AposiÃÃes restritivas no portuguÃs brasileiro escrito contemporÃneo: anÃlise e formalizaÃÃo no modelo da GramÃtica Discursivo-Funcional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tatiana Maria Silva Coelho Lemson
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18479
Resumo: A presente pesquisa, pertencente à Ãrea LinguÃstica, tem por objetivo analisar as aposiÃÃes restritivas no portuguÃs brasileiro escrito contemporÃneo. Usamos como arcabouÃo teÃrico a GramÃtica Discursivo-Funcional (GDF) de Hengeveld e Mackenzie (2008) e a anÃlise que Keizer (2007) fez para as aposiÃÃes restritivas no inglÃs. A GDF tem sua organizaÃÃo caracterizada por uma orientaÃÃo top-down e quatro nÃveis de representaÃÃo, que constituem o Componente Gramatical: NÃveisInterpessoal e Representacional, onde ocorre a FormulaÃÃo, e os NÃveis MorfossintÃtico e FonolÃgico, onde ocorre a CodificaÃÃo. As ocorrÃncias para anÃlise foram obtidas do mesmo recorte utilizado por Nogueira (1999) do banco de dados no Centro de Estudos LexicogrÃficos da Faculdade de CiÃncias e Letras, Campus da UNESP de Araraquara-SP, constituÃdo de 36 (trinta e seis) textos escritos, sendo 12 (doze) do gÃnero oratÃria, 12 (doze) do gÃnero dramÃtico e 12 (doze) do gÃnero tÃcnico. Essas ocorrÃncias foram analisadas nos trÃs dos quatros nÃveis da GDF: Interpessoal, Representacional e MorfossintÃtico; e tambÃm foram analisadas de acordo com as funÃÃes discursivas propostas por Keizer (2005): IdentificaÃÃo por meio de uma informaÃÃo mais especÃfica, IdentificaÃÃo por meio de uma descriÃÃo, IdentificaÃÃo contextualmente nova e IdentificaÃÃo por contraste de propriedades ou papÃis diferentes. Os resultados da anÃlise dessas ocorrÃncias apontam que as aposiÃÃes restritivas no portuguÃs brasileiro escrito contemporÃneo sÃo formadas, no NÃvel Interpessoal, por um Subato Referencial composto por dois Subatos Atributivos. No NÃvel Representacional, os resultados apontam que os elementos formadores da construÃÃo apositiva tÃm uma relaÃÃo semÃntica de restriÃÃo em que o primeiro elemento à o restringido (nÃcleo), e o segundo elemento à o restritivo, e cada um deles tem a funÃÃo de propriedade. Jà no NÃvel MorfossintÃtico, apontam que as aposiÃÃes restritivas sÃo formadas por elementos da classe dos substantivos, contudo, apresentam subclasses de substantivos diferentes: substantivo prÃprio nÃo contÃvel, substantivo comum nÃo contÃvel e substantivo comum contÃvel. O elemento que rege as relaÃÃes morfossintÃticas, ou seja, o primeiro elemento da construÃÃo, pertence à subclasse do substantivo comum contÃvel, e o segundo elemento, aquele que nÃo rege as funÃÃes morfossintÃticas nem sofre influÃncia dessas relaÃÃes, pertence à subclasse de substantivo prÃprio ou de substantivo comum nÃo contÃvel.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisAposiÃÃes restritivas no portuguÃs brasileiro escrito contemporÃneo: anÃlise e formalizaÃÃo no modelo da GramÃtica Discursivo-Funcional Close appositions in contemporary written brazilian portuguese and formalization in the model of functional discourse grammar2016-06-20MÃrcia Teixeira Nogueira38449820359MÃrluce Coan81091052972Maria Auxiliadora Ferreira Lima07451237320Hebe Macedo de Carvalho56878486491http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4790052J1MÃrcio Sales Santiago85827606391http://lattes.cnpq.br/241822279957895274352180300http://lattes.cnpq.br/3230888187927361Tatiana Maria Silva Coelho LemsonUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em LingÃÃsticaUFCBRAposiÃÃo AposiÃÃo restritiva ConstruÃÃo apositiva restritivaApposition Restrictive apposition Restrictive appositional constructionLINGUISTICAA presente pesquisa, pertencente à Ãrea LinguÃstica, tem por objetivo analisar as aposiÃÃes restritivas no portuguÃs brasileiro escrito contemporÃneo. Usamos como arcabouÃo teÃrico a GramÃtica Discursivo-Funcional (GDF) de Hengeveld e Mackenzie (2008) e a anÃlise que Keizer (2007) fez para as aposiÃÃes restritivas no inglÃs. A GDF tem sua organizaÃÃo caracterizada por uma orientaÃÃo top-down e quatro nÃveis de representaÃÃo, que constituem o Componente Gramatical: NÃveisInterpessoal e Representacional, onde ocorre a FormulaÃÃo, e os NÃveis MorfossintÃtico e FonolÃgico, onde ocorre a CodificaÃÃo. As ocorrÃncias para anÃlise foram obtidas do mesmo recorte utilizado por Nogueira (1999) do banco de dados no Centro de Estudos LexicogrÃficos da Faculdade de CiÃncias e Letras, Campus da UNESP de Araraquara-SP, constituÃdo de 36 (trinta e seis) textos escritos, sendo 12 (doze) do gÃnero oratÃria, 12 (doze) do gÃnero dramÃtico e 12 (doze) do gÃnero tÃcnico. Essas ocorrÃncias foram analisadas nos trÃs dos quatros nÃveis da GDF: Interpessoal, Representacional e MorfossintÃtico; e tambÃm foram analisadas de acordo com as funÃÃes discursivas propostas por Keizer (2005): IdentificaÃÃo por meio de uma informaÃÃo mais especÃfica, IdentificaÃÃo por meio de uma descriÃÃo, IdentificaÃÃo contextualmente nova e IdentificaÃÃo por contraste de propriedades ou papÃis diferentes. Os resultados da anÃlise dessas ocorrÃncias apontam que as aposiÃÃes restritivas no portuguÃs brasileiro escrito contemporÃneo sÃo formadas, no NÃvel Interpessoal, por um Subato Referencial composto por dois Subatos Atributivos. No NÃvel Representacional, os resultados apontam que os elementos formadores da construÃÃo apositiva tÃm uma relaÃÃo semÃntica de restriÃÃo em que o primeiro elemento à o restringido (nÃcleo), e o segundo elemento à o restritivo, e cada um deles tem a funÃÃo de propriedade. Jà no NÃvel MorfossintÃtico, apontam que as aposiÃÃes restritivas sÃo formadas por elementos da classe dos substantivos, contudo, apresentam subclasses de substantivos diferentes: substantivo prÃprio nÃo contÃvel, substantivo comum nÃo contÃvel e substantivo comum contÃvel. O elemento que rege as relaÃÃes morfossintÃticas, ou seja, o primeiro elemento da construÃÃo, pertence à subclasse do substantivo comum contÃvel, e o segundo elemento, aquele que nÃo rege as funÃÃes morfossintÃticas nem sofre influÃncia dessas relaÃÃes, pertence à subclasse de substantivo prÃprio ou de substantivo comum nÃo contÃvel. This research belongs to the Linguistic area and aims to the analysis of the close appositions in contemporary written Brazilian Portuguese. In order to achieve this goal, the Functional Discourse Grammar (GDF) of Hegenveld and Mackenzie (2008) and the analysis Keiser made for the restrictive appositions in English were used. The FDG (GDF) has its organization characterized as top-down and it is divided into four levels of representation, forming a Grammatical Component: Interpersonal and Representational level, where the Formulation occurs, and the Morphosyntactic and Phonological levels where Codification is processed. These samples were analyzed in three of the four levels of the FDG (GDF): Interpersonal, Representational and Morphosyntactic. They were also analyzed according to the discursive functions proposed by Keizer (2005): Identification by means of more specific information, identification by means of description, contextually new identification and identification through contrast of different characteristics or roles. The results of the analysis of these samples indicate that the restrictive appositions in the contemporary written Brazilian Portuguese are formed, in the Interpersonal Level, by a Referential Subact composed by two Ascription Subacts. At the Representational Level, the results indicate that the forming elements of the appositive construction have a restriction semantic relation in which the first element is restricted (nucleus), and the second element is the restrictive, and each has the predicate function. In the Morphosyntactic Level, they indicate that the restrictive appositions are formed by elements of the noun class. However, they present different subclasses of nouns: proper uncountable noun, common uncountable noun and common countable noun. The element that controls the morphosyntactic relations, that is, the first element of the construction, belongs to the subclass of the common countable noun, and the second element, the one that does not rule the morphosyntactive functions nor is influenced by these relations belongs to the subclass of the uncountable proper or common nounCoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18479application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:31:22Zmail@mail.com -
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Tatiana Maria Silva Coelho Lemson
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