Manoel de Barros: peraltices e traquinagens com a palavra poÃtica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4571 |
Resumo: | A escrita de Manoel de Barros se apresenta ao leitor como um universo a ser desvendado. Mesmo nos textos destinados ao pÃblico infanto-juvenil, suas aventuras com a palavra poÃtica, sua fuga da lÃgica e sua maneira torta de enxergar o mundo que està a sua volta permanecem e chamam a atenÃÃo daqueles que entram em contato com essas obras. Esta dissertaÃÃo, à luz das contribuiÃÃes de Maurice Blanchot, Roland Barthes, Gaston Bachelard, Michel Foucault entre outros, tem por objetivo adentrar o universo poÃtico de Manoel de Barros e observar como seu trabalho incessante com os vocÃbulos, sua tentativa de alcanÃar a palavra nua, mais primitiva, que privilegie o significante, contribui para a construÃÃo de uma escrita que rompe com os padrÃes poÃticos, que recusa regras e a lÃgica usual e que traz para o leitor uma explosÃo de imagens que nunca estÃo prÃ-formadas, mas estÃo sempre a espera de se formar a cada nova leitura, a cada novo olhar sobre a mesma obra. Para isso, foram destacadas, nesta pesquisa, as obras infanto-juvenis de Manoel de Barros e os livros Arranjos para assobio, Livro sobre nada, Ensaios fotogrÃficos e Retrato do artista quando coisa, o que nÃo impediu que o diÃlogo se estendesse a outras obras de Barros. Como se comporta, em suas obras infanto-juvenis, a escrita desse autor que nÃo respeita parÃmetros e limites? Como esse labor com os vocÃbulos, essa vontade de alcanÃÃ-los em seu estado mais primitivo contribui para o surgimento de uma poesia que rompe com os padrÃes poÃticos? Como Manoel de Barros và a poesia, como cada elemento envolvido no processo de criaÃÃo literÃria à percebido por ele? Essas sÃo algumas das questÃes que foram discutidas durante essa viagem pelos textos barrenses, porÃm outras tambÃm surgiram, talvez a maior parte delas nÃo tenha sido respondida, ou totalmente esclarecida, mas todas receberam um olhar repleto de indagaÃÃes que nÃo procurou desvendar os mistÃrios da escrita manoelina, mas somente perceber como eles se nos apresentam. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisManoel de Barros: peraltices e traquinagens com a palavra poÃticaManoel de Barros: mischief and romps with the poetic word2010-04-12Cid Ottoni Bylaardt25296167600http://lattes.cnpq.br/9466072856241017Marcelo Almeida Peloggio00843134712http://lattes.cnpq.br/0264933610459240 Luci Ruas Pereira12779890797http://lattes.cnpq.br/4513393099688134 10267666721 http://lattes.cnpq.br/9259627478848292 Bianca Albuquerque da CostaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em LetrasUFCBRManoel de Barros Palavra Imagem EscritaManoel de Barros Word Image WritingLITERATURA BRASILEIRAA escrita de Manoel de Barros se apresenta ao leitor como um universo a ser desvendado. Mesmo nos textos destinados ao pÃblico infanto-juvenil, suas aventuras com a palavra poÃtica, sua fuga da lÃgica e sua maneira torta de enxergar o mundo que està a sua volta permanecem e chamam a atenÃÃo daqueles que entram em contato com essas obras. Esta dissertaÃÃo, à luz das contribuiÃÃes de Maurice Blanchot, Roland Barthes, Gaston Bachelard, Michel Foucault entre outros, tem por objetivo adentrar o universo poÃtico de Manoel de Barros e observar como seu trabalho incessante com os vocÃbulos, sua tentativa de alcanÃar a palavra nua, mais primitiva, que privilegie o significante, contribui para a construÃÃo de uma escrita que rompe com os padrÃes poÃticos, que recusa regras e a lÃgica usual e que traz para o leitor uma explosÃo de imagens que nunca estÃo prÃ-formadas, mas estÃo sempre a espera de se formar a cada nova leitura, a cada novo olhar sobre a mesma obra. Para isso, foram destacadas, nesta pesquisa, as obras infanto-juvenis de Manoel de Barros e os livros Arranjos para assobio, Livro sobre nada, Ensaios fotogrÃficos e Retrato do artista quando coisa, o que nÃo impediu que o diÃlogo se estendesse a outras obras de Barros. Como se comporta, em suas obras infanto-juvenis, a escrita desse autor que nÃo respeita parÃmetros e limites? Como esse labor com os vocÃbulos, essa vontade de alcanÃÃ-los em seu estado mais primitivo contribui para o surgimento de uma poesia que rompe com os padrÃes poÃticos? Como Manoel de Barros và a poesia, como cada elemento envolvido no processo de criaÃÃo literÃria à percebido por ele? Essas sÃo algumas das questÃes que foram discutidas durante essa viagem pelos textos barrenses, porÃm outras tambÃm surgiram, talvez a maior parte delas nÃo tenha sido respondida, ou totalmente esclarecida, mas todas receberam um olhar repleto de indagaÃÃes que nÃo procurou desvendar os mistÃrios da escrita manoelina, mas somente perceber como eles se nos apresentam.Manoel de Barrosâ writing presents itself to the reader as an unknown universe, yet to be discovered. Even with texts directed to the pre-teen public, his adventures with the poetic word, his escape from logic, as well as his twisted ways of seeing the world around him, draws attention from those who get in contact with his masterpieces. This dissertation, done with contributions from Maurice Blanchot, Roland Barthes, Gaston Bachelard, Michel Foucault, among others, has the objective of entering Manoel de Barrosâs poetic universe and observe how his incessant work with words, his attempts to reach the naked word, more primitive, with emphasis on the signifier, contributes to the construction of a writing that breaks away from poetic standards, rejects rules and the normal logic, as well as brings to the reader an explosion of images that are never pre conceived, but are always awaiting to be formed at every read of the text, at each new look of his literary work. With this in mind, we have selected in Manoel de Barrosâ work, directed at the pre-teen readers, his books entitled Arranjos para assobio, Livro sobre nada, Ensaios fotograficos e Retrato do artista quando coisa, which was not limited to this work alone, but also expanded to other of Barrosâ work. How does Barrosâ writing, in his pre-teen work, convey his message since the author does not respect parameters and limits? How does his work with words and his efforts to penetrate their utmost primitive state, contributes to the existence of poetry that breaks away from poetic standards? How does Manoel de Barros sees poetry and how he perceives each element involved in the creative literary process? These are some of the questions that were discussed during this voyage inside Barrosâ texts, however other questions were left unanswered, or not totally understood, but all questions received enough attention and expressions of interest, although did not try to understand the mysteries of Manoel de Barrosâ writing, but only tried to perceive how they are presented.FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4571application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:17:33Zmail@mail.com - |
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Manoel de Barrosâ writing presents itself to the reader as an unknown universe, yet to be discovered. Even with texts directed to the pre-teen public, his adventures with the poetic word, his escape from logic, as well as his twisted ways of seeing the world around him, draws attention from those who get in contact with his masterpieces. This dissertation, done with contributions from Maurice Blanchot, Roland Barthes, Gaston Bachelard, Michel Foucault, among others, has the objective of entering Manoel de Barrosâs poetic universe and observe how his incessant work with words, his attempts to reach the naked word, more primitive, with emphasis on the signifier, contributes to the construction of a writing that breaks away from poetic standards, rejects rules and the normal logic, as well as brings to the reader an explosion of images that are never pre conceived, but are always awaiting to be formed at every read of the text, at each new look of his literary work. With this in mind, we have selected in Manoel de Barrosâ work, directed at the pre-teen readers, his books entitled Arranjos para assobio, Livro sobre nada, Ensaios fotograficos e Retrato do artista quando coisa, which was not limited to this work alone, but also expanded to other of Barrosâ work. How does Barrosâ writing, in his pre-teen work, convey his message since the author does not respect parameters and limits? How does his work with words and his efforts to penetrate their utmost primitive state, contributes to the existence of poetry that breaks away from poetic standards? How does Manoel de Barros sees poetry and how he perceives each element involved in the creative literary process? These are some of the questions that were discussed during this voyage inside Barrosâ texts, however other questions were left unanswered, or not totally understood, but all questions received enough attention and expressions of interest, although did not try to understand the mysteries of Manoel de Barrosâ writing, but only tried to perceive how they are presented. |
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A escrita de Manoel de Barros se apresenta ao leitor como um universo a ser desvendado. Mesmo nos textos destinados ao pÃblico infanto-juvenil, suas aventuras com a palavra poÃtica, sua fuga da lÃgica e sua maneira torta de enxergar o mundo que està a sua volta permanecem e chamam a atenÃÃo daqueles que entram em contato com essas obras. Esta dissertaÃÃo, à luz das contribuiÃÃes de Maurice Blanchot, Roland Barthes, Gaston Bachelard, Michel Foucault entre outros, tem por objetivo adentrar o universo poÃtico de Manoel de Barros e observar como seu trabalho incessante com os vocÃbulos, sua tentativa de alcanÃar a palavra nua, mais primitiva, que privilegie o significante, contribui para a construÃÃo de uma escrita que rompe com os padrÃes poÃticos, que recusa regras e a lÃgica usual e que traz para o leitor uma explosÃo de imagens que nunca estÃo prÃ-formadas, mas estÃo sempre a espera de se formar a cada nova leitura, a cada novo olhar sobre a mesma obra. Para isso, foram destacadas, nesta pesquisa, as obras infanto-juvenis de Manoel de Barros e os livros Arranjos para assobio, Livro sobre nada, Ensaios fotogrÃficos e Retrato do artista quando coisa, o que nÃo impediu que o diÃlogo se estendesse a outras obras de Barros. Como se comporta, em suas obras infanto-juvenis, a escrita desse autor que nÃo respeita parÃmetros e limites? Como esse labor com os vocÃbulos, essa vontade de alcanÃÃ-los em seu estado mais primitivo contribui para o surgimento de uma poesia que rompe com os padrÃes poÃticos? Como Manoel de Barros và a poesia, como cada elemento envolvido no processo de criaÃÃo literÃria à percebido por ele? Essas sÃo algumas das questÃes que foram discutidas durante essa viagem pelos textos barrenses, porÃm outras tambÃm surgiram, talvez a maior parte delas nÃo tenha sido respondida, ou totalmente esclarecida, mas todas receberam um olhar repleto de indagaÃÃes que nÃo procurou desvendar os mistÃrios da escrita manoelina, mas somente perceber como eles se nos apresentam. |
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