Trace metals biogeochemistry in soils and plants affected by mining waste rocks: consequences to ecosystem and options for restoration.

• Autor(a) principal: Fabio Perlatti
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=14753
• topic: Solos; PoluiÃÃo; BiogeoquÃmica; Disponibilidade biolÃgica; RecuperaÃÃo ecolÃgica; ResÃduos; Soils; Pollution; Biogeochemistry; Bioavailability; Ecological restoration; Wastes; ECOLOGIA APLICADA

A extraÃÃo e beneficiamento de minerais metÃlicos geram grandes quantidades de rejeitos que se nÃo dispostos adequadamente, podem ser fontes de contaminaÃÃo e drenagem Ãcida; pelo contato de sulfetos com Ãgua e oxigÃnio; ocasionando diminuiÃÃo no pH e aumento na mobilidade dos metais no solo. O diagnÃstico do comportamento biogeoquÃmico de rejeitos pode fornecer informaÃÃes valiosas para que se possa dispor e controlar adequadamente os efeitos adversos causados por esse tipo de material, bem como subsidiar a adoÃÃo de medidas de controle e mitigaÃÃo mais eficientes. Esse estudo teve como objetivo geral, diagnosticar os impactos causados pela disposiÃÃo de rejeitos em uma mina de cobre (Cu) abandonada, bem como propor alternativas para mitigar os impactos e restaurar a qualidade ambiental do local, baseado na hipÃtese de que esses rejeitos podem contaminar o solo da regiÃo com os elementos traÃo presentes nos minerais, alÃm de gerar drenagem Ãcida, dada a presenÃa de sulfetos expostos Ãs condiÃÃes atmosfÃricas, impedindo a regeneraÃÃo natural do ecossistema. O capÃtulo 1 traz uma introduÃÃo ao tema, bem como uma revisÃo bibliogrÃfica sobre o assunto. O capÃtulo 2 faz um diagnÃstico geral da Ãrea, avaliando-se os teores de diversos elementos traÃo nos rejeitos, solos e plantas. No capÃtulo 3 foram aprofundados os estudos sobre o comportamento geoquÃmico dos rejeitos com foco na geraÃÃo de drenagem Ãcida, alÃm de um estudo detalhado do comportamento do Cu no solo, atravÃs da extraÃÃo sequencial. O capÃtulo 4 detalha os teores de metais nos tecidos vegetais das plantas, avalia a aptidÃo do uso dessas espÃcies para a fitoremediaÃÃo, bem como apresenta dados das alteraÃÃes que ocorrem na rizosfera. O capÃtulo 5 aprofunda-se nas alteraÃÃes que ocorrem na rizosfera das plantas e as consequÃncias na mobilidade e ecotoxicidade do Cu, via extraÃÃo sequencial, e por fim, o capÃtulo 6 apresenta um estudo experimental com a utilizaÃÃo de tecnosolos, para imobilizar o excesso de Cu lÃbil no solo. Os resultados indicam que o principal impacto à causado pelo excesso de Cu que ainda persiste nos rejeitos e que, por processos de oxidaÃÃo e dissoluÃÃo, translocam grandes quantidade do metal para o solo. A geraÃÃo de drenagem Ãcida foi descartada; dada a aÃÃo tamponante gerada pela dissoluÃÃo dos carbonatos, minimizando os efeitos negativos da oxidaÃÃo dos sulfetos. A extraÃÃo sequencial mostrou que o Cu no solo està associado principalmente aos carbonatos e Ãxidos de Fe amorfos. O ciclo geoquÃmico entre a dissoluÃÃo dos carbonatos e oxidaÃÃo dos sulfetos parece ser o principal mecanismo de liberaÃÃo e adsorÃÃo do Cu no solo. Jà as plantas estudadas, nÃo foram consideradas hiperacumuladoras, entretanto, foram observados elevados teores de metal em suas raÃzes, indicando que a estratÃgia de sobrevivÃncia dessas plantas consiste na imobilizaÃÃo do metal nas raÃzes/rizosfera. A extraÃÃo sequencial na rizosfera mostrou que a presenÃa das plantas altera as caracterÃsticas do solo sob sua influÃncia, e consequentemente o comportamento biogeoquÃmico do Cu. Jà os tecnosolos demostraram grande capacidade em imobilizar Cu. Os quatro tecnosolos elaborados imobilizaram mais de 85% do Cu, sendo a maior parte retida na fraÃÃo residual, que representa a fraÃÃo onde o cobre fica adsorvido mais fortemente, demostrando que os tecnosolos despontam como uma excelente alternativa na remediaÃÃo de solos contaminados por metais.