BioprospecÃÃo de substÃncias com potencial antitumoral em ascÃdias do litoral cearense: estudos com Eudistoma vannamei Millar, 1977 (Urochordata, Ascidiacea)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paula Christine Jimenez
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2999
Resumo: Este trabalho avaliou, inicialmente, a citotoxicidade dos extratos hidroalcoÃlicos das 10 espÃcies de ascÃdias mais abundantes do litoral cearense atravÃs dos seguintes mÃtodos: toxicidade aguda em larvas de artemias, inibiÃÃo do desenvolvimento dos ovos de ouriÃo-do-mar, potencial hemolÃtico e inibiÃÃo da proliferaÃÃo celular de linhagens tumorais. A espÃcie Eudistoma vannamei mostrou-se a mais ativa em 3 dos 4 ensaios performados, sendo, portanto, selecionada para prosseguir com a caracterizaÃÃo quÃmica e farmacolÃgica de seus princÃpios ativos. O extrato foi particionado em diversos solventes e fracionados por cromatografia em sÃlica gel 60 e sephadex LH-20. A atividade das amostras foi monitorada pelo mÃtodo do MTT. Das 60 amostras coletadas, 15 foram ativas. A CI50 dessas 15 amostras foi verificada, novamente pelo mÃtodo do MTT, em 5 linhagens celulares tumorais: CEM, HL-60, MCF-7, HCT-8 e B-16. As fraÃÃes DCM-14 a DCM-18, derivadas da fase diclorometÃnica e quimicamente muito semelhantes entre si, como evidenciado por CCDC, foram as mais ativas, apresentando CI50 de atà 1,0 ug/mL na maioria das linhagens. A dicetopiperazina 6-etilamino-1-metil-piperazina-2,5-diona foi isolada da fase CHCl2 e detectada como o componente majoritÃrio, no entanto, foi inativa sobre a proliferaÃÃo celular. O espectro de H1RNM das fraÃÃes DCM-14 a 18 indicou, como componentes minoritÃrios, uma sÃrie de derivados desta dicetopiperazina, que nÃo foram identificados. O estudo dos efeitos das fraÃÃes sobre a viabilidade (exclusÃo por azul de tripan), proliferaÃÃo (incorporaÃÃo de BrdU e curva de crescimento) e induÃÃo de morte (morfologia celular â coloraÃÃo por H/E â anexina e coloraÃÃo por BE/AO) nas cÃlulas HL-60 demonstrou que DCM-16 e 17 sÃo as mais fortes redutoras da proliferaÃÃo celular. DCM-16 apresentou um pronunciado efeito inibitÃrio sobre a incorporaÃÃo de BrdU, o que pode indicar uma interferÃncia na duplicaÃÃo de DNA. DCM-17 inibiu satisfatoriamente a incorporaÃÃo de BrdU, mas a induÃÃo de apoptose Ã, aparentemente, seu mecanismo predominante. DCM-14 e 15 tambÃm apresentam perfis de indutoras de apoptose celular, sendo que a Ãltima demonstra alguns indÃcios de atividade necrÃtica. Os efeitos de DCM-18 foram pouco pronunciados. As atividades apresentadas por essas fraÃÃes sÃo concentraÃÃo-dependente e o aumento do tempo de contato intensifica o efeito citotÃxico.
id UFC_750c4abc543886b570d83b9b46e06591
oai_identifier_str oai:www.teses.ufc.br:311
network_acronym_str UFC
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBioprospecÃÃo de substÃncias com potencial antitumoral em ascÃdias do litoral cearense: estudos com Eudistoma vannamei Millar, 1977 (Urochordata, Ascidiacea)2004-05-10LetÃcia Veras Costa-Lotufo43089810344http://lattes.cnpq.br/5193149437979818Manoel Odorico de Moraes Filho04854543353http://lattes.cnpq.br/0701679734111287Norberto Peporine Lopes09903491875http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4793478Z382792810378http://lattes.cnpq.br/4248251483705135Paula Christine JimenezUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FarmacologiaUFCBR1. Farmacologia. 2. Produtos naturais marinhos. 3. Citotoxicidade. 4. AscÃdias. 5. Eudistoma vannamei.1. Pharmacology. 2. Marine natural products. 3. Cytotoxicity. 4. Ascidians. 5. Eudistoma vannamei.FARMACOLOGIAEste trabalho avaliou, inicialmente, a citotoxicidade dos extratos hidroalcoÃlicos das 10 espÃcies de ascÃdias mais abundantes do litoral cearense atravÃs dos seguintes mÃtodos: toxicidade aguda em larvas de artemias, inibiÃÃo do desenvolvimento dos ovos de ouriÃo-do-mar, potencial hemolÃtico e inibiÃÃo da proliferaÃÃo celular de linhagens tumorais. A espÃcie Eudistoma vannamei mostrou-se a mais ativa em 3 dos 4 ensaios performados, sendo, portanto, selecionada para prosseguir com a caracterizaÃÃo quÃmica e farmacolÃgica de seus princÃpios ativos. O extrato foi particionado em diversos solventes e fracionados por cromatografia em sÃlica gel 60 e sephadex LH-20. A atividade das amostras foi monitorada pelo mÃtodo do MTT. Das 60 amostras coletadas, 15 foram ativas. A CI50 dessas 15 amostras foi verificada, novamente pelo mÃtodo do MTT, em 5 linhagens celulares tumorais: CEM, HL-60, MCF-7, HCT-8 e B-16. As fraÃÃes DCM-14 a DCM-18, derivadas da fase diclorometÃnica e quimicamente muito semelhantes entre si, como evidenciado por CCDC, foram as mais ativas, apresentando CI50 de atà 1,0 ug/mL na maioria das linhagens. A dicetopiperazina 6-etilamino-1-metil-piperazina-2,5-diona foi isolada da fase CHCl2 e detectada como o componente majoritÃrio, no entanto, foi inativa sobre a proliferaÃÃo celular. O espectro de H1RNM das fraÃÃes DCM-14 a 18 indicou, como componentes minoritÃrios, uma sÃrie de derivados desta dicetopiperazina, que nÃo foram identificados. O estudo dos efeitos das fraÃÃes sobre a viabilidade (exclusÃo por azul de tripan), proliferaÃÃo (incorporaÃÃo de BrdU e curva de crescimento) e induÃÃo de morte (morfologia celular â coloraÃÃo por H/E â anexina e coloraÃÃo por BE/AO) nas cÃlulas HL-60 demonstrou que DCM-16 e 17 sÃo as mais fortes redutoras da proliferaÃÃo celular. DCM-16 apresentou um pronunciado efeito inibitÃrio sobre a incorporaÃÃo de BrdU, o que pode indicar uma interferÃncia na duplicaÃÃo de DNA. DCM-17 inibiu satisfatoriamente a incorporaÃÃo de BrdU, mas a induÃÃo de apoptose Ã, aparentemente, seu mecanismo predominante. DCM-14 e 15 tambÃm apresentam perfis de indutoras de apoptose celular, sendo que a Ãltima demonstra alguns indÃcios de atividade necrÃtica. Os efeitos de DCM-18 foram pouco pronunciados. As atividades apresentadas por essas fraÃÃes sÃo concentraÃÃo-dependente e o aumento do tempo de contato intensifica o efeito citotÃxico.The study, initially, evaluated the citotoxity of the hydro-alcoholic extracts of the 10 most abundant ascidian species from the coast of Cearà (Brazil), through the utilization of the following methods: brine shrimps lethality assay; development inhibition of sea urchin eggs; hemolytic potential, and inhibition of in vitro tumor cell growth. In three of the four assays performed, the Eudistoma vannamei species proved to be the most active one, and it was, therefore, selected for chemical and pharmacological characterization of its active principles. The extract was particionated by various solvents and fractionated by chromatography in silica gel 60 and sephadex LH-20 columns. The samplesâ activities were monitored through the MTT method. Of the 60 collected samples, 15 were active. The IC50 of the 15 samples was evaluated through the MTT method, in 5 tumor cell lines: CEM, HL-60, MCF-7, HCT-8 e B-16. The fractions DCM-14 to DCM-18, derived from the CHCl2 phase and chemically very similar to each other, as indicated by CCDC, were the most active ones, presenting IC50 under 1,0 ug/mL in the majority of lines. The diketopiperazine 6-ethylamino-1-methyl-piperazine-2,5-dione was isolated from CHCl2 phase and identified as the major component, however, it was inactive upon cell proliferation. The H1RNM spectra of DCM 14 to DCM 18 fractions showed a number of compounds derived from that major diketopiperazine, which were not identified, as minor components. The study about the fractions effect upon HL-60âs viability (exclusion by trypan blue), proliferation (BrdU incorporation and growth curve) and cell death induction (cell morphology - H/E staining â annexin and BE/AO) revealed DCM-16 and 17 as the most potent cell proliferation reducers. DCM-16 displayed a pronounced BrdU uptake inhibitory effect, which may indicate interference in the DNA duplication process. DCM-17 showed a satisfactorily inhibition upon BrdU uptake, however, the apoptosis induction seems to be its main mode of action. DCM-14 and 15 also displayed a cell apoptosis inductor profile, while the latter indicated some signs of necrotic activity. The activities presented by these fractions are concentration and time dependent as longer periods with cell contact intensifies its citotoxic effect.Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2999application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:16:02Zmail@mail.com -
dc.title.pt.fl_str_mv BioprospecÃÃo de substÃncias com potencial antitumoral em ascÃdias do litoral cearense: estudos com Eudistoma vannamei Millar, 1977 (Urochordata, Ascidiacea)
title BioprospecÃÃo de substÃncias com potencial antitumoral em ascÃdias do litoral cearense: estudos com Eudistoma vannamei Millar, 1977 (Urochordata, Ascidiacea)
spellingShingle BioprospecÃÃo de substÃncias com potencial antitumoral em ascÃdias do litoral cearense: estudos com Eudistoma vannamei Millar, 1977 (Urochordata, Ascidiacea)
Paula Christine Jimenez
1. Farmacologia. 2. Produtos naturais marinhos. 3. Citotoxicidade. 4. AscÃdias. 5. Eudistoma vannamei.
1. Pharmacology. 2. Marine natural products. 3. Cytotoxicity. 4. Ascidians. 5. Eudistoma vannamei.
FARMACOLOGIA
title_short BioprospecÃÃo de substÃncias com potencial antitumoral em ascÃdias do litoral cearense: estudos com Eudistoma vannamei Millar, 1977 (Urochordata, Ascidiacea)
title_full BioprospecÃÃo de substÃncias com potencial antitumoral em ascÃdias do litoral cearense: estudos com Eudistoma vannamei Millar, 1977 (Urochordata, Ascidiacea)
title_fullStr BioprospecÃÃo de substÃncias com potencial antitumoral em ascÃdias do litoral cearense: estudos com Eudistoma vannamei Millar, 1977 (Urochordata, Ascidiacea)
title_full_unstemmed BioprospecÃÃo de substÃncias com potencial antitumoral em ascÃdias do litoral cearense: estudos com Eudistoma vannamei Millar, 1977 (Urochordata, Ascidiacea)
title_sort BioprospecÃÃo de substÃncias com potencial antitumoral em ascÃdias do litoral cearense: estudos com Eudistoma vannamei Millar, 1977 (Urochordata, Ascidiacea)
author Paula Christine Jimenez
author_facet Paula Christine Jimenez
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv LetÃcia Veras Costa-Lotufo
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 43089810344
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5193149437979818
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Manoel Odorico de Moraes Filho
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv 04854543353
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0701679734111287
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Norberto Peporine Lopes
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv 09903491875
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4793478Z3
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 82792810378
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4248251483705135
dc.contributor.author.fl_str_mv Paula Christine Jimenez
contributor_str_mv LetÃcia Veras Costa-Lotufo
Manoel Odorico de Moraes Filho
Norberto Peporine Lopes
dc.subject.por.fl_str_mv 1. Farmacologia. 2. Produtos naturais marinhos. 3. Citotoxicidade. 4. AscÃdias. 5. Eudistoma vannamei.
topic 1. Farmacologia. 2. Produtos naturais marinhos. 3. Citotoxicidade. 4. AscÃdias. 5. Eudistoma vannamei.
1. Pharmacology. 2. Marine natural products. 3. Cytotoxicity. 4. Ascidians. 5. Eudistoma vannamei.
FARMACOLOGIA
dc.subject.eng.fl_str_mv 1. Pharmacology. 2. Marine natural products. 3. Cytotoxicity. 4. Ascidians. 5. Eudistoma vannamei.
dc.subject.cnpq.fl_str_mv FARMACOLOGIA
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv Este trabalho avaliou, inicialmente, a citotoxicidade dos extratos hidroalcoÃlicos das 10 espÃcies de ascÃdias mais abundantes do litoral cearense atravÃs dos seguintes mÃtodos: toxicidade aguda em larvas de artemias, inibiÃÃo do desenvolvimento dos ovos de ouriÃo-do-mar, potencial hemolÃtico e inibiÃÃo da proliferaÃÃo celular de linhagens tumorais. A espÃcie Eudistoma vannamei mostrou-se a mais ativa em 3 dos 4 ensaios performados, sendo, portanto, selecionada para prosseguir com a caracterizaÃÃo quÃmica e farmacolÃgica de seus princÃpios ativos. O extrato foi particionado em diversos solventes e fracionados por cromatografia em sÃlica gel 60 e sephadex LH-20. A atividade das amostras foi monitorada pelo mÃtodo do MTT. Das 60 amostras coletadas, 15 foram ativas. A CI50 dessas 15 amostras foi verificada, novamente pelo mÃtodo do MTT, em 5 linhagens celulares tumorais: CEM, HL-60, MCF-7, HCT-8 e B-16. As fraÃÃes DCM-14 a DCM-18, derivadas da fase diclorometÃnica e quimicamente muito semelhantes entre si, como evidenciado por CCDC, foram as mais ativas, apresentando CI50 de atà 1,0 ug/mL na maioria das linhagens. A dicetopiperazina 6-etilamino-1-metil-piperazina-2,5-diona foi isolada da fase CHCl2 e detectada como o componente majoritÃrio, no entanto, foi inativa sobre a proliferaÃÃo celular. O espectro de H1RNM das fraÃÃes DCM-14 a 18 indicou, como componentes minoritÃrios, uma sÃrie de derivados desta dicetopiperazina, que nÃo foram identificados. O estudo dos efeitos das fraÃÃes sobre a viabilidade (exclusÃo por azul de tripan), proliferaÃÃo (incorporaÃÃo de BrdU e curva de crescimento) e induÃÃo de morte (morfologia celular â coloraÃÃo por H/E â anexina e coloraÃÃo por BE/AO) nas cÃlulas HL-60 demonstrou que DCM-16 e 17 sÃo as mais fortes redutoras da proliferaÃÃo celular. DCM-16 apresentou um pronunciado efeito inibitÃrio sobre a incorporaÃÃo de BrdU, o que pode indicar uma interferÃncia na duplicaÃÃo de DNA. DCM-17 inibiu satisfatoriamente a incorporaÃÃo de BrdU, mas a induÃÃo de apoptose Ã, aparentemente, seu mecanismo predominante. DCM-14 e 15 tambÃm apresentam perfis de indutoras de apoptose celular, sendo que a Ãltima demonstra alguns indÃcios de atividade necrÃtica. Os efeitos de DCM-18 foram pouco pronunciados. As atividades apresentadas por essas fraÃÃes sÃo concentraÃÃo-dependente e o aumento do tempo de contato intensifica o efeito citotÃxico.
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv The study, initially, evaluated the citotoxity of the hydro-alcoholic extracts of the 10 most abundant ascidian species from the coast of Cearà (Brazil), through the utilization of the following methods: brine shrimps lethality assay; development inhibition of sea urchin eggs; hemolytic potential, and inhibition of in vitro tumor cell growth. In three of the four assays performed, the Eudistoma vannamei species proved to be the most active one, and it was, therefore, selected for chemical and pharmacological characterization of its active principles. The extract was particionated by various solvents and fractionated by chromatography in silica gel 60 and sephadex LH-20 columns. The samplesâ activities were monitored through the MTT method. Of the 60 collected samples, 15 were active. The IC50 of the 15 samples was evaluated through the MTT method, in 5 tumor cell lines: CEM, HL-60, MCF-7, HCT-8 e B-16. The fractions DCM-14 to DCM-18, derived from the CHCl2 phase and chemically very similar to each other, as indicated by CCDC, were the most active ones, presenting IC50 under 1,0 ug/mL in the majority of lines. The diketopiperazine 6-ethylamino-1-methyl-piperazine-2,5-dione was isolated from CHCl2 phase and identified as the major component, however, it was inactive upon cell proliferation. The H1RNM spectra of DCM 14 to DCM 18 fractions showed a number of compounds derived from that major diketopiperazine, which were not identified, as minor components. The study about the fractions effect upon HL-60âs viability (exclusion by trypan blue), proliferation (BrdU incorporation and growth curve) and cell death induction (cell morphology - H/E staining â annexin and BE/AO) revealed DCM-16 and 17 as the most potent cell proliferation reducers. DCM-16 displayed a pronounced BrdU uptake inhibitory effect, which may indicate interference in the DNA duplication process. DCM-17 showed a satisfactorily inhibition upon BrdU uptake, however, the apoptosis induction seems to be its main mode of action. DCM-14 and 15 also displayed a cell apoptosis inductor profile, while the latter indicated some signs of necrotic activity. The activities presented by these fractions are concentration and time dependent as longer periods with cell contact intensifies its citotoxic effect.
description Este trabalho avaliou, inicialmente, a citotoxicidade dos extratos hidroalcoÃlicos das 10 espÃcies de ascÃdias mais abundantes do litoral cearense atravÃs dos seguintes mÃtodos: toxicidade aguda em larvas de artemias, inibiÃÃo do desenvolvimento dos ovos de ouriÃo-do-mar, potencial hemolÃtico e inibiÃÃo da proliferaÃÃo celular de linhagens tumorais. A espÃcie Eudistoma vannamei mostrou-se a mais ativa em 3 dos 4 ensaios performados, sendo, portanto, selecionada para prosseguir com a caracterizaÃÃo quÃmica e farmacolÃgica de seus princÃpios ativos. O extrato foi particionado em diversos solventes e fracionados por cromatografia em sÃlica gel 60 e sephadex LH-20. A atividade das amostras foi monitorada pelo mÃtodo do MTT. Das 60 amostras coletadas, 15 foram ativas. A CI50 dessas 15 amostras foi verificada, novamente pelo mÃtodo do MTT, em 5 linhagens celulares tumorais: CEM, HL-60, MCF-7, HCT-8 e B-16. As fraÃÃes DCM-14 a DCM-18, derivadas da fase diclorometÃnica e quimicamente muito semelhantes entre si, como evidenciado por CCDC, foram as mais ativas, apresentando CI50 de atà 1,0 ug/mL na maioria das linhagens. A dicetopiperazina 6-etilamino-1-metil-piperazina-2,5-diona foi isolada da fase CHCl2 e detectada como o componente majoritÃrio, no entanto, foi inativa sobre a proliferaÃÃo celular. O espectro de H1RNM das fraÃÃes DCM-14 a 18 indicou, como componentes minoritÃrios, uma sÃrie de derivados desta dicetopiperazina, que nÃo foram identificados. O estudo dos efeitos das fraÃÃes sobre a viabilidade (exclusÃo por azul de tripan), proliferaÃÃo (incorporaÃÃo de BrdU e curva de crescimento) e induÃÃo de morte (morfologia celular â coloraÃÃo por H/E â anexina e coloraÃÃo por BE/AO) nas cÃlulas HL-60 demonstrou que DCM-16 e 17 sÃo as mais fortes redutoras da proliferaÃÃo celular. DCM-16 apresentou um pronunciado efeito inibitÃrio sobre a incorporaÃÃo de BrdU, o que pode indicar uma interferÃncia na duplicaÃÃo de DNA. DCM-17 inibiu satisfatoriamente a incorporaÃÃo de BrdU, mas a induÃÃo de apoptose Ã, aparentemente, seu mecanismo predominante. DCM-14 e 15 tambÃm apresentam perfis de indutoras de apoptose celular, sendo que a Ãltima demonstra alguns indÃcios de atividade necrÃtica. Os efeitos de DCM-18 foram pouco pronunciados. As atividades apresentadas por essas fraÃÃes sÃo concentraÃÃo-dependente e o aumento do tempo de contato intensifica o efeito citotÃxico.
publishDate 2004
dc.date.issued.fl_str_mv 2004-05-10
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
status_str publishedVersion
format masterThesis
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2999
url http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2999
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Farmacologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFC
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname:Universidade Federal do Ceará
instacron:UFC
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará
instacron_str UFC
institution UFC
repository.name.fl_str_mv -
repository.mail.fl_str_mv mail@mail.com
_version_ 1643295128582881280