A questÃo da afecÃÃo na crÃtica da razÃo pura
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=17816 |
Resumo: | CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior |
id |
UFC_b0ea2555931ff444d884a85923fcc7a4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.teses.ufc.br:11508 |
network_acronym_str |
UFC |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
spelling |
info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisA questÃo da afecÃÃo na crÃtica da razÃo puraThe issue of the condition in the Critique of Pure Reason2016-04-07kleber Carneiro Amora1912689138702411408382http://lattes.cnpq.br/5441957733257486David Barroso BragaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FilosofiaUFCBRElementos puros Elementos impuros AfecÃÃoPure elements Impure elements AffectionFILOSOFIACoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel SuperiorApesar da tese da afecÃÃo da faculdade sensitiva ser o ponto de partida da teoria dos objetos elaborada pelo filÃsofo alemÃo Immanuel Kant, na obra CrÃtica da razÃo pura, ela nÃo se coaduna pacificamente com a antropomorfizaÃÃo do conhecimento: se por um lado o homem conhece apenas objetos subordinados ao formalismo de sua estrutura, por outro precisa da afecÃÃo por objetos independentes desse formalismo para obter objetos. Noutros termos: se ele conhece apenas os objetos que se submetem ao seu modo de conhecer (fenÃmenos), entÃo nÃo pode dizer que à afetado por coisas independentes desse modo cognoscitivo (coisas em si), pois sÃo incognoscÃveis. Esta pesquisa pretende analisar tanto os elementos puros que o sujeito possui aprioristicamente, quanto os elementos impuros que ele adquire a posteriori com o objetivo de demonstrar que embora o conhecimento humano legÃtimo esteja restrito a um composto de elementos puros e impuros (a experiÃncia), ele exige o concurso de um terceiro elemento que à incognoscÃvel: a coisa em si. O resultado obtido desse estudo à que o conhecimento humano se apresenta dependente da tese da afecÃÃo, a qual encontra-se numa situaÃÃo problemÃtica. Conclui-se, entÃo, que mesmo o empreendimento kantiano sendo acusado de idealista, solipsista e de incidir em cÃrculo, ele encontra-se na verdade circunscrito numa estrutura aporÃtica: o homem nÃo pode conhecer as coisas em si mesmas, mas necessita que elas afetem o aspecto sensÃvel de sua estrutura para que a mesma possa ter objetos cognoscÃveis.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=17816application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:31:04Zmail@mail.com - |
dc.title.pt.fl_str_mv |
A questÃo da afecÃÃo na crÃtica da razÃo pura |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
The issue of the condition in the Critique of Pure Reason |
title |
A questÃo da afecÃÃo na crÃtica da razÃo pura |
spellingShingle |
A questÃo da afecÃÃo na crÃtica da razÃo pura David Barroso Braga Elementos puros Elementos impuros AfecÃÃo Pure elements Impure elements Affection FILOSOFIA |
title_short |
A questÃo da afecÃÃo na crÃtica da razÃo pura |
title_full |
A questÃo da afecÃÃo na crÃtica da razÃo pura |
title_fullStr |
A questÃo da afecÃÃo na crÃtica da razÃo pura |
title_full_unstemmed |
A questÃo da afecÃÃo na crÃtica da razÃo pura |
title_sort |
A questÃo da afecÃÃo na crÃtica da razÃo pura |
author |
David Barroso Braga |
author_facet |
David Barroso Braga |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
kleber Carneiro Amora |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
19126891387 |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
02411408382 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5441957733257486 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
David Barroso Braga |
contributor_str_mv |
kleber Carneiro Amora |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Elementos puros Elementos impuros AfecÃÃo |
topic |
Elementos puros Elementos impuros AfecÃÃo Pure elements Impure elements Affection FILOSOFIA |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Pure elements Impure elements Affection |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
FILOSOFIA |
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv |
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior |
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv |
Apesar da tese da afecÃÃo da faculdade sensitiva ser o ponto de partida da teoria dos objetos elaborada pelo filÃsofo alemÃo Immanuel Kant, na obra CrÃtica da razÃo pura, ela nÃo se coaduna pacificamente com a antropomorfizaÃÃo do conhecimento: se por um lado o homem conhece apenas objetos subordinados ao formalismo de sua estrutura, por outro precisa da afecÃÃo por objetos independentes desse formalismo para obter objetos. Noutros termos: se ele conhece apenas os objetos que se submetem ao seu modo de conhecer (fenÃmenos), entÃo nÃo pode dizer que à afetado por coisas independentes desse modo cognoscitivo (coisas em si), pois sÃo incognoscÃveis. Esta pesquisa pretende analisar tanto os elementos puros que o sujeito possui aprioristicamente, quanto os elementos impuros que ele adquire a posteriori com o objetivo de demonstrar que embora o conhecimento humano legÃtimo esteja restrito a um composto de elementos puros e impuros (a experiÃncia), ele exige o concurso de um terceiro elemento que à incognoscÃvel: a coisa em si. O resultado obtido desse estudo à que o conhecimento humano se apresenta dependente da tese da afecÃÃo, a qual encontra-se numa situaÃÃo problemÃtica. Conclui-se, entÃo, que mesmo o empreendimento kantiano sendo acusado de idealista, solipsista e de incidir em cÃrculo, ele encontra-se na verdade circunscrito numa estrutura aporÃtica: o homem nÃo pode conhecer as coisas em si mesmas, mas necessita que elas afetem o aspecto sensÃvel de sua estrutura para que a mesma possa ter objetos cognoscÃveis. |
description |
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-04-07 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
format |
masterThesis |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=17816 |
url |
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=17816 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Cearà |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Filosofia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFC |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
BR |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Cearà |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC instname:Universidade Federal do Ceará instacron:UFC |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
instname_str |
Universidade Federal do Ceará |
instacron_str |
UFC |
institution |
UFC |
repository.name.fl_str_mv |
-
|
repository.mail.fl_str_mv |
mail@mail.com |
_version_ |
1643295227500298240 |