Modos de acolher: A humanizaÃÃo em foco na atenÃÃo bÃsica de saÃde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10695 |
Resumo: | A PolÃtica Nacional de HumanizaÃÃo (PNH) apresenta-se, hoje, como proposta transversal a todos as outras polÃticas e programas do Sistema Ãnico de SaÃde. Para tanto propÃe dispositivos e princÃpios que buscam potencializar e valorizar mudanÃas nas prÃticas cotidianas de saÃde. Desse modo, a AtenÃÃo BÃsica, no contexto da EstratÃgia SaÃde da FamÃlia (ESF), torna-se um âlÃcusâ privilegiado de construÃÃo de mudanÃas, pois possibilita espaÃos democrÃticos, Ãticos e polÃticos de produÃÃo de autonomia e corresponsabilidade. Neste sentido, pensando na PNH como produtora de prÃtica facilitadora e construtora de cidadania, optou-se por destacar neste trabalho o acolhimento, entendendo-o como uma das diretrizes de maior relevÃncia desta polÃtica, pois, ela prÃpria apresenta carÃter transversal, perpassando por todas as demais propostas de mudanÃas no processo de trabalho e gestÃo. Trata-se, portanto, de uma investigaÃÃo norteada pela abordagem qualitativa, uma vez que se situou no Ãmbito das relaÃÃes, imbuÃdas de singularidades e reflexÃes sobre o processo de trabalho em saÃde. Utilizando-se das tÃcnicas de entrevista e observaÃÃo o trabalho, realizado em uma Unidade BÃsica de SaÃde da FamÃlia, na Secretaria Executiva Regional V, Fortaleza-Ce, abordou 24 profissionais, de cinco equipes que compÃem a ESF desta unidade, ressaltando que a categoria Agente ComunitÃrio de SaÃde contou com um representante de cada equipe. Apesar de buscar caracterizar a prÃtica do acolhimento, o trabalho tomou relevÃncia no seu significado, nos contextos que dificultam tal prÃtica e nos fatores identificados, pelos profissionais, como positivos para o desempenho de suas funÃÃes. Concluiu-se, portanto, apÃs anÃlise minunciosa das falas dos entrevistados, que culminou com trÃs grandes temas: conhecimento e significaÃÃo de acolhimento para os profissionais da ESF, fatores dificultadores para o acolhimento em uma Unidade BÃsica de SaÃde da FamÃlia e os fatores positivios em relaÃÃo ao processo de trabalho nesta unidade, que o acolhimento à essencial à prÃtica do serviÃo em saÃde, sendo entendido por estes profissionais como um primeiro contato; recÃproco, receptivo, pautado na escuta, no diÃlogo e no atendimento Ãs necessidades de trabalhadores e usuÃrios, tendo como princÃpio a organizaÃÃo do serviÃo e que o processo de construÃÃo da PolÃtica Nacional de HumanizaÃÃo encontra-se em seu ponto inicial, necessitando, pois, ser resgatada e reconhecida como propulsora do Sistema Ãnico de SaÃde e articuladora de uma prÃtica que provoque mudanÃas significativas dos serviÃos de saÃde, de modo sistemÃtico e permanente. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisModos de acolher: A humanizaÃÃo em foco na atenÃÃo bÃsica de saÃdeHost modes: the humanization in focus in the basic attention to health2013-06-14Maria Vaudelice Mota09103058387http://lattes.cnpq.br/0655134456260047Sarah Maria Fraxe Pessoa28324447334http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4183364D9Luiz Odorico Monteiro de Andrade19249330391http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4797522E2#DadospessoaisMaria Rocineide Ferreira da Silva43673570315 http://lattes.cnpq.br/6463145896403157Jaqueline Caracas Barbosa20366736353 http://lattes.cnpq.br/2794864339620065 2036673635346964886320http://lattes.cnpq.br/7391882867041079Shirley Cristianne Ramalho Bueno de FariaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em SaÃde PÃblicaUFCBREstratÃgia SaÃde da FamÃliaHumanization of Assistance Reception Basic Assistance Family Health StrategySAUDE PUBLICAA PolÃtica Nacional de HumanizaÃÃo (PNH) apresenta-se, hoje, como proposta transversal a todos as outras polÃticas e programas do Sistema Ãnico de SaÃde. Para tanto propÃe dispositivos e princÃpios que buscam potencializar e valorizar mudanÃas nas prÃticas cotidianas de saÃde. Desse modo, a AtenÃÃo BÃsica, no contexto da EstratÃgia SaÃde da FamÃlia (ESF), torna-se um âlÃcusâ privilegiado de construÃÃo de mudanÃas, pois possibilita espaÃos democrÃticos, Ãticos e polÃticos de produÃÃo de autonomia e corresponsabilidade. Neste sentido, pensando na PNH como produtora de prÃtica facilitadora e construtora de cidadania, optou-se por destacar neste trabalho o acolhimento, entendendo-o como uma das diretrizes de maior relevÃncia desta polÃtica, pois, ela prÃpria apresenta carÃter transversal, perpassando por todas as demais propostas de mudanÃas no processo de trabalho e gestÃo. Trata-se, portanto, de uma investigaÃÃo norteada pela abordagem qualitativa, uma vez que se situou no Ãmbito das relaÃÃes, imbuÃdas de singularidades e reflexÃes sobre o processo de trabalho em saÃde. Utilizando-se das tÃcnicas de entrevista e observaÃÃo o trabalho, realizado em uma Unidade BÃsica de SaÃde da FamÃlia, na Secretaria Executiva Regional V, Fortaleza-Ce, abordou 24 profissionais, de cinco equipes que compÃem a ESF desta unidade, ressaltando que a categoria Agente ComunitÃrio de SaÃde contou com um representante de cada equipe. Apesar de buscar caracterizar a prÃtica do acolhimento, o trabalho tomou relevÃncia no seu significado, nos contextos que dificultam tal prÃtica e nos fatores identificados, pelos profissionais, como positivos para o desempenho de suas funÃÃes. Concluiu-se, portanto, apÃs anÃlise minunciosa das falas dos entrevistados, que culminou com trÃs grandes temas: conhecimento e significaÃÃo de acolhimento para os profissionais da ESF, fatores dificultadores para o acolhimento em uma Unidade BÃsica de SaÃde da FamÃlia e os fatores positivios em relaÃÃo ao processo de trabalho nesta unidade, que o acolhimento à essencial à prÃtica do serviÃo em saÃde, sendo entendido por estes profissionais como um primeiro contato; recÃproco, receptivo, pautado na escuta, no diÃlogo e no atendimento Ãs necessidades de trabalhadores e usuÃrios, tendo como princÃpio a organizaÃÃo do serviÃo e que o processo de construÃÃo da PolÃtica Nacional de HumanizaÃÃo encontra-se em seu ponto inicial, necessitando, pois, ser resgatada e reconhecida como propulsora do Sistema Ãnico de SaÃde e articuladora de uma prÃtica que provoque mudanÃas significativas dos serviÃos de saÃde, de modo sistemÃtico e permanente.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10695application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:23:51Zmail@mail.com - |
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A PolÃtica Nacional de HumanizaÃÃo (PNH) apresenta-se, hoje, como proposta transversal a todos as outras polÃticas e programas do Sistema Ãnico de SaÃde. Para tanto propÃe dispositivos e princÃpios que buscam potencializar e valorizar mudanÃas nas prÃticas cotidianas de saÃde. Desse modo, a AtenÃÃo BÃsica, no contexto da EstratÃgia SaÃde da FamÃlia (ESF), torna-se um âlÃcusâ privilegiado de construÃÃo de mudanÃas, pois possibilita espaÃos democrÃticos, Ãticos e polÃticos de produÃÃo de autonomia e corresponsabilidade. Neste sentido, pensando na PNH como produtora de prÃtica facilitadora e construtora de cidadania, optou-se por destacar neste trabalho o acolhimento, entendendo-o como uma das diretrizes de maior relevÃncia desta polÃtica, pois, ela prÃpria apresenta carÃter transversal, perpassando por todas as demais propostas de mudanÃas no processo de trabalho e gestÃo. Trata-se, portanto, de uma investigaÃÃo norteada pela abordagem qualitativa, uma vez que se situou no Ãmbito das relaÃÃes, imbuÃdas de singularidades e reflexÃes sobre o processo de trabalho em saÃde. Utilizando-se das tÃcnicas de entrevista e observaÃÃo o trabalho, realizado em uma Unidade BÃsica de SaÃde da FamÃlia, na Secretaria Executiva Regional V, Fortaleza-Ce, abordou 24 profissionais, de cinco equipes que compÃem a ESF desta unidade, ressaltando que a categoria Agente ComunitÃrio de SaÃde contou com um representante de cada equipe. Apesar de buscar caracterizar a prÃtica do acolhimento, o trabalho tomou relevÃncia no seu significado, nos contextos que dificultam tal prÃtica e nos fatores identificados, pelos profissionais, como positivos para o desempenho de suas funÃÃes. Concluiu-se, portanto, apÃs anÃlise minunciosa das falas dos entrevistados, que culminou com trÃs grandes temas: conhecimento e significaÃÃo de acolhimento para os profissionais da ESF, fatores dificultadores para o acolhimento em uma Unidade BÃsica de SaÃde da FamÃlia e os fatores positivios em relaÃÃo ao processo de trabalho nesta unidade, que o acolhimento à essencial à prÃtica do serviÃo em saÃde, sendo entendido por estes profissionais como um primeiro contato; recÃproco, receptivo, pautado na escuta, no diÃlogo e no atendimento Ãs necessidades de trabalhadores e usuÃrios, tendo como princÃpio a organizaÃÃo do serviÃo e que o processo de construÃÃo da PolÃtica Nacional de HumanizaÃÃo encontra-se em seu ponto inicial, necessitando, pois, ser resgatada e reconhecida como propulsora do Sistema Ãnico de SaÃde e articuladora de uma prÃtica que provoque mudanÃas significativas dos serviÃos de saÃde, de modo sistemÃtico e permanente. |
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