Ãcran sensible: temporalidade e memÃria no cinema de exposiÃÃo de Alain Ffleischer
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15898 |
Resumo: | Esta dissertaÃÃo busca refletir sobre os diÃlogos entre fotografia e cinema, quando estas duas formas expressivas passam a criar pontos convergentes e a propiciar um entendimento diferenciado na utilizaÃÃo dos dispositivos. Isso gera um cenÃrio cada vez mais hÃbrido, com interferÃncias no tempo fotogrÃfico e no tempo cinematogrÃfico. Essas transformaÃÃes propiciam novas representaÃÃes da temporalidade, que passa a ser compreendida em um espaÃo onde as variaÃÃes do tempo causam um novo paradoxo: estamos diante do reconhecimento do anacronismo, em duraÃÃes mÃltiplas, tempos heterogÃneos e memÃrias entrelaÃadas. Esse atravessamento dos tempos â que sà à possÃvel por conta da sobrevivÃncia das imagens e das leituras que sÃo feitas sobre elas â proporciona uma quebra na progressividade temporal, uma vez que se apresenta como um operador de diferenciais do tempo de cada imagem, perpassando as fronteiras do movimento na imagem fixa e da fixidez da imagem em movimento. A partir da criaÃÃo de diferentes experiÃncias de fruiÃÃo, o espectador ativa novas camadas de percepÃÃo do tempo. Para tanto, analisaremos como o cinema de exposiÃÃo â expressÃo cunhada pelo crÃtico de arte contemporÃnea Jean-Christophe Royoux e aprofundada por Philippe Dubois â se opÃe ao cinema de projeÃÃo, num movimento que ocorre pela ocupaÃÃo de outros espaÃos de exposiÃÃo, como galerias de arte e museus. Produz-se assim uma leitura diferenciada do tempo e da temporalidade atravÃs da memÃria. AtravÃs da performance Ãcran Sensible, do fotÃgrafo e cineasta francÃs Alain Fleischer, a pesquisa procura mergulhar no espaÃo teÃrico que serve de embasamento para estas novas experiÃncias de fruiÃÃo e novas camadas de percepÃÃo do tempo e da memÃria, dialogando com os autores Philippe Dubois, Georges Didi-Huberman, Gilles Deleuze, AntÃnio Fatorelli, Mauricio Lissowisky e Katia Maciel. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisÃcran sensible: temporalidade e memÃria no cinema de exposiÃÃo de Alain FfleischerÃcran sensible: temporality and memory on cinema of exhibition of Alain Fleischer2015-12-16Osmar GonÃalves dos Reis Filho21445556804http://lattes.cnpq.br/1880465509972947Kadma Marques Rodrigues38800128300http://lattes.cnpq.br/3107963339537100Silas Josà de Paula05943973320http://lattes.cnpq.br/060225106940771801252413726http://lattes.cnpq.br/7678365011386951Fernando Luis Maia da CunhaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em ComunicaÃÃo SocialUFCBRCinema de exposiÃÃo Temporalidade Dispositivo MemÃriaCinema of exhibition Temporality Device MemoryCOMUNICACAOEsta dissertaÃÃo busca refletir sobre os diÃlogos entre fotografia e cinema, quando estas duas formas expressivas passam a criar pontos convergentes e a propiciar um entendimento diferenciado na utilizaÃÃo dos dispositivos. Isso gera um cenÃrio cada vez mais hÃbrido, com interferÃncias no tempo fotogrÃfico e no tempo cinematogrÃfico. Essas transformaÃÃes propiciam novas representaÃÃes da temporalidade, que passa a ser compreendida em um espaÃo onde as variaÃÃes do tempo causam um novo paradoxo: estamos diante do reconhecimento do anacronismo, em duraÃÃes mÃltiplas, tempos heterogÃneos e memÃrias entrelaÃadas. Esse atravessamento dos tempos â que sà à possÃvel por conta da sobrevivÃncia das imagens e das leituras que sÃo feitas sobre elas â proporciona uma quebra na progressividade temporal, uma vez que se apresenta como um operador de diferenciais do tempo de cada imagem, perpassando as fronteiras do movimento na imagem fixa e da fixidez da imagem em movimento. A partir da criaÃÃo de diferentes experiÃncias de fruiÃÃo, o espectador ativa novas camadas de percepÃÃo do tempo. Para tanto, analisaremos como o cinema de exposiÃÃo â expressÃo cunhada pelo crÃtico de arte contemporÃnea Jean-Christophe Royoux e aprofundada por Philippe Dubois â se opÃe ao cinema de projeÃÃo, num movimento que ocorre pela ocupaÃÃo de outros espaÃos de exposiÃÃo, como galerias de arte e museus. Produz-se assim uma leitura diferenciada do tempo e da temporalidade atravÃs da memÃria. AtravÃs da performance Ãcran Sensible, do fotÃgrafo e cineasta francÃs Alain Fleischer, a pesquisa procura mergulhar no espaÃo teÃrico que serve de embasamento para estas novas experiÃncias de fruiÃÃo e novas camadas de percepÃÃo do tempo e da memÃria, dialogando com os autores Philippe Dubois, Georges Didi-Huberman, Gilles Deleuze, AntÃnio Fatorelli, Mauricio Lissowisky e Katia Maciel.This work intends to discuss about the dialogues between photography and cinema, creating intersections and making possible an understanding in regard to the uses of devices that, when imbricate, become hybrid, which result in interferences both in photographic and cinematographic times. These changes generate new representations of temporality, which start to be understood as a site of paradox to the variations of time. Anachronism is recognized, in its multiple durations, heterogeneous times and tangled memories. This crossing of times â which is only possible due the surviving of images and the readings made about them â makes possible a break of the temporal progression, since it is presented as a document that operates in the differentials of each image duration, permeating borders of movement in still image and fixity in moving images. Facing the creation of different experiences of enjoyment, the spectator can activate new levels to the perception of time. To accomplish these intentions, we will analyze how the exposition cinema â term proposed by Jean-Christophe Royoux and developed by Philippe Dubois â opposes to the cinema of projection, in a movement that happens when cinema occupy other spaces, like art galleries and museums. It produces a different perception of time and temporality, through memory. Our main focus is the performance Ãcran Sensible, by French photographer and filmmaker Alain Fleischer. The research intends to immerse the territory of theories that are the basis for these new experiences and new levels of perception of time and memory. We dialogue here with authors like Philippe Dubois, Georges Didi-Huberman, Gilles Deleuze, AntÃnio Fatorelli, Mauricio Lissowsky and Katia Maciel.nÃo hÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15898application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:29:08Zmail@mail.com - |
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This work intends to discuss about the dialogues between photography and cinema, creating intersections and making possible an understanding in regard to the uses of devices that, when imbricate, become hybrid, which result in interferences both in photographic and cinematographic times. These changes generate new representations of temporality, which start to be understood as a site of paradox to the variations of time. Anachronism is recognized, in its multiple durations, heterogeneous times and tangled memories. This crossing of times â which is only possible due the surviving of images and the readings made about them â makes possible a break of the temporal progression, since it is presented as a document that operates in the differentials of each image duration, permeating borders of movement in still image and fixity in moving images. Facing the creation of different experiences of enjoyment, the spectator can activate new levels to the perception of time. To accomplish these intentions, we will analyze how the exposition cinema â term proposed by Jean-Christophe Royoux and developed by Philippe Dubois â opposes to the cinema of projection, in a movement that happens when cinema occupy other spaces, like art galleries and museums. It produces a different perception of time and temporality, through memory. Our main focus is the performance Ãcran Sensible, by French photographer and filmmaker Alain Fleischer. The research intends to immerse the territory of theories that are the basis for these new experiences and new levels of perception of time and memory. We dialogue here with authors like Philippe Dubois, Georges Didi-Huberman, Gilles Deleuze, AntÃnio Fatorelli, Mauricio Lissowsky and Katia Maciel. |
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