Dilemas e perspectivas de institucionalizaÃÃo das FinanÃas SolidÃrias: a experiÃncia dos Bancos ComunitÃrios no CearÃ
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20035 |
Resumo: | O processo de institucionalizaÃÃo das experiÃncias em finanÃas solidÃrias com foco em bancos comunitÃrios desencadeado pelo fomento pÃblico do Governo Federal brasileiro desde 2003 à o tema desta tese que visa compreender a singularidade, a dinÃmica e o alcance destas prÃticas num contexto de mundializaÃÃo financeira, notadamente marcado por estratÃgias de combate à pobreza baseadas na inclusÃo financeira pela via do microcrÃdito. A questÃo central da tese à analisar os meandros do processo de constituiÃÃo e organizaÃÃo polÃtico-institucional dessas experiÃncias, indagando como elas originaram uma complexa rede de relaÃÃes sociais envolvendo o Estado, o mercado e a sociedade, com rebatimento nas polÃticas pÃblicas. Fundamentados num modelo difundido pelo Banco Palmas, desde 1998 e, mais recentemente, pelo Instituto Palmas, os bancos comunitÃrios, juntamente com as cooperativas de crÃdito solidÃrio e os fundos rotativos solidÃrios configuram um conjunto de prÃticas e representaÃÃes sociais designado pelo termo finanÃas solidÃrias, cujos princÃpios orientadores baseiam-se na economia solidÃria. O trabalho de campo se deu em trÃs bancos comunitÃrios localizados em territÃrios de baixo IDH, geridos por entidades vinculadas a associaÃÃes comunitÃrias, sindicatos e grupos de mulheres, jovens e agricultores familiares. SÃo eles: o Banco DendÃSol (Fortaleza), o Banco Paju (MaracanaÃ) e o Banco Quinamuià (TauÃ). A imersÃo em campo contou ainda com a minha presenÃa em diversos momentos na sede do Banco e Instituto Palmas (Fortaleza) para a realizaÃÃo de entrevistas, alÃm da participaÃÃo em eventos e leitura de ampla bibliografia especializada. Por meio de uma abordagem multidisciplinar, envolvendo a sociologia polÃtica, a antropologia e a anÃlise de polÃticas pÃblicas, exploro os achados da pesquisa segundo os referenciais do mÃtodo do estudo de caso detalhado segundo Gluckman (2010) e a anÃlise situacional de acordo com Van Velsen, (2010). Os resultados indicam que o processo de institucionalizaÃÃo dos bancos comunitÃrios gerou laÃos de reciprocidade entre organizaÃÃes governamentais e da sociedade civil, conjugando diferentes lÃgicas de atuaÃÃo, fato que acarreta dilemas e distintas perspectivas de institucionalizaÃÃo, fundamentalmente, nas fronteiras e clivagens entre a inclusÃo financeira e a democracia econÃmica, reposicionando as tensÃes entre os aspectos econÃmicos, sociais, polÃticos e cultura |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisDilemas e perspectivas de institucionalizaÃÃo das FinanÃas SolidÃrias: a experiÃncia dos Bancos ComunitÃrios no Cearà Dilemmas and perspectives of institutionalization of Solidary Finance: the experience of Community Banks in CearÃ2015-02-26Lea Carvalho Rodrigues72254432834http://lattes.cnpq.br/8758840770361071AlÃcia Ferreira GonÃalves54197945191http://lattes.cnpq.br/3336158878841775Maria Vilma Coelho Moreira Faria16929624349http://lattes.cnpq.br/4482629424321461Alcides Fernando Gussi05728385818http://lattes.cnpq.br/7306722117822350Antonio George Lopes Paulino44317905353http://lattes.cnpq.br/943881690202356476154041349http://lattes.cnpq.br/9444753343111614Victoria RÃgia Arrais de PaivaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em SociologiaUFCBRComunitÃrios Economia SolidÃria FinanÃas SolidÃrias InclusÃo financeira Democracia EconÃmicaComunitÃrios Economia SolidÃria FinanÃas SolidÃrias InclusÃo financeira Democracia EconÃmicaCommunitarian banks Solidary Finances Solidary Economy Financial inclusion Economic DemocracyCommunitarian banks Solidary Finances Solidary Economy Financial inclusion Economic DemocracySOCIOLOGIASOCIOLOGIAO processo de institucionalizaÃÃo das experiÃncias em finanÃas solidÃrias com foco em bancos comunitÃrios desencadeado pelo fomento pÃblico do Governo Federal brasileiro desde 2003 à o tema desta tese que visa compreender a singularidade, a dinÃmica e o alcance destas prÃticas num contexto de mundializaÃÃo financeira, notadamente marcado por estratÃgias de combate à pobreza baseadas na inclusÃo financeira pela via do microcrÃdito. A questÃo central da tese à analisar os meandros do processo de constituiÃÃo e organizaÃÃo polÃtico-institucional dessas experiÃncias, indagando como elas originaram uma complexa rede de relaÃÃes sociais envolvendo o Estado, o mercado e a sociedade, com rebatimento nas polÃticas pÃblicas. Fundamentados num modelo difundido pelo Banco Palmas, desde 1998 e, mais recentemente, pelo Instituto Palmas, os bancos comunitÃrios, juntamente com as cooperativas de crÃdito solidÃrio e os fundos rotativos solidÃrios configuram um conjunto de prÃticas e representaÃÃes sociais designado pelo termo finanÃas solidÃrias, cujos princÃpios orientadores baseiam-se na economia solidÃria. O trabalho de campo se deu em trÃs bancos comunitÃrios localizados em territÃrios de baixo IDH, geridos por entidades vinculadas a associaÃÃes comunitÃrias, sindicatos e grupos de mulheres, jovens e agricultores familiares. SÃo eles: o Banco DendÃSol (Fortaleza), o Banco Paju (MaracanaÃ) e o Banco Quinamuià (TauÃ). 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Os resultados indicam que o processo de institucionalizaÃÃo dos bancos comunitÃrios gerou laÃos de reciprocidade entre organizaÃÃes governamentais e da sociedade civil, conjugando diferentes lÃgicas de atuaÃÃo, fato que acarreta dilemas e distintas perspectivas de institucionalizaÃÃo, fundamentalmente, nas fronteiras e clivagens entre a inclusÃo financeira e a democracia econÃmica, reposicionando as tensÃes entre os aspectos econÃmicos, sociais, polÃticos e culturaO processo de institucionalizaÃÃo das experiÃncias em finanÃas solidÃrias com foco em bancos comunitÃrios desencadeado pelo fomento pÃblico do Governo Federal brasileiro desde 2003 à o tema desta tese que visa compreender a singularidade, a dinÃmica e o alcance destas prÃticas num contexto de mundializaÃÃo financeira, notadamente marcado por estratÃgias de combate à pobreza baseadas na inclusÃo financeira pela via do microcrÃdito. A questÃo central da tese à analisar os meandros do processo de constituiÃÃo e organizaÃÃo polÃtico-institucional dessas experiÃncias, indagando como elas originaram uma complexa rede de relaÃÃes sociais envolvendo o Estado, o mercado e a sociedade, com rebatimento nas polÃticas pÃblicas. Fundamentados num modelo difundido pelo Banco Palmas, desde 1998 e, mais recentemente, pelo Instituto Palmas, os bancos comunitÃrios, juntamente com as cooperativas de crÃdito solidÃrio e os fundos rotativos solidÃrios configuram um conjunto de prÃticas e representaÃÃes sociais designado pelo termo finanÃas solidÃrias, cujos princÃpios orientadores baseiam-se na economia solidÃria. O trabalho de campo se deu em trÃs bancos comunitÃrios localizados em territÃrios de baixo IDH, geridos por entidades vinculadas a associaÃÃes comunitÃrias, sindicatos e grupos de mulheres, jovens e agricultores familiares. SÃo eles: o Banco DendÃSol (Fortaleza), o Banco Paju (MaracanaÃ) e o Banco Quinamuià (TauÃ). A imersÃo em campo contou ainda com a minha presenÃa em diversos momentos na sede do Banco e Instituto Palmas (Fortaleza) para a realizaÃÃo de entrevistas, alÃm da participaÃÃo em eventos e leitura de ampla bibliografia especializada. Por meio de uma abordagem multidisciplinar, envolvendo a sociologia polÃtica, a antropologia e a anÃlise de polÃticas pÃblicas, exploro os achados da pesquisa segundo os referenciais do mÃtodo do estudo de caso detalhado segundo Gluckman (2010) e a anÃlise situacional de acordo com Van Velsen, (2010). Os resultados indicam que o processo de institucionalizaÃÃo dos bancos comunitÃrios gerou laÃos de reciprocidade entre organizaÃÃes governamentais e da sociedade civil, conjugando diferentes lÃgicas de atuaÃÃo, fato que acarreta dilemas e distintas perspectivas de institucionalizaÃÃo, fundamentalmente, nas fronteiras e clivagens entre a inclusÃo financeira e a democracia econÃmica, reposicionando as tensÃes entre os aspectos econÃmicos, sociais, polÃticos e culturaThe process of institucionalization of the experiences about solidary finances focalizing the communitarian banks happened due the public financing of the Federal Government since 2013. It intends to understand the singularity, the dynamics and the reach of these practices in the context of the financial mundialization. It emphasizes the combative strategies to the poverty. These strategies are based on the financial inclusion by the microcredit. The main question of this thesis is to analyse the aspects of the process of the constitution of the political and institutional organization of these experiences. I asked as they caused a complex net of social relations involving the State, the Market and the society, striking again on the public policies. It was based on the difused model by Palmas Bank, since 1998, and more recently, by Palms Institute. The communitarian, joinly with solidary credit and the rotative, and solidary founds configurate a set of practices and social representations designated the therm solidary finances. The supervisiors principles of this work are based on solidary economy. The field work was based on the communitarian banks placed in low IDH territories. These banks were managed by linked entities and communitarian associations, syndicates and women groups, young and familiar agricultores. These banks are the Dendà sol Bank (Fortaleza), Paju Bank (Maracanau) and the Quinamuiu one (TauÃ). The field inversion counts with the presence in the headquarters of the Palmas bank and Institute (Fortaleza). I Also participated in events and I realized readings of vast and especialized bibliografy. According to a multidisciplinar approach involving Political Sociology, Antropology and the analysis of public policies, I explored the research investigations according to the references of the study of case method described for Gluckman (2010) and situational analysis from Van Velsen (2010). The results indicated that the institucionalization process of the communitarian banks created mutual relations among government organizations and the civil society joinning diferent logics of action. This fact create dilemmas and different perspectives of instituciolnalization mainly, in the bounds and cleavages between the financial inclusion and the economic democracy, social, politic and cultural aspects in theThe process of institucionalization of the experiences about solidary finances focalizing the communitarian banks happened due the public financing of the Federal Government since 2013. It intends to understand the singularity, the dynamics and the reach of these practices in the context of the financial mundialization. It emphasizes the combative strategies to the poverty. These strategies are based on the financial inclusion by the microcredit. The main question of this thesis is to analyse the aspects of the process of the constitution of the political and institutional organization of these experiences. I asked as they caused a complex net of social relations involving the State, the Market and the society, striking again on the public policies. It was based on the difused model by Palmas Bank, since 1998, and more recently, by Palms Institute. The communitarian, joinly with solidary credit and the rotative, and solidary founds configurate a set of practices and social representations designated the therm solidary finances. The supervisiors principles of this work are based on solidary economy. The field work was based on the communitarian banks placed in low IDH territories. These banks were managed by linked entities and communitarian associations, syndicates and women groups, young and familiar agricultores. These banks are the Dendà sol Bank (Fortaleza), Paju Bank (Maracanau) and the Quinamuiu one (TauÃ). The field inversion counts with the presence in the headquarters of the Palmas bank and Institute (Fortaleza). I Also participated in events and I realized readings of vast and especialized bibliografy. 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This fact create dilemmas and different perspectives of instituciolnalization mainly, in the bounds and cleavages between the financial inclusion and the economic democracy, social, politic and cultural aspects in theConselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20035application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:32:24Zmail@mail.com - |
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Dilemas e perspectivas de institucionalizaÃÃo das FinanÃas SolidÃrias: a experiÃncia dos Bancos ComunitÃrios no Cearà Victoria RÃgia Arrais de Paiva ComunitÃrios Economia SolidÃria FinanÃas SolidÃrias InclusÃo financeira Democracia EconÃmica ComunitÃrios Economia SolidÃria FinanÃas SolidÃrias InclusÃo financeira Democracia EconÃmica Communitarian banks Solidary Finances Solidary Economy Financial inclusion Economic Democracy Communitarian banks Solidary Finances Solidary Economy Financial inclusion Economic Democracy SOCIOLOGIA SOCIOLOGIA |
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O processo de institucionalizaÃÃo das experiÃncias em finanÃas solidÃrias com foco em bancos comunitÃrios desencadeado pelo fomento pÃblico do Governo Federal brasileiro desde 2003 à o tema desta tese que visa compreender a singularidade, a dinÃmica e o alcance destas prÃticas num contexto de mundializaÃÃo financeira, notadamente marcado por estratÃgias de combate à pobreza baseadas na inclusÃo financeira pela via do microcrÃdito. A questÃo central da tese à analisar os meandros do processo de constituiÃÃo e organizaÃÃo polÃtico-institucional dessas experiÃncias, indagando como elas originaram uma complexa rede de relaÃÃes sociais envolvendo o Estado, o mercado e a sociedade, com rebatimento nas polÃticas pÃblicas. Fundamentados num modelo difundido pelo Banco Palmas, desde 1998 e, mais recentemente, pelo Instituto Palmas, os bancos comunitÃrios, juntamente com as cooperativas de crÃdito solidÃrio e os fundos rotativos solidÃrios configuram um conjunto de prÃticas e representaÃÃes sociais designado pelo termo finanÃas solidÃrias, cujos princÃpios orientadores baseiam-se na economia solidÃria. O trabalho de campo se deu em trÃs bancos comunitÃrios localizados em territÃrios de baixo IDH, geridos por entidades vinculadas a associaÃÃes comunitÃrias, sindicatos e grupos de mulheres, jovens e agricultores familiares. SÃo eles: o Banco DendÃSol (Fortaleza), o Banco Paju (MaracanaÃ) e o Banco Quinamuià (TauÃ). A imersÃo em campo contou ainda com a minha presenÃa em diversos momentos na sede do Banco e Instituto Palmas (Fortaleza) para a realizaÃÃo de entrevistas, alÃm da participaÃÃo em eventos e leitura de ampla bibliografia especializada. Por meio de uma abordagem multidisciplinar, envolvendo a sociologia polÃtica, a antropologia e a anÃlise de polÃticas pÃblicas, exploro os achados da pesquisa segundo os referenciais do mÃtodo do estudo de caso detalhado segundo Gluckman (2010) e a anÃlise situacional de acordo com Van Velsen, (2010). Os resultados indicam que o processo de institucionalizaÃÃo dos bancos comunitÃrios gerou laÃos de reciprocidade entre organizaÃÃes governamentais e da sociedade civil, conjugando diferentes lÃgicas de atuaÃÃo, fato que acarreta dilemas e distintas perspectivas de institucionalizaÃÃo, fundamentalmente, nas fronteiras e clivagens entre a inclusÃo financeira e a democracia econÃmica, reposicionando as tensÃes entre os aspectos econÃmicos, sociais, polÃticos e cultura O processo de institucionalizaÃÃo das experiÃncias em finanÃas solidÃrias com foco em bancos comunitÃrios desencadeado pelo fomento pÃblico do Governo Federal brasileiro desde 2003 à o tema desta tese que visa compreender a singularidade, a dinÃmica e o alcance destas prÃticas num contexto de mundializaÃÃo financeira, notadamente marcado por estratÃgias de combate à pobreza baseadas na inclusÃo financeira pela via do microcrÃdito. A questÃo central da tese à analisar os meandros do processo de constituiÃÃo e organizaÃÃo polÃtico-institucional dessas experiÃncias, indagando como elas originaram uma complexa rede de relaÃÃes sociais envolvendo o Estado, o mercado e a sociedade, com rebatimento nas polÃticas pÃblicas. Fundamentados num modelo difundido pelo Banco Palmas, desde 1998 e, mais recentemente, pelo Instituto Palmas, os bancos comunitÃrios, juntamente com as cooperativas de crÃdito solidÃrio e os fundos rotativos solidÃrios configuram um conjunto de prÃticas e representaÃÃes sociais designado pelo termo finanÃas solidÃrias, cujos princÃpios orientadores baseiam-se na economia solidÃria. O trabalho de campo se deu em trÃs bancos comunitÃrios localizados em territÃrios de baixo IDH, geridos por entidades vinculadas a associaÃÃes comunitÃrias, sindicatos e grupos de mulheres, jovens e agricultores familiares. SÃo eles: o Banco DendÃSol (Fortaleza), o Banco Paju (MaracanaÃ) e o Banco Quinamuià (TauÃ). A imersÃo em campo contou ainda com a minha presenÃa em diversos momentos na sede do Banco e Instituto Palmas (Fortaleza) para a realizaÃÃo de entrevistas, alÃm da participaÃÃo em eventos e leitura de ampla bibliografia especializada. Por meio de uma abordagem multidisciplinar, envolvendo a sociologia polÃtica, a antropologia e a anÃlise de polÃticas pÃblicas, exploro os achados da pesquisa segundo os referenciais do mÃtodo do estudo de caso detalhado segundo Gluckman (2010) e a anÃlise situacional de acordo com Van Velsen, (2010). Os resultados indicam que o processo de institucionalizaÃÃo dos bancos comunitÃrios gerou laÃos de reciprocidade entre organizaÃÃes governamentais e da sociedade civil, conjugando diferentes lÃgicas de atuaÃÃo, fato que acarreta dilemas e distintas perspectivas de institucionalizaÃÃo, fundamentalmente, nas fronteiras e clivagens entre a inclusÃo financeira e a democracia econÃmica, reposicionando as tensÃes entre os aspectos econÃmicos, sociais, polÃticos e cultura |
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The process of institucionalization of the experiences about solidary finances focalizing the communitarian banks happened due the public financing of the Federal Government since 2013. It intends to understand the singularity, the dynamics and the reach of these practices in the context of the financial mundialization. It emphasizes the combative strategies to the poverty. These strategies are based on the financial inclusion by the microcredit. The main question of this thesis is to analyse the aspects of the process of the constitution of the political and institutional organization of these experiences. I asked as they caused a complex net of social relations involving the State, the Market and the society, striking again on the public policies. It was based on the difused model by Palmas Bank, since 1998, and more recently, by Palms Institute. The communitarian, joinly with solidary credit and the rotative, and solidary founds configurate a set of practices and social representations designated the therm solidary finances. The supervisiors principles of this work are based on solidary economy. The field work was based on the communitarian banks placed in low IDH territories. These banks were managed by linked entities and communitarian associations, syndicates and women groups, young and familiar agricultores. These banks are the Dendà sol Bank (Fortaleza), Paju Bank (Maracanau) and the Quinamuiu one (TauÃ). The field inversion counts with the presence in the headquarters of the Palmas bank and Institute (Fortaleza). I Also participated in events and I realized readings of vast and especialized bibliografy. According to a multidisciplinar approach involving Political Sociology, Antropology and the analysis of public policies, I explored the research investigations according to the references of the study of case method described for Gluckman (2010) and situational analysis from Van Velsen (2010). The results indicated that the institucionalization process of the communitarian banks created mutual relations among government organizations and the civil society joinning diferent logics of action. This fact create dilemmas and different perspectives of instituciolnalization mainly, in the bounds and cleavages between the financial inclusion and the economic democracy, social, politic and cultural aspects in the The process of institucionalization of the experiences about solidary finances focalizing the communitarian banks happened due the public financing of the Federal Government since 2013. It intends to understand the singularity, the dynamics and the reach of these practices in the context of the financial mundialization. It emphasizes the combative strategies to the poverty. These strategies are based on the financial inclusion by the microcredit. The main question of this thesis is to analyse the aspects of the process of the constitution of the political and institutional organization of these experiences. I asked as they caused a complex net of social relations involving the State, the Market and the society, striking again on the public policies. It was based on the difused model by Palmas Bank, since 1998, and more recently, by Palms Institute. The communitarian, joinly with solidary credit and the rotative, and solidary founds configurate a set of practices and social representations designated the therm solidary finances. The supervisiors principles of this work are based on solidary economy. The field work was based on the communitarian banks placed in low IDH territories. These banks were managed by linked entities and communitarian associations, syndicates and women groups, young and familiar agricultores. These banks are the Dendà sol Bank (Fortaleza), Paju Bank (Maracanau) and the Quinamuiu one (TauÃ). The field inversion counts with the presence in the headquarters of the Palmas bank and Institute (Fortaleza). I Also participated in events and I realized readings of vast and especialized bibliografy. According to a multidisciplinar approach involving Political Sociology, Antropology and the analysis of public policies, I explored the research investigations according to the references of the study of case method described for Gluckman (2010) and situational analysis from Van Velsen (2010). The results indicated that the institucionalization process of the communitarian banks created mutual relations among government organizations and the civil society joinning diferent logics of action. This fact create dilemmas and different perspectives of instituciolnalization mainly, in the bounds and cleavages between the financial inclusion and the economic democracy, social, politic and cultural aspects in the |
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