Tuberculose e saÃde da famÃlia em Fortaleza:acesso ao diagnÃstico e ao tratamento, aÃÃes de controle e grau de conhecimento dos profissionais de saÃde.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leandro Bonfim de Castro
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8055
Resumo: As aÃÃes de controle da tuberculose (TB) encontram-se no Ãmbito da AtenÃÃo PrimÃria à SaÃde e visam interromper a cadeia de transmissÃo e possÃveis adoecimentos na comunidade. O objetivo desse trabalho foi dimensionar o acesso ao diagnÃstico e ao tratamento da tuberculose, as aÃÃes de controle desenvolvidas pelas equipes da SaÃde da FamÃlia (SF) em Fortaleza e o grau de conhecimento dos profissionais de saÃde. Trata-se de um estudo transversal descritivo. Foram selecionados oito Centros de SaÃde da FamÃlia entre os que mais atenderam casos de tuberculose no primeiro trimestre de 2011. A populaÃÃo de estudo foi constituÃda de enfermeiros, mÃdicos, agentes comunitÃrios de saÃde (ACS) e usuÃrios portadores de TB em tratamento. Foram realizadas entrevistas com os usuÃrios e os profissionais enfermeiros e mÃdicos. Um questionÃrio de conhecimento acerca da transmissÃo, diagnÃstico, prevenÃÃo, tratamento e acompanhamento da tuberculose foi aplicado com ACS, enfermeiros e mÃdicos. Os profissionais de nÃvel superior eram formados por 31 enfermeiros e 17 mÃdicos, sendo 39 do sexo feminino. A idade mÃdia foi de 38,4 anos. A maioria (n= 135) dos ACS, 81,8%, possuÃa o ensino mÃdio completo. Trabalhar na funÃÃo hà trÃs anos ou mais foi significativo para participaÃÃo em treinamentos (p= 0,0001). O atendimento inicial do tratamento de TB foi conseguido em atà uma semana. A consulta de acompanhamento do mÃdico e do enfermeiro foi classificada, pelos doentes, como boa, clara e esclarecedora acerca da doenÃa, do tratamento, das medicaÃÃes e seus efeitos adversos. A oferta de vale transporte era irregular e nÃo havia cesta bÃsica. Houve discordÃncia das respostas dos usuÃrios e profissionais nas aÃÃes de exame e investigaÃÃo de contatos domiciliares. Entretanto, eles concordaram quanto à nÃo realizaÃÃo de busca ativa de sintomÃticos respiratÃrios e trabalhos educativos na comunidade. Enfermeiros, mÃdicos e ACS apresentaram proporÃÃo de acerto superior a 70% do questionÃrio acerca da tuberculose. NÃo houve diferenÃas estatisticamente significantes entre enfermeiros e mÃdicos no nÃmero total de acertos, por questÃo ou bloco temÃtico. Os ACS que atuavam hà trÃs anos ou mais apresentaram maior mÃdia de acertos (p= 0,0414). As fragilidades no controle da tuberculose na Ãrea das equipes estudadas envolvem as aÃÃes voltadas Ãs famÃlias e à comunidade, como a investigaÃÃo de contatos, trabalhos educativos na comunidade, busca de sintomÃticos respiratÃrios, prejudicando o acesso ao diagnÃstico precoce da doenÃa.
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Tuberculosis and family health in Fortaleza: access to diagnosis and treatment, control actions and degree of knowledge of health professionals.2012-05-29MÃnica Cardoso FaÃanha10472770349http://lattes.cnpq.br/6525793161073131Luciano Lima Correia10503862304Elizabeth Clara Barroso08811814391http://lattes.cnpq.br/2203505918226430Jorge Luiz Nobre Rodrigues10485406349http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4790944H364709663300http://lattes.cnpq.br/0890252732841078Leandro Bonfim de CastroUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em SaÃde PÃblicaUFCBRfamily health program, tuberculosis, access to health services, health professionalsSAUDE COLETIVAAs aÃÃes de controle da tuberculose (TB) encontram-se no Ãmbito da AtenÃÃo PrimÃria à SaÃde e visam interromper a cadeia de transmissÃo e possÃveis adoecimentos na comunidade. 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Eight Family Health Centers that served more cases of tuberculosis in the first quarter of 2011 were selected. The study population consisted of nurses, physicians, community health worker and TB patients on treatment. Interviews were conducted with TB patients and nurses and doctors. Moreover, nurses, doctors and community health workers answered a survey of knowledge about transmission, diagnosis, prevention, treatment and monitoring of tuberculosis. High level professionals were composed of 31 nurses and 17 doctors. There were 39 women. Mean age was 38.4 years. The most (81.8%) of community health workers had completed high school. Working in the service for three years or more was significant for participation in trainings (p= 0,0001). The initial care of TB treatment was achieved within one week. The follow-up care by doctor or nurse was classified by patients as good, clear and informative about the disease, treatment, medications and their adverse effects. The provision of bus passes was irregular and there was no food aid. There were disagreement responses of users and professionals in the actions of examination and investigation of household contacts. However, they agreed not to perform an active search for respiratory symptoms and educational work in the community. Nurses, doctors and community health workers had ratio of greater than 70% correct answers in tuberculosis. There were no statistically significant differences between nurses and physicians in the total number of correct answers, per question or thematic group. The community health workers who had work up to three years or more had a higher average (p= 0,0414). The weaknesses in tuberculosis control in the teams studied area occurred in actions aimed to involve families and the community, such as research of contacts, educational work in the community, search for respiratory symptoms, hampering access to early diagnosis.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8055application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:21:06Zmail@mail.com -
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