Atividade antinociceptiva da riparina IV: participaÃÃo dos receptores TRPV1, TRPM8, receptores glutamatÃrgicos e do Ãxido nÃtrico.
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8632 |
Resumo: | A Riparina IV, uma alcamida sintetizada de Aniba riparia, foi testada em modelos animais padronizados de dor, bem como os possÃveis mecanismos de aÃÃo envolvidos. Foram utilizados camundongos Swiss (20-30g), e a Riparina IV foi administrada de forma aguda em todos os testes, nas doses de 25 e 50 mg/kg, por via oral. Foram utilizados os testes de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico; placa quente; teste da formalina; hipernocicepÃÃo mecÃnica induzida pela carragenina; teste da nocicepÃÃo induzida por capsaicina, cinamaldeÃdo, mentol; teste da nocicepÃÃo induzida por glutamato, bem como em modelos comportamentais que permitam excluir a possibilidade de uma atividade relaxante muscular ou induzir resultados falso-positivos nos modelos anteriores, tais como testes do campo aberto e rota Rod. Os resultados demonstraram que a Riparina IV possui uma atividade antinociceptiva no modelo de nocicepÃÃo visceral induzida por Ãcido acÃtico. A Riparina IV nÃo demonstrou atividade no modelo de nocicepÃÃo tÃrmica da placa quente. O prÃ-tratamento com a Riparina IV reduziu significativamente a nocicepÃÃo inflamatÃria induzida pela segunda fase da formalina, porÃm nÃo alterou a nocicepÃÃo neurogÃnica induzida pela primeira fase do teste da formalina. Os animais prÃ-tratados com a Riparina IV tambÃm exibiram uma reduÃÃo significativa na hipernocicepÃÃo mecÃnica induzida pela carragenina. Em relaÃÃo à participaÃÃo dos receptores de potencial transitÃrio (TRP), a Riparina IV demonstrou atividade nos modelos de nocicepÃÃo induzida pela administraÃÃo de capsaicina e mentol, porÃm nÃo apresentou atividade na nocicepÃÃo induzida por cinamaldeÃdo. TambÃm reduziu a nocicepÃÃo induzida pela administraÃÃo intraplantar de glutamato. Para o estudo dos mecanismos de aÃÃo da Riparina IV foi utilizada somente a dose de 50 mg/kg da substÃncia. Na avaliaÃÃo da participaÃÃo dos canais de potÃssio ATP-dependentes, o prÃ-tratamento com glibenclamida nÃo foi capaz de reverter a aÃÃo antinociceptiva da Riparina IV, descartando-se o seu envolvimento; da mesma forma, o prÃ-tratamento com ioimbina, um antagonista α2-adrenÃrgico, e pCPA, um depletor das reservas de serotonina, tambÃm nÃo foram capazes de reverter tal aÃÃo, nÃo havendo envolvimento com o mecanismo de aÃÃo da Riparina IV. O prÃ-tratamento com L-arginina, um precursor do Ãxido nÃtrico, reverteu a aÃÃo antinociceptiva da Riparina IV, sugerindo, em parte, a participaÃÃo da via do Ãxido nÃtrico no seu mecanismo de aÃÃo. Os resultados mostraram que essa substÃncia nÃo alterou a atividade locomotora no teste do campo aberto, nem diminuiu o nÃmero de quedas no teste do rota Rod, descartando a possibilidade de haver sedaÃÃo ou incoordenaÃÃo motora por parte da Riparina IV. Em sÃntese, os resultados demonstraram que a Riparina IV possui uma atividade em modelos animais de nocicepÃÃo, possivelmente envolvendo os receptores TRPV1, TRPM8, glutamatÃrgicos e a via do Ãxido nÃtrico. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAtividade antinociceptiva da riparina IV: participaÃÃo dos receptores TRPV1, TRPM8, receptores glutamatÃrgicos e do Ãxido nÃtrico.Antinociceptive activity of riparina IV: participation of receptor TRPV1, TRPM8, glutamatergic receptors and nitric oxide2012-06-21Francisca ClÃa FlorenÃo de Sousa31636020372http://lattes.cnpq.br/1180465052181572Nylane Maria Nunes de Alencar32184573353http://lattes.cnpq.br/9219662256316695Roberto CÃsar Pereira Lima JÃnior87277123387http://lattes.cnpq.br/810490412007695602687079367http://lattes.cnpq.br/4347564880145887MarÃlia Leite DiasUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FarmacologiaUFCBRRiparina IVTRPV1TRPM8GlutamateRiparin IV Nociception TRPV1 TRPM8 Glutamate Nitric oxideFARMACOLOGIAA Riparina IV, uma alcamida sintetizada de Aniba riparia, foi testada em modelos animais padronizados de dor, bem como os possÃveis mecanismos de aÃÃo envolvidos. 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Em sÃntese, os resultados demonstraram que a Riparina IV possui uma atividade em modelos animais de nocicepÃÃo, possivelmente envolvendo os receptores TRPV1, TRPM8, glutamatÃrgicos e a via do Ãxido nÃtrico. Riparin IV, an alkamide synthesized from Aniba riparia, was tested in standard animal models of pain, as well as the possible mechanisms of action involved. It was used Swiss mice (20-30g), and Riparin IV was administred acutely in all tests, at the doses of 25 and 50 mg/kg, by gavage. It was used the tests of abdominal writhing induced by acetic acid, hot plate test, formalin test, mechanical hypernociception induced by carrageenan, nociception test induced by capsaicin, cinnamaldehyde and menthol, nociception test induced by glutamate, as well as models of behavior that ruled out the possibility of a muscle relaxing activity or induce false-positive results in previous models, such as the open field test and the rota Rod test. The results showed that Riparin IV has an antinociceptive activity at the model of visceral nociception induced by acetic acid. Riparin IV did not show any activity at the hot plate thermal nociception model. Pretreatment with Riparin IV reduced significantly the inflammatory nociception induced at the second phase of formalin test, but did not alter the neurogenic nociception induced at the first phase of formalin test. The animals pretreated with Riparin IV also exhibited a significant reduction at the mechanical hypernociception induced by carrageenan. Related to the participation of the Transient Potential Receptors (TRP), Riparin IV showed an activity at the models of nociception induced by capsaicin and menthol, but did not show any activity at the nociception induced by cinnamaldehyde. Also reduced the nociception induced by administration of glutamate at the rind paw. To study the mechanisms of action of Riparin IV, it was used only the dose of 50 mg/kg of the substance. At the evaluation of participation of the ATP-dependent potassium channels, pretreatment with glibenclamide was not able to reverse the antinociceptive action of Riparin IV, discharging its involvment; at the same way, pretreatment with yohimbine, an a2-adrenergic antagonist, and pCPA, a depletor of the serotonin reservations, were not able of reverse such action, not having any involvement with the mechanism of action of Riparin IV. Pretreatment with L-arginine, a precursor of Nitric Oxide, reversed the antinociceptive action of Riparin IV, suggesting, in part, the participation of nitric oxide pathway at the mechanism of action. The results showed that this substance did not alter the locomotor activity at the open field test, neither diminished the number of falls at the rota Rod test, discharging the possibility of sedation or incoordination by Riparin IV. In summary, the results showed that Riparin IV has an action in animal models of nociception, possibly involving the receptors TRPV1, TRPM8, glutamatergic receptors and the nitric oxide pathway. CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8632application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:21:41Zmail@mail.com - |
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A Riparina IV, uma alcamida sintetizada de Aniba riparia, foi testada em modelos animais padronizados de dor, bem como os possÃveis mecanismos de aÃÃo envolvidos. Foram utilizados camundongos Swiss (20-30g), e a Riparina IV foi administrada de forma aguda em todos os testes, nas doses de 25 e 50 mg/kg, por via oral. Foram utilizados os testes de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico; placa quente; teste da formalina; hipernocicepÃÃo mecÃnica induzida pela carragenina; teste da nocicepÃÃo induzida por capsaicina, cinamaldeÃdo, mentol; teste da nocicepÃÃo induzida por glutamato, bem como em modelos comportamentais que permitam excluir a possibilidade de uma atividade relaxante muscular ou induzir resultados falso-positivos nos modelos anteriores, tais como testes do campo aberto e rota Rod. Os resultados demonstraram que a Riparina IV possui uma atividade antinociceptiva no modelo de nocicepÃÃo visceral induzida por Ãcido acÃtico. A Riparina IV nÃo demonstrou atividade no modelo de nocicepÃÃo tÃrmica da placa quente. O prÃ-tratamento com a Riparina IV reduziu significativamente a nocicepÃÃo inflamatÃria induzida pela segunda fase da formalina, porÃm nÃo alterou a nocicepÃÃo neurogÃnica induzida pela primeira fase do teste da formalina. Os animais prÃ-tratados com a Riparina IV tambÃm exibiram uma reduÃÃo significativa na hipernocicepÃÃo mecÃnica induzida pela carragenina. Em relaÃÃo à participaÃÃo dos receptores de potencial transitÃrio (TRP), a Riparina IV demonstrou atividade nos modelos de nocicepÃÃo induzida pela administraÃÃo de capsaicina e mentol, porÃm nÃo apresentou atividade na nocicepÃÃo induzida por cinamaldeÃdo. TambÃm reduziu a nocicepÃÃo induzida pela administraÃÃo intraplantar de glutamato. Para o estudo dos mecanismos de aÃÃo da Riparina IV foi utilizada somente a dose de 50 mg/kg da substÃncia. Na avaliaÃÃo da participaÃÃo dos canais de potÃssio ATP-dependentes, o prÃ-tratamento com glibenclamida nÃo foi capaz de reverter a aÃÃo antinociceptiva da Riparina IV, descartando-se o seu envolvimento; da mesma forma, o prÃ-tratamento com ioimbina, um antagonista α2-adrenÃrgico, e pCPA, um depletor das reservas de serotonina, tambÃm nÃo foram capazes de reverter tal aÃÃo, nÃo havendo envolvimento com o mecanismo de aÃÃo da Riparina IV. O prÃ-tratamento com L-arginina, um precursor do Ãxido nÃtrico, reverteu a aÃÃo antinociceptiva da Riparina IV, sugerindo, em parte, a participaÃÃo da via do Ãxido nÃtrico no seu mecanismo de aÃÃo. Os resultados mostraram que essa substÃncia nÃo alterou a atividade locomotora no teste do campo aberto, nem diminuiu o nÃmero de quedas no teste do rota Rod, descartando a possibilidade de haver sedaÃÃo ou incoordenaÃÃo motora por parte da Riparina IV. Em sÃntese, os resultados demonstraram que a Riparina IV possui uma atividade em modelos animais de nocicepÃÃo, possivelmente envolvendo os receptores TRPV1, TRPM8, glutamatÃrgicos e a via do Ãxido nÃtrico. |
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