Adolescents in the poverty situation: resilience and vulnerabilities to IST/HIV/AIDS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18634 |
Resumo: | A adolescÃncia à uma fase da vida, permeada por transformaÃÃes e inÃcio da atividade sexual, o que torna os adolescentes vulnerÃveis Ãs IST/HIV/aids. Nesse contexto, a pobreza representa uma vulnerabilidade que aumenta os riscos prejudiciais à saÃde. A resiliÃncia nesse sentido apresenta-se como uma possibilidade de reduÃÃo de vulnerabilidade, uma vez que se caracteriza como uma resposta positiva em relaÃÃo à superaÃÃo da situaÃÃo de risco, adaptaÃÃo e fortalecimento pessoal. Objetivou-se analisar a relaÃÃo entre as vulnerabilidades Ãs IST/HIV/aids de adolescentes em situaÃÃo de pobreza e seu nÃvel de resiliÃncia. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado com 287 adolescentes do 6 e 7 ano do ensino fundamental de uma escola pÃblica na cidade de Fortaleza-CE, entre 11 a 17 anos. A coleta de dados ocorreu em trÃs etapas - aplicaÃÃo do questionÃrio socioeconÃmico - aplicaÃÃo do questionÃrio de vulnerabilidades Ãs IST/HIV/aids - escala de resiliÃncia. Os dados foram analisados por meio do SPSS, versÃo 20.0 e apresentados em tabelas. Os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis foram utilizados para avaliar a associaÃÃo entre os fatores biolÃgicos e sociais dos adolescentes e as vulnerabilidade Ãs IST/HIV/aids e a escala de resiliÃncia. A associaÃÃo entre a vulnerabilidade Ãs IST/HIV/aids e a escala foi realizada atravÃs do coeficiente de Spearman, considerando p < 0,05. O estudo foi aprovado com o parecer sob o n 1.615.672. Dos 287 adolescentes, 66,6 % à do sexo masculino e 33,4% do sexo feminino. A faixa etÃria predominante foi entre 15 e 16 anos. Observou-se que 40,8% dos adolescentes nÃo tiveram relaÃÃes sexuais, no entanto, dos que jà tiveram 38,3% nÃo usou preservativo em pelo menos uma das relaÃÃes. Quanto ao uso do preservativo, 84% consideram que à bom para evitar filhos, HIV e ISTâs, e 16,4% que nÃo precisa utilizar com a pessoa que se ama e confia. Os adolescentes mais vulnerÃveis Ãs IST/HIV/aids sÃo do sexo masculino, entre 11 e 12 anos, do 6 ano, sem religiÃo, em relacionamentos esporÃdicos, residindo com seis ou mais pessoas. Os mais resilientes sÃo do sexo feminino, entre 17 e 18 anos, do 7 ano, sem religiÃo, em outro tipo de relacionamento, residindo com duas pessoas. Identificou-se associaÃÃo estatisticamente significante entre o questionÃrio de vulnerabilidade e a escala de resiliÃncia, considerando p=0,022, com relaÃÃo inversamente proporcional com p=-0,135. Conclui-se que os adolescentes mais vulnerÃveis Ãs IST/HIV/aids e menos resilientes sÃo do sexo masculino, o que implica na necessidade de que o profissional enfermeiro desempenhe aÃÃes educativas que visem a promoÃÃo da resiliÃncia e da saÃde desses adolescentes. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAdolescents in the poverty situation: resilience and vulnerabilities to IST/HIV/AIDSAdolescentes em situaÃÃo de pobreza: resiliÃncia e vulnerabilidade Ãs IST/HIV/AIDS2017-01-31PatrÃcia Neyva da Costa Pinheiro48524344334Emanuella Silva Joventino01010694308LÃa Maria Moura Barroso77302796300http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4755248A304184083358Maria Isabelly Fernandes da CostaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em EnfermagemUFCBRENFERMAGEMA adolescÃncia à uma fase da vida, permeada por transformaÃÃes e inÃcio da atividade sexual, o que torna os adolescentes vulnerÃveis Ãs IST/HIV/aids. Nesse contexto, a pobreza representa uma vulnerabilidade que aumenta os riscos prejudiciais à saÃde. A resiliÃncia nesse sentido apresenta-se como uma possibilidade de reduÃÃo de vulnerabilidade, uma vez que se caracteriza como uma resposta positiva em relaÃÃo à superaÃÃo da situaÃÃo de risco, adaptaÃÃo e fortalecimento pessoal. Objetivou-se analisar a relaÃÃo entre as vulnerabilidades Ãs IST/HIV/aids de adolescentes em situaÃÃo de pobreza e seu nÃvel de resiliÃncia. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado com 287 adolescentes do 6 e 7 ano do ensino fundamental de uma escola pÃblica na cidade de Fortaleza-CE, entre 11 a 17 anos. A coleta de dados ocorreu em trÃs etapas - aplicaÃÃo do questionÃrio socioeconÃmico - aplicaÃÃo do questionÃrio de vulnerabilidades Ãs IST/HIV/aids - escala de resiliÃncia. Os dados foram analisados por meio do SPSS, versÃo 20.0 e apresentados em tabelas. Os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis foram utilizados para avaliar a associaÃÃo entre os fatores biolÃgicos e sociais dos adolescentes e as vulnerabilidade Ãs IST/HIV/aids e a escala de resiliÃncia. A associaÃÃo entre a vulnerabilidade Ãs IST/HIV/aids e a escala foi realizada atravÃs do coeficiente de Spearman, considerando p < 0,05. O estudo foi aprovado com o parecer sob o n 1.615.672. Dos 287 adolescentes, 66,6 % à do sexo masculino e 33,4% do sexo feminino. A faixa etÃria predominante foi entre 15 e 16 anos. Observou-se que 40,8% dos adolescentes nÃo tiveram relaÃÃes sexuais, no entanto, dos que jà tiveram 38,3% nÃo usou preservativo em pelo menos uma das relaÃÃes. Quanto ao uso do preservativo, 84% consideram que à bom para evitar filhos, HIV e ISTâs, e 16,4% que nÃo precisa utilizar com a pessoa que se ama e confia. Os adolescentes mais vulnerÃveis Ãs IST/HIV/aids sÃo do sexo masculino, entre 11 e 12 anos, do 6 ano, sem religiÃo, em relacionamentos esporÃdicos, residindo com seis ou mais pessoas. Os mais resilientes sÃo do sexo feminino, entre 17 e 18 anos, do 7 ano, sem religiÃo, em outro tipo de relacionamento, residindo com duas pessoas. Identificou-se associaÃÃo estatisticamente significante entre o questionÃrio de vulnerabilidade e a escala de resiliÃncia, considerando p=0,022, com relaÃÃo inversamente proporcional com p=-0,135. Conclui-se que os adolescentes mais vulnerÃveis Ãs IST/HIV/aids e menos resilientes sÃo do sexo masculino, o que implica na necessidade de que o profissional enfermeiro desempenhe aÃÃes educativas que visem a promoÃÃo da resiliÃncia e da saÃde desses adolescentes.Adolescence is a phase of life, permeated by transformations and initiation of sexual activity, which makes adolescents vulnerable to IST/HIV/AIDS. In this context, poverty represents a vulnerability that increases risks detrimental to health. Resilience in this sense presents itself as a possibility of reducing vulnerability, since it is characterized as a positive response in relation to overcoming the situation of risk, adaptation and personal empowerment. The objective was to analyze the relationship between vulnerabilities to IST/HIV/AIDS of adolescents living in poverty and their level of resilience. This is a cross-sectional, quantitative study conducted with 287 adolescents from the 6th and 7th years of elementary school at a public school in the city of Fortaleza, CE, between 11 and 17 years. Data collection took place in three stages - application of the socioeconomic questionnaire - application of the IST/HIV/AIDS vulnerability questionnaire - application of the resilience scale. Data were analyzed using SPSS, version 20.0 and presented in tables. The Mann-Whitney or KrusKal-Wallis test was used to assess the association between the biological and social factors of adolescents with the IST/ HIV/AIDS vulnerability questionnaire as well as the resilience scale. The association between the IST/HIV/AIDS vulnerability questionnaire and the scale was performed using the Spearman correlation coefficient, considering as statistically significant the analyzes with p <0.05. The study was approved with the opinion incorporated under no: 1.615.672. Of the 287 adolescents, 66.6% were male and 33.4% female. The predominant age group was the average adolescence, corresponding to ages between 15 and 16 years. It was observed that 40.8% of the adolescents had not yet had sex, although of those who had sexual intercourse, 38.3% did not use a condom in at least one of the relationships. Regarding condom use, 84% consider it good to avoid children, HIV and STIs, and 16.4% consider that it does not need to be used with the person they love and trust. The adolescents most vulnerable to IST/HIV/AIDS are males, between the ages of 11 and 12 years and 60 years without religion. In another type of relationship, living with six or more people. While the most resilient adolescents were female, between 17 and 18 years, of the 70 year without religion, living with two people. A statistically significant association was identified between the vulnerability questionnaire and the resilience scale, considering p = 0.022, with an inversely proportional relation with p=-0.135. It is concluded that the adolescents most vulnerable to IS/THIV/AIDS and less resilient are male, which implies the need for the nurse professional to carry out educational actions aimed at promoting the resilience and health of these adolescents.FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18634application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:31:31Zmail@mail.com - |
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A adolescÃncia à uma fase da vida, permeada por transformaÃÃes e inÃcio da atividade sexual, o que torna os adolescentes vulnerÃveis Ãs IST/HIV/aids. Nesse contexto, a pobreza representa uma vulnerabilidade que aumenta os riscos prejudiciais à saÃde. A resiliÃncia nesse sentido apresenta-se como uma possibilidade de reduÃÃo de vulnerabilidade, uma vez que se caracteriza como uma resposta positiva em relaÃÃo à superaÃÃo da situaÃÃo de risco, adaptaÃÃo e fortalecimento pessoal. Objetivou-se analisar a relaÃÃo entre as vulnerabilidades Ãs IST/HIV/aids de adolescentes em situaÃÃo de pobreza e seu nÃvel de resiliÃncia. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado com 287 adolescentes do 6 e 7 ano do ensino fundamental de uma escola pÃblica na cidade de Fortaleza-CE, entre 11 a 17 anos. A coleta de dados ocorreu em trÃs etapas - aplicaÃÃo do questionÃrio socioeconÃmico - aplicaÃÃo do questionÃrio de vulnerabilidades Ãs IST/HIV/aids - escala de resiliÃncia. Os dados foram analisados por meio do SPSS, versÃo 20.0 e apresentados em tabelas. Os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis foram utilizados para avaliar a associaÃÃo entre os fatores biolÃgicos e sociais dos adolescentes e as vulnerabilidade Ãs IST/HIV/aids e a escala de resiliÃncia. A associaÃÃo entre a vulnerabilidade Ãs IST/HIV/aids e a escala foi realizada atravÃs do coeficiente de Spearman, considerando p < 0,05. O estudo foi aprovado com o parecer sob o n 1.615.672. Dos 287 adolescentes, 66,6 % à do sexo masculino e 33,4% do sexo feminino. A faixa etÃria predominante foi entre 15 e 16 anos. Observou-se que 40,8% dos adolescentes nÃo tiveram relaÃÃes sexuais, no entanto, dos que jà tiveram 38,3% nÃo usou preservativo em pelo menos uma das relaÃÃes. Quanto ao uso do preservativo, 84% consideram que à bom para evitar filhos, HIV e ISTâs, e 16,4% que nÃo precisa utilizar com a pessoa que se ama e confia. Os adolescentes mais vulnerÃveis Ãs IST/HIV/aids sÃo do sexo masculino, entre 11 e 12 anos, do 6 ano, sem religiÃo, em relacionamentos esporÃdicos, residindo com seis ou mais pessoas. Os mais resilientes sÃo do sexo feminino, entre 17 e 18 anos, do 7 ano, sem religiÃo, em outro tipo de relacionamento, residindo com duas pessoas. Identificou-se associaÃÃo estatisticamente significante entre o questionÃrio de vulnerabilidade e a escala de resiliÃncia, considerando p=0,022, com relaÃÃo inversamente proporcional com p=-0,135. Conclui-se que os adolescentes mais vulnerÃveis Ãs IST/HIV/aids e menos resilientes sÃo do sexo masculino, o que implica na necessidade de que o profissional enfermeiro desempenhe aÃÃes educativas que visem a promoÃÃo da resiliÃncia e da saÃde desses adolescentes. |
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A adolescÃncia à uma fase da vida, permeada por transformaÃÃes e inÃcio da atividade sexual, o que torna os adolescentes vulnerÃveis Ãs IST/HIV/aids. Nesse contexto, a pobreza representa uma vulnerabilidade que aumenta os riscos prejudiciais à saÃde. A resiliÃncia nesse sentido apresenta-se como uma possibilidade de reduÃÃo de vulnerabilidade, uma vez que se caracteriza como uma resposta positiva em relaÃÃo à superaÃÃo da situaÃÃo de risco, adaptaÃÃo e fortalecimento pessoal. Objetivou-se analisar a relaÃÃo entre as vulnerabilidades Ãs IST/HIV/aids de adolescentes em situaÃÃo de pobreza e seu nÃvel de resiliÃncia. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado com 287 adolescentes do 6 e 7 ano do ensino fundamental de uma escola pÃblica na cidade de Fortaleza-CE, entre 11 a 17 anos. A coleta de dados ocorreu em trÃs etapas - aplicaÃÃo do questionÃrio socioeconÃmico - aplicaÃÃo do questionÃrio de vulnerabilidades Ãs IST/HIV/aids - escala de resiliÃncia. Os dados foram analisados por meio do SPSS, versÃo 20.0 e apresentados em tabelas. Os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis foram utilizados para avaliar a associaÃÃo entre os fatores biolÃgicos e sociais dos adolescentes e as vulnerabilidade Ãs IST/HIV/aids e a escala de resiliÃncia. A associaÃÃo entre a vulnerabilidade Ãs IST/HIV/aids e a escala foi realizada atravÃs do coeficiente de Spearman, considerando p < 0,05. O estudo foi aprovado com o parecer sob o n 1.615.672. Dos 287 adolescentes, 66,6 % à do sexo masculino e 33,4% do sexo feminino. A faixa etÃria predominante foi entre 15 e 16 anos. Observou-se que 40,8% dos adolescentes nÃo tiveram relaÃÃes sexuais, no entanto, dos que jà tiveram 38,3% nÃo usou preservativo em pelo menos uma das relaÃÃes. Quanto ao uso do preservativo, 84% consideram que à bom para evitar filhos, HIV e ISTâs, e 16,4% que nÃo precisa utilizar com a pessoa que se ama e confia. Os adolescentes mais vulnerÃveis Ãs IST/HIV/aids sÃo do sexo masculino, entre 11 e 12 anos, do 6 ano, sem religiÃo, em relacionamentos esporÃdicos, residindo com seis ou mais pessoas. Os mais resilientes sÃo do sexo feminino, entre 17 e 18 anos, do 7 ano, sem religiÃo, em outro tipo de relacionamento, residindo com duas pessoas. Identificou-se associaÃÃo estatisticamente significante entre o questionÃrio de vulnerabilidade e a escala de resiliÃncia, considerando p=0,022, com relaÃÃo inversamente proporcional com p=-0,135. Conclui-se que os adolescentes mais vulnerÃveis Ãs IST/HIV/aids e menos resilientes sÃo do sexo masculino, o que implica na necessidade de que o profissional enfermeiro desempenhe aÃÃes educativas que visem a promoÃÃo da resiliÃncia e da saÃde desses adolescentes. |
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