Manejo cultural da mamoneira: Ãpoca de plantio, irrigaÃÃo, espaÃamento e competiÃÃo de cultivares.

• Autor(a) principal: Anielson dos Santos Souza
• Data de Publicação: 2007
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1428
• topic: Ricinus communis L.; manejo cultural; produtividade; Ricinus communis L.; crop management; grain yield; FITOTECNIA

A mamoneira à uma planta oleaginosa arbustiva, e o Ãleo de suas sementes possui inÃmeras aplicaÃÃes industriais. Contudo, na atualidade tem-se dado Ãnfase ao seu emprego na produÃÃo de combustÃvel renovÃvel (biodiesel). O que reveste a cultura de grande importÃncia econÃmica e ambiental. Desse modo, foram conduzidos dois ensaios experimentais durante os anos de 2003, 2004 e 2005, com o objetivo de avaliar o comportamento da mamoneira cultivada em diferentes Ãpocas, espaÃamentos e sob condiÃÃes irrigadas e de sequeiro. Os trabalhos foram conduzidos na Fazenda Experimental Vale do Curu, que pertence ao Centro de CiÃncias AgrÃrias da Universidade Federal do CearÃ. No primeiro experimento a mamoneira cv. âBRS 149 Nordestinaâ foi semeada em quatro Ãpocas, combinadas com dois regimes de irrigaÃÃo. No segundo experimento, foram testadas duas cultivares (BRS 149 Nordestina e Mirante 10) semeadas em trÃs espaÃamentos e em duas Ãpocas distintas. Verificou-se que a antecipaÃÃo da semeadura para janeiro de 2004 com o uso da irrigaÃÃo promoveu incrementos na produtividade de grÃos e no nÃmero de racemos por planta, os quais possuem maior tamanho, peso e nÃmero de frutos. A suplementaÃÃo hÃdrica foi mais vantajosa no inÃcio do crescimento da cultura do que apÃs o tÃrmino da estaÃÃo chuvosa. As sementes dos racemos secundÃrios e terciÃrios possuem maior teor de Ãleo e massa de sementes. No experimento de 2005 foram obtidos os seguintes resultados: a Ãpoca de plantio associada à irrigaÃÃo promoveu aumentos da altura da planta, do nÃmero de ramos laterais e do nÃmero de internÃdios, alÃm de retardar o florescimento e aumentar a produtividade de grÃos. O nÃmero de racemos e de frutos por racemo reduziu com o plantio de sequeiro. Os racemos que mais contribuÃram com a produtividade total foram os secundÃrios seguidos dos terciÃrios. A cv. Nordestina apresentou maior massa e teor de Ãleo das sementes do que a cv. Mirante 10. Em mÃdia sob condiÃÃes irrigadas a massa das sementes aumentou, independente do espaÃamento ou da cultivar utilizada. Por outro lado, a antecipaÃÃo do plantio associada à irrigaÃÃo reduziu o teor de Ãleo das sementes.