DetecÃÃo da infecÃÃo subclÃnica de Mycobacterium leprae em menores de quinze anos, contactantes de hansenianos, Fortaleza - CearÃ
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16403 |
Resumo: | A hansenÃase à uma doenÃa infecto-contagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae, bacilo intracelular obrigatÃrio. Devido o aumento na incidÃncia de casos novos em menores de 15 anos e ao potencial incapacitante da doenÃa, principalmente em pacientes paucibacilares e com formas neurais, à necessÃrio o emprego de ferramentas de detecÃÃo da presenÃa do bacilo, visando ao diagnÃstico no inÃcio da doenÃa ou detecÃÃo de infecÃÃo subclÃnica em contactantes de casos. Este estudo teve como objetivo investigar a possibilidade de infecÃÃo subclÃnica nos contactantes ≥5 e <15 anos de casos novos, detectados no Centro de Dermatologia Dona LibÃnia, no municÃpio de Fortaleza-CearÃ. Participaram deste estudo, 69 casos Ãndices e 101 contactantes menores de 15 anos. Atà o momento, nenhum estudo buscou a detecÃÃo subclÃnica da infecÃÃo em contatos de casos novos de hansenÃase, atendidos em uma Unidade de ReferÃncia. O material coletado foi analisado atravÃs de trÃs tÃcnicas: determinaÃÃo do Ãndice BaciloscÃpico, de acordo com o Guia de Procedimentos TÃcnicos de Baciloscopia em HansenÃase do MinistÃrio da SaÃde-2010; detecÃÃo molecular de DNA de M. leprae, em secreÃÃo nasal, colhidas com swabs previamente umedecidos em tampÃo Tris-EDTA. A extraÃÃo do DNA foi realizada utilizando o Dneasy Blood and Tissue kit Qiagen, mantido a -20ÂC, para posterior amplificaÃÃo. Foram utilizados os iniciadores RLEP-R1e RLEP-R2 para a regiÃo especÃfica RLEP. A reaÃÃo de PCR ocorreu em termociclador utilizando o kit Ilustraâ Pure Taq Ready-to-go PCR beads GE HEALTHCARE; anÃlise de ML-Flow, teste imunocromatogrÃfico para a detecÃÃo da IgM para PGL-1, na qual foi adotada a tÃcnica de coleta do sangue total, fazendo-se uma punctura no dedo indicador esquerdo ou direito. Avaliando a positividade das trÃs tÃcnicas usadas no estudo, obtivemos frequÃncia de 16,1% para PCR de DNA, 1,98% para Ãndice BaciloscÃpico na secreÃÃo nasal e 33,7% para ML-Flow. A PCR de DNA de M. leprae aliada à sorologia de anticorpos anti-PGL-1 se mostram como ferramentas sensÃveis e especÃficas, podendo auxiliar no monitoramento dos contatos com maior risco de desenvolver a doenÃa, principalmente na infÃncia. A detecÃÃo do M. leprae na mucosa nasal reflete a presenÃa do bacilo neste sÃtio, que pode tornar-se uma fonte de infecÃÃo ou transmissÃo. Esta informaÃÃo aliada à investigaÃÃo da soropositividade ao anti-PGL-1 reforÃam o diagnÃstico de infecÃÃo subclÃnica, inclusive com a possibilidade da presenÃa do bacilo em outros sÃtios, como por exemplo, pele e/ou nervos. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis DetecÃÃo da infecÃÃo subclÃnica de Mycobacterium leprae em menores de quinze anos, contactantes de hansenianos, Fortaleza - Cearà Detection of subclinical infection of Mycobacterium leprae in minors under fifteen years old, contactants of leprosy patients, Fortaleza - CearÃ2016-02-18Cristiane Cunha Frota39142957320http://lattes.cnpq.br/4772150054192317Heitor de Sà GonÃalves14159740391http://lattes.cnpq.br/8929040809605527Cibele Barreto Mano de Carvalho12147710334http://lattes.cnpq.br/9319381761309495 Max Victor Carioca Freitas67953662353http://lattes.cnpq.br/260917103231188020303882387http://lattes.cnpq.br/3991040295451693Delaide Sampaio Dias LourenÃoUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em PatologiaUFCBRANATOMIA PATOLOGICA E PATOLOGIA CLINICAA hansenÃase à uma doenÃa infecto-contagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae, bacilo intracelular obrigatÃrio. Devido o aumento na incidÃncia de casos novos em menores de 15 anos e ao potencial incapacitante da doenÃa, principalmente em pacientes paucibacilares e com formas neurais, à necessÃrio o emprego de ferramentas de detecÃÃo da presenÃa do bacilo, visando ao diagnÃstico no inÃcio da doenÃa ou detecÃÃo de infecÃÃo subclÃnica em contactantes de casos. Este estudo teve como objetivo investigar a possibilidade de infecÃÃo subclÃnica nos contactantes ≥5 e <15 anos de casos novos, detectados no Centro de Dermatologia Dona LibÃnia, no municÃpio de Fortaleza-CearÃ. Participaram deste estudo, 69 casos Ãndices e 101 contactantes menores de 15 anos. Atà o momento, nenhum estudo buscou a detecÃÃo subclÃnica da infecÃÃo em contatos de casos novos de hansenÃase, atendidos em uma Unidade de ReferÃncia. 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Avaliando a positividade das trÃs tÃcnicas usadas no estudo, obtivemos frequÃncia de 16,1% para PCR de DNA, 1,98% para Ãndice BaciloscÃpico na secreÃÃo nasal e 33,7% para ML-Flow. A PCR de DNA de M. leprae aliada à sorologia de anticorpos anti-PGL-1 se mostram como ferramentas sensÃveis e especÃficas, podendo auxiliar no monitoramento dos contatos com maior risco de desenvolver a doenÃa, principalmente na infÃncia. A detecÃÃo do M. leprae na mucosa nasal reflete a presenÃa do bacilo neste sÃtio, que pode tornar-se uma fonte de infecÃÃo ou transmissÃo. Esta informaÃÃo aliada à investigaÃÃo da soropositividade ao anti-PGL-1 reforÃam o diagnÃstico de infecÃÃo subclÃnica, inclusive com a possibilidade da presenÃa do bacilo em outros sÃtios, como por exemplo, pele e/ou nervos. Leprosy is an infectious disease caused by Mycobacterium leprae, obligate intracellular bacillus. Due to the increase in the incidence of new cases in juveniles under 15 years and the debilitating potential of the disease, especially in paucibacillary patients and neural forms, it is necessary to use detection tools of the presence of the bacillus, in order to diagnose the onset of the disease or subclinical infection detection contacts of cases. This study aimed to investigate the possibility of subclinical infection in contacts ≥5 and <15 years of new cases, detected in Dona Libania Dermatology Centre, in Fortaleza-Ceara. Participated in this study, 69 index cases and 101 contacts under 15 years. Until now, no study sought subclinical detection of contacts of new leprosy cases treated at a Reference Unit. The collected material was analyzed using three techniques: determination of bacterial index, according to the Procedural Guidelines of Bacilloscopy Technical Leprosy of the Ministry of Health-2010; molecular detection of M. leprae DNA in nasal secretion, collected with pre-humidified swabs in Tris-EDTA buffer. The DNA extraction was performed using the DNeasy Blood and Tissue Kit Qiagen, held at -20ÂC, for subsequent amplification. The RLEP-R1 e RLEP-R2 primers were used for the specific region RLEP. The PCR reaction occurred in a thermocycler using the kit Ilustraâ Pure Taq Ready-to-go PCR beads GE HEALTHCARE; ML-Flow analysis, immunoassay for the detection of IgM PGL-1, which was adopted collection technique of whole blood, making up a puncture on the right or left forefinger. Measuring the positivity of the three techniques used in the study, we obtained the frequencies of 16.1% for PCR DNA, 1.98% for bacterial index in nasal secretion and 33.7% for ML-Flow. The M. leprae DNA PCR combined with serology of anti-PGL-1 antibodies show how sensitive and specific tools, which can assist in monitoring contacts at greater risk of developing the disease, especially in childhood. The detection of M. leprae in the nasal mucosa reflects the presence of this site bacillus, which can become a source of infection or transmission. This information combined with the investigation of seropositivity anti-PGL-1 strengthen the diagnosis of subclinical infection, including the possibility of the presence of bacillus in other sites, for example, skin and/or nerves.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16403application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:29:37Zmail@mail.com - |
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A hansenÃase à uma doenÃa infecto-contagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae, bacilo intracelular obrigatÃrio. Devido o aumento na incidÃncia de casos novos em menores de 15 anos e ao potencial incapacitante da doenÃa, principalmente em pacientes paucibacilares e com formas neurais, à necessÃrio o emprego de ferramentas de detecÃÃo da presenÃa do bacilo, visando ao diagnÃstico no inÃcio da doenÃa ou detecÃÃo de infecÃÃo subclÃnica em contactantes de casos. Este estudo teve como objetivo investigar a possibilidade de infecÃÃo subclÃnica nos contactantes ≥5 e <15 anos de casos novos, detectados no Centro de Dermatologia Dona LibÃnia, no municÃpio de Fortaleza-CearÃ. Participaram deste estudo, 69 casos Ãndices e 101 contactantes menores de 15 anos. Atà o momento, nenhum estudo buscou a detecÃÃo subclÃnica da infecÃÃo em contatos de casos novos de hansenÃase, atendidos em uma Unidade de ReferÃncia. O material coletado foi analisado atravÃs de trÃs tÃcnicas: determinaÃÃo do Ãndice BaciloscÃpico, de acordo com o Guia de Procedimentos TÃcnicos de Baciloscopia em HansenÃase do MinistÃrio da SaÃde-2010; detecÃÃo molecular de DNA de M. leprae, em secreÃÃo nasal, colhidas com swabs previamente umedecidos em tampÃo Tris-EDTA. A extraÃÃo do DNA foi realizada utilizando o Dneasy Blood and Tissue kit Qiagen, mantido a -20ÂC, para posterior amplificaÃÃo. Foram utilizados os iniciadores RLEP-R1e RLEP-R2 para a regiÃo especÃfica RLEP. A reaÃÃo de PCR ocorreu em termociclador utilizando o kit Ilustraâ Pure Taq Ready-to-go PCR beads GE HEALTHCARE; anÃlise de ML-Flow, teste imunocromatogrÃfico para a detecÃÃo da IgM para PGL-1, na qual foi adotada a tÃcnica de coleta do sangue total, fazendo-se uma punctura no dedo indicador esquerdo ou direito. Avaliando a positividade das trÃs tÃcnicas usadas no estudo, obtivemos frequÃncia de 16,1% para PCR de DNA, 1,98% para Ãndice BaciloscÃpico na secreÃÃo nasal e 33,7% para ML-Flow. A PCR de DNA de M. leprae aliada à sorologia de anticorpos anti-PGL-1 se mostram como ferramentas sensÃveis e especÃficas, podendo auxiliar no monitoramento dos contatos com maior risco de desenvolver a doenÃa, principalmente na infÃncia. A detecÃÃo do M. leprae na mucosa nasal reflete a presenÃa do bacilo neste sÃtio, que pode tornar-se uma fonte de infecÃÃo ou transmissÃo. Esta informaÃÃo aliada à investigaÃÃo da soropositividade ao anti-PGL-1 reforÃam o diagnÃstico de infecÃÃo subclÃnica, inclusive com a possibilidade da presenÃa do bacilo em outros sÃtios, como por exemplo, pele e/ou nervos. |
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