ObtenÃÃo de Ãlcoois de cadeia longa a partir da Cera de CarnaÃba.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Milena Maria de Meneses Freitas
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6683
Resumo: As ceras naturais, como a carnaÃba, sÃo misturas complexas de Ãsteres compostos de Ãcidos graxos e alcoÃis de cadeia longa. ObtÃm-se a cera de carnaÃba pelo pà cerÃfero depositado na superfÃcie das folhas da palmeira Copernicia sp, popularmente conhecida como carnaubeira. O objetivo deste trabalho foi estudar a produÃÃo de Ãlcoois de cadeia longa a partir da cera de carnaÃba bruta utilizando diferentes mÃtodos de hidrÃlise alcalina. Amostras de cera de carnaÃba filtrada e refinada de cor amarela (tipo I) foram hidrolisadas por trÃs diferentes processos: (1) 5 g de cera de carnaÃba juntamente com 100 mL de soluÃÃo aquosa de hidrÃxido de potÃssio 2, 5, 10, 15 e 20 % (m/v) foram levadas em tempos de 15, 30, 60 e 120 minutos ao condensador de refluxo a 100ÂC; (2) 3 g de cera de carnaÃba juntamente com 50 mL de soluÃÃo aquosa de hidrÃxido de potÃssio 2, 5, 10, 15 e 20% (m/v) foram irradiadas em forno de microondas seguindo uma programaÃÃo de tempo e potÃncia; (3) 10 g de cera de carnaÃba juntamente com 200 mL de soluÃÃo de hidrÃxido de potÃssio a 2, 10 e 20 % (m/v) foram levadas ao reator quÃmico pressurizado. ApÃs o processo de hidrÃlise, as amostras foram filtradas, lavadas a quente, secas em estufa a 80ÂC/6h e transformadas em pÃ, calculando-se o rendimento e o Ãndice de acidez. As amostras hidrolisadas foram extraÃdas com heptano em Soxhlet por 4 horas e o material obtido foi analisado no espectrÃmetro de massas para a determinaÃÃo da composiÃÃo de alcoÃis de cadeia longa. As amostras hidrolisadas em microondas apresentaram os melhores resultados em rendimento e em Ãndice de acidez. Os alcoÃis triacontanol (A30), dotriacontanol (A32) e tetratriacontanol (A34) foram identificados nas amostras de cera de carnaÃba hidrolisadas pelos trÃs diferentes processos, sendo o dotriacontanol o mais abundante entre eles.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisObtenÃÃo de Ãlcoois de cadeia longa a partir da Cera de CarnaÃba.Obtaining long-chain alcohols from the wax Carnauba2011-05-06Edy Sousa de Brito56506155434http://lattes.cnpq.br/5168806776816009Gustavo Adolfo Saavedra Pinto00908154755Morsyleide de Freitas Rosa82089205768http://lattes.cnpq.br/767038389925950995982256315Milena Maria de Meneses FreitasUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em Engenharia QuÃmicaUFCBRCera de carnaÃba EspectrÃmetro Compostos orgÃnicosHidrÃlisecarnauba wax, long chain alcohols, alkaline hydrolysis, mass spectrometry.ENGENHARIA QUIMICAAs ceras naturais, como a carnaÃba, sÃo misturas complexas de Ãsteres compostos de Ãcidos graxos e alcoÃis de cadeia longa. ObtÃm-se a cera de carnaÃba pelo pà cerÃfero depositado na superfÃcie das folhas da palmeira Copernicia sp, popularmente conhecida como carnaubeira. O objetivo deste trabalho foi estudar a produÃÃo de Ãlcoois de cadeia longa a partir da cera de carnaÃba bruta utilizando diferentes mÃtodos de hidrÃlise alcalina. Amostras de cera de carnaÃba filtrada e refinada de cor amarela (tipo I) foram hidrolisadas por trÃs diferentes processos: (1) 5 g de cera de carnaÃba juntamente com 100 mL de soluÃÃo aquosa de hidrÃxido de potÃssio 2, 5, 10, 15 e 20 % (m/v) foram levadas em tempos de 15, 30, 60 e 120 minutos ao condensador de refluxo a 100ÂC; (2) 3 g de cera de carnaÃba juntamente com 50 mL de soluÃÃo aquosa de hidrÃxido de potÃssio 2, 5, 10, 15 e 20% (m/v) foram irradiadas em forno de microondas seguindo uma programaÃÃo de tempo e potÃncia; (3) 10 g de cera de carnaÃba juntamente com 200 mL de soluÃÃo de hidrÃxido de potÃssio a 2, 10 e 20 % (m/v) foram levadas ao reator quÃmico pressurizado. ApÃs o processo de hidrÃlise, as amostras foram filtradas, lavadas a quente, secas em estufa a 80ÂC/6h e transformadas em pÃ, calculando-se o rendimento e o Ãndice de acidez. As amostras hidrolisadas foram extraÃdas com heptano em Soxhlet por 4 horas e o material obtido foi analisado no espectrÃmetro de massas para a determinaÃÃo da composiÃÃo de alcoÃis de cadeia longa. As amostras hidrolisadas em microondas apresentaram os melhores resultados em rendimento e em Ãndice de acidez. Os alcoÃis triacontanol (A30), dotriacontanol (A32) e tetratriacontanol (A34) foram identificados nas amostras de cera de carnaÃba hidrolisadas pelos trÃs diferentes processos, sendo o dotriacontanol o mais abundante entre eles.The natural waxes like carnauba, are complex mixtures of ester compounds of fatty acids and long chain alcohols. Carnauba wax is obtained from the waxy powder from the leafs of the Copernicia sp palm, known as carnaubeira. The objective of this work was to study the production of long chain alcohols from crude carnauba wax using different methods of alkaline hydrolysis. Samples of yellow carnauba wax (type I) were filtered refined and hydrolyzed by three different processes: (1) 5 g of carnauba wax along with 100 ml aqueous potassium hydroxide 2, 5, 10, 15 and 20% (w/v) were taken at times of 15, 30, 60 and 120 min the reflux condenser at 100 ÂC; (2) 3 g of carnauba wax, along with 50 mL of aqueous solution of potassium 2, 5, 10 , 15, and 20% (w/v) were irradiated in a microwave oven following a time schedule and power; (3) 10 g of carnauba wax along with 200 mL of potassium hydroxide 2, 10 and 20% (w/v) were brought to the pressurized chemical reactor. After the hydrolysis process, the samples were filtered, washed, dried at 80 C/6h and turned into powder. The process yeld and acidity were measured. The hydrolysed samples were extracted with Soxhlet heptane for 4 hours and the material was analyzed by gas-chromatography-mass spectrometry to determine the composition of long chain alcohols. The samples hydrolyzed in a microwave presented the best yield and acidity index. The alcohols triacontanol (A30), dotriacontanol (A32) and tetratriacontanol (A34) were identified in samples of carnauba wax hydrolyzed by the three different processes, and the dotriacontanol was the most abundant among them.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6683application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:19:43Zmail@mail.com -
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