A literatura de Clarice Lispector para crianÃa: um convite à infÃncia.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3081 |
Resumo: | A literatura para a infÃncia, que se conhece atualmente, à fruto de um longo processo de mudanÃas, adaptaÃÃes, criaÃÃes, inovaÃÃes, avanÃos e atà retrocessos que envolveram vÃrias narrativas e que definiram durante muito tempo os textos selecionados e dedicados Ãs crianÃas. Nesse processo, o imaginÃrio sempre esteve presente, embora a sociedade ocidental valorizasse mais a razÃo, o que influenciou tambÃm na produÃÃo literÃria infantil. Propusemo-nos trazer à reflexÃo, baseando-nos na contextualizaÃÃo histÃrica da literatura infantil, a obra que Clarice Lispector dedicou Ãs crianÃas, associando sua escrita ao imaginÃrio de Gaston Bachelard, à idÃia de devaneio e imagem poÃtica que se materializa atravÃs da linguagem literÃria. Analisamos os livros infantis de Lispector, com Ãnfase em O mistÃrio do coelho pensante e Quase de verdade, ressaltando elementos estÃticos e imaginÃrios que formaram a narrativa clariceana e que contribuÃram para uma nova escrita do conto para crianÃas, no Brasil, depois de Monteiro Lobato. Procuramos apresentar a linguagem dessa autora, como instrumento de reflexÃo e desautomatizaÃÃo da lÃngua, das percepÃÃes do leitor, e como sÃmbolo da infÃncia que està em permanente maravilhamento com a vida, encontrando, assim, uma literatura infantil que nÃo traz a funÃÃo de disseminadora ideolÃgica, disciplinadora, moralista ou inibidora da crianÃa, mas uma literatura que expressa, atravÃs de imagens poÃticas, sensaÃÃes de uma infÃncia que vai alÃm de uma verdade ou mentira. |
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