Novas Fronteiras do Trabalho: VivÃncias 'Ã Margem' dos Trabalhadores do TrÃfico de Drogas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Juliana e Silva de Oliveira
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3675
Resumo: O presente trabalho visa trazer uma compreensÃo sobre a vivÃncia de trabalhadores frente à realidade do processo de inserÃÃo laboral de formas atÃpicas de trabalho, segundo o modelo salarial, consideradas em uma posiÃÃo à margem da sociedade. Mais especificamente, temos o objetivo de fazer uma pesquisa exploratÃria sobre os trabalhadores do trÃfico de drogas frente à sua posiÃÃo de marginalidade, levando em consideraÃÃo a importÃncia de seus ganhos financeiros. Damos inÃcio a este estudo discutindo sobre as mutaÃÃes do sistema capitalista, a partir de novas forÃas de dominaÃÃo, que traz como conseqÃÃncia algumas reformulaÃÃes nas formas de gerir o trabalho, disseminando a flexibilidade e a precarizaÃÃo, que por sua vez tem justificado o aparecimento de ocupaÃÃes cada vez mais atÃpicas de inserÃÃo. Partindo da visÃo de produÃÃo de subjetividade por meio das prÃticas sociais, percebemos que esse processo de reestruturaÃÃo produtiva interfere na constituiÃÃo dos trabalhadores na contemporaneidade, regida pelos princÃpios do consumo. Com base nessa contextualizaÃÃo, tentamos investigar as realidades laborais dos trabalhadores do trÃfico de drogas. Observamos que tal ocupaÃÃo tambÃm obedece à lÃgica do capital e que surge em resposta à marginalidade econÃmica, funcionando como uma alternativa ilegal à massa de trabalhadores que nÃo consegue uma inserÃÃo legal. TraÃado esse percurso teÃrico, seguimos para a realizaÃÃo da pesquisa qualitativa com cinco trabalhadores do trÃfico de drogas de dois bairros da cidade de Fortaleza. Realizamos entrevistas semi-dirigidas que foram submetidas a uma anÃlise semÃntica de conteÃdo. Os conteÃdos foram organizados em quatro categorias, para efeito meramente didÃtico, com o intuito de facilitar a compreensÃo dos dados: motivos de inserÃÃo e permanÃncia, os significados atribuÃdos ao trabalho, organizaÃÃo do trabalho no trÃfico de drogas, consumo e a inserÃÃo limitada. A partir das anÃlises, podemos dizer que o trÃfico de drogas à uma categoria complexa e traz contradiÃÃes, visto que se encontra em uma posiÃÃo de marginalidade, mas acaba correspondendo, devido aos ganhos que proporciona, a um meio de reconhecimento e inserÃÃo, pelo menos ao nÃvel do consumo. No entanto, tal inserÃÃo mostra-se limitada, idÃia aproximada com o conceito de inserÃÃo marginal de Castel (1998), pois os trabalhadores de tal atividade continuam vivenciando uma situaÃÃo marginal, ante a restriÃÃo de participaÃÃo social de determinados grupos e coletivos frente ao contexto mais amplo da sociedade.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisNovas Fronteiras do Trabalho: VivÃncias 'à Margem' dos Trabalhadores do TrÃfico de DrogasNew Borders of Work: Experiences Beyond the Edge of Drug Trafficking Workers2009-03-23CÃssio Adriano Braz de Aquino25962949315http://lattes.cnpq.br/0857879689626098 JoÃo Bosco Feitosa dos Santos10754865304http://lattes.cnpq.br/1316720796528360Luciana Lobo Miranda01088836712http://lattes.cnpq.br/451903797896313788234444387http://lattes.cnpq.br/2874345339269386 Juliana e Silva de OliveiraUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em PsicologiaUFCBRTrÃfico de drogas trabalho marginalidade consumoDrug trafficking, labor, marginal, consumption.PSICOLOGIAO presente trabalho visa trazer uma compreensÃo sobre a vivÃncia de trabalhadores frente à realidade do processo de inserÃÃo laboral de formas atÃpicas de trabalho, segundo o modelo salarial, consideradas em uma posiÃÃo à margem da sociedade. Mais especificamente, temos o objetivo de fazer uma pesquisa exploratÃria sobre os trabalhadores do trÃfico de drogas frente à sua posiÃÃo de marginalidade, levando em consideraÃÃo a importÃncia de seus ganhos financeiros. Damos inÃcio a este estudo discutindo sobre as mutaÃÃes do sistema capitalista, a partir de novas forÃas de dominaÃÃo, que traz como conseqÃÃncia algumas reformulaÃÃes nas formas de gerir o trabalho, disseminando a flexibilidade e a precarizaÃÃo, que por sua vez tem justificado o aparecimento de ocupaÃÃes cada vez mais atÃpicas de inserÃÃo. Partindo da visÃo de produÃÃo de subjetividade por meio das prÃticas sociais, percebemos que esse processo de reestruturaÃÃo produtiva interfere na constituiÃÃo dos trabalhadores na contemporaneidade, regida pelos princÃpios do consumo. Com base nessa contextualizaÃÃo, tentamos investigar as realidades laborais dos trabalhadores do trÃfico de drogas. Observamos que tal ocupaÃÃo tambÃm obedece à lÃgica do capital e que surge em resposta à marginalidade econÃmica, funcionando como uma alternativa ilegal à massa de trabalhadores que nÃo consegue uma inserÃÃo legal. TraÃado esse percurso teÃrico, seguimos para a realizaÃÃo da pesquisa qualitativa com cinco trabalhadores do trÃfico de drogas de dois bairros da cidade de Fortaleza. Realizamos entrevistas semi-dirigidas que foram submetidas a uma anÃlise semÃntica de conteÃdo. Os conteÃdos foram organizados em quatro categorias, para efeito meramente didÃtico, com o intuito de facilitar a compreensÃo dos dados: motivos de inserÃÃo e permanÃncia, os significados atribuÃdos ao trabalho, organizaÃÃo do trabalho no trÃfico de drogas, consumo e a inserÃÃo limitada. A partir das anÃlises, podemos dizer que o trÃfico de drogas à uma categoria complexa e traz contradiÃÃes, visto que se encontra em uma posiÃÃo de marginalidade, mas acaba correspondendo, devido aos ganhos que proporciona, a um meio de reconhecimento e inserÃÃo, pelo menos ao nÃvel do consumo. No entanto, tal inserÃÃo mostra-se limitada, idÃia aproximada com o conceito de inserÃÃo marginal de Castel (1998), pois os trabalhadores de tal atividade continuam vivenciando uma situaÃÃo marginal, ante a restriÃÃo de participaÃÃo social de determinados grupos e coletivos frente ao contexto mais amplo da sociedade.This work aims to bring an understanding about the experiences of workers facing the reality of the jobs of atypical forms of work, according to the wage model, considered in a position beyond the edge of the society. More specifically, we aim to make a survey on drug workers, in relation to their position of marginality, considering the importance of their financial gain. We initiated this study discusses the changes in the capitalist system, from new forces of domination, which brings as a consequence some changes in ways of managing the work, spreading the flexibility and reduction, which in turn has justified the emergence of occupations increasingly atypical of insertion. From the vision of production of subjectivity through social practices, we can see that the restructuring process of production interferes with the formation of workers in the contemporary, governed by the principles of consumption. Based on this context, we tried to investigate the working conditions of employees in the drug trade. We observed that this occupation also follows the logic of capital and it comes in response to economic marginalization, working as an illegal alternative to the mass of workers who can not find a legal insertion. Track this theoretical path, we follow for the conduct of qualitative research with five employees of the drug trade in two neighborhoods of the city of Fortaleza. We conducted semi-directed interviews that were submitted to a semantic analysis of content. The contents were organized into four categories, for teaching purpose only, to facilitate understanding of the data: reasons for insertion and permanence, the meanings attributed to work, organization of work in drug traffic, consumption and limited integration. From the analysis we can say that drug trafficking is a complex category and brings contradictions, as is in a position of marginality, but ends up corresponding, due to gains it provides, to a means of recognition, at least at the level of consumption. However, this inset shows is limited, approximate idea of the concept of marginal insertion of Castel (1998), because workers in such activity still experiencing a marginal situation, before the restriction of social participation of certain groups and against the collective context wider society. FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3675application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:16:48Zmail@mail.com -
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