Uma avaliaÃÃo de viabilidade financeira no uso da energia solar fotovoltaica apoiada pela resoluÃÃo ANEEL 482/2012 sobre geraÃÃo distribuÃda no setor elÃtrico do Brasil.

• Autor(a) principal: Francisco Ivanhoel Aguiar de Carvalho
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=14521
• topic: GeraÃÃo distribuÃda; painÃis fotovoltaicos; energia solar; viabilidade; Distributed generation; photovoltaic panels; solar energy; feasibility; ADMINISTRACAO

A presente dissertaÃÃo analisa a viabilidade financeira de implantaÃÃo de projetos de geraÃÃo de energia fotovoltaica na perspectiva do consumidor. AtravÃs da ResoluÃÃo Normativa ANEEL 482/2012, que estabelece as condiÃÃes gerais para o acesso de microgeraÃÃo e minigeraÃÃo conferidas aos sistemas de distribuiÃÃo de energia elÃtrica por meio do mÃtodo de compensaÃÃo do referido produto energÃtico. Para tanto, a pesquisa foi realizada sobre os Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede â SFCR, atravÃs da construÃÃo de dois cenÃrios: (i) proposta de auto-suficiÃncia em geraÃÃo fotovoltaica, pagando o custo de disponibilidade da distribuidora e os impostos devidos e (ii) onde o intuito à utilizar a energia fotovoltaica de forma a anular o âhorÃrio de solâ na geraÃÃo alternativa, tambÃm arcando com custos de disponibilidade e impostos devidos. As simulaÃÃes utilizaram o painel KD140SX-UPU, por seu custo benefÃcio e vida Ãtil, tomando por base a tarifa do consumidor residencial B1 homologada pela ANEEL para a COELCE atravÃs da ResoluÃÃo HomologatÃria 1.711/2014, que à de 0,35922 R$/kWh. O resultado da anÃlise econÃmica para o consumidor mostrou-se atrativa apenas no cenÃrio (ii) uma vez que a Taxa Interna de Retorno foi maior que a Taxa MÃnima de Atratividade e o tempo mÃdio de Payback calculado de 9,92 anos. Acerca de efeitos para a concessionÃria de energia, as discussÃes indicaram que a adesÃo de potenciais consumidores, provavelmente da ultima faixa de consumo (maior que 220 kWh) poderia ocasionar impactos econÃmicos na Receita Operacional Liquida, o que pode ser objeto de pesquisas futuras, mas que a rede elÃtrica seria afetada de forma positiva, uma vez que a carga descentralizada traria uma reduÃÃo de perdas, estabilidade de tensÃo de fornecimento e a possibilidade de postergaÃÃo dos investimentos na ampliaÃÃo da rede de distribuiÃÃo. A pesquisa conclui que a implementaÃÃo plena da ResoluÃÃo ANEEL 482/2012 torna-se viÃvel com modificaÃÃes regulatÃrias, regras claras no aspecto tÃcnico, maior participaÃÃo governamental na concessÃo de incentivos financeiros e em linhas especiais de financiamento. Por estas implementaÃÃes, benefÃcios tarifÃrios poderiam refletir de forma positiva para o consumidor cativo, uma vez a energia excedente injetada na rede, acarretaria um melhor planejamento de engenharia das empresas, dimensionando melhor os equipamentos elÃtricos, otimizando, assim, os Ãndices de aproveitamento destes bens, aumentando sua vida Ãtil e contribuindo para a modicidade tarifÃria.