Alguns himenÃptera Apocrita do Membro Crato (Aptiano) da FormaÃÃo Santana, Bacia do Araripe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gabriela Karine Rocha de Carvalho
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16904
Resumo: O presente trabalho descreve novos espÃcimes de himenÃpteros provenientes dos calcÃrios laminados do Membro Crato (Aptiano) da FormaÃÃo Santana, Bacia do Araripe, aflorantes no municÃpio de Nova Olinda, sul do Estado do CearÃ. TambÃm sumaria as diversas ocorrÃncias de himenÃpteros fÃsseis, destacando as eocretÃceas. O estudo de dez exemplares de Hymenoptera Apocrita aqui descritos revelou a ocorrÃncia de trÃs famÃlias: Sphecidae (Cretosphex magnus Darling 1990 e C. parvus Darling 1990), Sapygidae (Cretofedtschenkia santanensis Osten 2007) e Evaniidae, esta representada por um gÃnero e espÃcie novos. Na Bacia do Araripe, a subordem Symphyta à pouco comum, e os Apocrita sÃo mais diversificados, com os Parasitica reunindo formas de Ichneumonoidea, âEphialtitidae, Proctotrupidae, âMesoserphidae e Evaniidae, e os Aculeata com espÃcies de Sphecidae (os mais abundantes), Sapygidae, Rhopalosomatidae, Scoliidae, Tiphiidae, Vespidae e possivelmente Formicidae. Ao longo de sua histÃria geolÃgica, os himenÃpteros sÃo principalmente representados por vespas. A partir do JurÃssico sÃo insetos relativamente comuns, apresentando um longo perÃodo de grande diversificaÃÃo (do NeojurÃssico ao TerciÃrio), quando surgiram mais de 80% de todas as 107 famÃlias com registro fÃssil atualmente conhecidas. A extinÃÃo que afetou os organismos de modo geral ao final do CretÃceo parece tambÃm ter afetado os himenÃpteros, que mostram o maior nÃmero de famÃlias extintas por perÃodo geolÃgico de sua histÃria. Os himenÃpteros do Membro Crato estÃo preservados por substituiÃÃo mineral, articulados, com asas abertas e pernas extendidas, mostrando maior nÃmero de espÃcimes fÃmeos do que machos, sem larvas conhecidas. à uma fauna bastante distinta das principais himenopterofaunas eocretÃceas conhecidas (Espanha, MongÃlia, AustrÃlia e SibÃria), nÃo compartilhando nenhum gÃnero, mas tendo como caracterÃstica em comum a pequena participaÃÃo dos Symphyta. A histÃria da pesquisa dos himenÃpteros cretÃceos no Brasil mostra que a maioria e os mais significativos trabalhos tÃm sido efetuados por pesquisadores estrangeiros, de modo que a maior parte dos exemplares de Hymenoptera provenientes do Membro Crato da Bacia da Araripe encontra-se atualmente fora do Brasil, tornando-se necessÃrio que os paleontÃlogos brasileiros assumam o estudo desta ordem de insetos ocorrente na FormaÃÃo Santana, efetuando pesquisas que venham a contribuir efetivamente para o melhor entendimento da himenopterofauna da Bacia do Araripe e enriquecendo os acervos brasileiros com seus fÃsseis.
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TambÃm sumaria as diversas ocorrÃncias de himenÃpteros fÃsseis, destacando as eocretÃceas. O estudo de dez exemplares de Hymenoptera Apocrita aqui descritos revelou a ocorrÃncia de trÃs famÃlias: Sphecidae (Cretosphex magnus Darling 1990 e C. parvus Darling 1990), Sapygidae (Cretofedtschenkia santanensis Osten 2007) e Evaniidae, esta representada por um gÃnero e espÃcie novos. Na Bacia do Araripe, a subordem Symphyta à pouco comum, e os Apocrita sÃo mais diversificados, com os Parasitica reunindo formas de Ichneumonoidea, âEphialtitidae, Proctotrupidae, âMesoserphidae e Evaniidae, e os Aculeata com espÃcies de Sphecidae (os mais abundantes), Sapygidae, Rhopalosomatidae, Scoliidae, Tiphiidae, Vespidae e possivelmente Formicidae. Ao longo de sua histÃria geolÃgica, os himenÃpteros sÃo principalmente representados por vespas. 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A histÃria da pesquisa dos himenÃpteros cretÃceos no Brasil mostra que a maioria e os mais significativos trabalhos tÃm sido efetuados por pesquisadores estrangeiros, de modo que a maior parte dos exemplares de Hymenoptera provenientes do Membro Crato da Bacia da Araripe encontra-se atualmente fora do Brasil, tornando-se necessÃrio que os paleontÃlogos brasileiros assumam o estudo desta ordem de insetos ocorrente na FormaÃÃo Santana, efetuando pesquisas que venham a contribuir efetivamente para o melhor entendimento da himenopterofauna da Bacia do Araripe e enriquecendo os acervos brasileiros com seus fÃsseis.This thesis describes new specimens of Hymenoptera from the laminated limestone of Crato Member (Aptian), Santana Formation, Araripe Basin that outcrops at Nova Olinda district, south of the Cearà State, Brazil. It also summarizes the occurrences of fossil Hymenoptera, mainly the Early Cretaceous fauna. The study of ten specimens of Hymenoptera Apocrita described here revealed the occurrence of three families: Sphecidae (Cretosphex magnus Darling 1990 and C. parvus Darling 1990), Sapygidae (Cretofedtschenkia santanensis Osten 2007), and Evaniidae, this latter represented by a new genus and a new species. In the Araripe Basin, suborder Symphyta is unusual, and Apocrita are more diverse, with Parasitica forms (Ichneumonoidea, âEphialtitidae, Proctotrupidae, and âMesoserphidae), and Aculeata species of Sphecidae (the most abundant), Rhopalosomatidae, Sapygidae, Scoliidae, Tiphiidae, Vespidae, and possibly Formicidae. Throughout its geological history, Hymenoptera are mainly represented by wasps. They are relatively common at Jurassic time, showing a long period of great diversification (from Late Jurassic to Tertiary), when rose more than 80% of all 107 families with fossil records. The extinction that affected the organisms at the Cretaceous end seems to have also affected Hymenoptera, which show the largest number of families extinct in its history. Hymenoptera from the Crato Member are preserved by mineral substitution, articulated, with open wings, and extended legs, showing major number of female, without known larvae. It is a distinct fauna from the main known Early Cretaceous himenopterofaunas (Spain, Australia, Mongolia and Siberia), not sharing any genre, but having in common the small participation of Symphyta. The history of Cretaceous Hymenoptera research in Brazil shows that the greatest number and the most significant papers have been accomplished by foreign researchers, so the most of Hymenoptera specimens from the Crato Member of the Araripe Basin is out of Brazil. It is therefore necessary that the Brazilian researchers take the study of this order of insects that occur in the Santana Formation, performing studies which will effectively contribute to the better understanding of the himenopterofauna of the Araripe Basin and enriching the Brazilian collections with their fossils.CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16904application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:30:14Zmail@mail.com -
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