Otite MÃdia e Externa Bilateral em CÃes. Estudo Comparativo do Perfil MicrobiolÃgico e Susceptibilidade a Antimicrobianos das EspecÃeis Prevalentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lis Christina de Oliveira
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=215
Resumo: A otite resulta da inflamaÃÃo do conduto auditivo e representa 8-15% dos casos na prÃtica veterinÃria. Com o objetivo de delinear e comparar o perfil de isolamento de microrganismos a partir dos ouvidos mÃdio e externo de cÃes com otite foi realizado este estudo. No perÃodo de agosto/2003 a marÃo/2004 foram analisados 64 cÃes com otite externa e mÃdia associados e 50 cÃes com conduto auditivo hÃgido. A coleta de amostras foi realizada no Centro de Controle de Zoonoses de Fortaleza-CE e a anÃlise microbiolÃgica no Setor de Microbiologia do Depto. de Patologia e Medicina Legal/UFC. As amostras do ouvido externo foram coletadas com auxÃlio de swab estÃril eas de ouvido mÃdio atravÃs da tÃcnica de osteotomia da bula timpÃnica. A cultura e identificaÃÃo de microrganismos foram realizadas segundo metodologia estabelecida e os testes de susceptibilidade atravÃs do mÃtodo de difusÃo em Ãgar gel (NCCLS). Em cÃes otopatas as alteraÃÃes mais frequentes foram: escoriaÃÃes no pavilhÃo auricular (72%), otalgia (12%) e alteraÃÃo no posicionamento do pavilhÃo (12%). Em 62% dos animais a membrana timpÃnica se encontrava Ãntegra, embora mostrasse alguma alteraÃÃo estrutural. A cultura foi positiva em 48% das amostras de ouvido mÃdio e os agentes isolados com maior frequÃncia foram: Estafilococos coagulase-positiva (62,5%), bacilos Gram-negativos nÃo fermentadores (10%), enterobactÃrias (5%) e Candida albicans (5%). Foi verificada diferenÃa no nÃmero e variedade de espÃcies isoladas do ouvido externo quando comparado ao ouvido mÃdio, onde predominaram: Bacillus sp. (27,1%), M. pachydermatis (23,4%) e S. intermedius (21,8%). Os agentes mais isolados nos ouvidos externos de cÃes com otite bilateral foram: Bacillus sp. (27,9% e 31%), M. pachydermatis (25,9% e 24%), S. intermedius (23,8% e 24,6%) e EnterobactÃrias (6% e 6,1%). Observou-se diferenÃa significativa (p<0,0001) na forma como os agentes se associam, revelando a individualidade de cada conduto auditivo nesses quadros. A presenÃa de bactÃrias anaerÃbias estritas nÃo foi observada. Cepas de S. intermedius (n=83) mostraram resistÃncia intermediÃria à maioria dos antimicrobianos testados e altos nÃveis de resistÃncia a: penicilina (36,1%), ampicilina (27,7%), tetraciclina (27,7%), eritromicina (14,5%) e clindamicina (12%). Os resultados obtidos descrevem a variedade de agentes bacterianos e fÃngicos associados aos quadros de otite canina e sugerem a necessidade de se adotar procedimentos sistemÃticos e direcionados para o diagnÃstico e tratamento de otopatias em cÃes.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisOtite MÃdia e Externa Bilateral em CÃes. Estudo Comparativo do Perfil MicrobiolÃgico e Susceptibilidade a Antimicrobianos das EspecÃeis PrevalentesExterna and media bilateral otitis in dogs.A comparative study of the microbiological profile and antimicrobial susceptibility from the most frequent species. 2004-10-29Cibele Barreto Mano de Carvalho12147710334http://lattes.cnpq.br/9319381761309495 Carlos Arthur Lopes Leite6076847668http://lattes.cnpq.br/4908890692866845Fernanda Edna AraÃjo Moura31754716334http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4791855U2Cristiane Cunha Frota39142957320http://lattes.cnpq.br/477215005419231754704090310http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4164093J8#DadospessoaisLis Christina de OliveiraUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em Microbiologia MÃdicaUFCBR ResistÃncia Bacteriana a Antimicrobianos CÃes Otite MÃdiaOtite Externa Dogs Otitis MediaOtitis Externa Antimicrobial Bacterial ResistanceMICROBIOLOGIAA otite resulta da inflamaÃÃo do conduto auditivo e representa 8-15% dos casos na prÃtica veterinÃria. Com o objetivo de delinear e comparar o perfil de isolamento de microrganismos a partir dos ouvidos mÃdio e externo de cÃes com otite foi realizado este estudo. No perÃodo de agosto/2003 a marÃo/2004 foram analisados 64 cÃes com otite externa e mÃdia associados e 50 cÃes com conduto auditivo hÃgido. A coleta de amostras foi realizada no Centro de Controle de Zoonoses de Fortaleza-CE e a anÃlise microbiolÃgica no Setor de Microbiologia do Depto. de Patologia e Medicina Legal/UFC. As amostras do ouvido externo foram coletadas com auxÃlio de swab estÃril eas de ouvido mÃdio atravÃs da tÃcnica de osteotomia da bula timpÃnica. A cultura e identificaÃÃo de microrganismos foram realizadas segundo metodologia estabelecida e os testes de susceptibilidade atravÃs do mÃtodo de difusÃo em Ãgar gel (NCCLS). Em cÃes otopatas as alteraÃÃes mais frequentes foram: escoriaÃÃes no pavilhÃo auricular (72%), otalgia (12%) e alteraÃÃo no posicionamento do pavilhÃo (12%). Em 62% dos animais a membrana timpÃnica se encontrava Ãntegra, embora mostrasse alguma alteraÃÃo estrutural. A cultura foi positiva em 48% das amostras de ouvido mÃdio e os agentes isolados com maior frequÃncia foram: Estafilococos coagulase-positiva (62,5%), bacilos Gram-negativos nÃo fermentadores (10%), enterobactÃrias (5%) e Candida albicans (5%). Foi verificada diferenÃa no nÃmero e variedade de espÃcies isoladas do ouvido externo quando comparado ao ouvido mÃdio, onde predominaram: Bacillus sp. (27,1%), M. pachydermatis (23,4%) e S. intermedius (21,8%). Os agentes mais isolados nos ouvidos externos de cÃes com otite bilateral foram: Bacillus sp. (27,9% e 31%), M. pachydermatis (25,9% e 24%), S. intermedius (23,8% e 24,6%) e EnterobactÃrias (6% e 6,1%). Observou-se diferenÃa significativa (p<0,0001) na forma como os agentes se associam, revelando a individualidade de cada conduto auditivo nesses quadros. A presenÃa de bactÃrias anaerÃbias estritas nÃo foi observada. Cepas de S. intermedius (n=83) mostraram resistÃncia intermediÃria à maioria dos antimicrobianos testados e altos nÃveis de resistÃncia a: penicilina (36,1%), ampicilina (27,7%), tetraciclina (27,7%), eritromicina (14,5%) e clindamicina (12%). Os resultados obtidos descrevem a variedade de agentes bacterianos e fÃngicos associados aos quadros de otite canina e sugerem a necessidade de se adotar procedimentos sistemÃticos e direcionados para o diagnÃstico e tratamento de otopatias em cÃes.Otitis results from auricular inflammation and represents 8-15% of all cases received in the veterinarian practices. This study was done to outline and compare the isolation profile in external and middle ears from dogs with otitis. Between August/2003 and March/2004, 64 dogs with both otitis externa and media and 50 dogs with bilateral otitis externa were studied. Fifty dogs with healthy ears were used as control group. The collection was done ate the Zoonosis Control Center in Fortaleza-CE and the microbiological analysis at the Microbiological Center - Department of Pathology and Legal Medicine-UFC. Samples from the external ears were collected with sterile swabs and the ones from the middle ears by osteotomy of the tympanic bulla. The microrganisms were cultured and identified according to methods previously described and susceptibility tested by agar diffusion method (NCCLS). In otitic dogs the most frequent alterations were: lesions of the pinna (72%), local pain (12%) and alteration of the pinna position (12%). Sixty-two per cent of the dogs showed entire tympanic membrane with some structural alteration. Microbiogical growth was seen in 48% of the samples fromdogss with otitis media, and the most frequent isolates were: Estafilococos positive-coagulase (62.5%), non-fermentative Gram-negative (10%), Enterobacteriaceae (5%) and Candida albicans (5%). It was observed that there was an increased number and variety of species isolated in external ears comparaed to middle ears. In samples from external ears, the following predominated: Bacillus sp. (27.1%), M. pachydermatis (23.4%) e S. intermedius (21.8%). The most frequent species isolated in dogs with bilateral otitis externa were: Bacillus sp. (27.9% e 31%), M. pachydermatis (25.9% e 24%), S. intermedius (23.8% e 24.6%) e EnterobactÃrias (6% e 6.1%). There was a significative difference (p<0.0001) in the way the isolates were associated, which showed the individuality from each ear in bilateral otitis externa. In this study, no anaerobic microrganisms were isolated. S. intermedius strains (n=83) showed intermediate resistance to most of the cntimicrobials tested and high resistance to penicillin (36.1%), ampicillin (27.7%), tetracyclin (27.7%), erythromycin (14.5%) and clindamycin (12.0%). These results describe tha variety of bacterial and fungal isolates associated with canine otitis and reveal the need to adopt systematic procedures for the diagnosis and treatment of dogs with otitis. CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=215application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:13:18Zmail@mail.com -
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