Estabelecimento de plantas nativas da caatinga em um gradiente de salinidade do solo, sob condiÃÃes controladas.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10134 |
Resumo: | A salinidade à um dos estresses abiÃticos que mais limita a produÃÃo vegetal em razÃo de seus efeitos negativos no crescimento e desenvolvimento das plantas. Em Ãreas degradas por sais verifica-se que o estabelecimento de espÃcies arbÃreas nÃo à fÃcil, principalmente em cultivos de sequeiro e em regiÃes com precipitaÃÃes muito baixas. O objetivo do presente trabalho consiste em avaliar o estabelecimento de doze espÃcies de plantas lenhosas nativas da Caatinga em um gradiente de salinidade do solo, em ambiente protegido, com vistas à obtenÃÃo de subsÃdios para estabelecimento de espÃcies promissoras em condiÃÃes de campo. O trabalho foi dividido em duas etapas: 1. Crescimento e grau de tolerÃncia à salinidade de doze espÃcies nativas da Caatinga em ambiente protegido - O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso, no esquema de parcelas subdivididas tendo na parcela mudas de doze espÃcies nativas da Caatinga (Aroeira, Ipà roxo, MororÃ, Mulungu, SabiÃ, Pau-mocÃ, Angico, Catanduva, Frei Jorge, Jurema branca, Tamboril, e Jurema preta) e na subparcela, os cinco nÃveis de salinidade do solo (1,2; 2,7; 4,7; 6,7; 8,4 dS m-1), com cinco repetiÃÃes. Para os nÃveis moderados de salinidade do solo verificou-se que todas as espÃcies se comportaram como tolerantes ou moderadamente tolerantes à salinidade. Considerando-se os graus de reduÃÃo na produÃÃo de matÃria seca total, no maior nÃvel de salinidade, observou-se que apenas a aroeira mostrou-se tolerante à salinidade (T); o ipà roxo e mulungu responderam como moderadamente tolerantes (MT); o mororà e o pau mocà moderadamente sensÃveis (MS); a maioria das espÃcies, sabiÃ, angico, catanduva, frei jorge, jurema branca, jurema preta e tamboril, foram classificadas como sensÃveis (S), com reduÃÃes superiores a 60%; 2. Trocas gasosas e teores de solutos orgÃnicos e inorgÃnicos em seis espÃcies nativas da Caatinga sob condiÃÃes de salinidade - O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso, no esquema de parcelas subdivididas tendo na parcela seis mudas de espÃcies nativas da Caatinga (Aroeira, Ipà roxo, MororÃ, Mulungu, Sabià e Pau-mocÃ,), as quais apresentaram diferentes graus de tolerÃncia à salinidade (etapa 1), e na subparcela os cinco nÃveis de salinidade do solo (1,2; 2,7; 4,7; 6,7; 8,4 dS m-1), com cinco repetiÃÃes. A salinidade provocou reduÃÃo nas trocas gasosas foliares, sendo esse efeito independente da espÃcie estudada. No entanto, se observa um maior controle estomÃtico e maior eficiÃncia intrÃnseca no uso da Ãgua nas espÃcies que apresentaram maiores graus de tolerÃncia à salinidade, ou seja, aroeira, ipà roxo e mulungu. No presente estudo nÃo foi possÃvel estabelecer um relacionamento claro entre o acÃmulo dos solutos orgÃnicos estudados e a tolerÃncia à salinidade das seis espÃcies nativas da Caatinga. PorÃm, observou-se forte relaÃÃo entre a relaÃÃo Na/K e os teores de Na nas folhas e o grau de tolerÃncia das espÃcies estudadas, com as espÃcies mais tolerantes apresentando menores variaÃÃes e menores valores com o aumento da salinidade do solo. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEstabelecimento de plantas nativas da caatinga em um gradiente de salinidade do solo, sob condiÃÃes controladas.Establishment of native plants of caatinga under a soil salinity gradient at controlled conditions.2012-08-10Claudivan Feitosa de Lacerda38810948300http://lattes.cnpq.br/4576414337840820AntÃnio Marcos Esmeraldo Bezerra14397838372http://lattes.cnpq.br/4720588555547447Aiala Vieira Amorim98792911315http://lattes.cnpq.br/5450555345810730 Josà Francisco de Carvalho GonÃalves46764011400http://lattes.cnpq.br/055309600663925900884668339http://lattes.cnpq.br/0033092686312063Michele Campos BessaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em Engenharia AgrÃcolaUFCBRIrrigaÃÃo Estresse salino Plantas lenhosas FotossÃntese Solutos orgÃnicos.Irrigation salinity woody plants photosynthesis organic solutesENGENHARIA AGRICOLAA salinidade à um dos estresses abiÃticos que mais limita a produÃÃo vegetal em razÃo de seus efeitos negativos no crescimento e desenvolvimento das plantas. Em Ãreas degradas por sais verifica-se que o estabelecimento de espÃcies arbÃreas nÃo à fÃcil, principalmente em cultivos de sequeiro e em regiÃes com precipitaÃÃes muito baixas. O objetivo do presente trabalho consiste em avaliar o estabelecimento de doze espÃcies de plantas lenhosas nativas da Caatinga em um gradiente de salinidade do solo, em ambiente protegido, com vistas à obtenÃÃo de subsÃdios para estabelecimento de espÃcies promissoras em condiÃÃes de campo. O trabalho foi dividido em duas etapas: 1. Crescimento e grau de tolerÃncia à salinidade de doze espÃcies nativas da Caatinga em ambiente protegido - O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso, no esquema de parcelas subdivididas tendo na parcela mudas de doze espÃcies nativas da Caatinga (Aroeira, Ipà roxo, MororÃ, Mulungu, SabiÃ, Pau-mocÃ, Angico, Catanduva, Frei Jorge, Jurema branca, Tamboril, e Jurema preta) e na subparcela, os cinco nÃveis de salinidade do solo (1,2; 2,7; 4,7; 6,7; 8,4 dS m-1), com cinco repetiÃÃes. Para os nÃveis moderados de salinidade do solo verificou-se que todas as espÃcies se comportaram como tolerantes ou moderadamente tolerantes à salinidade. 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In areas degraded by salts it appears that the establishment of tree species is not easy, especially in rainfed crops and regions with very low precipitation. The objective of this study is to evaluate the establishment of twelve species of woody plants native to the Caatinga in a gradient of soil salinity in greenhouse, in order to obtain grants for the establishment of promising species under field conditions. The work was divided into two steps: 1. Growth and degree of salinity tolerance of twelve native species of Caatinga in a protected environment - The experimental design was randomized blocks in split plots with seedlings in the plot of twelve native species of the Caatinga (Aroeira, Ipà roxo, MororÃ, Mulungu, SabiÃ, Pau-mocÃ, Angico, Catanduva, Frei Jorge, Jurema branca, Tamboril, e Jurema preta) and subplots, the five levels of soil salinity (1.2, 2.7, 4.7, 6.7, 8,4 dS m-1), with five replicates. For moderate levels of soil salinity was found that all species are as tolerant or moderately tolerant to salinity. Considering the degree of reduction in total dry matter production, the highest level of salinity, it was observed that only the mastic proved to be tolerant to salinity (T); The Ipà and mulungu behaved as moderately tolerant (MT); the mororà and pau-mocà moderately susceptible (MS); most species, sabiÃ, angico, catanduva, frei jorge, jurema branca, jurema preta and tamboril, were classified as sensitive (S), with reductions of more than 60%. 2. Gas exchange and concentration of organic and inorganic solutes in six species native to the Caatinga under saline conditions - The design was randomized blocks in split plots with the plot six native species of Caatinga (Aroeira, Ipà roxo, MororÃ, Mulungu, Sabià e Pau-mocÃ,), which showed different degrees of salinity tolerance (step 1), and subplot five levels of soil salinity (1.2, 2.7, 4.7, 6.7, 8.4 dS m-1), with five replicates. Salinity caused reduction in leaf gas exchange, and this effect is independent of the species studied. However, observe a greater stomatal control and greater intrinsic efficiency of water use in species with higher degrees of salt tolerance, ie, aroeira, ipà roxo and mulungu. In the present study could not establish a clear relationship between the accumulation of organic solutes studied and salt tolerance of six species native to the Caatinga. However, observed a strong correlation between the Na/K and Na in the leaves and the degree of tolerance of species with species more tolerant of minor variations and presenting lower values ​​with increasing soil salinity. Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicoFundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10134application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:23:16Zmail@mail.com - |
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