AvaliaÃÃo dos Efeitos Renais e Vasculares das Lectinas das Algas Caulerpa cupressoides e Pterocladiela capillacea
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10303 |
Resumo: | As macroalgas sÃo encontradas em todo o mundo, desempenhando um importante papel na manutenÃÃo do equilibrio marinho e na preservaÃÃo da biodiversidade marinha. Estudos com espÃcies de macroalgas presentes no litoral do CearÃ, como a Caulerpa cupressoide e Pterocladiella capillacea tem despertado interesse por diversos efeitos biolÃgicos. A Caulerpa cupressoides à uma alga verde da famÃlia Caulerpaceae e a Pterocladiella capillacea trata-se de uma alga vermelha da familia Pterocladiacea. Diante do potencial destas espÃcies e de seus componentes como as lectinas, bem como de poucos relatos sobre efeitos tÃxicos renais objetivou-se estudar os efeitos das lectinas das algas citadas em modelo de perfusÃo renal, efeitos citotÃxicos em cÃlulas MDCK e efeitos na PressÃo Arterial (PA) e Frequencia Cardiaca (FC). Utilizou-se ratos wistar machos, pesando entre 250 e 300g. Na perfusÃo de rins isolados utilizou-se as lectinas na concentraÃÃo de 10Âg/mL. Os efeitos das lectinas foram avaliados na PressÃo de PerfusÃo(PP), ResistÃncia Vascular Renal(RVR), Fluxo UrinÃrio(FU), Ritmo de FiltraÃÃo Glomerular (RFG), Percentual do transporte tubular de sÃdio (%TNa+), de potÃssio (%TK+) e de cloreto (%TCl-). O ensaio com artÃria mesentÃrica foi realizado com a lectina da Caulerpa cupressoides (Lcc) nas concentraÃÃes de 0,1; 0,3; 1; 3; 10; 30; 60; 100; 200; 300 e 400 Âg/mL e o tecido foi pre-contraÃdo com fenilefrina(PHE) (0,3Âmol e 1Âmol). A PA e FC foram obtidas por canulaÃÃo da carÃtida e os registros realizados atravÃs de um software de aquisiÃÃo de dados. A LCc aumentou a PP e RVR aos 90 e 120 minutos, reduziu o RFG aos 60 minutos e reduziu o %TNa+, %TK+ e %TCl- aos 60, 90 e 120 minutos. A lectina da Pterocladiela capillacea (LPc) reduziu o FU aos 120 minutos e reduziu o %TNa+, aos 90 e 120 minutos. No estudo de citotoxidade, a LCc e LPc nÃo alteraram a viabilidade de cÃlulas MDCK. A LCc promoveu relaxamento em artÃria mesentÃrica nas concentraÃÃes de 100, 200, 300 e 400 Âg/mL em tecido prÃ-contraido com PHE 1 Âmol, mas nÃo o fez em tecido prÃ-contraido com PHE 0,3 Âmol abaixo de 200 Âg/mL. A LCc promoveu deposiÃÃo de material protÃico nos espaÃos tubular e urinÃrio e expansÃo do intersticio. A LPc causou minima desposiÃÃo de material protÃico, sem alteraÃÃes a nivel de intersticio. A LCc causou leve reduÃÃo na PA nas concentraÃÃes de 100 e 200Âg/mL e nÃo alterou a FC e a LPc nÃo causou alteraÃÃes da PA e FC. Observou-se que a LCc promoveu efeitos hemodinÃmicos renais, aumentando PP e RVR o que pode ser em decorrÃncia de ativaÃÃo de α-adrenoreceptores. A LCc reduziu a PA a partir de100 Âg/mL, sugerindo possÃvel liberaÃÃo de agentes vasodiltadores, o que ocasionaria tambÃm acÃmulo de lÃquido no intersticio (edema) como mostrou a histologia dos rins. A LPc nÃo promoveu alteraÃÃes na PP e RVR. A FC e PA nÃo foram alteradas com a LPc sugerindo que a mesma nÃo promove liberaÃÃo de substÃncias que agem diretamente como vasoconstritores. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisAvaliaÃÃo dos Efeitos Renais e Vasculares das Lectinas das Algas Caulerpa cupressoides e Pterocladiela capillacea2013-03-22Helena Serra Azul Monteiro03277470300http://lattes.cnpq.br/3830155707659519InÃz Liberato Evangelista56166222300http://lattes.cnpq.br/8924745805692254JanaÃna Serra Azul Monteiro Evangelista49245147304http://lattes.cnpq.br/2338988540733524ArlÃndia Cristina Lima Nobre de Morais40410706353http://lattes.cnpq.br/2247671773636111Jairo Diniz Filho15615960353http://lattes.cnpq.br/203978992077408144307683315http://lattes.cnpq.br/1752980532821898Marta Maria Caetano de SouzaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FarmacologiaUFCBRPterocladiela capillaceaLectinsCaulerpa Pterocladiela capillaceaPerfusionFARMACOLOGIAAs macroalgas sÃo encontradas em todo o mundo, desempenhando um importante papel na manutenÃÃo do equilibrio marinho e na preservaÃÃo da biodiversidade marinha. Estudos com espÃcies de macroalgas presentes no litoral do CearÃ, como a Caulerpa cupressoide e Pterocladiella capillacea tem despertado interesse por diversos efeitos biolÃgicos. A Caulerpa cupressoides à uma alga verde da famÃlia Caulerpaceae e a Pterocladiella capillacea trata-se de uma alga vermelha da familia Pterocladiacea. Diante do potencial destas espÃcies e de seus componentes como as lectinas, bem como de poucos relatos sobre efeitos tÃxicos renais objetivou-se estudar os efeitos das lectinas das algas citadas em modelo de perfusÃo renal, efeitos citotÃxicos em cÃlulas MDCK e efeitos na PressÃo Arterial (PA) e Frequencia Cardiaca (FC). Utilizou-se ratos wistar machos, pesando entre 250 e 300g. Na perfusÃo de rins isolados utilizou-se as lectinas na concentraÃÃo de 10Âg/mL. Os efeitos das lectinas foram avaliados na PressÃo de PerfusÃo(PP), ResistÃncia Vascular Renal(RVR), Fluxo UrinÃrio(FU), Ritmo de FiltraÃÃo Glomerular (RFG), Percentual do transporte tubular de sÃdio (%TNa+), de potÃssio (%TK+) e de cloreto (%TCl-). O ensaio com artÃria mesentÃrica foi realizado com a lectina da Caulerpa cupressoides (Lcc) nas concentraÃÃes de 0,1; 0,3; 1; 3; 10; 30; 60; 100; 200; 300 e 400 Âg/mL e o tecido foi pre-contraÃdo com fenilefrina(PHE) (0,3Âmol e 1Âmol). A PA e FC foram obtidas por canulaÃÃo da carÃtida e os registros realizados atravÃs de um software de aquisiÃÃo de dados. A LCc aumentou a PP e RVR aos 90 e 120 minutos, reduziu o RFG aos 60 minutos e reduziu o %TNa+, %TK+ e %TCl- aos 60, 90 e 120 minutos. A lectina da Pterocladiela capillacea (LPc) reduziu o FU aos 120 minutos e reduziu o %TNa+, aos 90 e 120 minutos. No estudo de citotoxidade, a LCc e LPc nÃo alteraram a viabilidade de cÃlulas MDCK. A LCc promoveu relaxamento em artÃria mesentÃrica nas concentraÃÃes de 100, 200, 300 e 400 Âg/mL em tecido prÃ-contraido com PHE 1 Âmol, mas nÃo o fez em tecido prÃ-contraido com PHE 0,3 Âmol abaixo de 200 Âg/mL. A LCc promoveu deposiÃÃo de material protÃico nos espaÃos tubular e urinÃrio e expansÃo do intersticio. A LPc causou minima desposiÃÃo de material protÃico, sem alteraÃÃes a nivel de intersticio. A LCc causou leve reduÃÃo na PA nas concentraÃÃes de 100 e 200Âg/mL e nÃo alterou a FC e a LPc nÃo causou alteraÃÃes da PA e FC. Observou-se que a LCc promoveu efeitos hemodinÃmicos renais, aumentando PP e RVR o que pode ser em decorrÃncia de ativaÃÃo de α-adrenoreceptores. A LCc reduziu a PA a partir de100 Âg/mL, sugerindo possÃvel liberaÃÃo de agentes vasodiltadores, o que ocasionaria tambÃm acÃmulo de lÃquido no intersticio (edema) como mostrou a histologia dos rins. A LPc nÃo promoveu alteraÃÃes na PP e RVR. A FC e PA nÃo foram alteradas com a LPc sugerindo que a mesma nÃo promove liberaÃÃo de substÃncias que agem diretamente como vasoconstritores.Macroalgae are found worldwide, playing an important role in maintaining the balance marine and conservation of marine biodiversity. Studies with seaweeds present in the coast of CearÃ, such as Caulerpa cupressoides and Pterocladiella capillacea has aroused interest in many biological effects. The Caulerpa cupressoides is a green algae belonging to the family Caulerpaceae and Pterocladiella capillacea is a red seaweed of the family Pterocladiacea. Given the potential of these species and their components such as lectins, as well as a few reports of kidneys toxic effects aimed to study effects of lectins cited algae on renal perfusion model, cytotoxic effects on MDCK cells, effects on Blood Pressure (BP) and Heart Rate(HR). Male Wistar rats weighing between 250 and 300g were used in the experiments. Lectins was utilized in perfusion of isolated kidneys at concentration of 10μg/mL. The effects of lectins were evaluated in Pressure Perfusion (PP), Renal Vascular Resistance (RVR), Urinary Flow (FU), Glomerular Filtration Rate (GFR), Percentage of Tubular Transport of Sodium (% TNa+), Potassium (% TK +) and Chloride (%TCl-). The mesenteric artery assay was realized with the lectin Caulerpa cupressoide- LCc at concentrations of 0.1, 0.3, 1, 3, 10, 30; 60, 100, 200, 300 and 400μg/mL., and the tissue was pre-contracted with phenylephrine (PHE) (0.3μmol and 1μmol). The BP and HR were obtained by cannulation of the carotid artery and registers performed by a data acquisition software. The LCc increased RVR and PP at 90 and 120 min, reduced GFR at 60 minutes and reduced the % TNa+, % TK+ and %TCl- at 60, 90 and 120 minutes. The lectin Pterocladiella capillaceae -LPc reduced the FU at 120 minutes and reduction % TNa+, at 90 and 120 minutes. In the study of cytotoxicity, LCc and LPc did not affect viability of MDCK cells. LCc promoted relaxation in mesenteric artery in concentrations of 100, 200, 300 and 400 Âg/mL in tissue pre-contracted with PHE to 1.0 micromol, but did not it in tissue pre-contracted with PHE a 0.3 micromol, in concentrations below to 200 Âg/mL. LCc promoted deposition of protein material in the tubule and expansion interstice. The LPc caused deposition protein material in the tubule, without changes at the level of interstice. LCc caused slight reduction in blood pressure at concentrations of 100 and 200μg/mL and did not change the Cardiac Frequency (CF) and LPc caused no changes in CF nor the Heart Rate (HR). It was noted that the LCc promoted renal hemodynamic effects, raising PP and RVR, which may be due to α-adrenoceptor activation. LCc reduced the BP from the concentration of 100 μgmL, suggesting possible release of agents vessel dilators, which also would cause fluid accumulation in the interstice as shown kidney histology. LPc did not change the PP and RVR. The HR and BP were not changed with the LPc, suggesting that it does not promote the release of substances that act directly as a vasoconstrictor.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10303application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:23:22Zmail@mail.com - |
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Macroalgae are found worldwide, playing an important role in maintaining the balance marine and conservation of marine biodiversity. Studies with seaweeds present in the coast of CearÃ, such as Caulerpa cupressoides and Pterocladiella capillacea has aroused interest in many biological effects. The Caulerpa cupressoides is a green algae belonging to the family Caulerpaceae and Pterocladiella capillacea is a red seaweed of the family Pterocladiacea. Given the potential of these species and their components such as lectins, as well as a few reports of kidneys toxic effects aimed to study effects of lectins cited algae on renal perfusion model, cytotoxic effects on MDCK cells, effects on Blood Pressure (BP) and Heart Rate(HR). Male Wistar rats weighing between 250 and 300g were used in the experiments. Lectins was utilized in perfusion of isolated kidneys at concentration of 10μg/mL. The effects of lectins were evaluated in Pressure Perfusion (PP), Renal Vascular Resistance (RVR), Urinary Flow (FU), Glomerular Filtration Rate (GFR), Percentage of Tubular Transport of Sodium (% TNa+), Potassium (% TK +) and Chloride (%TCl-). The mesenteric artery assay was realized with the lectin Caulerpa cupressoide- LCc at concentrations of 0.1, 0.3, 1, 3, 10, 30; 60, 100, 200, 300 and 400μg/mL., and the tissue was pre-contracted with phenylephrine (PHE) (0.3μmol and 1μmol). The BP and HR were obtained by cannulation of the carotid artery and registers performed by a data acquisition software. The LCc increased RVR and PP at 90 and 120 min, reduced GFR at 60 minutes and reduced the % TNa+, % TK+ and %TCl- at 60, 90 and 120 minutes. The lectin Pterocladiella capillaceae -LPc reduced the FU at 120 minutes and reduction % TNa+, at 90 and 120 minutes. In the study of cytotoxicity, LCc and LPc did not affect viability of MDCK cells. LCc promoted relaxation in mesenteric artery in concentrations of 100, 200, 300 and 400 Âg/mL in tissue pre-contracted with PHE to 1.0 micromol, but did not it in tissue pre-contracted with PHE a 0.3 micromol, in concentrations below to 200 Âg/mL. LCc promoted deposition of protein material in the tubule and expansion interstice. The LPc caused deposition protein material in the tubule, without changes at the level of interstice. LCc caused slight reduction in blood pressure at concentrations of 100 and 200μg/mL and did not change the Cardiac Frequency (CF) and LPc caused no changes in CF nor the Heart Rate (HR). It was noted that the LCc promoted renal hemodynamic effects, raising PP and RVR, which may be due to α-adrenoceptor activation. LCc reduced the BP from the concentration of 100 μgmL, suggesting possible release of agents vessel dilators, which also would cause fluid accumulation in the interstice as shown kidney histology. LPc did not change the PP and RVR. The HR and BP were not changed with the LPc, suggesting that it does not promote the release of substances that act directly as a vasoconstrictor. |
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