AvaliaÃÃo dos procedimentos de introduÃÃo do Pirarucu (Arapaima gigas) na regiÃo Nordeste: retrospectiva histÃrica, situaÃÃo atual e perspectivas futuras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6893 |
Resumo: | A piscicultura nacional e encontra-se em franco desenvolvimento, com destaque para a RegiÃo Nordeste. Atualmente existe uma demanda por novas tÃcnicas de cultivo de espÃcies nativas, visto que a maior parte da produÃÃo nacional se baseia no cultivo de espÃcies exÃticas. O pirarucu e uma espÃcie nativa com grande potencial para a produÃÃo. A primeira tentativa de introduÃÃo do pirarucu no nordeste se deu na dÃcada de 1930 em setes aÃudes. Estas populaÃÃes de pirarucu serviram de fonte alimentar alternativa ao homem, porÃm, nÃo controlaram a densidade de populaÃÃes de peixes indesejados, como piranhas. Os estoques de pirarucu destes aÃudes foram esgotados apos 40 anos de sua introduÃÃo, tendo redes de espera como possÃvel principal fator contribuinte para isto. Fatores indiretos incluem a falta de fiscalizaÃÃo da pesca e o fim do perÃodo de defeso. No atual programa de re-introduÃÃo, conduzido pelo DNOCS a partir da dÃcada de 2000, os pirarucus sao manejados em cativeiro. Em geral, a metodologia de transporte, acondicionamento, reproduÃÃo e treinamento alimentar de pirarucu em cativeiro, tem sido eficientes. A melhor taxa de arraÃoamento de alevinos tanto em viveiros quanto em tanques foi de 2% da biomassa em raÃÃo. As desovas em cativeiro ocorreram entre os meses de agosto e fevereiro. A comercializaÃÃo de alevinos abrangeu quatro Estados nordestinos e um da regiÃo norte. Uma das dificuldades para o cultivo do pirarucu à a ausÃncia de caracteres externos que identifiquem o sexo de exemplares vivos. Resultados de um projeto piloto conduzido neste estudo restringem a utilidade de um determinado primer de RAPD e citogenÃtica para identificaÃÃo do sexo do pirarucu. |
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