Variabilidade espacial e temporal da qualidade das Ãguas no trecho perenizado na Bacia HidrogrÃfica do Curu, CearÃ

• Autor(a) principal: Josà Itamar Frota JÃnior
• Data de Publicação: 2006
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2191
• topic: Salinidade; contaminaÃÃo; qualidade das Ãguas; Ãguas superficiais; Salinity; contamination; quality of the waters; superficial waters; IRRIGACAO E DRENAGEM

O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de analisar a variabilidade espacial e temporal da qualidade das Ãguas na regiÃo perenizada da bacia hidrogrÃfica do Curu, avaliando os efeitos da aÃÃo antrÃpica e influÃncia dos tipos de solos da regiÃo. Foram avaliados os seguintes parÃmetros: cÃtions (Ca2+, Mg2+, Na+, K+), Ãnions (HCO3 - e Cl-) e demais parÃmetros: RAS, Condutividade ElÃtrica, pH e SÃlidos Dissolvidos. Foram coletadas amostras de Ãgua em nove pontos distribuÃdos ao longo do trecho perenizado da bacia do Curu, durante o perÃodo de um ano. As analises foram realizadas no LaboratÃrio de Solos e Ãgua da Universidade Federal do CearÃ. Os valores mÃdios dos parÃmetros foram avaliados em relaÃÃo a variabilidade espacial e temporal. Realizou-se a AnÃlise de VariÃncia a 5% e de comparaÃÃo das mÃdias pelo Teste de Tukey a 1% para os dados referentes à variabilidade espacial. Com relaÃÃo à variabilidade temporal foram analisados os valores mÃdios dos perÃodos seco e chuvoso para comparaÃÃo posterior dos resultados e classificaÃÃo de suas Ãguas atravÃs do Diagrama de Piper. Os resultados evidenciaram incremento de sais ao longo da bacia. No ponto 1 (Serrota-Pentecoste) o valor mÃdio encontrado para o sÃdio foi de 1,92 mmolc L-1, enquanto no ponto 9 (Fazenda Pedras-Paraipaba) foi de 3,47 mmolc L-1 . Ficou nÃtida a influÃncia antrÃpica na qualidade das Ãguas estudadas ao longo de toda a bacia, as diferenÃas mais significativas entre os parÃmetros foram observadas entre os pontos P1, P2 e P3 parte media da bacia do Curu e P8 e P9 (parte baixa da bacia do Curu), onde a partir do ponto 6, o rio recebe Ãguas de drenagem dos perÃmetros irrigados e efluentes dos esgotos. Quanto a sazonalidade, observou-se que de maneira geral houve incremento nos valores mÃdios encontrados no perÃodo chuvoso, fato justificado pelo aumento da drenagem superficial e lavagem dos sais oriundos dos perÃmetros irrigados inseridos na bacia. Com relaÃÃo à classificaÃÃo das Ãguas estudadas, as mesmas foram classificadas como cloretadas.