A ParticipaÃÃo de CrianÃas e Professora na ConstituiÃÃo da Brincadeira na EducaÃÃo Infantil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3042 |
Resumo: | A presente pesquisa buscou analisar como as concepÃÃes de crianÃas e de sua professora sobre o brincar participam na constituiÃÃo da brincadeira vivenciada na EducaÃÃo Infantil. Para isso, procurou apreender como a brincadeira acontece na escola e quais sÃo as concepÃÃes que crianÃas e professora tÃm sobre o brincar. Foi tambÃm objeto de anÃlise a forma como essas concepÃÃes interagem entre si e com outros fatores participantes da constituiÃÃo do brincar na escola. Como referencial teÃrico bÃsico foram adotadas as teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon, no que se refere ao papel da brincadeira no desenvolvimento infantil, as teorias do brincar de Elkonin e Winnicott e os estudos sociolÃgicos sobre a cultura da infÃncia. A investigaÃÃo empÃrica aconteceu em uma escola da rede municipal de ensino de Fortaleza, sendo a turma de Jardim I e sua professora os sujeitos investigados. A pesquisa, de abordagem qualitativa, se constitui um estudo de caso em que foram adotados como instrumentos a observaÃÃo, a entrevista semiestruturada, a elaboraÃÃo e explicitaÃÃo de desenhos, a histÃria para completar, o jogo simbÃlico e a anÃlise, conjunta com as crianÃas, desse jogo e das brincadeiras vividas na escola. A anÃlise dos dados revelou que a brincadeira valorizada pela professora à aquela planejada e dirigida por ela objetivando a aprendizagem e o treino de habilidades. A brincadeira livre, que ela và como âbagunÃaâ, Ã, em algumas circunstÃncias, tolerada, mas nunca estimulada em sala, tendo seu tempo reservado ao recreio. Ãs crianÃas, resta encontrar formas de brincar clandestinamente em sala, o que nem sempre à possÃvel. à estabelecida, entÃo, uma luta de forÃas entre crianÃas e professora: enquanto ela tenta, de todas as formas, manter a ordem, as crianÃas insistem em brincar, nÃo sendo o status de adulta e professora a garantia de âvitÃriaâ da Ãltima. Nas raras ocasiÃes em que a brincadeira à vivenciada em sala de forma nÃo clandestina, destacam-se aquelas em que as crianÃas transformam um jogo proposto pela professora, desconsiderando suas regras, e a mesma nÃo intervÃm de imediato. Com menor freqÃÃncia ainda, as crianÃas se envolvem em uma brincadeira proposta pela professora. Considerando-se a sala de aula como espaÃo que representa a especificidade da escola, as crianÃas negam e a professora afirma essa instituiÃÃo como um ambiente em que se brinca. Apesar da mesma considerar que o brincar promove a aprendizagem e o desenvolvimento infantil, seu conhecimento sobre o assunto parece bastante superficial. Daà a âprescriÃÃoâ de jogos, quando o envolvimento voluntÃrio à uma condiÃÃo para a brincadeira, e a exigÃncia do respeito Ãs regras quando as crianÃas ainda nÃo dispÃem da organizaÃÃo da vontade. Outros aspectos da formaÃÃo inicial, como a ausÃncia de uma reflexÃo crÃtica sobre o conceito de crianÃa e sobre a postura adultocÃntrica da escola e da sociedade, somados à inexistÃncia de uma formaÃÃo em serviÃo, condiÃÃo indispensÃvel para a superaÃÃo dessas dificuldades, comprometem a qualidade do trabalho da professora. Palavras-chave: brincadeira; EducaÃÃo Infantil; f |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisA ParticipaÃÃo de CrianÃas e Professora na ConstituiÃÃo da Brincadeira na EducaÃÃo InfantilThe Participation of Children and Teacher in the Constitution of the Playing at the Preschool.2009-04-03SÃlvia Helena Vieira Cruz06439752847Sylvie Ghislaine Delacours Soares Lins74089269768Bernadete de Souza Porto30248981315http://lattes.cnpq.br/6363268957802414 Karla PatrÃcia Holanda Martins22411941315http://lattes.cnpq.br/0785051938150248 Denise Maria de Carvalho Lopes1567829643443410650334http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4775534P2Cristiane Amorim MartinsUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃoUFCBRBrincadeira EducaÃÃo Infantil FormaÃÃo de ProfessoresPlaying Preschool Teacher FormationEDUCACAO PRE-ESCOLARA presente pesquisa buscou analisar como as concepÃÃes de crianÃas e de sua professora sobre o brincar participam na constituiÃÃo da brincadeira vivenciada na EducaÃÃo Infantil. Para isso, procurou apreender como a brincadeira acontece na escola e quais sÃo as concepÃÃes que crianÃas e professora tÃm sobre o brincar. Foi tambÃm objeto de anÃlise a forma como essas concepÃÃes interagem entre si e com outros fatores participantes da constituiÃÃo do brincar na escola. Como referencial teÃrico bÃsico foram adotadas as teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon, no que se refere ao papel da brincadeira no desenvolvimento infantil, as teorias do brincar de Elkonin e Winnicott e os estudos sociolÃgicos sobre a cultura da infÃncia. A investigaÃÃo empÃrica aconteceu em uma escola da rede municipal de ensino de Fortaleza, sendo a turma de Jardim I e sua professora os sujeitos investigados. 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Piagetâs, Vygotskyâs and Wallonâs theories were used as the basic theoretical models, referring to the playing roles upon the childrenâs development, as well as Elkoninâs and Winnicottâs playing theory and the sociological studies of childhood culture. The empirical investigation took place at a public school in Fortaleza, where a kindergarten class and the teacher were the subject of this investigation. The qualitative approach research was made up of a case study in which observation, semistructured interview, drawing and explanation, histories to be completed, a symbolic game as well as its analysis and school playing experience were used as instruments. The data analysis revealed that the teacher valued the playing which was planned and directed by her aiming at learning and practicing abilities. Free playing which is seen by her as a âmessâ is at times tolerated, but never stimulated in class, taking place especially at break times. For the children the only way out is to play clandestinely in class, which is not always possible. A battle is then established between teacher and children while the first one tries in every possible way to keep order in class. The children insist in playing and it is not the fact of being the teacher and having the adult status which guarantees the victory over them. In rare occasions when playing is experienced in a non-clandestine way, the outstanding format is the one in which the children transform a game proposed by the teacher, disregarding the rules and she does not interfere immediately. Yet, less frequently children are involved in games proposed by the teacher. Considering the classroom as the place which represents the school specificity, children deny it while teachers confirm that the institution is the appropriate environment for playing. Although she considers that playing promotes learning and childhood development, her knowledge about this matter seems to be very superficial. Due to this, games are applied expecting spontaneous involvement and respect for the rules when children yet are able to organize their wishes. Other aspects considered during the teacherâs initial formation are the absence of a critical reflection about children concept and the school and society adult centric posture added to the lack of professional training. These components are considered indispensible conditions to get over these difficulties which certainly jeopardize the teacherâs job quality.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3042application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:16:05Zmail@mail.com - |
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