AvaliaÃÃo dos efeitos comportamentais, neuroquÃmicos e imunohistoquÃmicos de Myracrodruon urundeuva Fr. All em modelo experimental de doenÃa de Parkinson

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Iana Bantim FelÃcio Calou
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=19175
Resumo: A DoenÃa de Parkinson (DP) à o segundo distÃrbio neurodegenerativo mais comum sendo caracterizado pela depleÃÃo dopaminÃrgica na via nigroestriatal. O tratamento farmacolÃgico da DP à meramento paliativo alÃm de apresentar um perfil de reaÃÃes adversas incapacitante. A neuroinflamaÃÃo e o estresse oxidativo (EO) estÃo envolvidos na fisiopatologia da DP sendo alvos importantes para tratamentos por meio da neuroproteÃÃo. A Myracrodroun urundeuva (MU) tem uso secular e bastante difundido no nordeste brasileiro por suas propriedades antiinflamatÃrias e antioxidantes marcantes. Nesta pesquisa, avaliamos o efeito dos extratos hidralcoÃlicos lÃquido (EHAMU: 5, 10, 20 e 40mg/kg) e seco (ESMU:10 e 20 mg/kg) da MU por 15 dias, via oral, no modelo experimental de DP induzido pela injeÃÃo estriatal unilateral de 6-Hidroxidopamina. No teste do campo aberto nÃo foi observa qualquer alteraÃÃo na movimentaÃÃo animal, nÃo obstante, no teste do Rota Rod foi observado uma melhora na coordenaÃÃo motora nos animais submetidos à lesÃo estriatal e tratados com EHAMU nas doses de 10, 20 e 40 mg/kg e com ESMU nas doses de 10 e 20 mg/kg. No teste rotacional induzido por apomorfina, o EHAMU e o ESMU na dose de 20mg/kg reduziram 77,8% e 86,2%, respectivamente o nÃmero de rotaÃÃes contralaterais em animais com lesÃo estriatal unilateral, na mesma dose os extratos lÃquido e seco conseguiram reverter a depleÃÃo dopaminÃrgica estriatal em 71,7% e 100% respectivamente indicando um Ãtimo efeito neuroprotetor da planta, que foi confirmado pela coloraÃÃo de Nissl e pela imunhistoquÃmica para Tirosina hidroxilase realizadas no tecido do estriado lesionado. O efeito antioxidante da droga foi evidenciado no teste in vitro do DPPH onde o extrato seco na concentraÃÃo de 25μg/ml teve efeito similar ao controle (vitamina E). Observamos que o efeito antioxidante dos extratos testados nÃo està relacionado com a capacidade de seqÃestrar radiacais superÃxido pelo teste in vitro da superÃxido dismutase. O potencial anti-inflamatÃrio e antinociceptivo dos extratos tambÃm foram observados com clareza nos modelos de edema de pata induzido por carragenina e Hargreaves, respectivamente com resultados significativos nas doses de 10 e 20mg/kg. Para verificar o mecanimso de neuroproteÃÃo do EHAMU (20 e 40mg/kg, v.o â 15 dias) tambÃm avaliamos sua aÃÃo sobre a neuroinflamaÃÃo por meio de imunohistoquÃmica para COX-2, iNOS, TNF-α no cÃrtex, estriado e regiÃes CA1, CA3 e Giro parahipocampal do hipocampo onde observamos, com exceÃÃo da regiÃo CA1, uma diminuiÃÃo siginificativa da marcaÃÃo tecidual para estes marcadores de inflamaÃÃo indicando um mecanimso de neuroproteÃÃo tanto para os neurÃnios dopaminÃrgicos estriatais como para os neurÃnios corticais e hipocampais envolvidos na demÃncia apresentada pelos pacientes com a doenÃa em estÃgios mais evoluÃdos. No tecido estriatal verificamos ainda, nos animais tratados com o EHAMU (20 e 40mg/kg, v.o â 15 dias) diminuiÃÃo drÃstica na marcaÃÃo para o fator de transcriÃÃo NF-κB. Observamos que o EHAMU na dose de 40mg/kg diminui a ativaÃÃo microglial por meio da diminuiÃÃo acentuada da marcaÃÃo para o OX-42 asssim como a diminuiÃÃo da astrogliose observadas pela marcaÃÃo insipiente de GFAP no estriado submetido à lesÃo. A MU representa, portanto uma opÃÃo viÃvel e eficiente de neuroptoteÃÃo, apresentando resultados que encorajam os estudos clÃnicos para que uma nova estratÃrgia terapÃutica emirja nÃo como mero paliativo, mas como uma terapia que diminÃa ou, pelo menos, torne mais lenta a progressÃo da doenÃa.
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