Capacidade inovativa, seus antecedentes e o desempenho de empresas brasileiras inovadoras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15690 |
Resumo: | A manutenÃÃo e o desenvolvimento da competitividade organizacional tÃm motivado diversas pesquisas no intuito de detectar, na inovaÃÃo, determinantes para o desempenho empresarial. Abordagens como a teoria da firma e a RBV atribuem à empresa o papel de gerar, contÃnua e endogenamente, melhores desempenhos para manutenÃÃo de sua vantagem competitiva no mercado. O presente estudo tem por objetivo principal analisar a relaÃÃo entre a capacidade inovativa, assim como de seus antecedentes, e o desempenho de empresas brasileiras inovadoras. As trÃs hipÃteses de pesquisa buscam confirmar a relaÃÃo entre os antecedentes da capacidade inovativa, a capacidade inovativa e o desempenho das empresas. A metodologia da pesquisa caracteriza-se como exploratÃria, com abordagem quantitativa, utilizando-se das tÃcnicas estatÃsticas de correlaÃÃo e regressÃo linear. A populaÃÃo da pesquisa, escolhida dentre as empresas de capital aberto, classificadas nos setores abrangidos pelos critÃrios do IBI, totalizou em 174 empresas devidamente analisadas e listadas para envio ao IBGE, onde se constatou haver o nÃmero de 73 que participaram das ediÃÃes de 2005 e 2008 da PINTEC, constituindo a amostra da pesquisa. Para mensuraÃÃo da capacidade inovativa e de seus antecedentes foram utilizados dados da PINTEC. As variÃveis componentes da capacidade inovativa foram compostas por inovaÃÃo de produto, processo, organizacional e de marketing. As variÃveis dos antecedentes da capacidade inovativa compreenderam os investimentos realizados pelas empresas em prol de aquisiÃÃo de conhecimentos externos, atividades com P&D (interna e externa), aquisiÃÃo de equipamentos e mÃquinas, treinamento, introduÃÃes de inovaÃÃes e novos projetos. O desempenho empresarial, mensurado a partir das dimensÃes econÃmica, operacional e de valor, teve como variÃveis o ROA, EBITDA e o MVAÂ, respectivamente, cujos valores foram obtidos por meio de variÃveis do EconomÃticaÂ. As relaÃÃes efetuadas consideraram a defasagem temporal de um ano entre as variÃveis de inovaÃÃo e as de desempenho, sob a perspectiva da maturaÃÃo dos investimentos e da capacidade inovativa nesse intervalo de tempo. Os resultados de H1 indicaram a existÃncia de uma relaÃÃo positiva entre os antecedentes da capacidade inovativa e a capacidade inovativa, sugerindo, contudo, investimentos expressivos nos antecedentes para a geraÃÃo de capacidade inovativa. Os resultados de H2 revelaram uma relaÃÃo positiva entre os antecedentes da inovaÃÃo e os desempenhos econÃmico e operacional, nÃo sendo significante na relaÃÃo com o MVAÂ. Sobre H3, nenhuma evidÃncia pode ser inferida sobre a relaÃÃo entre a capacidade inovativa e os desempenhos econÃmico e operacional, sendo possÃvel observar a sua relaÃÃo com o MVAÂ. Conclui-se que os desempenhos operacional e econÃmico das empresas analisadas sÃo ampliados quando hà investimentos em software e se inova em produtos completamente novos para a empresa e para o mercado nacional, direcionando aos preceitos da teoria da firma por se relacionarem com investimentos estratÃgicos para geraÃÃo de capacidade inovativa. A geraÃÃo de valor ao acionista à maximizada com investimentos que impulsionem as inovaÃÃes de processo e marketing, pois a capacidade inovativa medida por esses tipos de inovaÃÃo contribuem para a manutenÃÃo da diferenciaÃÃo estratÃgica das empresas, conforme propÃe a RBV. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCapacidade inovativa, seus antecedentes e o desempenho de empresas brasileiras inovadorasInnovative capacity, their background and the performance of innovative Brazilian companies.2012-05-10Alessandra Carvalho de Vasconcelos49250353391http://lattes.cnpq.br/3674132552801030Josà Ednilson de Oliveira Cabral09121781400MÃrcia Martins Mendes de Luca211632193042429458489http://lattes.cnpq.br/5969359253746807KlÃber Formiga MirandaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em AdministraÃÃo e ControladoriaUFCBRCapacidade inovativa Antecedentes da capacidade inovativa Desempenho empresarialInnovative capacity Background of innovative capacity Business performance ADMINISTRACAOA manutenÃÃo e o desenvolvimento da competitividade organizacional tÃm motivado diversas pesquisas no intuito de detectar, na inovaÃÃo, determinantes para o desempenho empresarial. Abordagens como a teoria da firma e a RBV atribuem à empresa o papel de gerar, contÃnua e endogenamente, melhores desempenhos para manutenÃÃo de sua vantagem competitiva no mercado. O presente estudo tem por objetivo principal analisar a relaÃÃo entre a capacidade inovativa, assim como de seus antecedentes, e o desempenho de empresas brasileiras inovadoras. As trÃs hipÃteses de pesquisa buscam confirmar a relaÃÃo entre os antecedentes da capacidade inovativa, a capacidade inovativa e o desempenho das empresas. A metodologia da pesquisa caracteriza-se como exploratÃria, com abordagem quantitativa, utilizando-se das tÃcnicas estatÃsticas de correlaÃÃo e regressÃo linear. A populaÃÃo da pesquisa, escolhida dentre as empresas de capital aberto, classificadas nos setores abrangidos pelos critÃrios do IBI, totalizou em 174 empresas devidamente analisadas e listadas para envio ao IBGE, onde se constatou haver o nÃmero de 73 que participaram das ediÃÃes de 2005 e 2008 da PINTEC, constituindo a amostra da pesquisa. Para mensuraÃÃo da capacidade inovativa e de seus antecedentes foram utilizados dados da PINTEC. As variÃveis componentes da capacidade inovativa foram compostas por inovaÃÃo de produto, processo, organizacional e de marketing. As variÃveis dos antecedentes da capacidade inovativa compreenderam os investimentos realizados pelas empresas em prol de aquisiÃÃo de conhecimentos externos, atividades com P&D (interna e externa), aquisiÃÃo de equipamentos e mÃquinas, treinamento, introduÃÃes de inovaÃÃes e novos projetos. O desempenho empresarial, mensurado a partir das dimensÃes econÃmica, operacional e de valor, teve como variÃveis o ROA, EBITDA e o MVAÂ, respectivamente, cujos valores foram obtidos por meio de variÃveis do EconomÃticaÂ. As relaÃÃes efetuadas consideraram a defasagem temporal de um ano entre as variÃveis de inovaÃÃo e as de desempenho, sob a perspectiva da maturaÃÃo dos investimentos e da capacidade inovativa nesse intervalo de tempo. Os resultados de H1 indicaram a existÃncia de uma relaÃÃo positiva entre os antecedentes da capacidade inovativa e a capacidade inovativa, sugerindo, contudo, investimentos expressivos nos antecedentes para a geraÃÃo de capacidade inovativa. Os resultados de H2 revelaram uma relaÃÃo positiva entre os antecedentes da inovaÃÃo e os desempenhos econÃmico e operacional, nÃo sendo significante na relaÃÃo com o MVAÂ. Sobre H3, nenhuma evidÃncia pode ser inferida sobre a relaÃÃo entre a capacidade inovativa e os desempenhos econÃmico e operacional, sendo possÃvel observar a sua relaÃÃo com o MVAÂ. Conclui-se que os desempenhos operacional e econÃmico das empresas analisadas sÃo ampliados quando hà investimentos em software e se inova em produtos completamente novos para a empresa e para o mercado nacional, direcionando aos preceitos da teoria da firma por se relacionarem com investimentos estratÃgicos para geraÃÃo de capacidade inovativa. A geraÃÃo de valor ao acionista à maximizada com investimentos que impulsionem as inovaÃÃes de processo e marketing, pois a capacidade inovativa medida por esses tipos de inovaÃÃo contribuem para a manutenÃÃo da diferenciaÃÃo estratÃgica das empresas, conforme propÃe a RBV. The maintenance and development of organizational competitiveness have motivated several research in order to detect, innovation, crucial to business performance. Approaches such as the theory of the firm and RBV give the company the role of generating, continuous and endogenously best performances to maintain its competitive edge in Marketplace. This study is meant to examine the relationship between capacity Innovative as well as their background, and the performance of Brazilian companies innovative. The three research hypotheses seek to confirm the relationship between the background the innovative capacity, innovative capacity and the performance of companies. THE research methodology is characterized as exploratory, with a quantitative approach, using the techniques of correlation and linear regression statistics. The population research, chosen among public companies classified in the covered sectors the criteria of IBI, totaled in 174 companies properly analyzed and listed for dispatch IBGE, where it was found there the number 73 who participated in the 2005 and editions 2008 PINTEC, making the research sample. For measurement of capacity Innovative and its antecedents have been used data from PINTEC. The variables components of the innovative capacity were composed by product innovation, process, organizational and marketing. The variables of history of innovative capacity realized investments by companies in favor of purchasing external knowledge, R & D activities (internal and external), acquisition of equipment and machinery, training, innovations and introductions of new projects. Performance business, measured from the economic, operational and value, had as variables ROA, EBITDA and MVAÂ, respectively, whose values ​​were obtained means EconomÃtica variables. Relations made considered the gap time a year between innovation variables and performance, from the perspective of maturity investments and innovative capacity in the interval. The H1 results indicated the existence of a positive relationship between the background of the innovative ability and the innovative ability, suggesting, however, significant investments the antecedents for the generation of innovative capability. The results revealed an H2 positive relationship between the history of innovation and economic performance and operational, not significant in relation to the MVAÂ. About H3, no evidence It can be inferred on the relationship between the innovative capacity and economic performances and operational and are recording their relationship with MVAÂ. It is concluded that the operational and economic performance of the companies analyzed are magnified when there investments in software and innovation in completely new products for the company and for the domestic market, directing the precepts of the theory of the firm because it relates with strategic investments to generate innovative capacity. The generation of value to shareholder is maximized with investments that drive the process of innovation and marketing, because the innovative capacity measured by these types of innovation contribute to maintenance of strategic differentiation of companies, as proposed by the RBV.nÃo hÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15690application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:29:01Zmail@mail.com - |
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