AvaliaÃÃo dos Riscos Ambientais e EcotoxicolÃgicos do ReÃso de Ãguas ResiduÃrias em Piscicultura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAvaliaÃÃo dos Riscos Ambientais e EcotoxicolÃgicos do ReÃso de Ãguas ResiduÃrias em PisciculturaEvaluation of Environmental and Ecotoxicological Risks of Wastewater Reuse for Fish Farming2006-08-14Marisete Dantas de Aquino1225636639180446825387http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4765408H3Soraia Tavares de Souza GradvohlUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em Engenharia CivilUFCBRReÃso de Efluentes Tratados Piscicultura Ecotoxicologia Toxicidade Aguda AnÃlise de RiscosQualidade da ÃguaUso da ÃguaTratamento de esgotoTreated Wastewater Reuse Fish Farming Ecotoxicology Acute Toxicity Risk AnalysisENGENHARIA SANITARIAFundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgicoA preocupaÃÃo com relaÃÃo à qualidade e à quantidade de Ãgua potÃvel tem incentivado o reÃso de Ãgua como uma das alternativas para enfrentar este problema. O reÃso tornou-se, portanto, um importante instrumento de gestÃo ambiental, visando à liberaÃÃo da Ãgua de melhor qualidade para fins mais nobres. O reÃso com aplicaÃÃo na piscicultura constitui fonte alternativa de produÃÃo de proteÃna a baixo custo, alÃm de funcionar como uma forma de reciclagem de nutrientes. Mas, a sustentabilidade desta atividade està diretamente relacionada à qualidade do efluente tratado e seus efeitos sobre a qualidade da Ãgua nos tanques de peixes. Outro fato notÃrio à a crescente preocupaÃÃo com os riscos potenciais inerentes a esta atividade. Diante deste cenÃrio, surgiu a necessidade de realizar um estudo mais profundo dos riscos inerentes ao reÃso de Ãguas residuÃrias, tanto numa abordagem ambiental, como num ponto de vista ecotoxicolÃgico. Para isso, foram realizados testes de toxicidade aguda, de curta duraÃÃo, para avaliaÃÃo da toxicidade dos efluentes tratado e bruto provenientes de uma EstaÃÃo de Tratamento de Esgoto a nÃvel terciÃrio, composto por um sistema de lagoas de estabilizaÃÃo, tendo como organismos-teste peixes de Ãgua doce da espÃcie Oreochromis niloticus (tilÃpia do Nilo). Os testes objetivaram determinar o Ãndice de toxicidade aguda (LC50). O efluente tratado foi utilizado em duas etapas distintas, com peixes com idade superior a 60 dias e alevinos com tempo de vida inferior a 15 dias. Em ambos, nÃo foi observada mortalidade de nenhum organismo. No caso do esgoto bruto, o ensaio foi realizado com e sem aeraÃÃo, sendo obtido para o esgoto bruto sem aeraÃÃo os Ãndices de LC50-24h de 68,0% e LC50-96h de 35,4%. Jà com a aeraÃÃo mecÃnica aplicada Ãs duas diluiÃÃes de 50 e 100% de esgoto bruto, os LC50âs encontrados foram de 44,5% (24 h), 41,0% (48 h) e 36,7% (96 h). O ensaio foi tambÃm realizado para avaliaÃÃo do nÃvel de toxicidade da amÃnia, tendo em vista que a mesma tem sido considerada por vÃrios pesquisadores um produto tÃxico Ãs algas, ao zooplÃncton e aos peixes. Para estes ensaios foram determinados os LC50âs de 2,01 mg/L NH3-N (2 h), 1,97 mg/L NH3-N (4 h) e 1,66 mg/L NH3-N (atà 96 h). AlÃm disso, foi realizado um ensaio com nitrogÃnio amoniacal variando-se o pH para originar trÃs meios distintos â Ãcido, neutro e bÃsico â devido a influÃncia deste no Ãndice de toxicidade calculado. Os LC50âs encontrados neste caso foram: 8,70 mg/L para o tempo de 2 a 4 horas e 6,45 mg/L para 24, 48 e 96 horas para o meio Ãcido; 8,70 mg/L para 2 horas e 6,45 mg/L para 4, 24, 48 e 96 horas para o meio neutro; e, 1,96 mg/L de 2 horas em diante para o meio bÃsico. Por fim, foi utilizada uma metodologia de anÃlise de riscos buscando-se realizar um estudo dos efeitos potenciais à saÃde humana e ao meio ambiente, e ainda propondo-se medidas para tentar minimizar os possÃveis impactos adversos.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=354application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:13:27Zmail@mail.com - |
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A preocupaÃÃo com relaÃÃo à qualidade e à quantidade de Ãgua potÃvel tem incentivado o reÃso de Ãgua como uma das alternativas para enfrentar este problema. O reÃso tornou-se, portanto, um importante instrumento de gestÃo ambiental, visando à liberaÃÃo da Ãgua de melhor qualidade para fins mais nobres. O reÃso com aplicaÃÃo na piscicultura constitui fonte alternativa de produÃÃo de proteÃna a baixo custo, alÃm de funcionar como uma forma de reciclagem de nutrientes. Mas, a sustentabilidade desta atividade està diretamente relacionada à qualidade do efluente tratado e seus efeitos sobre a qualidade da Ãgua nos tanques de peixes. Outro fato notÃrio à a crescente preocupaÃÃo com os riscos potenciais inerentes a esta atividade. Diante deste cenÃrio, surgiu a necessidade de realizar um estudo mais profundo dos riscos inerentes ao reÃso de Ãguas residuÃrias, tanto numa abordagem ambiental, como num ponto de vista ecotoxicolÃgico. Para isso, foram realizados testes de toxicidade aguda, de curta duraÃÃo, para avaliaÃÃo da toxicidade dos efluentes tratado e bruto provenientes de uma EstaÃÃo de Tratamento de Esgoto a nÃvel terciÃrio, composto por um sistema de lagoas de estabilizaÃÃo, tendo como organismos-teste peixes de Ãgua doce da espÃcie Oreochromis niloticus (tilÃpia do Nilo). Os testes objetivaram determinar o Ãndice de toxicidade aguda (LC50). O efluente tratado foi utilizado em duas etapas distintas, com peixes com idade superior a 60 dias e alevinos com tempo de vida inferior a 15 dias. Em ambos, nÃo foi observada mortalidade de nenhum organismo. No caso do esgoto bruto, o ensaio foi realizado com e sem aeraÃÃo, sendo obtido para o esgoto bruto sem aeraÃÃo os Ãndices de LC50-24h de 68,0% e LC50-96h de 35,4%. Jà com a aeraÃÃo mecÃnica aplicada Ãs duas diluiÃÃes de 50 e 100% de esgoto bruto, os LC50âs encontrados foram de 44,5% (24 h), 41,0% (48 h) e 36,7% (96 h). O ensaio foi tambÃm realizado para avaliaÃÃo do nÃvel de toxicidade da amÃnia, tendo em vista que a mesma tem sido considerada por vÃrios pesquisadores um produto tÃxico Ãs algas, ao zooplÃncton e aos peixes. Para estes ensaios foram determinados os LC50âs de 2,01 mg/L NH3-N (2 h), 1,97 mg/L NH3-N (4 h) e 1,66 mg/L NH3-N (atà 96 h). AlÃm disso, foi realizado um ensaio com nitrogÃnio amoniacal variando-se o pH para originar trÃs meios distintos â Ãcido, neutro e bÃsico â devido a influÃncia deste no Ãndice de toxicidade calculado. Os LC50âs encontrados neste caso foram: 8,70 mg/L para o tempo de 2 a 4 horas e 6,45 mg/L para 24, 48 e 96 horas para o meio Ãcido; 8,70 mg/L para 2 horas e 6,45 mg/L para 4, 24, 48 e 96 horas para o meio neutro; e, 1,96 mg/L de 2 horas em diante para o meio bÃsico. Por fim, foi utilizada uma metodologia de anÃlise de riscos buscando-se realizar um estudo dos efeitos potenciais à saÃde humana e ao meio ambiente, e ainda propondo-se medidas para tentar minimizar os possÃveis impactos adversos. |
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