Ciclo de vida organizacional e estrutura dos ativos intangÃveis de empresas de base tecnolÃgica incubadas cearenses

• Autor(a) principal: Sarah Mesquita Lima
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=14543
• topic: empresas de base tecnolÃgica incubadas; EBTIs; ciclo de vida organizacional; ativos intangÃveis; incubated companies of technilogical basis; EBTIs; organizational life cycles; intangible assets; ADMINISTRACAO DE EMPRESAS

A partir da constataÃÃo de que os modelos de ciclo de vida revelam como os recursos podem ser mais eficazmente utilizados em diferentes fases das empresas incubadas de base tecnolÃgica (EBTIs), que sÃo conhecidas como empresas baseadas no conhecimento, e que em cada estÃgio organizacional pode haver a necessidade de consumo de diferentes recursos, este estudo se insere na Ãrea de pesquisa sobre EBTIs. Nessa perspectiva, a presente dissertaÃÃo tem o propÃsito de investigar a relaÃÃo entre os estÃgios do ciclo de vida organizacional das EBTIs e a estrutura de ativos intangÃveis destas empresas. Para tanto, a pesquisa exploratÃrio-descritiva, com abordagem quantitativa dos dados, reÃne as empresas vinculadas Ãs incubadoras de base tecnolÃgica cearenses, com populaÃÃo de 64 empresas e amostra de 41. Inicialmente, caracterizou-se o perfil das EBTIs da amostra. Em seguida, procedeu-se à identificaÃÃo dos estÃgios do ciclo de vida das EBTIs da amostra, realizada de forma descritiva, tendo como base as respostas apresentadas pelos gestores para os 11 aspectos que compÃem os cinco constructos de Scott e Bruce (1987), sendo possÃvel constatar que duas empresas da amostra enquadraram-se prioritariamente no estÃgio inÃcio, 19 empresas no estÃgio sobrevivÃncia, 14 empresas no estÃgio crescimento, quatro empresas no estÃgio expansÃo e, por fim, duas empresas no estÃgio maturidade. Posteriormente, foi realizado o exame da estrutura de ativos intangÃveis, por meio do monitor de ativos intangÃveis de Sveiby (1998), o qual categoriza estes em competÃncia dos funcionÃrios, estrutura interna e estrutura externa, que sÃo avaliados por indicadores de crescimento/renovaÃÃo, indicadores de eficiÃncia e indicadores de estabilidade, com variaÃÃo entre 18 e 90 pontos. Em geral, os resultados desse exame indicaram que a pontuaÃÃo mÃdia atingida pelas EBTIs foi de 55,7, sendo 17,3 a tÃtulo de competÃncia dos funcionÃrios, 18,7, estrutura interna e 19,7, estrutura externa. Com o fim de se alcanÃar ao objetivo principal da dissertaÃÃo, procedeu-se a anÃlise descritiva acerca do relacionamento das variÃveis, a qual revelou que à medida que as organizaÃÃes progridem no seu ciclo de vida organizacional, aumentam seus ativos intangÃveis. Para comprovar o achado, foi aplicado o teste estatÃstico MANOVA, o qual confirmou a existÃncia de relaÃÃo entre o ciclo de vida organizacional de EBTIs e a sua estrutura de ativos intangÃveis. Posteriormente, para uma anÃlise mais detalhada dos dados, aplicou-se ANOVAs univariadas, a qual permitiu concluir que os ativos intangÃveis relacionados à estrutura interna à organizaÃÃo, quando analisados individualmente nÃo geram diferenÃas significativas entre os estÃgios do ciclo de vida das EBTIs. Do exposto, verifica-se o cumprimento ao objetivo geral desta dissertaÃÃo, uma vez que foi possÃvel concluir que a estrutura de ativos intangÃveis das EBTIs altera-se a medida que as organizaÃÃes progridem em seus estÃgios do ciclo de vida organizacional.