Development of green pepper, cultivated in substratum with coconut dust and inoculated with arbuscular mychorrizal fungi

• Autor(a) principal: Maria Tereza Martins Monteiro
• Data de Publicação: 2007
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=12541
• topic: PimentÃo, pà de coco, substratos alternativos, fungos micorrÃzicos arbusculares.; Green pepper, coconut dust, alternative substratum, arbuscular mychorrizal fungi.; AGRONOMIA

O pimentÃo (Capsicum annuum L.) à uma solanÃcea originada nas regiÃes tropicais do continente americano, possui alto valor nutritivo e està entre as hortaliÃas mais importantes economicamente cultivadas no Brasil. As cultivares mais plantadas sÃo as variedades All Big, Ikeda, Magali e AgronÃmico 10. O cultivo de plantas utilizando substrato à uma tÃcnica amplamente empregada na maioria dos paÃses de horticultura avanÃada, por apresentar vantagens, entre elas a de exercer funÃÃo de solo, fornecendo à planta sustentaÃÃo, nutrientes, Ãgua e oxigÃnio. O resÃduo da casca de coco (Cocus nucifera L.) em forma de pà vem sendo indicado como substrato agrÃcola por ser 100% natural, biodegradÃvel, ser um material leve, de baixa densidade aparente, alta porosidade e retenÃÃo de umidade. O presente trabalho teve por objetivo testar a hipÃtese de que o pà de coco, com suas propriedades fÃsico-quÃmicas, pode ser um dos componentes na mistura do substrato recomendado na produÃÃo de mudas de pimentÃo nutricionalmente equilibradas e que a inoculaÃÃo com fungos micorrÃzicos arbusculares (FMA) torna a planta mais eficiente na absorÃÃo de nutrientes, especialmente o fÃsforo. O experimento foi conduzido em casa- de- vegetaÃÃo situada no Campus do Pici da Universidade Federal do CearÃ, no perÃodo de julho a setembro de 2006. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, consistindo de dezoito tratamentos e quatro repetiÃÃes, assim distribuÃdos: T1 solo (90%) + pà de coco seco (10%) com FMA; T2 solo (80%) + pà de coco seco (20%) com FMA; T3 solo (70%) + pà de coco seco (30%) com FMA; T4 solo (90%) + pà de coco seco (10%) sem FMA; T5 solo (80%) + pà de coco seco (20%) sem FMA; T6 solo (70%) + pà de coco seco (30%) sem FMA; T7 solo (90%) + pà de coco verde (10%) com FMA; T8 solo (80%) + pà de coco verde (20%) com FMA; T9 solo (70%) + pà de coco verde (30%) com FMA; T10solo (90%) + pà de coco verde (10%) sem; T11 solo (80%) + pà de coco verde (20%) sem FMA; T12 solo (70%) + pà de coco verde (30%) sem FMA; T13 solo (100%) com FMA; T14 solo (100%) sem FMA; T15 pà de coco seco (100%) com FMA; T16 pà de coco seco (100%) sem FMA; T17 pà de coco verde (100%) com FMA e T18 pà de coco verde (100%) sem FMA. O solo utilizado na mistura de substrato foi um Argissolo Vermelho Amarelo esterilizado em autoclave por duas horas, à 1 atm de pressÃo e 120ÂC, coletado no Campus do Pici. As plantas foram inoculadas por FMA (Glomus clarum, Glomus intraradices e Gigaspora margarita), provenientes do banco de inÃculos do LaboratÃrio de Microbiologia do Solo, do Departamento de CiÃncias do Solo da Universidade Federal do Cearà e da EMBRAPA do Cerrado, respectivamente. O experimento foi conduzido por 45 dias, durante os quais as plantas foram supridas semanalmente com soluÃÃo nutritiva de Hewitt isenta de P e ao final foram coletadas e submetidas à anÃlises dos seguintes parÃmetros: massa seca da parte aÃrea, nÃmero de folhas, altura da planta, diÃmetro do caule, nÃmero de esporos de FMA no substrato, colonizaÃÃo micorrÃzica na raiz, carbono biomassa microbiana, respiraÃÃo basal do solo, teores de macronutrientes e micronutrientes da parte aÃrea. Nos tratamentos T1 solo (90%) + pà de coco seco (10%) com FMA e T4 solo (90%) + pà de coco seco (10%) sem FMA, as mudas de pimentÃo apresentaram melhores resultados em massa seca da parte aÃrea, altura e diÃmetro do caule. Os maiores teores de macronutrientes na parte aÃrea das plantas foram encontrados nos tratamentos que nÃo eram misturas. Nos tratamentos T17 e T18 foram observados os maiores teores de Cmic e C-CO2. A maior presenÃa de esporos ocorreu nos tratamentos T13 solo (100%) com FMA e T8solo (80%) + pà de coco verde (20%) com FMA, enquanto o maior grau de colonizaÃÃo de raÃzes ocorreu nos tratamentos T7 solo (90%) + pà de coco verde (10%) com FMA e T8 solo (80%) com pà de coco verde (20%) com FMA.