EstratÃgias de reformulaÃÃo da estrutura silÃbica complexa na interlÃngua de aprendizes brasileiros do alemÃo como lÃngua estrangeira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RogÃria Costa Pereira
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18595
Resumo: CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
id UFC_6af658d64e5adf54d97592d9cf9366e1
oai_identifier_str oai:www.teses.ufc.br:11930
network_acronym_str UFC
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisEstratÃgias de reformulaÃÃo da estrutura silÃbica complexa na interlÃngua de aprendizes brasileiros do alemÃo como lÃngua estrangeiraStrategies to reformulate the complex syllabic structure in the interlingua of Brazilian learners from German as a foreign language2016-04-29Maria Elias Soares02178761372http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.doMaria do Socorro Silva de AragÃo10880852453Wilson JÃnior de AraÃjo Carvalho29330203353http://lattes.cnpq.br/3697727406151327Aluiza Alves de AraÃjo50087410397 http://lattes.cnpq.br/4488551503886186 Ronaldo Mangueira Lima JÃnior72311266187http://lattes.cnpq.br/911162911738473530252393368http://lattes.cnpq.br/3099964538767802RogÃria Costa PereiraUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em LingÃÃsticaUFCBRAquisiÃÃo do alemÃo AquisiÃÃo sÃlaba LE Constituintes silÃbicos LE InterlÃnguaAcquisition of German Acquisition syllable LE Syllabic FL constituents InterlanguageLINGUAS ESTRANGEIRAS MODERNASCoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel SuperiorA presente pesquisa objetivou investigar as estratÃgias de reformulaÃÃo de constituintes silÃbicos complexos na interlÃngua de brasileiros aprendizes do AlemÃo como LÃngua Estrangeira (ALE). Nossa hipÃtese bÃsica prevà que estes aprendizes possuem dificuldades na produÃÃo de ataques iniciais e codas finais do ALE, desenvolvendo diferentes estratÃgias para acomodar estas estruturas ao molde silÃbico do PB. Pressupondo a estrutura da sÃlaba em constituintes (SELKIRK, 1987), comparamos as fonotÃticas do alemÃo e do PB, constatando que o alemÃo aceita constituintes silÃbicos complexos com atà quatro consoantes (HALL, 1992a, 1992b, 2000; RAMERS e VATER, 1995; WIESE 1996 e YU 1992a, 1992b); e que o PB apresenta mais restriÃÃes e uma estrutura menos complexa, com ataques constituÃdos por atà dois segmentos e por codas simples (BISOL 1999, MATEUS e dâANDRADE, 1998 e 2000). Neste contexto, a InterlÃngua (SELINKER, 1972) se apresenta como conceito-chave, a qual entendemos como uma lÃngua natural, sistemÃtica e emergente de um processo complexo e dinÃmico, que se desenvolve autonomamente por falantes nÃo-nativos de uma LE em seu processo de aquisiÃÃo/aprendizagem, objetiva a comunicaÃÃo estratÃgica e sofre adaptaÃÃes a partir da testagem de hipÃteses acerca da LE e eventos de interaÃÃo (CORDER, 1978; MUCKAY, 2012 e RUTHERFORD, 1984). Investigamos a IL de dezoito brasileiros adultos em trÃs experimentos. Analisamos transversalmente cinco tipos de ataque e nove de coda, constituÃdos por atà quatro consoantes, e elegemos como variÃveis o nÃvel de proficiÃncia dos aprendizes, a mudanÃa de estilo (LIN, 2001, 2003) e a marcaÃÃo do constituinte (GREENBERG, 1966b; TROPF, 1987). Discutimos os resultados baseados no Modelo OntogÃnico-FilogÃnico (MAJOR, 2001), em achados de pesquisas acerca da aquisiÃÃo da estrutura silÃbica do InglÃs por brasileiros, e do ALE por espanhÃis (TROPF, 1987; TRUJILLO, 2001). Os resultados revelaram que a frequÃncia de modificaÃÃo de clusters apresenta correlaÃÃo com os fatores tarefa e nÃvel de proficiÃncia: quanto mais formal a tarefa e avanÃado o aprendiz, menos modificaÃÃes ocorrem. A influÃncia da marcaÃÃo silÃbica e dos universais linguÃsticos foi constatada para a coda, tipologicamente marcada, sendo mais frequentemente modificada que o ataque. Algumas hipÃteses foram corroboradas somente para o ataque: houve uma maior frequÃncia de modificaÃÃes na estrutura mais longa que na curta; e as estruturas que violam o princÃpio de sonoridade foram mais frequentemente reformuladas que aquelas que o obedecem. Nestes casos, as diferenÃas percentuais na coda nÃo sÃo estatisticamente relevantes. Exploramos, ainda, a correlaÃÃo dos mesmos fatores na seleÃÃo de trÃs tipos de estratÃgia: o apagamento de segmentos, a vocalizaÃÃo da lateral e a epÃntese por prÃtese, anaptixe e paragoge. Confirmamos que o nÃvel de proficiÃncia tem influÃncia na seleÃÃo da estratÃgia de modificaÃÃo, com a epÃntese sendo mais selecionada por iniciantes que por intermediÃrio-avanÃados. Na lista de palavras, foram produzidas mais epÃnteses que na lista de frases; o ataque à especialmente modificado atravÃs da epÃntese por prÃtese, mostrando a coda maior correlaÃÃo com a proficiÃncia: iniciantes usam paragoge e intermediÃrio-avanÃados o apagamento ou o paragoge.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18595application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:31:28Zmail@mail.com -
dc.title.pt.fl_str_mv EstratÃgias de reformulaÃÃo da estrutura silÃbica complexa na interlÃngua de aprendizes brasileiros do alemÃo como lÃngua estrangeira
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Strategies to reformulate the complex syllabic structure in the interlingua of Brazilian learners from German as a foreign language
title EstratÃgias de reformulaÃÃo da estrutura silÃbica complexa na interlÃngua de aprendizes brasileiros do alemÃo como lÃngua estrangeira
spellingShingle EstratÃgias de reformulaÃÃo da estrutura silÃbica complexa na interlÃngua de aprendizes brasileiros do alemÃo como lÃngua estrangeira
RogÃria Costa Pereira
AquisiÃÃo do alemÃo
AquisiÃÃo sÃlaba LE
Constituintes silÃbicos LE
InterlÃngua
Acquisition of German
Acquisition syllable LE
Syllabic FL constituents
Interlanguage
LINGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS
title_short EstratÃgias de reformulaÃÃo da estrutura silÃbica complexa na interlÃngua de aprendizes brasileiros do alemÃo como lÃngua estrangeira
title_full EstratÃgias de reformulaÃÃo da estrutura silÃbica complexa na interlÃngua de aprendizes brasileiros do alemÃo como lÃngua estrangeira
title_fullStr EstratÃgias de reformulaÃÃo da estrutura silÃbica complexa na interlÃngua de aprendizes brasileiros do alemÃo como lÃngua estrangeira
title_full_unstemmed EstratÃgias de reformulaÃÃo da estrutura silÃbica complexa na interlÃngua de aprendizes brasileiros do alemÃo como lÃngua estrangeira
title_sort EstratÃgias de reformulaÃÃo da estrutura silÃbica complexa na interlÃngua de aprendizes brasileiros do alemÃo como lÃngua estrangeira
author RogÃria Costa Pereira
author_facet RogÃria Costa Pereira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Maria Elias Soares
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 02178761372
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Maria do Socorro Silva de AragÃo
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv 10880852453
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Wilson JÃnior de AraÃjo Carvalho
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv 29330203353
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3697727406151327
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Aluiza Alves de AraÃjo
dc.contributor.referee3ID.fl_str_mv 50087410397
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4488551503886186
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Ronaldo Mangueira Lima JÃnior
dc.contributor.referee4ID.fl_str_mv 72311266187
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9111629117384735
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 30252393368
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3099964538767802
dc.contributor.author.fl_str_mv RogÃria Costa Pereira
contributor_str_mv Maria Elias Soares
Maria do Socorro Silva de AragÃo
Wilson JÃnior de AraÃjo Carvalho
Aluiza Alves de AraÃjo
Ronaldo Mangueira Lima JÃnior
dc.subject.por.fl_str_mv AquisiÃÃo do alemÃo
AquisiÃÃo sÃlaba LE
Constituintes silÃbicos LE
InterlÃngua
topic AquisiÃÃo do alemÃo
AquisiÃÃo sÃlaba LE
Constituintes silÃbicos LE
InterlÃngua
Acquisition of German
Acquisition syllable LE
Syllabic FL constituents
Interlanguage
LINGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS
dc.subject.eng.fl_str_mv Acquisition of German
Acquisition syllable LE
Syllabic FL constituents
Interlanguage
dc.subject.cnpq.fl_str_mv LINGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv A presente pesquisa objetivou investigar as estratÃgias de reformulaÃÃo de constituintes silÃbicos complexos na interlÃngua de brasileiros aprendizes do AlemÃo como LÃngua Estrangeira (ALE). Nossa hipÃtese bÃsica prevà que estes aprendizes possuem dificuldades na produÃÃo de ataques iniciais e codas finais do ALE, desenvolvendo diferentes estratÃgias para acomodar estas estruturas ao molde silÃbico do PB. Pressupondo a estrutura da sÃlaba em constituintes (SELKIRK, 1987), comparamos as fonotÃticas do alemÃo e do PB, constatando que o alemÃo aceita constituintes silÃbicos complexos com atà quatro consoantes (HALL, 1992a, 1992b, 2000; RAMERS e VATER, 1995; WIESE 1996 e YU 1992a, 1992b); e que o PB apresenta mais restriÃÃes e uma estrutura menos complexa, com ataques constituÃdos por atà dois segmentos e por codas simples (BISOL 1999, MATEUS e dâANDRADE, 1998 e 2000). Neste contexto, a InterlÃngua (SELINKER, 1972) se apresenta como conceito-chave, a qual entendemos como uma lÃngua natural, sistemÃtica e emergente de um processo complexo e dinÃmico, que se desenvolve autonomamente por falantes nÃo-nativos de uma LE em seu processo de aquisiÃÃo/aprendizagem, objetiva a comunicaÃÃo estratÃgica e sofre adaptaÃÃes a partir da testagem de hipÃteses acerca da LE e eventos de interaÃÃo (CORDER, 1978; MUCKAY, 2012 e RUTHERFORD, 1984). Investigamos a IL de dezoito brasileiros adultos em trÃs experimentos. Analisamos transversalmente cinco tipos de ataque e nove de coda, constituÃdos por atà quatro consoantes, e elegemos como variÃveis o nÃvel de proficiÃncia dos aprendizes, a mudanÃa de estilo (LIN, 2001, 2003) e a marcaÃÃo do constituinte (GREENBERG, 1966b; TROPF, 1987). Discutimos os resultados baseados no Modelo OntogÃnico-FilogÃnico (MAJOR, 2001), em achados de pesquisas acerca da aquisiÃÃo da estrutura silÃbica do InglÃs por brasileiros, e do ALE por espanhÃis (TROPF, 1987; TRUJILLO, 2001). Os resultados revelaram que a frequÃncia de modificaÃÃo de clusters apresenta correlaÃÃo com os fatores tarefa e nÃvel de proficiÃncia: quanto mais formal a tarefa e avanÃado o aprendiz, menos modificaÃÃes ocorrem. A influÃncia da marcaÃÃo silÃbica e dos universais linguÃsticos foi constatada para a coda, tipologicamente marcada, sendo mais frequentemente modificada que o ataque. Algumas hipÃteses foram corroboradas somente para o ataque: houve uma maior frequÃncia de modificaÃÃes na estrutura mais longa que na curta; e as estruturas que violam o princÃpio de sonoridade foram mais frequentemente reformuladas que aquelas que o obedecem. Nestes casos, as diferenÃas percentuais na coda nÃo sÃo estatisticamente relevantes. Exploramos, ainda, a correlaÃÃo dos mesmos fatores na seleÃÃo de trÃs tipos de estratÃgia: o apagamento de segmentos, a vocalizaÃÃo da lateral e a epÃntese por prÃtese, anaptixe e paragoge. Confirmamos que o nÃvel de proficiÃncia tem influÃncia na seleÃÃo da estratÃgia de modificaÃÃo, com a epÃntese sendo mais selecionada por iniciantes que por intermediÃrio-avanÃados. Na lista de palavras, foram produzidas mais epÃnteses que na lista de frases; o ataque à especialmente modificado atravÃs da epÃntese por prÃtese, mostrando a coda maior correlaÃÃo com a proficiÃncia: iniciantes usam paragoge e intermediÃrio-avanÃados o apagamento ou o paragoge.
description CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-04-29
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
status_str publishedVersion
format doctoralThesis
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18595
url http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18595
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de PÃs-GraduaÃÃo em LingÃÃstica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFC
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname:Universidade Federal do Ceará
instacron:UFC
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará
instacron_str UFC
institution UFC
repository.name.fl_str_mv -
repository.mail.fl_str_mv mail@mail.com
_version_ 1643295230517051392