clarissa Dalloway e Septimus Warren Smith, dialogando-os diretamente com as figuras de Lear e de seu bobo da corte. Assim, mostramos de que forma a voz shakespeariana desses personagens vÃo sendo evocadas e transformadas pelos dois protagonistas do romance, constituindo, desse modo, um processo de (des)leitura da peÃa em questÃo. à nesse sentido, portanto, que concluÃmos que a voz shakespeariana de Virginia Woolf à uma voz que, ao mesmo tempo, possui uma consciÃncia das novas necessidades exigidas por seu tempo presente, mas que tambÃm traz consigo o peso de sÃculos de tradiÃÃo, expressos principalmente pelo legado deixado por Shakespeare para a literatura inglesa e universal.The present dissertation aims at discussing how the reading of the work of the poet and also dramatist William Shakespeare (1564 â 1616) had influenced the literary project developed by the writer Virginia Woolf (1882 â 1941), in order to establish a comparative dialogue between the novel Mrs. Dalloway, published in 1925, and the tragedy King Lear, written by Shakespeare in 1605. We believe that by means of a critical process expressed in the reading Virginia Woolf did about the shakespearean text, the voice of the English bard dissolves into the poetic writing of the author and is assimilated and transformed by it, till the moment it becomes a single and distinct voice, namely, the woolfian voice. To support our analysis, we are based on some fundamental categories such as the concept of tradition discussed by the critic and also poet T. S. Eliot in his essay âTradition and individual talentâ (1968); of intertextuality presented by the professor Julia Kristeva (1974) based on the notions of polyphony and dialogism developed by Mikhail Bakhtin (2002); and the concepts of influence, (mis)reading and of human discussed by the American critic Harold Bloom in his books The anxiety of influence: a theory of poetry (1991) and Shakespeare: the invention of human (2000). With this in mind, we did our comparative analysis focusing on the two protagonists of Virginia Woolfâs novel, Clarissa Dalloway and Septimus Warren Smith, and their dialogue with the characters king Lear and his clown. This way, we intend to show how the shakespearean voice of these two characters are evoked and then transformed by the protagonists of the novel, constituting, therefore, a process of (mis)reading of the play studied. In this sense, we conclude that the shakespearean voice of Virginia Woolf is a voice that, at the same time, is conscious of the new necessities required by her present time and also of the importance of centuries of tradition expressed, mainly, by the legacy left by Shakespeare to English and universal literature.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=19660application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:32:07Zmail@mail.com -
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