Perspectivismo e Agonismo: Nietzsche sobre Verdade e Poder

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Thiago Mota Fontenele e Silva
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1756
Resumo: O objetivo desta dissertaÃÃo à explicitar a relaÃÃo entre verdade e poder, isto Ã, entre perspectivismo e agonismo, no pensamento de Nietzsche. Primeiramente, reconstruÃmos, em termos analÃticos, o conceito nietzschiano de niilismo, que, em nÃvel teÃrico, significa anti-fundacionismo, anti-realismo e anti-correspondencialismo. O niilismo nietzschiano Ã, assim, o diagnÃstico de nosso tempo como o momento da crise das noÃÃes de fundamento, verdade e mundo. Entretanto, Nietzsche nÃo à apenas um niilista, pois propÃe uma filosofia experimental, para a qual, a verdade nÃo à concebida como descoberta, mas como criaÃÃo, experimento, perspectiva, e, enquanto tal, como indissociÃvel do poder. Em seguida, elaboramos um balanÃo do debate acerca do perspectivismo e chegamos a duas questÃes centrais: o problema da referÃncia ao devir e o problema da auto-referÃncia do perspectivismo. Em funÃÃo de suas respostas a essas questÃes, entendemos que a leitura pragmÃtica do perspectivismo à aquela que oferece mais vantagens, pois consiste no aprofundamento de uma postura anti-realista e na destranscendentalizaÃÃo da subjetividade. Ademais, o perspectivismo pragmÃtico rejeita a idÃia de correspondÃncia, para propor um conceito perspectivista de verdade, que a entende como pluralidade de perspectivas condicionadas natural, histÃrica e lingÃisticamente. Nesse contexto, a utilidade se torna o critÃrio de verdade, porÃm, enquanto utilidade situada em relaÃÃes de poder, utilidade agonÃstica. Portanto, no terceiro movimento, apresentamos um perspectivismo agonÃstico que parte da genealogia do agÃn da palavra, isto Ã, da retÃrica tal como era praticada no tempo da democracia grega. Cremos que, assim, nÃo sà à possÃvel reconstruir o perspectivismo nietzschiano em termos pragmÃticos, mas contribuir, atravÃs da introduÃÃo da questÃo do poder, no debate sobre o pragmatismo. Em conclusÃo, ensaiamos uma resposta perspectivista agonÃstica aos problemas apontados: reduzindo seu comprometimento ontolÃgico ao mÃnimo, sustentando uma posiÃÃo radicalmente anti-fundacionista, anti-realista e anti-correspondencialista, o perspectivismo agonÃstico entende que tanto o devir quanto o prÃprio perspectivismo sÃo como ficÃÃes, interpretaÃÃes, perspectivas, o que, de resto, nÃo acarreta circularidade, mas uma confirmaÃÃo do perspectivismo.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPerspectivismo e Agonismo: Nietzsche sobre Verdade e PoderPerspectivism and Agonism: Nietzsche on Truth and Power2007-08-20Josà Maria Arruda de Souza37813447387Manfredo AraÃjo de Oliveira0327484535305250328784http://lattes.cnpq.br/3709819551356420Thiago Mota Fontenele e SilvaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FilosofiaUFCBRconhecimento linguagem verdade poder perspectivas agÃnknowledge language truth power perspectives agÃnFILOSOFIAO objetivo desta dissertaÃÃo à explicitar a relaÃÃo entre verdade e poder, isto Ã, entre perspectivismo e agonismo, no pensamento de Nietzsche. Primeiramente, reconstruÃmos, em termos analÃticos, o conceito nietzschiano de niilismo, que, em nÃvel teÃrico, significa anti-fundacionismo, anti-realismo e anti-correspondencialismo. O niilismo nietzschiano Ã, assim, o diagnÃstico de nosso tempo como o momento da crise das noÃÃes de fundamento, verdade e mundo. Entretanto, Nietzsche nÃo à apenas um niilista, pois propÃe uma filosofia experimental, para a qual, a verdade nÃo à concebida como descoberta, mas como criaÃÃo, experimento, perspectiva, e, enquanto tal, como indissociÃvel do poder. Em seguida, elaboramos um balanÃo do debate acerca do perspectivismo e chegamos a duas questÃes centrais: o problema da referÃncia ao devir e o problema da auto-referÃncia do perspectivismo. Em funÃÃo de suas respostas a essas questÃes, entendemos que a leitura pragmÃtica do perspectivismo à aquela que oferece mais vantagens, pois consiste no aprofundamento de uma postura anti-realista e na destranscendentalizaÃÃo da subjetividade. 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Em conclusÃo, ensaiamos uma resposta perspectivista agonÃstica aos problemas apontados: reduzindo seu comprometimento ontolÃgico ao mÃnimo, sustentando uma posiÃÃo radicalmente anti-fundacionista, anti-realista e anti-correspondencialista, o perspectivismo agonÃstico entende que tanto o devir quanto o prÃprio perspectivismo sÃo como ficÃÃes, interpretaÃÃes, perspectivas, o que, de resto, nÃo acarreta circularidade, mas uma confirmaÃÃo do perspectivismo.The aim of this text is to explain the relation between truth and power, that is, perspectivism and agonism, in Nietzscheâs thought. Firstly, we rebuild in analytical terms the nietzschean concept of nihilism, which so means anti-foundationalism, anti-realism and anti-correspondentialism in the theoretical field. Thus, nietzschean nihilism is the diagnosis of our time as the moment of crisis of the notions of foundation, truth and world. Nevertheless, Nietzsche is not a bare nihilist, for he proposes an experimental philosophy, within truth is not conceived as discovery but as creation, experiment, perspective, and so as inseparable of power. Afterwards, we elaborate a balance of the discussion on perspectivism and point two central questions: the problem of the reference to becoming and the problem of the self-reference of perspectivism. Facing these problems, we consider the pragmatic interpretation of perspectivism as the one which provides more advantages since it deepens her anti-realism and detranscendentalizes the subjectivity. Furthermore, the pragmatic perspectivism rejects the idea of correspondence in order to propose a perspectival concept of truth which thinks truth as natural, historic and linguistic conditioned plurality of perspectives. Inside this context, a situated within power relations utility, that is, an agonistic utility becomes the criterion of truth. Therefore we present an agonistic perspectivism based in the genealogy of the agÃn of word, that is, the rhetoric as it was practiced by the sophists during the time of the birth of democracy. Accordingly, we believe that it is not only possible rebuild the nietzschean perspectivism in pragmatic terms, but also contribute with the introduction of the question of power in the discussion on pragmatism. Finally, we assay a agonistic perspectival response to the pointed problems: reducing his ontological commitments to the minimum, sustaining a radically anti-foundationalist, anti-realist and anti-correspondentialist position, the agonistic perspectivism understands that becoming and perspectivism itself as fictions, interpretations, perspectives, what entangles no circularity at all but rather a confirmation of perspectivism.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1756application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:15:22Zmail@mail.com -
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