AvaliaÃÃo dos genes MLL, RB e TP53 em pacientes com sÃndrome mielodisplÃsica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Diego Silva Lima
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6770
Resumo: As sÃndromes mielodisplÃsicas (SMD) representam um grupo heterogÃneo de doenÃas clonais que acometem a cÃlula precursora hematopoÃtica pluripotente, caracterizando-se por baixa contagem de cÃlulas no sangue perifÃrico, displasia em uma ou mais linhagens celulares, hematopoese ineficiente, alÃm do risco aumentado de progressÃo para leucemia mielÃide aguda. Embora a doenÃa possa acometer pacientes de outras faixas etÃrias, Ã mais frequente naqueles com idade avanÃada, com mÃdia ao diagnÃstico de 60 a 75 anos. As anormalidades cromossÃmicas sÃo observadas em aproximadamente 50% de todos os casos de SMD, estando, em alguns casos, relacionadas com achados clÃnicos e morfolÃgicos. O objetivo deste trabalho foi determinar, atravÃs da tÃcnica de FISH (hibridizaÃÃo in situ por fluorescÃncia), a frequÃncia de alteraÃÃes envolvendo os genes MLL, RB e TP53 em pacientes com SMD e associar estas alteraÃÃes com os achados citogenÃticos. Os casos inseridos no estudo foram oriundos do ambulatÃrio de SMD do Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio. Dos 33 pacientes selecionados, 17 pertenciam ao grupo com idade acima de 60 anos. 52% dos pacientes foram classificados, segundo a OMS, como citopenia refratÃria com displasia em mÃltiplas linhagens (CRDM) e 61% estratificados, segundo o IPSS, como de risco intermediÃrio 1 (INT-1). Um total de 78% dos pacientes apresentaram alteraÃÃes citogenÃticas, dentre eles 31% possuÃam cariÃtipos complexos (mais de 3 alteraÃÃes por metÃfase). A tÃcnica de FISH permitiu identificar em 18% dos pacientes alteraÃÃes envolvendo um dos trÃs genes avaliados. TrÃs pacientes apresentaram alteraÃÃo do gene TP53, sendo detectada em dois deles (registros 31 e 6) a deleÃÃo de um Ãnico alelo ou de ambos os alelos do gene, respectivamente, e no terceiro (registro 2), detectou-se a amplificaÃÃo do gene TP53, sendo estas alteraÃÃes nÃo visualizadas atravÃs da citogenÃtica clÃssica, por se tratar de um tÃcnica menos sensÃvel. Detectou-se em 6% dos pacientes (registros 7 e 22) rearranjo do gene MLL, no primeiro a FISH descartou a suposta deleÃÃo do gene alegada pela citogenÃtica, provando que o mesmo estava presente no genoma do paciente, porÃm de forma rearranjada e no segundo a citogenÃtica nÃo conseguiu demonstrar o rearranjo do gene. Quanto ao gene RB, a FISH permitiu identificar apenas um paciente (3%) com deleÃÃo de um dos alelos do gene, sendo esta alteraÃÃo tambÃm nÃo detectada pela citogenÃtica clÃssica. A FISH possibilitou identificar, durante a avaliaÃÃo do gene TP53, dois pacientes (registros 5 e 10) apresentando pelo menos 6 cÃpias extras do cromossomo 17, devendo essa alteraÃÃo se tratar de um pequeno clone hiperdiplÃide detectado parcialmente no primeiro paciente e nÃo detectado no segundo. Nos seis pacientes que apresentaram alteraÃÃo dos genes avaliados, a FISH proveu informaÃÃes que adicionaram, confirmaram ou alteraram o resultado previamente emitido pela citogenÃtica clÃssica, sendo estas uma das principais aplicaÃÃes desta tÃcnica devido sua alta sensibilidade quando comparada ao mÃtodo clÃssico.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAvaliaÃÃo dos genes MLL, RB e TP53 em pacientes com sÃndrome mielodisplÃsicaEvaluation of genes MLL, RB and TP53 in patients with Myelodysplastic Syndromes 2011-06-21Ronald Feitosa Pinheiro87656388400http://lattes.cnpq.br/4755251182720144RomÃlia Pinheiro GonÃalves Lemes28620062387http://lattes.cnpq.br/8202510508068072Francisco DÃrio Rocha Filho03726584315Silvia Maria Meira MagalhÃes14430347387http://lattes.cnpq.br/911865772031768300437640370Diego Silva LimaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em PatologiaUFCBR gene MLLmyelodysplastic syndrome cytogenetics MLL gene RB gene TP53 gene FISH. ANATOMIA PATOLOGICA E PATOLOGIA CLINICAAs sÃndromes mielodisplÃsicas (SMD) representam um grupo heterogÃneo de doenÃas clonais que acometem a cÃlula precursora hematopoÃtica pluripotente, caracterizando-se por baixa contagem de cÃlulas no sangue perifÃrico, displasia em uma ou mais linhagens celulares, hematopoese ineficiente, alÃm do risco aumentado de progressÃo para leucemia mielÃide aguda. Embora a doenÃa possa acometer pacientes de outras faixas etÃrias, Ã mais frequente naqueles com idade avanÃada, com mÃdia ao diagnÃstico de 60 a 75 anos. As anormalidades cromossÃmicas sÃo observadas em aproximadamente 50% de todos os casos de SMD, estando, em alguns casos, relacionadas com achados clÃnicos e morfolÃgicos. O objetivo deste trabalho foi determinar, atravÃs da tÃcnica de FISH (hibridizaÃÃo in situ por fluorescÃncia), a frequÃncia de alteraÃÃes envolvendo os genes MLL, RB e TP53 em pacientes com SMD e associar estas alteraÃÃes com os achados citogenÃticos. Os casos inseridos no estudo foram oriundos do ambulatÃrio de SMD do Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio. Dos 33 pacientes selecionados, 17 pertenciam ao grupo com idade acima de 60 anos. 52% dos pacientes foram classificados, segundo a OMS, como citopenia refratÃria com displasia em mÃltiplas linhagens (CRDM) e 61% estratificados, segundo o IPSS, como de risco intermediÃrio 1 (INT-1). Um total de 78% dos pacientes apresentaram alteraÃÃes citogenÃticas, dentre eles 31% possuÃam cariÃtipos complexos (mais de 3 alteraÃÃes por metÃfase). A tÃcnica de FISH permitiu identificar em 18% dos pacientes alteraÃÃes envolvendo um dos trÃs genes avaliados. 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A FISH possibilitou identificar, durante a avaliaÃÃo do gene TP53, dois pacientes (registros 5 e 10) apresentando pelo menos 6 cÃpias extras do cromossomo 17, devendo essa alteraÃÃo se tratar de um pequeno clone hiperdiplÃide detectado parcialmente no primeiro paciente e nÃo detectado no segundo. Nos seis pacientes que apresentaram alteraÃÃo dos genes avaliados, a FISH proveu informaÃÃes que adicionaram, confirmaram ou alteraram o resultado previamente emitido pela citogenÃtica clÃssica, sendo estas uma das principais aplicaÃÃes desta tÃcnica devido sua alta sensibilidade quando comparada ao mÃtodo clÃssico. Myelodysplastic syndromes (MDS) represent a heterogeneous group of clonal disorders affecting the hematopoietic pluripotent cell, characterized by low cell counts in peripheral blood, dysplasia in one or more cell lines, inefficient hematopoiesis and increased risk of progression to acute myeloid leukemia. Although the disease can affect patients of other age groups, they are more frequent in those with advanced age with an average 60 to 75 years at diagnosis. Chromosomal abnormalities are observed in approximately 50% of all cases of MDS and are related with clinical and morphological findings. The aim of this study was to determine, through the technique of FISH (fluorescence in situ hybridization), the frequency of changes involving the MLL, RB, and TP53 genes in patients with MDS and associate these changes with cytogenetic findings. The cases included in the study were selected in the ambulatory of SMD from University Hospital Walter CantÃdio. Thirty three patients were selected, 17 had aged over 60 years. 52% of patients were classified, according to WHO criteria, as refractory cytopenia with dysplasia in multiple lineages (RCDM) and 61% stratified, according to IPSS, as intermediate risk 1 (INT-1). 78% of patients had abnormalities detected by cytogenetics, among them 31% had complex karyotypes (more than 3 changes per metaphase). 18% of patients had changes at least in one of the three genes valued in this study by FISH. Three patients showed alterations of TP53 gene, being detected in two patients (records 31 and 6) the deletion of a single allele or both alleles of the gene, respectively, and in the third (record 2), we detected amplification of TP53 gene, all this changes were not detected by classical cytogenetics, because it is a less sensitive technique. 6% of patients (records 7 and 22) had rearrangement of MLL gene. In the first case, FISH discarded the gene deletion alleged by cytogenetic, proving that it was present in the genome of the patient, but in a rearranged form, and in the second case cytogenetics failed to demonstrate rearrangement of the gene. For the RB gene, FISH identified only one patient (3%) with deletion of one allele of the gene, and this change was also not detected by classical cytogenetics. During evaluating the TP53 gene, FISH allowed identification of two patients (records 5 and 10) presenting at least six extra copies of chromosome 17, probably representing a small hyperdiploid clone partially detected in the first patient and not detected in the second . In the six patients who showed abnormalities of the genes analyzed, FISH has provided information that added, changed or confirmed the result previously given by classical cytogenetics, which are a major application of this technique due to its high sensitivity compared to the traditional method. http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6770application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:19:58Zmail@mail.com -
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