VasodilataÃÃo causada pelo 1-nitro-2-feniletano em aorta de rato: provÃvel estimulaÃÃo da guanilato ciclase.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8535 |
Resumo: | Previamente, foi demonstrado que o tratamento via intravenosa com 1-nitro-2-feniletano (NFE) induziu hipotensÃo que resulta principalmente de sua aÃÃo vasodilatadora diretamente sobre o mÃsculo liso. Nesse estudo, estudamos o mecanismo subjacente ao efeito miorrelaxante do NFE em tecidos vasculares isolados de ratos. Registros isomÃtricos foram obtidos a partir de anÃis isolados de artÃria aorta e do segundo ramo da mesentÃrica de ratos atravÃs de sistema de aquisiÃÃo de dados. Experimentos in silico (docking) de simulaÃÃo da formaÃÃo de complexos entre o NFE e a enzima guanilato ciclase foram realizados. Em preparaÃÃes de aorta isolada com endotÃlio intacto, NFE (1-300 g/mL) relaxou a contraÃÃo induzida por fenilefrina ou K+, com valores de CI50 de 35,0 [23,3â52,6] e 73,2 [39,5â134,3] g/mL, respectivamente. Os efeitos vasorrelaxantes do NFE foram significativamente (P < 0,05, teste de Mann-Whitney) reduzidos pelo tratamento prÃvio com ODQ (10 ÂM), azul de metileno (10 ÂM), TEA (5 mM), glibenclamida (10 ÂM) ou 4-aminopiridina (1 mM), mas nÃo pela remoÃÃo do endotÃlio vascular ou pelo prÃ-tratamento com L-NAME (100 μM), indometacina (10 μM), MDL-12.330A (3 μM), KT5823 (0.5 ÂM) ou KT5720 (1 μM). A potÃncia do NFE para induzir efeito vasorrelaxante foi significantemente maior (p < 0,01, teste de Mann-Whitney) nas preparaÃÃes de artÃria mesentÃrica quando comparado à aorta, tanto nas contraÃÃes induzidas por K+ como por noradrenalina com valores de CI50 de 5,3 [2,6â10,5] e 6,5 [2,8â14,9] Âg/mL, respectivamente. Em um meio sem cÃlcio, na presenÃa de K+ 60 mM ou fenilefrina 1 ÂM, as contraÃÃes induzidas CaCl2 foram significativamente reduzidas e atà mesmo abolidas pelo NFE na concentraÃÃo de 100 Âg/mL, respectivamente. Em meio sem cÃlcio, contendo EGTA, a resposta contrÃtil da fenilefrina foi significantemente reduzida pelo NFE (100 Âg/mL ), efeito impedido pelo tratamento com ODQ (10 ÂM), enquanto nÃo teve efeito significativo sobre as contraÃÃes induzidas por cafeÃna. Resultados semelhantes foram obtidos com nitroprussiato de sÃdio. NFE tambÃm foi capaz de inibir a contraÃÃo induzida pela entrada capacitativa de cÃlcio e pelo Ãster de forbol. AlÃm disso, os resultados de docking revelam que existem clusters de provÃveis interaÃÃes do NFE com a enzima guanilato ciclase. O presente estudo sugere que a atividade vasorrelaxante do NFE em aorta de rato à causada por provÃvel estimulaÃÃo da guanilato ciclase e consequente ativaÃÃo da cascata enzimÃtica guanilato ciclase/GMPc/canais de K+. |
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Nesse estudo, estudamos o mecanismo subjacente ao efeito miorrelaxante do NFE em tecidos vasculares isolados de ratos. Registros isomÃtricos foram obtidos a partir de anÃis isolados de artÃria aorta e do segundo ramo da mesentÃrica de ratos atravÃs de sistema de aquisiÃÃo de dados. Experimentos in silico (docking) de simulaÃÃo da formaÃÃo de complexos entre o NFE e a enzima guanilato ciclase foram realizados. Em preparaÃÃes de aorta isolada com endotÃlio intacto, NFE (1-300 g/mL) relaxou a contraÃÃo induzida por fenilefrina ou K+, com valores de CI50 de 35,0 [23,3â52,6] e 73,2 [39,5â134,3] g/mL, respectivamente. Os efeitos vasorrelaxantes do NFE foram significativamente (P < 0,05, teste de Mann-Whitney) reduzidos pelo tratamento prÃvio com ODQ (10 ÂM), azul de metileno (10 ÂM), TEA (5 mM), glibenclamida (10 ÂM) ou 4-aminopiridina (1 mM), mas nÃo pela remoÃÃo do endotÃlio vascular ou pelo prÃ-tratamento com L-NAME (100 μM), indometacina (10 μM), MDL-12.330A (3 μM), KT5823 (0.5 ÂM) ou KT5720 (1 μM). A potÃncia do NFE para induzir efeito vasorrelaxante foi significantemente maior (p < 0,01, teste de Mann-Whitney) nas preparaÃÃes de artÃria mesentÃrica quando comparado à aorta, tanto nas contraÃÃes induzidas por K+ como por noradrenalina com valores de CI50 de 5,3 [2,6â10,5] e 6,5 [2,8â14,9] Âg/mL, respectivamente. Em um meio sem cÃlcio, na presenÃa de K+ 60 mM ou fenilefrina 1 ÂM, as contraÃÃes induzidas CaCl2 foram significativamente reduzidas e atà mesmo abolidas pelo NFE na concentraÃÃo de 100 Âg/mL, respectivamente. Em meio sem cÃlcio, contendo EGTA, a resposta contrÃtil da fenilefrina foi significantemente reduzida pelo NFE (100 Âg/mL ), efeito impedido pelo tratamento com ODQ (10 ÂM), enquanto nÃo teve efeito significativo sobre as contraÃÃes induzidas por cafeÃna. Resultados semelhantes foram obtidos com nitroprussiato de sÃdio. NFE tambÃm foi capaz de inibir a contraÃÃo induzida pela entrada capacitativa de cÃlcio e pelo Ãster de forbol. AlÃm disso, os resultados de docking revelam que existem clusters de provÃveis interaÃÃes do NFE com a enzima guanilato ciclase. O presente estudo sugere que a atividade vasorrelaxante do NFE em aorta de rato à causada por provÃvel estimulaÃÃo da guanilato ciclase e consequente ativaÃÃo da cascata enzimÃtica guanilato ciclase/GMPc/canais de K+.It was early shown that intravenous treatment with 1-nitro-2-phenylethane (NPE) induced hypotension resulting mainly from its direct vasodilatory action on vascular smooth muscle. Here, it was sudied the underlying mechanism involved in the vasorelaxant effect of NPE in isolated rings of rat arteries. Isometric recordings were obtained from rings made from aorta or mesenteric artery using a digital acquisition system. Experiments in silico (docking) for simulation of molecular interactions between NPE and the enzyme guanylate cyclase were performed. In endothelium-intact aortic preparations, NPE (1-300 g/mL) relaxed the phenylephrine or K+-induced contractions with IC50 values of 35.0 [23.3- 52.6] and 73.2 [39.5-134.3] g/mL, respectively. Vasorelaxant effects of NPE were significantly (P <0.05, Mann-Whitney test) decreased by pretreatment with ODQ (10 ÂM), methylene blue (10 ÂM), TEA (5 mM), glibenclamide (10 ÂM) or 4-aminopyridine (1 mM) but not by vascular endothelium removal or by pretreatment with L-NAME (100 ÂM), indomethacin (10 ÂM), MDL-12.330A (3 ÂM), KT5823 (0.5 ÂM ) or KT5720 (1 ÂM). Pharmacological potency of NPE was significantly greater (p <0.01, Mann-Whitney test) in preparations of mesenteric artery compared to that of aorta, as in K+- and norepinephrine-induced contraction with IC50 values of 5.3 [2.6-10.5] and 6.5 [2.8-14.9] g/mL, respectively. In calcium-free medium, in presence of K+ 60 mM or phenylephrine 1 μM, the CaCl2-induced contractions were significantly reduced and almost abolished by NPE at 100 μg/mL, respectively. In calcium-free medium, containing EGTA, the contractile response of phenylephrine was significantly reduced by NPE (100 g/mL), an effect prevented by treatment with ODQ (10 ÂM), whereas NPE was deprived of any significant effect on caffeine-induced contractions. Similar results were obtained with sodium nitroprusside. NPE also inhibited the contractions induced by the capacitive calcium entry or by phorbol ester. In addition, docking results revealed clusters of interactions of NPE with the guanylate cyclase molecule. The present study suggests that vasorelaxant activity of NPE on rat aorta is due to its stimulatory properties on guanylate cyclase, which activates the guanylate cyclase/cGMP/K+ channels pathway.Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicoFundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8535application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:21:35Zmail@mail.com - |
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