ImunoexpressÃo das caderinas E e N em carcinomas gÃstricos primÃrios e respectivas metÃstases linfonoidais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bruno Jucà Rodrigues
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15523
Resumo: CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisImunoexpressÃo das caderinas E e N em carcinomas gÃstricos primÃrios e respectivas metÃstases linfonoidaisImmunoexpression the cadherin E and N in primary gastric carcinoma and their metastasis lymp node2014-07-15Paulo Roberto Carvalho de Almeida11969130300http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4702849Y9Margarida Maria de Lima Pompeu11779420382Marcelo Leite Vieira Costa44575483320http://lattes.cnpq.br/3114023185081421 Rosane Oliveira de Santana46594639315http://lattes.cnpq.br/111015224104067300570623316Bruno Jucà RodriguesUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em PatologiaUFCBRCANCEROLOGIACoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior As caderinas E e N, molÃculas de adesÃo celular dependentes de cÃlcio, com importantes funÃÃes na formaÃÃo e manutenÃÃo da arquitetura tecidual normal se encontram alteradas em vÃrios tipos de cÃncer, de acordo com a literatura biomÃdica. O objetivo deste trabalho à avaliar a expressÃo das duas proteÃnas no carcinoma gÃstrico e respectivas metÃstases linfonodais, bem como as possÃveis participaÃÃes na progressÃo tumoral. Foram utilizados 51 casos de gastrectomia por carcinoma gÃstrico, 35 dos quais com linfonodos disponÃveis, dos Arquivos do Departamento de Patologia e Medicina Legal da Universidade Federal do Cearà (DPML/UFC). Os casos foram classificados nos tipos intestinal (26) e difuso (25) de acordo com a classificaÃÃo de Lauren (1965). Utilizou-se tÃcnica de tissue microarray associada com imunohistoquÃmica com anticorpos monoclonais anti-Caderina-E e anti-Caderina-N e sistema de detecÃÃo universal estreptavidina-biotina-peroxidade. A expressÃo de caderina-E foi avaliada de acordo com os seguintes escores: considerada preservada quando da presenÃa da caderina-E membranar em 50% ou mais de cÃlulas tumorais, e, reduzida, quando menos de 50% destas cÃlulas apresentavam imunomarcaÃÃo membranar. A marcaÃÃo de caderina-N foi considerada positiva pela presenÃa de 5% ou mais de cÃlulas tumorais com membrana e/ou citoplasmas corados, por esta proteÃna e, negativa, quando menos de 5% destas cÃlulas apresentavam marcaÃÃo. Foram comparadas expressÃo preservada e reduzida para caderina-E, positiva e negativa para caderina-N em cada histotipo de carcinoma, na sede primÃria, linfonodo, metaplasia intestinal e tecido normal distante do tumor. Observou-se que a caderina-E em tumores maiores que 5 centÃmetros apresentaram significativa reduÃÃo na expressÃo (p = 0,0006). Na comparaÃÃo entre carcinomas difusos em relaÃÃo à mucosa normal distante do tumor a expressÃo da caderina-E foi significativamente reduzida (p = 0,0209). Foram verificadas diferenÃas significantes na expressÃo da caderina-N entre cÃlulas epiteliais normais e metaplasicas, no terÃo basal (p < 0,0001) e intermediÃrio (p = 0,0026). No tecido normal, na comparaÃÃo entre os terÃos observou-se que: basal vs superficial (p < 0,0001) e intermediÃrio vs superficial (p < 0,0001), apresentaram aumento da negatividade no decorrer da diferenciaÃÃo dos terÃos. Na distribuiÃÃo da expressÃo da caderina-N em cÃlulas tumorais e nÃo tumorais, ficou evidente que no tumor primÃrio (92%), linfonodo (100%) e metaplasia intestinal (100%) a negatividade foi predominante, enquanto no tecido normal ocorreu com 74% de expressÃo positiva para caderina-N. A distribuiÃÃo da expressÃo da caderina-N em mononucleares do estroma apresentou uma positividade semelhante entre tumor primÃrio, linfonodo e metaplasia, enquanto nos linfonodos ocorreu acentuada falta de expressÃo, com 92% da expressÃo negativa. Os dados aqui observados de caderina-E e caderina-N sugerem um papel controverso destas molÃculas de adesÃo na progressÃo tumoral-linfonodal no cÃncer gÃstrico. http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15523application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:28:43Zmail@mail.com -
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