PolÃticas culturais no CearÃ: as aÃÃes de interiorizaÃÃo da SECULT | 2003 - 2006
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20278 |
Resumo: | Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca, tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo. Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002, orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPolÃticas culturais no CearÃ: as aÃÃes de interiorizaÃÃo da SECULT | 2003 - 20062018-01-00Danyelle Nilin GonÃalves71748733320GonÃalves, N. G.Alexandre Almeida Barbalho42376785391http://lattes.cnpq.br/7017826279838774Rejane Vasconcelos Accioly de Carvalho0605627037803760492355http://lattes.cnpq.br/9749724494543298Paulo Rodrigo Soares Lopes Universidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em SociologiaUFCBR SECULT Cearensidade Cultura em Movimento: SECULT ItinerantePolÃtica Cultural SECULT Cearensidade Cultura em Movimento: SECULT ItinerantePolÃtica Cultural SECULT Cearensidade Cultura em Movimento: SECULT ItinerantePolÃtica Cultural SECULT Cearensidade Cultura em Movimento: SECULT ItineranteCultural Policy SECULT Cearensidade Culture in Movement: SECULT ItinerantCultural Policy SECULT Cearensidade Culture in Movement: SECULT ItinerantCultural Policy SECULT Cearensidade Culture in Movement: SECULT ItinerantCultural Policy SECULT Cearensidade Culture in Movement: SECULT ItinerantSOCIOLOGIASOCIOLOGIASOCIOLOGIASOCIOLOGIAEsta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca, tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo. Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002, orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira.Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca, tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. 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Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca, tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo. Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002, orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira.Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca, tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. 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PolÃticas culturais no CearÃ: as aÃÃes de interiorizaÃÃo da SECULT | 2003 - 2006 Paulo Rodrigo Soares Lopes SECULT Cearensidade Cultura em Movimento: SECULT Itinerante PolÃtica Cultural SECULT Cearensidade Cultura em Movimento: SECULT Itinerante PolÃtica Cultural SECULT Cearensidade Cultura em Movimento: SECULT Itinerante PolÃtica Cultural SECULT Cearensidade Cultura em Movimento: SECULT Itinerante Cultural Policy SECULT Cearensidade Culture in Movement: SECULT Itinerant Cultural Policy SECULT Cearensidade Culture in Movement: SECULT Itinerant Cultural Policy SECULT Cearensidade Culture in Movement: SECULT Itinerant Cultural Policy SECULT Cearensidade Culture in Movement: SECULT Itinerant SOCIOLOGIA SOCIOLOGIA SOCIOLOGIA SOCIOLOGIA |
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Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002, orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca, tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. 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Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca, tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo. Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002, orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e CÃmaras dos municÃpios. 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Como resultado do empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo. Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002, orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. |
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Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca, tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo. Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002, orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. |
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