Sementes do tempo, colheitas da vida: cultura e trabalho de feirantes no RecÃncavo Baiano â Santo AntÃnio de Jesus (1950-1970)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hamilton Rodrigues dos Santos
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20653
Resumo: nÃo hÃ
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisSementes do tempo, colheitas da vida: cultura e trabalho de feirantes no RecÃncavo Baiano â Santo AntÃnio de Jesus (1950-1970)2018-12-00Franck Pierre Gilbert Ribard6573109333461748900587http://lattes.cnpq.br/6822067247960081Hamilton Rodrigues dos SantosUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em HistoriaUFCBRCultura Trabalho Feirante Feira Livre Cultura e Trabalho â Santo AntÃnio de Jesus (BA) - 1950 â 1970 Cultura popular â Santo AntÃnio de Jesus (BA) â 1950 â 1970 Feirantes â Santo AntÃnio de Jesus (BA) â1950 â 1970 Vendedores ambulantes â Santo AntÃnio de Jesus (BA) â 1950 â 1970HISTORIAnÃo hÃEste trabalho apresenta um estudo da vida cotidiana de homens e mulheres que se deslocavam de vÃrias Ãreas rurais do RecÃncavo baiano para trabalhar como feirantes na feira livre da cidade de Santo AntÃnio de Jesus na Bahia, entre os anos de 1950 a 1970. Nesse perÃodo, à notÃria a importÃncia da funÃÃo social dessa categoria nas pequenas e mÃdias cidades do Brasil, principalmente na regiÃo do RecÃncavo, jà que a maioria das mercadorias consumidas e utilizadas pela populaÃÃo era vendida no universo da feira. Assim, essa investigaÃÃo adentrou no mundo das experiÃncias desses sujeitos, na roÃa e na rua, para mostrar as suas lutas pela sobrevivÃncia e defesa da vida. Nesse sentido, a questÃo central desta tese discute como se configurava o mundo do trabalho e da cultura dos feirantes no referido perÃodo e se existe aspectos de uma âeconomia moralâ nessa cultura. A partir do diÃlogo com as fontes, tornou-se possÃvel mostrar as relaÃÃes campo-cidade, como esses sujeitos adentravam no ofÃcio, relaÃÃes familiares e de vizinhanÃa, trabalho na roÃa, trabalho na rua, na feira livre e para alÃm dela. DimensÃes da religiosidade, aspectos identitÃrios, da alimentaÃÃo e dieta dos feirantes foram tambÃm abordados. O foco principal de anÃlise nÃo foi o lado econÃmico, mas o outro lado, que privilegiou observar os aspectos que dizem respeito a valores, costumes, tradiÃÃes e, sobretudo, mostrar a construÃÃo histÃrica de uma âvida duraâ, conforme ficou evidente em todas as narrativas orais que fazem parte desta pesquisa. Enfatizam-se, aqui, os atos de compra e venda de mercadorias, as formas de mercadejar, histÃrias de vida de homens e mulheres feirantes, os sonhos, os desencantos, as frustraÃÃes, as alegrias, as dificuldades no mundo do trabalho, o ato de migrar, os arranjos e improvisos para a sobrevivÃncia dentro e fora da feira, a estÃtica particular desse ambiente, os evidentes conflitos, o lazer, os vÃrios tipos de sujeitos que compartilhavam o universo da feira livre e as mÃltiplas experiÃncias dos feirantes. O perÃodo analisado foi entre 1950 (Ãpoca de grandes mudanÃas e transformaÃÃes na regiÃo do RecÃncavo da Bahia) e 1970 (ano em que a secular feira livre foi transferida do coraÃÃo da cidade, ou seja, da PraÃa Padre Matheus, centro comercial desse municÃpio). Esse recorte temporal justifica-se pelo fato de que essa foi uma Ãpoca em que a cidade de Santo AntÃnio de Jesus, em meio a um forte discurso de progresso e civilidade por parte das elites locais, passou por um perÃodo de vÃrias transformaÃÃes na configuraÃÃo fÃsico-espacial. O estudo utilizou-se, como fonte privilegiada, dos depoimentos de feirantes, ex-feirantes e outros moradores da cidade. AlÃm das fontes orais, utilizei fontes escritas como jornais, leis, atas, decretos e fontes imagÃticas como fotografias. Minha inspiraÃÃo teÃrica foi a histÃria social inglesa, principalmente as noÃÃes e conceitos de E. P. Thompson, entendendo cultura como modo de vida, que à tambÃm um processo de tensÃo, que se dà num diÃlogo constante entre criaÃÃo e luta. Portanto, cultura e trabalho dos feirantes foram os fios condutores dessa minha investigaÃÃo.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20653application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-03-02T10:34:27Zmail@mail.com -
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