A tensÃo entre oralidade e escritura como reveladora do que à filosofia para PlatÃo: um estudo do Fedro e da Carta VII à luz das doutrinas nÃo escrita
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6391 |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisA tensÃo entre oralidade e escritura como reveladora do que à filosofia para PlatÃo: um estudo do Fedro e da Carta VII à luz das doutrinas nÃo escrita 2011-03-31CustÃdio Luis Silva de Almeida26311178320 http://lattes.cnpq.br/2127408625276716Maria Aparecida de Paiva Montenegro22948317304http://lattes.cnpq.br/5306598522874088 Orlando Luiz de AraÃjo32546980378http://lattes.cnpq.br/2680403686223727 48446262304http://lattes.cnpq.br/3461939251051579 Adail Pereira Carvalho JÃniorUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FilosofiaUFCBRTension PhilosophieTensÃo Oralidade Escritura FilosofiaFILOSOFIAFundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do CearÃO presente estudo busca investigar a TensÃo entre oralidade e escritura como reveladora do que à Filosofia para PlatÃo, tensÃo que se apresenta no diÃlogo Fedro e na Carta VII. VÃrios questionamentos nos vÃm à mente quando abordamos essa tensÃo entre a oralidade e a escritura no pensamento filosÃfico de PlatÃo; teria ele concebido uma doutrina que buscasse preservar a escrita para um pÃblico amplo e reservado o ensinamento oral para membros da Academia? Serà que a palavra âdoutrinaâ seria o termo certo para expressarmos sua filosofia, sobretudo quando consideramos as ambigÃidades encontradas nos seus diÃlogos? Essa interpretaÃÃo doutrinal vem atà nÃs atravÃs da Escola de TÃbingen que recupera e valoriza as ditas âdoutrinas nÃo escritas de PlatÃoâ, no final dos anos de 1950, com H. KrÃmer e K. Gaiser; a partir de 1980, ganhando impulso com os trabalhos de G. Reale que interpreta e atribui a PlatÃo um ensinamento esotÃrico, cuja referÃncia seria os seus ensinamentos orais, Reale traduz para o italiano a pesquisa do grupo de TÃbingen e elabora uma versÃo prÃpria das teses esotÃricas. A posiÃÃo que apresento nessa investigaÃÃo à baseada na contraposiÃÃo entre a tese da Escola de TÃbingen e a obra de F.Trabattoni (1998). Para Trabattoni, à necessÃrio uma leitura mais atenta do diÃlogo e da carta de modo a se buscar uma anÃlise da obra como um todo, nÃo somente de alguns fragmentos do diÃlogo e da carta. Para o comentador italiano o texto platÃnico requer os mesmos procedimentos de anÃlise utilizados em qualquer texto encenado, no qual, mostra-se lÃcito encontrar algumas opiniÃes efetivamente defendidas pelo autor assim seja necessÃrio analisar o texto em seu conjunto, fazendo com que tais opiniÃes se originem do enredo dramÃtico de aÃÃo e diÃlogo. http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6391application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:20:01Zmail@mail.com - |
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O presente estudo busca investigar a TensÃo entre oralidade e escritura como reveladora do que à Filosofia para PlatÃo, tensÃo que se apresenta no diÃlogo Fedro e na Carta VII. VÃrios questionamentos nos vÃm à mente quando abordamos essa tensÃo entre a oralidade e a escritura no pensamento filosÃfico de PlatÃo; teria ele concebido uma doutrina que buscasse preservar a escrita para um pÃblico amplo e reservado o ensinamento oral para membros da Academia? Serà que a palavra âdoutrinaâ seria o termo certo para expressarmos sua filosofia, sobretudo quando consideramos as ambigÃidades encontradas nos seus diÃlogos? Essa interpretaÃÃo doutrinal vem atà nÃs atravÃs da Escola de TÃbingen que recupera e valoriza as ditas âdoutrinas nÃo escritas de PlatÃoâ, no final dos anos de 1950, com H. KrÃmer e K. Gaiser; a partir de 1980, ganhando impulso com os trabalhos de G. Reale que interpreta e atribui a PlatÃo um ensinamento esotÃrico, cuja referÃncia seria os seus ensinamentos orais, Reale traduz para o italiano a pesquisa do grupo de TÃbingen e elabora uma versÃo prÃpria das teses esotÃricas. A posiÃÃo que apresento nessa investigaÃÃo à baseada na contraposiÃÃo entre a tese da Escola de TÃbingen e a obra de F.Trabattoni (1998). Para Trabattoni, à necessÃrio uma leitura mais atenta do diÃlogo e da carta de modo a se buscar uma anÃlise da obra como um todo, nÃo somente de alguns fragmentos do diÃlogo e da carta. Para o comentador italiano o texto platÃnico requer os mesmos procedimentos de anÃlise utilizados em qualquer texto encenado, no qual, mostra-se lÃcito encontrar algumas opiniÃes efetivamente defendidas pelo autor assim seja necessÃrio analisar o texto em seu conjunto, fazendo com que tais opiniÃes se originem do enredo dramÃtico de aÃÃo e diÃlogo. |
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