Toxicidade oral aguda e avaliaÃÃo dos efeitos pressÃricos e renais causados pela quinona oncocalixona a isolada da Auxemma oncocalyx
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisToxicidade oral aguda e avaliaÃÃo dos efeitos pressÃricos e renais causados pela quinona oncocalixona a isolada da Auxemma oncocalyxAcute oral toxicity and evaluation of blood pressure and renal effects induced by oncocalyxone a, quinone isolated from Auxemma oncocalyx2016-07-28Helena Serra Azul Monteiro03277470300http://lattes.cnpq.br/3830155707659519Renata de Sousa Alves74909126368http://lattes.cnpq.br/6730902567211867Alice Maria Costa Martins43431690300http://lattes.cnpq.br/7532334620264577Danielle MacÃdo Gaspar50160176387http://lattes.cnpq.br/156693733295736904112409354http://lattes.cnpq.br/8270800743402016Laura LÃcia Marcos da CostaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FarmacologiaUFCBRFARMACOLOGIACoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior Auxemma oncocalyx, da famÃlia Boraginaceae, à uma Ãrvore caracterÃstica do nordeste brasileiro conhecida popularmente como "pau branco". A investigaÃÃo quÃmica do extrato hidroalcÃolico do caule da planta permitiu o isolamento de vÃrias quinonas, dentre elas a oncocalixona A (onco-A). Estudos farmacolÃgicos para esta quinona apontaram atividade antitumoral, antimitÃtica, analgÃsica, antiedematogÃnica, antiagregante plaquetÃria e antidiabÃtica. Contudo, assim como outras substÃncias oriundas do metabolismo secundÃrio de plantas, as quinonas podem causar considerÃveis reaÃÃes tÃxicas. A ausÃncia de dados toxicolÃgicos in vivo da substÃncia e seu potencial para utilizaÃÃo clÃnica motivaram a execuÃÃo deste trabalho, o qual objetivou investigar a toxicidade aguda in vivo da onco-A e avaliar os efeitos pressÃricos e renais dessa quinona, como possÃveis ÃrgÃos-alvo de toxicidade. Iniciou- se com o teste de dose limite estabelecido nos protocolos de n 420, 423 e 425 da OECD, de toxicidade oral aguda, com a administraÃÃo de onco-A 2000 mg/Kg v.o, em camundongos Swiss fÃmeas, para determinaÃÃo da DL50 e observaÃÃo quanto a sinais de toxicidade por 14 dias. Dosagens dos nÃveis plasmÃticos de ureia, creatinina e Ãcido Ãrico foram realizadas, bem como anÃlise histolÃgica dos principais ÃrgÃos (coraÃÃo, pulmÃo e rim) apÃs 14 dias. A avaliaÃÃo dos efeitos da onco-A na pressÃo arterial mÃdia foi realizada em ratos Wistar machos normotensos anestesiados, submetidos a concentraÃÃes cumulativas da substÃncia (30, 100, 300 e 1000 Âg/Kg) i.v. Os nÃveis plasmÃticos de ureia, creatinina, Ãcido Ãrico, TGO, TGP, fosfatase alcalina e CK-Total foram avaliados nesses animais, alÃm da anÃlise histolÃgica de coraÃÃo e rins. Para avaliaÃÃo da funÃÃo renal, ratos Wistar machos foram excisados cirurgicamente e perfundidos com soluÃÃo de Krebs-Henseleit modificada, em trÃs concentraÃÃes de onco-A (1, 3 e 10 Âg/mL). Os dados foram comparados estatisticamente considerando p<0,05. A onco-A apresentou uma DL50>2000mg/Kg, indicando ser uma substÃncia de baixa letalidade. A substÃncia reduziu a pressÃo arterial mÃdia de forma significativa nas duas Ãltimas concentraÃÃes (300 e 1000 Âg/Kg). O tratamento com onco-A nÃo alterou os parÃmetros bioquÃmicos avaliados in vivo. Na perfusÃo de rim isolado, a onco-A aumentou a PressÃo de PerfusÃo (PP) nas trÃs concentraÃÃes estudadas, com aumento proporcional da ResistÃncia Vascular Renal (RVR). O Ritmo de FiltraÃÃo Glomerular (RFG) apresentou diminuiÃÃo transitÃria com onco-A 1 Âg/mL, aumento no grupo 3 Âg/mL, e reduÃÃo irreversÃvel com 10 Âg/mL. O Fluxo UrinÃrio (FU) aumentou em todos os grupos estudados, ao passo que os percentuais de transporte tubular total de sÃdio (%TNa), cloreto (%TCl-) e potÃssio (%TK+) apresentaram-se reduzidos. A anÃlise histolÃgica dos ÃrgÃos coletados nos protocolos realizados evidenciou significativa toxicidade da substÃncia. Os resultados encontrados mostraram baixa letalidade da substÃncia em uma exposiÃÃo aguda, entretanto esta induziu alteraÃÃes morfolÃgicas indicativas de dano tecidual, reduÃÃo da pressÃo arterial e alteraÃÃes em todos os parÃmetros funcionais renais, evidenciando o potencial tÃxico desta quinona.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18329application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:31:22Zmail@mail.com - |
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