AnÃlise sociofuncionalista da ordenaÃÃo de clÃusulas hipotÃticas adverbais temporais no Espanhol mexicano oral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SÃvio Andrà de Souza Cavalcante
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=14314
Resumo: O trabalho em questÃo tem como objetivo verificar a atuaÃÃo de fatores linguÃsticos e extralinguÃsticos na ordenaÃÃo de oraÃÃes subordinadas adverbiais temporais em LÃngua Espanhola (LE), especificamente, no Espanhol mexicano oral. Apesar do posicionamento normativo de gramÃticas tradicionais de LE (NEBRIJA, 1492; REAL ACADEMIA ESPAÃOLA, 1781), que prescrevem a posposiÃÃo, essas oraÃÃes tambÃm aparecem, comumente, antepostas ou intercaladas à principal. A pesquisa conta com aparato teÃrico da SociolinguÃstica variacionista (LABOV, 1972a, 1978, 1994, 2001, 2003, 2010), do Funcionalismo linguÃstico (HOPPER, 1991; HOPPER; THOMPSON, 1980; HALLIDAY, 1985; HOPPER; TRAUGOTT, 1993; GIVÃN, 1971, 1991, 1995, 2001) e da articulaÃÃo teÃrica entre as duas correntes, denominada Sociofuncionalismo (TAVARES, 2003). Quanto aos procedimentos metodolÃgicos, 24 entrevistas foram analisadas e, delas, extraÃdas as oraÃÃes que compuseram esta anÃlise. Ao total, um nÃmero de 389 dados de temporais em diversas posiÃÃes foram codificados de acordo com a atuaÃÃo de fatores linguÃsticos (relaÃÃo cronolÃgico-temporal, tipo de oraÃÃo e de conectivo, extensÃo da oraÃÃo temporal, paralelismo sintÃtico, topicidade, estatuto informacional dos sujeitos da oraÃÃo principal e da temporal, relaÃÃes lÃgico-semÃnticas e funÃÃes textual-discursivas) e extralinguÃsticos (idade do falante e escolaridade do falante). ApÃs a codificaÃÃo, os dados passaram por anÃlise estatÃstica atravÃs do software Goldvarb, que calculou frequÃncias e pesos relativos, atestando maior ou menor relevÃncia dos fatores em cada uma das trÃs posiÃÃes que a temporal pode assumir. Os resultados mostram que a anteposiÃÃo està se convertendo na posiÃÃo mais comum da temporal em relaÃÃo à principal (220 dos 389 dados ao todo â 56.6%). AlÃm do mais, tambÃm pode ser condicionada pelos seguintes fatores, em cada grupo: funÃÃes textual-discursivas (fator guia), estatuto informacional dos sujeitos da oraÃÃo principal e da temporal (fator temporal com sujeito dado e principal com sujeito novo), paralelismo sintÃtico (fator anteposiÃÃo), escolaridade do falante (fator nÃvel mÃdio) e relaÃÃo cronolÃgico-temporal (fatores simultaneidade e anterioridade), nessa ordem. Quanto à posposiÃÃo, com 101 dos 389 dados no total (26%), os seguintes grupos, com seus fatores, nessa ordem, mostraram-se extremamente relevantes para explicÃ-la: relaÃÃo cronolÃgico-temporal (fator posterioridade), funÃÃes textual-discursivas (fator figura/temporal atÃpica), idade do falante (fator maiores de 55 anos), relaÃÃes lÃgico-semÃnticas (fatores tempo e concessÃo e tempo prototÃpico) e paralelismo sintÃtico (fatores intercalaÃÃo e posposiÃÃo). Em relaÃÃo à intercalaÃÃo, que se apresentou em 68 dos 389 dados gerais (17.5%), seus condicionamentos mais relevantes foram, nessa ordem: paralelismo sintÃtico (fator posposiÃÃo), funÃÃes textual-discursivas (fatores fundo guia e figura/temporal atÃpica) e relaÃÃo cronolÃgico-temporal (fator simultaneidade). Conclui-se que os grupos funÃÃes textual-discursivas, paralelismo sintÃtico e relaÃÃo cronolÃgico-temporal sÃo extremamente importantes no que diz respeito à explicaÃÃo da ordem das temporais, pois foram selecionados nas rodadas das trÃs variantes em anÃlise. Notou-se, tambÃm, que a temporal assume, com frequÃncia, novas funÃÃes para alÃm de fundo cenÃrio/moldura, a saber: figura e guia. AlÃm disso, apresenta o valor semÃntico de tempo amalgamado a outros, a saber: motivo, condiÃÃo, concessÃo. Essas funÃÃes e relaÃÃes semÃnticas motivam ordens alternativas. Quanto à idade dos falantes, percebeu-se que os mais jovens estÃo sendo a parcela da sociedade que motiva a variante inovadora anteposiÃÃo, enquanto os mais velhos ainda mantÃm o padrÃo normativo-tradicional da posposiÃÃo.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAnÃlise sociofuncionalista da ordenaÃÃo de clÃusulas hipotÃticas adverbais temporais no Espanhol mexicano oralAnÃlisis sociofuncionalista de la ordenaciÃn de clÃusulas hipotÃcticas adverbiales temporales en el EspaÃol mexicano oral2015-02-20MÃrluce Coan81091052972Maria Beatriz Nascimento Decat04650638615Valdecy de Oliveira Pontes88711064315http://lattes.cnpq.br/0958944549142686 00396358306http://lattes.cnpq.br/2028299838468544SÃvio Andrà de Souza CavalcanteUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em LingÃÃsticaUFCBROrdenaÃÃo OraÃÃes temporais Espanhol mexicano oral SociofuncionalismoOrdenaciÃn Oraciones temporales EspaÃol mexicano oral SociofuncionalismoLINGUISTICAO trabalho em questÃo tem como objetivo verificar a atuaÃÃo de fatores linguÃsticos e extralinguÃsticos na ordenaÃÃo de oraÃÃes subordinadas adverbiais temporais em LÃngua Espanhola (LE), especificamente, no Espanhol mexicano oral. 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Ao total, um nÃmero de 389 dados de temporais em diversas posiÃÃes foram codificados de acordo com a atuaÃÃo de fatores linguÃsticos (relaÃÃo cronolÃgico-temporal, tipo de oraÃÃo e de conectivo, extensÃo da oraÃÃo temporal, paralelismo sintÃtico, topicidade, estatuto informacional dos sujeitos da oraÃÃo principal e da temporal, relaÃÃes lÃgico-semÃnticas e funÃÃes textual-discursivas) e extralinguÃsticos (idade do falante e escolaridade do falante). ApÃs a codificaÃÃo, os dados passaram por anÃlise estatÃstica atravÃs do software Goldvarb, que calculou frequÃncias e pesos relativos, atestando maior ou menor relevÃncia dos fatores em cada uma das trÃs posiÃÃes que a temporal pode assumir. Os resultados mostram que a anteposiÃÃo està se convertendo na posiÃÃo mais comum da temporal em relaÃÃo à principal (220 dos 389 dados ao todo â 56.6%). AlÃm do mais, tambÃm pode ser condicionada pelos seguintes fatores, em cada grupo: funÃÃes textual-discursivas (fator guia), estatuto informacional dos sujeitos da oraÃÃo principal e da temporal (fator temporal com sujeito dado e principal com sujeito novo), paralelismo sintÃtico (fator anteposiÃÃo), escolaridade do falante (fator nÃvel mÃdio) e relaÃÃo cronolÃgico-temporal (fatores simultaneidade e anterioridade), nessa ordem. Quanto à posposiÃÃo, com 101 dos 389 dados no total (26%), os seguintes grupos, com seus fatores, nessa ordem, mostraram-se extremamente relevantes para explicÃ-la: relaÃÃo cronolÃgico-temporal (fator posterioridade), funÃÃes textual-discursivas (fator figura/temporal atÃpica), idade do falante (fator maiores de 55 anos), relaÃÃes lÃgico-semÃnticas (fatores tempo e concessÃo e tempo prototÃpico) e paralelismo sintÃtico (fatores intercalaÃÃo e posposiÃÃo). Em relaÃÃo à intercalaÃÃo, que se apresentou em 68 dos 389 dados gerais (17.5%), seus condicionamentos mais relevantes foram, nessa ordem: paralelismo sintÃtico (fator posposiÃÃo), funÃÃes textual-discursivas (fatores fundo guia e figura/temporal atÃpica) e relaÃÃo cronolÃgico-temporal (fator simultaneidade). Conclui-se que os grupos funÃÃes textual-discursivas, paralelismo sintÃtico e relaÃÃo cronolÃgico-temporal sÃo extremamente importantes no que diz respeito à explicaÃÃo da ordem das temporais, pois foram selecionados nas rodadas das trÃs variantes em anÃlise. Notou-se, tambÃm, que a temporal assume, com frequÃncia, novas funÃÃes para alÃm de fundo cenÃrio/moldura, a saber: figura e guia. AlÃm disso, apresenta o valor semÃntico de tempo amalgamado a outros, a saber: motivo, condiÃÃo, concessÃo. Essas funÃÃes e relaÃÃes semÃnticas motivam ordens alternativas. Quanto à idade dos falantes, percebeu-se que os mais jovens estÃo sendo a parcela da sociedade que motiva a variante inovadora anteposiÃÃo, enquanto os mais velhos ainda mantÃm o padrÃo normativo-tradicional da posposiÃÃo.El trabajo en cuestiÃn tiene como objetivo verificar la actuaciÃn de factores lingÃÃsticos y extralingÃÃsticos en la ordenaciÃn de oraciones subordinadas adverbiales temporales en Lengua EspaÃola (LE), especÃficamente, en el EspaÃol mexicano oral. A pesar del posicionamiento normativo de gramÃticas tradicionales de LE (NEBRIJA, 1492; REAL ACADEMIA ESPAÃOLA, 1781), que prescriben la posposiciÃn, esas oraciones tambiÃn aparecen, comÃnmente, antepuestas o intercaladas a la principal. La investigaciÃn cuenta con aporte teÃrico de la SociolingÃÃstica variacionista (LABOV, 1972a, 1978, 1994, 2001, 2003, 2010), del Funcionalismo lingÃÃstico (HOPPER, 1991; HOPPER; THOMPSON, 1980; HALLIDAY, 1985; HOPPER; TRAUGOTT, 1993; GIVÃN, 1971, 1991, 1995, 2001) y de la articulaciÃn teÃrica entre las dos corrientes, nombrada Sociofuncionalismo (TAVARES, 2003). En cuanto a los procedimientos metodolÃgicos, se analizaron 24 entrevistas y, de ellas, extraÃdas las oraciones que compusieron este anÃlisis. En el total, un nÃmero de 389 datos de temporales en diversas posiciones se han codificado de acuerdo con la actuaciÃn de factores lingÃÃsticos (relaciÃn temporal, tipo de oraciÃn y de conector, extensiÃn de la oraciÃn temporal, paralelismo sintÃctico, topicidad, estatuto informacional de los sujetos de la oraciÃn principal y de la temporal, relaciones lÃgico-semÃnticas y funciones textual-discursivas) y extralingÃÃsticos (edad del hablante y escolaridad del hablante). DespuÃs de la codificaciÃn, los datos pasaron por anÃlisis estadÃstico a travÃs del software Goldvarb, que calculà frecuencias y probabilidades, atestando mÃs grande o mÃs pequeÃa relevancia de los factores en cada una de las tres posiciones que la temporal puede asumir. Los resultados muestran que la anteposiciÃn està convirtiÃndose en la posiciÃn mÃs comÃn de la temporal en relaciÃn con la principal (220 de los 389 datos en el total â 56.6%). AdemÃs, tambiÃn puede ser condicionada por los siguientes factores, en cada grupo: funciones textual-discursivas (factor guÃa), estatuto informacional de los sujetos de la oraciÃn principal y de la temporal (factor temporal con sujeto dado y principal con sujeto nuevo), paralelismo sintÃctico (factor anteposiciÃn), escolaridad del hablante (factor nivel medio) y relaciÃn cronolÃgico-temporal (factores simultaneidad y anterioridad), en este orden. En cuanto a la posposiciÃn, con 101 datos en el total (26%), los siguientes grupos, con sus factores, en este orden, se revelaron extremamente relevantes para explicarla: relaciÃn cronolÃgico-temporal (factor posterioridad), funciones textual-discursivas (factor informaciÃn prominente/temporal atÃpica), edad del hablante (factor mayores de 55 aÃos), relaciones lÃgico-semÃnticas (factores tiempo y concesiÃn y sÃlo tiempo) y paralelismo sintÃctico (factores intercalaciÃn y posposiciÃn). En relaciÃn con la intercalaciÃn, que se presentà en 68 de los 389 datos generales (17.5%), sus condicionamientos mÃs relevantes fueron, en este orden: paralelismo sintÃctico (factor posposiciÃn), funciones textual-discursivas (factores trasfondo guÃa e informaciÃn prominente/temporal atÃpica) y relaciÃn cronolÃgico-temporal (factor simultaneidad).Se concluye que los grupos funciones textual-discursivas, paralelismo sintÃctico y relaciÃn cronolÃgico-temporal son extremadamente importantes en lo que respecta a la explicaciÃn del orden de las temporales, pues se seleccionaron en las rondas de las tres variantes en anÃlisis. Se percibiÃ, tambiÃn, que la temporal asume, con frecuencia, nuevas funciones ademÃs de trasfondo escenario/moldura, a saber: trasfondo y guÃa. AdemÃs de eso, se presenta el valor semÃntico de tiempo amalgamado a otros, a saber: motivo, condiciÃn, concesiÃn. Esas funciones y relaciones semÃnticas motivan posiciones alternativas. En cuanto a la edad de los hablantes, se percibià que los mÃs jÃvenes son la parcela que mÃs motiva la variante innovadora anteposiciÃn, mientras los mÃs viejos aÃn mantienen el patrÃn normativo-tradicional de la posposiciÃn.Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=14314application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:27:34Zmail@mail.com -
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dc.description.abstract.spa.fl_txt_mv El trabajo en cuestiÃn tiene como objetivo verificar la actuaciÃn de factores lingÃÃsticos y extralingÃÃsticos en la ordenaciÃn de oraciones subordinadas adverbiales temporales en Lengua EspaÃola (LE), especÃficamente, en el EspaÃol mexicano oral. A pesar del posicionamiento normativo de gramÃticas tradicionales de LE (NEBRIJA, 1492; REAL ACADEMIA ESPAÃOLA, 1781), que prescriben la posposiciÃn, esas oraciones tambiÃn aparecen, comÃnmente, antepuestas o intercaladas a la principal. La investigaciÃn cuenta con aporte teÃrico de la SociolingÃÃstica variacionista (LABOV, 1972a, 1978, 1994, 2001, 2003, 2010), del Funcionalismo lingÃÃstico (HOPPER, 1991; HOPPER; THOMPSON, 1980; HALLIDAY, 1985; HOPPER; TRAUGOTT, 1993; GIVÃN, 1971, 1991, 1995, 2001) y de la articulaciÃn teÃrica entre las dos corrientes, nombrada Sociofuncionalismo (TAVARES, 2003). En cuanto a los procedimientos metodolÃgicos, se analizaron 24 entrevistas y, de ellas, extraÃdas las oraciones que compusieron este anÃlisis. En el total, un nÃmero de 389 datos de temporales en diversas posiciones se han codificado de acuerdo con la actuaciÃn de factores lingÃÃsticos (relaciÃn temporal, tipo de oraciÃn y de conector, extensiÃn de la oraciÃn temporal, paralelismo sintÃctico, topicidad, estatuto informacional de los sujetos de la oraciÃn principal y de la temporal, relaciones lÃgico-semÃnticas y funciones textual-discursivas) y extralingÃÃsticos (edad del hablante y escolaridad del hablante). DespuÃs de la codificaciÃn, los datos pasaron por anÃlisis estadÃstico a travÃs del software Goldvarb, que calculà frecuencias y probabilidades, atestando mÃs grande o mÃs pequeÃa relevancia de los factores en cada una de las tres posiciones que la temporal puede asumir. Los resultados muestran que la anteposiciÃn està convirtiÃndose en la posiciÃn mÃs comÃn de la temporal en relaciÃn con la principal (220 de los 389 datos en el total â 56.6%). AdemÃs, tambiÃn puede ser condicionada por los siguientes factores, en cada grupo: funciones textual-discursivas (factor guÃa), estatuto informacional de los sujetos de la oraciÃn principal y de la temporal (factor temporal con sujeto dado y principal con sujeto nuevo), paralelismo sintÃctico (factor anteposiciÃn), escolaridad del hablante (factor nivel medio) y relaciÃn cronolÃgico-temporal (factores simultaneidad y anterioridad), en este orden. En cuanto a la posposiciÃn, con 101 datos en el total (26%), los siguientes grupos, con sus factores, en este orden, se revelaron extremamente relevantes para explicarla: relaciÃn cronolÃgico-temporal (factor posterioridad), funciones textual-discursivas (factor informaciÃn prominente/temporal atÃpica), edad del hablante (factor mayores de 55 aÃos), relaciones lÃgico-semÃnticas (factores tiempo y concesiÃn y sÃlo tiempo) y paralelismo sintÃctico (factores intercalaciÃn y posposiciÃn). En relaciÃn con la intercalaciÃn, que se presentà en 68 de los 389 datos generales (17.5%), sus condicionamientos mÃs relevantes fueron, en este orden: paralelismo sintÃctico (factor posposiciÃn), funciones textual-discursivas (factores trasfondo guÃa e informaciÃn prominente/temporal atÃpica) y relaciÃn cronolÃgico-temporal (factor simultaneidad).Se concluye que los grupos funciones textual-discursivas, paralelismo sintÃctico y relaciÃn cronolÃgico-temporal son extremadamente importantes en lo que respecta a la explicaciÃn del orden de las temporales, pues se seleccionaron en las rondas de las tres variantes en anÃlisis. Se percibiÃ, tambiÃn, que la temporal asume, con frecuencia, nuevas funciones ademÃs de trasfondo escenario/moldura, a saber: trasfondo y guÃa. AdemÃs de eso, se presenta el valor semÃntico de tiempo amalgamado a otros, a saber: motivo, condiciÃn, concesiÃn. Esas funciones y relaciones semÃnticas motivan posiciones alternativas. En cuanto a la edad de los hablantes, se percibià que los mÃs jÃvenes son la parcela que mÃs motiva la variante innovadora anteposiciÃn, mientras los mÃs viejos aÃn mantienen el patrÃn normativo-tradicional de la posposiciÃn.
description O trabalho em questÃo tem como objetivo verificar a atuaÃÃo de fatores linguÃsticos e extralinguÃsticos na ordenaÃÃo de oraÃÃes subordinadas adverbiais temporais em LÃngua Espanhola (LE), especificamente, no Espanhol mexicano oral. Apesar do posicionamento normativo de gramÃticas tradicionais de LE (NEBRIJA, 1492; REAL ACADEMIA ESPAÃOLA, 1781), que prescrevem a posposiÃÃo, essas oraÃÃes tambÃm aparecem, comumente, antepostas ou intercaladas à principal. A pesquisa conta com aparato teÃrico da SociolinguÃstica variacionista (LABOV, 1972a, 1978, 1994, 2001, 2003, 2010), do Funcionalismo linguÃstico (HOPPER, 1991; HOPPER; THOMPSON, 1980; HALLIDAY, 1985; HOPPER; TRAUGOTT, 1993; GIVÃN, 1971, 1991, 1995, 2001) e da articulaÃÃo teÃrica entre as duas correntes, denominada Sociofuncionalismo (TAVARES, 2003). Quanto aos procedimentos metodolÃgicos, 24 entrevistas foram analisadas e, delas, extraÃdas as oraÃÃes que compuseram esta anÃlise. Ao total, um nÃmero de 389 dados de temporais em diversas posiÃÃes foram codificados de acordo com a atuaÃÃo de fatores linguÃsticos (relaÃÃo cronolÃgico-temporal, tipo de oraÃÃo e de conectivo, extensÃo da oraÃÃo temporal, paralelismo sintÃtico, topicidade, estatuto informacional dos sujeitos da oraÃÃo principal e da temporal, relaÃÃes lÃgico-semÃnticas e funÃÃes textual-discursivas) e extralinguÃsticos (idade do falante e escolaridade do falante). ApÃs a codificaÃÃo, os dados passaram por anÃlise estatÃstica atravÃs do software Goldvarb, que calculou frequÃncias e pesos relativos, atestando maior ou menor relevÃncia dos fatores em cada uma das trÃs posiÃÃes que a temporal pode assumir. Os resultados mostram que a anteposiÃÃo està se convertendo na posiÃÃo mais comum da temporal em relaÃÃo à principal (220 dos 389 dados ao todo â 56.6%). AlÃm do mais, tambÃm pode ser condicionada pelos seguintes fatores, em cada grupo: funÃÃes textual-discursivas (fator guia), estatuto informacional dos sujeitos da oraÃÃo principal e da temporal (fator temporal com sujeito dado e principal com sujeito novo), paralelismo sintÃtico (fator anteposiÃÃo), escolaridade do falante (fator nÃvel mÃdio) e relaÃÃo cronolÃgico-temporal (fatores simultaneidade e anterioridade), nessa ordem. Quanto à posposiÃÃo, com 101 dos 389 dados no total (26%), os seguintes grupos, com seus fatores, nessa ordem, mostraram-se extremamente relevantes para explicÃ-la: relaÃÃo cronolÃgico-temporal (fator posterioridade), funÃÃes textual-discursivas (fator figura/temporal atÃpica), idade do falante (fator maiores de 55 anos), relaÃÃes lÃgico-semÃnticas (fatores tempo e concessÃo e tempo prototÃpico) e paralelismo sintÃtico (fatores intercalaÃÃo e posposiÃÃo). Em relaÃÃo à intercalaÃÃo, que se apresentou em 68 dos 389 dados gerais (17.5%), seus condicionamentos mais relevantes foram, nessa ordem: paralelismo sintÃtico (fator posposiÃÃo), funÃÃes textual-discursivas (fatores fundo guia e figura/temporal atÃpica) e relaÃÃo cronolÃgico-temporal (fator simultaneidade). Conclui-se que os grupos funÃÃes textual-discursivas, paralelismo sintÃtico e relaÃÃo cronolÃgico-temporal sÃo extremamente importantes no que diz respeito à explicaÃÃo da ordem das temporais, pois foram selecionados nas rodadas das trÃs variantes em anÃlise. Notou-se, tambÃm, que a temporal assume, com frequÃncia, novas funÃÃes para alÃm de fundo cenÃrio/moldura, a saber: figura e guia. AlÃm disso, apresenta o valor semÃntico de tempo amalgamado a outros, a saber: motivo, condiÃÃo, concessÃo. Essas funÃÃes e relaÃÃes semÃnticas motivam ordens alternativas. Quanto à idade dos falantes, percebeu-se que os mais jovens estÃo sendo a parcela da sociedade que motiva a variante inovadora anteposiÃÃo, enquanto os mais velhos ainda mantÃm o padrÃo normativo-tradicional da posposiÃÃo.
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