Medo e Sofrimento Social: uma anÃlise das narrativas de policiais militares em atendimento clÃnico.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11456 |
Resumo: | Este estudo parte da perspectiva subjetiva de policiais militares no que se refere a sua atividade laboral. A pretensÃo à compreender como se estabelece a lÃgica explicativa sobre a atividade fim como parte do adoecimento do sujeito, sendo revelada por estes atores sociais, caracterizados pelos discursos de medicalizaÃÃo, como sujeitos em crise, âdiagnosticadosâ como portadores de doenÃas de cunho psicolÃgico. Para tanto, foi realizado trabalho de campo de sete meses intensivos em uma unidade de tratamento da prÃpria instituiÃÃo militar, o Centro Biopsicossocial da CorporaÃÃo. O acesso a estes sujeitos, bem como parte de seus tratamentos foi privilegiado, neste contexto interacional. Nas categorizaÃÃes simbÃlicas destes sujeitos, parte de seu adoecimento se deve a dois tipos de problemas detectados como constituintes de sua rotina de trabalho, primeiro como problemas que afetam diretamente o corpo do indivÃduo como, em alguns casos, as condiÃÃes de trabalho insalubres, falta de equipamentos de seguranÃa deixando o sujeito exposto ao imprevisÃvel, Ãs escalas de trabalho exaustivas, com horas consecutivas em pÃ, em pelo sol, entre outros. O segundo problema està baseado em violÃncias simbÃlicas que incidem diretamente na mente do indivÃduo, provocando uma dor invisÃvel capaz de gerar sofrimentos, como o assÃdio moral, humilhaÃÃo, abuso de autoridade e as puniÃÃes veladas, este segundo problema à o mais recorrente nas narrativas destes sujeitos. Para estes agentes sociais tais problemas incidem em seus corpos em forma de doenÃas, sendo reverberadas em pressÃo profissional agindo diretamente nos modos de ser e de estar em sociedade. Para alguns, sÃo usadas tambÃm como justificativa para aÃÃes de violÃncia. Como aporte metodolÃgico, parte-se da experiÃncia etnogrÃfica nesse Centro de tratamento sobre a qual foram selecionadas as trajetÃrias de vida de trÃs militares e fragmentos de histÃrias de vida como fontes explicativas dessa problemÃtica. As justificaÃÃes se iniciam pelas condiÃÃes elencadas como propiciadoras de adoecimentos, passando pelo processo de acompanhamento terapÃutico e a adesÃo a grupos religiosos como possibilidade de cura. Em Ãltimo caso destaca-se um dos casos cujo fim trÃgico se configura como suicÃdio. Nesta perspectiva, categorias como humilhaÃÃo, sofrimento e medo sÃo usadas pelo prÃprio indivÃduo e pelos colegas de farda para explicar os seus dramas. Por fim pretende-se compreender como estes sujeitos entendem seu trabalho a partir desta condiÃÃo. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMedo e Sofrimento Social: uma anÃlise das narrativas de policiais militares em atendimento clÃnico.Fear and social suffering: an analysis of narratives of Military Police Officers undergoing mental health treatment2014-07-31Leonardo Damasceno de SÃ46594620304http://lattes.cnpq.br/0430275226558223Gustavo Raposo Pereira Feitosa61409960315http://lattes.cnpq.br/4608410457474387 Jania Perla DiÃgenes de Aquino62844121349http://lattes.cnpq.br/8171385058849782 01340270358http://lattes.cnpq.br/4504241803390083Larissa Jucà de Moraes SalesUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em SociologiaUFCBRPoliciais militares adoecimentos sofrimentoMilitary Police Officers Illness SufferingSOCIOLOGIAEste estudo parte da perspectiva subjetiva de policiais militares no que se refere a sua atividade laboral. A pretensÃo à compreender como se estabelece a lÃgica explicativa sobre a atividade fim como parte do adoecimento do sujeito, sendo revelada por estes atores sociais, caracterizados pelos discursos de medicalizaÃÃo, como sujeitos em crise, âdiagnosticadosâ como portadores de doenÃas de cunho psicolÃgico. Para tanto, foi realizado trabalho de campo de sete meses intensivos em uma unidade de tratamento da prÃpria instituiÃÃo militar, o Centro Biopsicossocial da CorporaÃÃo. O acesso a estes sujeitos, bem como parte de seus tratamentos foi privilegiado, neste contexto interacional. Nas categorizaÃÃes simbÃlicas destes sujeitos, parte de seu adoecimento se deve a dois tipos de problemas detectados como constituintes de sua rotina de trabalho, primeiro como problemas que afetam diretamente o corpo do indivÃduo como, em alguns casos, as condiÃÃes de trabalho insalubres, falta de equipamentos de seguranÃa deixando o sujeito exposto ao imprevisÃvel, Ãs escalas de trabalho exaustivas, com horas consecutivas em pÃ, em pelo sol, entre outros. O segundo problema està baseado em violÃncias simbÃlicas que incidem diretamente na mente do indivÃduo, provocando uma dor invisÃvel capaz de gerar sofrimentos, como o assÃdio moral, humilhaÃÃo, abuso de autoridade e as puniÃÃes veladas, este segundo problema à o mais recorrente nas narrativas destes sujeitos. Para estes agentes sociais tais problemas incidem em seus corpos em forma de doenÃas, sendo reverberadas em pressÃo profissional agindo diretamente nos modos de ser e de estar em sociedade. Para alguns, sÃo usadas tambÃm como justificativa para aÃÃes de violÃncia. Como aporte metodolÃgico, parte-se da experiÃncia etnogrÃfica nesse Centro de tratamento sobre a qual foram selecionadas as trajetÃrias de vida de trÃs militares e fragmentos de histÃrias de vida como fontes explicativas dessa problemÃtica. As justificaÃÃes se iniciam pelas condiÃÃes elencadas como propiciadoras de adoecimentos, passando pelo processo de acompanhamento terapÃutico e a adesÃo a grupos religiosos como possibilidade de cura. Em Ãltimo caso destaca-se um dos casos cujo fim trÃgico se configura como suicÃdio. Nesta perspectiva, categorias como humilhaÃÃo, sofrimento e medo sÃo usadas pelo prÃprio indivÃduo e pelos colegas de farda para explicar os seus dramas. Por fim pretende-se compreender como estes sujeitos entendem seu trabalho a partir desta condiÃÃo.This research builds up from the subjective perspective of Military Police Officers in regards to their working activity. The intention is to understand how to establish an explanatory logic featuring work as a part of the subjectâs illness â as it is revealed by these social actors, characterized by the discourse of medicalization as âsubjects in crisisâ and âdiagnosedâ as carriers of psychological diseases. For such an enterprise, an intensive fieldwork research of seven months was conducted inside one of the military institutionâs treatment unit in Fortaleza, Brazil: the Corporationâs Biopsychosocial Center. Within this interactional context, the access to these subjects and a part of their treatments were selected as the focus. Following these subjectsâ symbolic categories, they attribute a share of their illness to two kinds of problems perceived as constituents of their work routine. First, as problems directly affecting the individualâs body, such as unhealthy working conditions, lack of security equipment leaving the subject vulnerable to the unpredictable, and the exhausting work schedules, with long hours standing on foot under the sun, among others. The second problem is based on the symbolic violence that directly affects an individualâs mind, inflicting an invisible pain capable of generating suffering, such as moral harassment, humiliation, abuse of authority and covert punishment. The second problem is the most recurring in these subjectsâ narratives. For these social agents, such problems affect their bodies in the form of illnesses, which reverberate as professional pressure directly influencing their ways of being in society. For some of them, these illnesses are also used for justifying acts of violence. An ethnographic experience was carried out as a methodological approach inside this treatment Center, from which the life trajectories of three military police officers and fragments of life stories were selected to feature as clarifying sources of this problem. The justifications are initiated by the aforementioned conditions conducive to illness, passing to therapeutic monitoring and concluded by adherence to religious groups as a possible path of cure. Another case to be highlighted is one of tragic outcome, which led to suicide. In this perspective, categories of humiliation, suffering and fear are mobilized by the individuals and their colleagues in uniform to explain their dramas. Ultimately, we aim to promote comprehension of how these subjects understand their work considering this condition.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11456application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:24:38Zmail@mail.com - |
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This research builds up from the subjective perspective of Military Police Officers in regards to their working activity. The intention is to understand how to establish an explanatory logic featuring work as a part of the subjectâs illness â as it is revealed by these social actors, characterized by the discourse of medicalization as âsubjects in crisisâ and âdiagnosedâ as carriers of psychological diseases. For such an enterprise, an intensive fieldwork research of seven months was conducted inside one of the military institutionâs treatment unit in Fortaleza, Brazil: the Corporationâs Biopsychosocial Center. Within this interactional context, the access to these subjects and a part of their treatments were selected as the focus. Following these subjectsâ symbolic categories, they attribute a share of their illness to two kinds of problems perceived as constituents of their work routine. First, as problems directly affecting the individualâs body, such as unhealthy working conditions, lack of security equipment leaving the subject vulnerable to the unpredictable, and the exhausting work schedules, with long hours standing on foot under the sun, among others. The second problem is based on the symbolic violence that directly affects an individualâs mind, inflicting an invisible pain capable of generating suffering, such as moral harassment, humiliation, abuse of authority and covert punishment. The second problem is the most recurring in these subjectsâ narratives. For these social agents, such problems affect their bodies in the form of illnesses, which reverberate as professional pressure directly influencing their ways of being in society. For some of them, these illnesses are also used for justifying acts of violence. An ethnographic experience was carried out as a methodological approach inside this treatment Center, from which the life trajectories of three military police officers and fragments of life stories were selected to feature as clarifying sources of this problem. The justifications are initiated by the aforementioned conditions conducive to illness, passing to therapeutic monitoring and concluded by adherence to religious groups as a possible path of cure. Another case to be highlighted is one of tragic outcome, which led to suicide. In this perspective, categories of humiliation, suffering and fear are mobilized by the individuals and their colleagues in uniform to explain their dramas. Ultimately, we aim to promote comprehension of how these subjects understand their work considering this condition. |
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