AvaliaÃÃo de tecnologia assistiva para cegos: enfoque na prevenÃÃo ao uso de drogas psicoativas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kariane Gomes Cezario
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4025
Resumo: Entre as tecnologias utilizadas em enfermagem tem-se, na assistÃncia à pessoa cega, a tecnologia assistiva (TA). O desenvolvimento e uso deste tipo de tecnologia pode ser uma ferramenta na promoÃÃo da saÃde e no fornecimento de informaÃÃes que visem uma melhoria no processo de comunicaÃÃo em saÃde. Estudo anterior desenvolveu uma TA em saÃde sobre a prevenÃÃo ao uso de drogas psicoativas entre cegos, mediada pelo acesso a distÃncia. Ante a aceitaÃÃo da TA, decidiu-se por um estudo de aprofundamento e avaliaÃÃo desta TA por parte de especialistas. Dos diversos modelos, o de Pasquali (1999) apresenta-se como um referencial teÃrico-metodolÃgico possÃvel para a avaliaÃÃo de tecnologias, optando-se, neste estudo, por seguir as fases do pÃlo teÃrico elaborado por este autor. Desta forma, objetivou-se avaliar a referida TA em alguns pontos, como: aspectos de conteÃdo sobre drogas psicoativas; aspectos pedagÃgicos, relativos à acessibilidade Ãs pessoas cegas; e aspectos tÃcnicos, concernentes Ãs questÃes do acesso a distÃncia. Trata-se de um estudo de avaliaÃÃo de tecnologia, descritivo, realizado entre marÃo e setembro de 2009, contando com a infra-estrutura do LaboratÃrio de ComunicaÃÃo em SaÃde da Universidade Federal do Cearà (LabCom_SaÃde-UFC). Participaram nove juÃzes especialistas, no total de trÃs para cada respectiva Ãrea de conteÃdo sobre drogas, educaÃÃo especial com Ãnfase em educaÃÃo de cegos e acesso a distÃncia. Cada grupo de juÃzes trabalhou uma etapa e estas foram sucessivas, pois estes profissionais faziam suas avaliaÃÃes, a pesquisadora promovia os ajustes, os quais, em seguida, eram submetidos novamente à avaliaÃÃo dos profissionais. ConstruÃram-se trÃs instrumentos de avaliaÃÃo cujos itens versavam sobre especificidades de cada uma das referidas Ãreas e seus itens, valorados de um a quatro, assim definidos: adequado, parcialmente adequado, inadequado e nÃo se aplica. Todos os juÃzes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Sobre as avaliaÃÃes, as dos especialistas em conteÃdo apontaram para a qualidade do conteÃdo da TA e eles solicitaram ajustes de correÃÃo ortogrÃfica, aprimoramento de alguns conceitos e clarificaÃÃo de termos tÃcnicos. Quanto aos juÃzes de aspectos pedagÃgicos, avaliaram todos os itens como adequados. Apesar disso, sugeriram melhoria nos sintetizadores de voz, ferramentas necessÃrias à acessibilidade do cego ao computador, e tambÃm a inclusÃo de um Ãudio convidando os internautas a acessarem a tecnologia. Finalmente, os juÃzes de aspectos tÃcnicos apontaram a necessidade de inclusÃo de ferramentas grÃficas e de multimÃdia. Tais sugestÃes nÃo foram prontamente acatadas por contradizerem de certa forma a literatura referente a aspectos de acesso a distÃncia por pessoas cegas. Diante de todas estas consideraÃÃes, acredita-se que a TA foi devidamente avaliada como um meio viÃvel e seguro de fornecimento de informaÃÃes em saÃde sobre drogas psicoativas para pessoas cegas. Deste modo, como detalhado, a pessoa cega pode acessÃ-la individualmente, apreciÃ-la quando desejar e quantas vezes se fizer necessÃrio. Julgou-se a TA interessante, colaborativa no processo de aprendizagem e ferramenta Ãtil na promoÃÃo e comunicaÃÃo em saÃde mediada pelo acesso a distÃncia. As sugestÃes colaboraram para fortalecer a acessibilidade da referida tecnologia.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAvaliaÃÃo de tecnologia assistiva para cegos: enfoque na prevenÃÃo ao uso de drogas psicoativasEvaluation of an assistive technology for blind: focus on prevention of the use os psychoative drugs2009-12-23Lorita Marlena Freitag Pagliuca53504070820http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4780255H1Cristiana Brasil de Almeida RebouÃas62737546320http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4708934H6Ana ClÃudia de Souza Leite30305543334http://lattes.cnpq.br/3180403016266587 Maria de Nazarà de Oliveira Fraga04694503391http://lattes.cnpq.br/8216301662748718 00904782310Kariane Gomes CezarioUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em EnfermagemUFCBR TecnologiaStreet drugs Technology Health education Visually impaired personsENFERMAGEMEntre as tecnologias utilizadas em enfermagem tem-se, na assistÃncia à pessoa cega, a tecnologia assistiva (TA). O desenvolvimento e uso deste tipo de tecnologia pode ser uma ferramenta na promoÃÃo da saÃde e no fornecimento de informaÃÃes que visem uma melhoria no processo de comunicaÃÃo em saÃde. Estudo anterior desenvolveu uma TA em saÃde sobre a prevenÃÃo ao uso de drogas psicoativas entre cegos, mediada pelo acesso a distÃncia. Ante a aceitaÃÃo da TA, decidiu-se por um estudo de aprofundamento e avaliaÃÃo desta TA por parte de especialistas. Dos diversos modelos, o de Pasquali (1999) apresenta-se como um referencial teÃrico-metodolÃgico possÃvel para a avaliaÃÃo de tecnologias, optando-se, neste estudo, por seguir as fases do pÃlo teÃrico elaborado por este autor. Desta forma, objetivou-se avaliar a referida TA em alguns pontos, como: aspectos de conteÃdo sobre drogas psicoativas; aspectos pedagÃgicos, relativos à acessibilidade Ãs pessoas cegas; e aspectos tÃcnicos, concernentes Ãs questÃes do acesso a distÃncia. 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Sobre as avaliaÃÃes, as dos especialistas em conteÃdo apontaram para a qualidade do conteÃdo da TA e eles solicitaram ajustes de correÃÃo ortogrÃfica, aprimoramento de alguns conceitos e clarificaÃÃo de termos tÃcnicos. Quanto aos juÃzes de aspectos pedagÃgicos, avaliaram todos os itens como adequados. Apesar disso, sugeriram melhoria nos sintetizadores de voz, ferramentas necessÃrias à acessibilidade do cego ao computador, e tambÃm a inclusÃo de um Ãudio convidando os internautas a acessarem a tecnologia. Finalmente, os juÃzes de aspectos tÃcnicos apontaram a necessidade de inclusÃo de ferramentas grÃficas e de multimÃdia. Tais sugestÃes nÃo foram prontamente acatadas por contradizerem de certa forma a literatura referente a aspectos de acesso a distÃncia por pessoas cegas. Diante de todas estas consideraÃÃes, acredita-se que a TA foi devidamente avaliada como um meio viÃvel e seguro de fornecimento de informaÃÃes em saÃde sobre drogas psicoativas para pessoas cegas. Deste modo, como detalhado, a pessoa cega pode acessÃ-la individualmente, apreciÃ-la quando desejar e quantas vezes se fizer necessÃrio. Julgou-se a TA interessante, colaborativa no processo de aprendizagem e ferramenta Ãtil na promoÃÃo e comunicaÃÃo em saÃde mediada pelo acesso a distÃncia. As sugestÃes colaboraram para fortalecer a acessibilidade da referida tecnologia.Technologies for nursing care delivery to blind people include assistive technology (AT). The development and use of this type of technology can be a tool for health promotion and information provision with a view to improving the health communication process. An earlier study developed a health AT on the prevention of psychoactive drugs consumption among blind people, mediated by distance access. As the AT was accepted, the researchers decided to subject it to a deeper expert assessment study. Among different options, Pasqualiâs (1999) model is a possible theoretical-methodological reference framework for technology assessment. In this study, the phases of the theoretical pole elaborated by this author will be followed. Thus, the goal was to assess some points of the AT, such as: aspects of content on psychoactive drugs; pedagogical aspects related to accessibility for blind people; and technical aspects related to distance access issues. A descriptive technology assessment research was carried out between March and September 2009, using the infrastructure of the Health Communication Laboratory at Cearà Federal University (LabcomSaÃde-UFC). Nine expert judges participated, totalling three for each respective area of content about drugs, special education with emphasis on education for the blind and distance access. Each group of judges worked on one phase, with one phase following the other, as these professionals elaborated their assessments, the researcher made adjustments, which were then resubmitted to the professionalsâ assessment. Three assessment instruments were constructed, whose items addressed specificities of each area and its items, with scores ranging from one to four, defined as follows: adequate, partially adequate, inadequate and does not apply. All judges signed the Free and Informed Consent Term. The content expertsâ assessments pointed towards the quality of the ATâs content and requested orthographic corrections, improvements in some concepts and clarifications of technical terms. The pedagogical aspect judges considered all aspects as adequate. Nevertheless, they suggested improvements in voice synthesizers, tools needed for the blind to have computer access, as well as the inclusion of audio material, inviting participants to access the technology. Finally, the technical aspect judges indicated the need to include graphic and multimedia tools. These suggestions were not readily accepted because, in a sense, they go against literature on aspects of distance access by blind people. In view of all of these considerations, the AT was properly assessed as a viable and afe means for health information provision about psychoactive drugs to blind people. Thus, as detailed, blind people can access the AT individually, whenever and as many times as they want. The technology was considered interesting, collaborating in the learning process and a useful tool for health promotion and communication mediated by distance access. The suggestions collaborated to strengthen access to this technologyCoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4025application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:17:03Zmail@mail.com -
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description Entre as tecnologias utilizadas em enfermagem tem-se, na assistÃncia à pessoa cega, a tecnologia assistiva (TA). O desenvolvimento e uso deste tipo de tecnologia pode ser uma ferramenta na promoÃÃo da saÃde e no fornecimento de informaÃÃes que visem uma melhoria no processo de comunicaÃÃo em saÃde. Estudo anterior desenvolveu uma TA em saÃde sobre a prevenÃÃo ao uso de drogas psicoativas entre cegos, mediada pelo acesso a distÃncia. Ante a aceitaÃÃo da TA, decidiu-se por um estudo de aprofundamento e avaliaÃÃo desta TA por parte de especialistas. Dos diversos modelos, o de Pasquali (1999) apresenta-se como um referencial teÃrico-metodolÃgico possÃvel para a avaliaÃÃo de tecnologias, optando-se, neste estudo, por seguir as fases do pÃlo teÃrico elaborado por este autor. Desta forma, objetivou-se avaliar a referida TA em alguns pontos, como: aspectos de conteÃdo sobre drogas psicoativas; aspectos pedagÃgicos, relativos à acessibilidade Ãs pessoas cegas; e aspectos tÃcnicos, concernentes Ãs questÃes do acesso a distÃncia. Trata-se de um estudo de avaliaÃÃo de tecnologia, descritivo, realizado entre marÃo e setembro de 2009, contando com a infra-estrutura do LaboratÃrio de ComunicaÃÃo em SaÃde da Universidade Federal do Cearà (LabCom_SaÃde-UFC). Participaram nove juÃzes especialistas, no total de trÃs para cada respectiva Ãrea de conteÃdo sobre drogas, educaÃÃo especial com Ãnfase em educaÃÃo de cegos e acesso a distÃncia. Cada grupo de juÃzes trabalhou uma etapa e estas foram sucessivas, pois estes profissionais faziam suas avaliaÃÃes, a pesquisadora promovia os ajustes, os quais, em seguida, eram submetidos novamente à avaliaÃÃo dos profissionais. ConstruÃram-se trÃs instrumentos de avaliaÃÃo cujos itens versavam sobre especificidades de cada uma das referidas Ãreas e seus itens, valorados de um a quatro, assim definidos: adequado, parcialmente adequado, inadequado e nÃo se aplica. Todos os juÃzes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Sobre as avaliaÃÃes, as dos especialistas em conteÃdo apontaram para a qualidade do conteÃdo da TA e eles solicitaram ajustes de correÃÃo ortogrÃfica, aprimoramento de alguns conceitos e clarificaÃÃo de termos tÃcnicos. Quanto aos juÃzes de aspectos pedagÃgicos, avaliaram todos os itens como adequados. Apesar disso, sugeriram melhoria nos sintetizadores de voz, ferramentas necessÃrias à acessibilidade do cego ao computador, e tambÃm a inclusÃo de um Ãudio convidando os internautas a acessarem a tecnologia. Finalmente, os juÃzes de aspectos tÃcnicos apontaram a necessidade de inclusÃo de ferramentas grÃficas e de multimÃdia. Tais sugestÃes nÃo foram prontamente acatadas por contradizerem de certa forma a literatura referente a aspectos de acesso a distÃncia por pessoas cegas. Diante de todas estas consideraÃÃes, acredita-se que a TA foi devidamente avaliada como um meio viÃvel e seguro de fornecimento de informaÃÃes em saÃde sobre drogas psicoativas para pessoas cegas. Deste modo, como detalhado, a pessoa cega pode acessÃ-la individualmente, apreciÃ-la quando desejar e quantas vezes se fizer necessÃrio. Julgou-se a TA interessante, colaborativa no processo de aprendizagem e ferramenta Ãtil na promoÃÃo e comunicaÃÃo em saÃde mediada pelo acesso a distÃncia. As sugestÃes colaboraram para fortalecer a acessibilidade da referida tecnologia.
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