AvaliaÃÃo hemodinÃmica, glicÃmica e cognitiva da infusÃo contÃnua de clonidina como coadjuvante de tÃcnica anestÃsica padronizada em cirurgia bariÃtrica.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6095 |
Resumo: | A obesidade mÃrbida à uma doenÃa muito freqÃente nos dias de hoje. O paciente obeso mÃrbido apresenta importantes alteraÃÃes fisiolÃgicas e anatÃmicas, alÃm de comorbidades de grande significado clÃnico, particularmente cardiovasculares, respiratÃrias e metabÃlicas, exigindo do mÃdico anestesiologista pleno conhecimento dessas peculiaridades, para que possa realizar uma abordagem segura, tendo em vista que os procedimentos cirÃrgicos tÃm sido cada vez mais constantes nesse grupo de indivÃduos. O objetivo deste estudo clÃnico, prospectivo e nÃo aleatÃrio, foi avaliar os efeitos da administraÃÃo do agente agonista α2 adrenÃrgico clonidina, como fÃrmaco coadjuvante de tÃcnica anestÃsica padronizada para cirurgia da obesidade em 36 pacientes que pertenciam ao grupo de obesidade mÃrbida do Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio. Foram distribuÃdos em dois grupos: o primeiro grupo composto por 25 pacientes recebeu clonidina administrada em infusÃo contÃnua na dose de 2 mcg/kg de peso ideal, iniciada dez minutos antes da induÃÃo anestÃsica e mantida em seguida, na dose de 0,4 a 0,7 mcg/kg/h de peso ideal, tendo sido descontinuada no inÃcio do fechamento da aponeurose; o segundo grupo composto por 11 pacientes, nÃo recebeu a infusÃo do agente agonista, entretanto todo o restante da tÃcnica anestÃsica foi igual. As principais variÃveis avaliadas foram a pressÃo arterial sistÃlica e diastÃlica, a freqÃÃncia cardÃaca, o Ãndice bispectral (BIS), a concentraÃÃo expirada de sevoflurano (CESEV), a sensaÃÃo de dor, o mini-exame do estado mental (MEEM) e os nÃveis glicÃmicos. Quanto aos dados demogrÃficos, nÃo houve diferenÃa entre os dois grupos estudados. Com relaÃÃo aos parÃmetros hemodinÃmicos, houve aumento da pressÃo sistÃlica e diastÃlica no momento da incisÃo cirÃrgica no grupo controle (P < 0,05). NÃo houve diferenÃa na funÃÃo cognitiva. Foi verificada uma melhor analgesia pÃs-operatÃria no grupo clonidina (P< 0,05). NÃo houve diferenÃa significativa no comportamento glicÃmico no perÃodo peri-operatÃrio quando foram analisados os dois grupos, porÃm quando se analisou apenas os pacientes do grupo clonidina, observou-se que nos nÃo diabÃticos, ocorreu um aumento significativo da glicemia durante o perÃodo intra-operatÃrio (P < 0,05), no entanto, sem ultrapassar o valor de 200 mg/dl. Houve maior controle hemodinÃmico intra-operatÃrio com a utilizaÃÃo da clonidina. O grupo clonidina apresentou um despertar mais rÃpido ao final da cirurgia e tambÃm obteve melhor analgesia no perÃodo pÃs-operatÃrio. O uso do fÃrmaco nÃo interferiu com o retorno das funÃÃes cognitivas. Em baixas doses, a clonidina nÃo determinou alteraÃÃes nos nÃveis glicÃmicos no perÃodo peri-operatÃrio, entretanto, nos pacientes diabÃticos em que o agonista foi administrado, observou-se um melhor controle da glicemia, o que nÃo foi demonstrado nos pacientes nÃo diabÃticos. Os pacientes dos dois grupos nÃo apresentaram efeitos adversos. |
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O paciente obeso mÃrbido apresenta importantes alteraÃÃes fisiolÃgicas e anatÃmicas, alÃm de comorbidades de grande significado clÃnico, particularmente cardiovasculares, respiratÃrias e metabÃlicas, exigindo do mÃdico anestesiologista pleno conhecimento dessas peculiaridades, para que possa realizar uma abordagem segura, tendo em vista que os procedimentos cirÃrgicos tÃm sido cada vez mais constantes nesse grupo de indivÃduos. O objetivo deste estudo clÃnico, prospectivo e nÃo aleatÃrio, foi avaliar os efeitos da administraÃÃo do agente agonista α2 adrenÃrgico clonidina, como fÃrmaco coadjuvante de tÃcnica anestÃsica padronizada para cirurgia da obesidade em 36 pacientes que pertenciam ao grupo de obesidade mÃrbida do Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio. 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The objective of this clinical, prospective and not randomized, was to evaluate the effects of administration of the α2-adrenergic agonist clonidine as an adjunct to drug standardized anesthetic technique for obesity surgery in 36 patients who belonged to the group of morbid obesity at the university hospital . Were divided into two groups: the first group of 25 patients received clonidine administered by continuous infusion at a dose of 2 mcg / kg ideal body weight, which started ten minutes before induction of anesthesia and then maintained at a dose from 0,4 to 0,7 mcg / kg / h of ideal weight, having been discontinued in the early closure of the aponeurosis and the second group of 11 patients did not receive the infusion of the agonist, however the rest of the anesthetic technique was equal. The main variables evaluated were systolic and diastolic blood pressure, heart rate, bispectral index (BIS), the expired concentration of sevoflurane, pain sensation, the mini-mental state examination (MMSE) and levels glucose. With regard to demographics, there was no difference between the two groups. With respect to hemodynamic parameters, an increase of systolic and diastolic blood pressure at the time of surgical incision in the control group (P <0.05). There was no difference in cognitive function. It was observed a better postoperative analgesia in the clonidine group (P <0.05). There was no significant difference in glycemic levels in the peri-operative when they examined the two groups, but when we examined only patients in the clonidine group, we observed that in nondiabetic patients, there was a significant increase in blood glucose during the intraoperative (P <0.05), however, not to exceed 200 mg / dl. There was greater intraoperative hemodynamic control with the use of clonidine. The clonidine group showed a more rapid awakening at surgery and also achieved better analgesia in the postoperative period. The use of the drug did not interfere with the recovery of cognitive function. At low doses, clonidine did not cause changes in glucose levels in the perioperative period, however, in diabetic patients in which the agonist was administered, there was a better glucose control, which was not demonstrated in nondiabetic patients. Patients in both groups showed no adverse effects.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6095application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:19:22Zmail@mail.com - |
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