Estudos das Ãguas da bacia hidrogrÃfica do rio Banabuià no trecho entre Quixeramobim e Banabuià - CearÃ, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9971 |
Resumo: | A Ãrea deste estudo de hidrogeologia abrange a Bacia do BanabuiÃ, trecho entre Quixeramobim e BanabuiÃ, e està localizada Ãs margens dos rios Quixeramobim e BanabuiÃ. à necessÃrio para os usuÃrios e gestores conhecer os aspectos qualitativos e quantitativos das Ãguas usadas e a interaÃÃo entre as Ãguas dos rios Quixeramobim e Banabuià com os aquÃferos aluvionares. O objetivo deste estudo foi aprofundar os conhecimentos sobre a hidrogeologia dos aluviÃes em relaÃÃo Ãs reservas, qualidade e hidrodinÃmica das Ãguas. Para isto, realizou-se o cadastro de poÃos, monitoramento das variaÃÃes dos nÃveis estÃticos, levantamento planialtimÃtrico, levantamento geofÃsico por resistividade, medidas de parÃmetros fÃsico-quÃmicos, biolÃgicos, metais pesados, anÃlises isotÃpicas (18O e D) nas Ãguas da chuva, dos poÃos, dos rios Banabuià e Quixeramobim, e do aÃude BanabuiÃ. A estimativa das reservas dos aquÃferos aluvionares tambÃm foi realizada. No tratamento e interpretaÃÃo dos dados usou-se o diagrama de Piper, diagrama USSL, Ato e Resist, para interpretaÃÃo das SEVs, programa Surfer 8.0 para simulaÃÃo do fluxo subterrÃneo, e padrÃes de potabilidade da portaria N 2914/2011 do MinistÃrio da SaÃde. Verificou-se que o fluxo subterrÃneo dirige-se na mesma direÃÃo dos rios Quixeramobim e BanabuiÃ, ou seja, em direÃÃo ao Leste. O aquÃfero aluvionar apresenta uma espessura mÃdia da ordem de 7,08 m. A recarga dos aluviÃes no trecho entre Quixeramobim e Banabuià foi de 6,09x106 m3/ano e a reserva permanente à de aproximadamente 34,8x106 m3. Os principais problemas para o consumo humano das Ãguas (superficiais e subterrÃneas) sÃo os coliformes totais, o elemento ferro, a elevada salinidade, o nitrato, o manganÃs e o alumÃnio, estes se encontram com valores acima do permitido pela Portaria n 2914 do MinistÃrio da SaÃde. Portanto, estas Ãguas sà podem ser consumidas apÃs o devido tratamento. Para o uso na irrigaÃÃo, as Ãguas superficiais e dos aluviÃes podem ser utilizadas sem muitos problemas, jà a Ãgua do domÃnio hidrogeolÃgico cristalino, requer uma prÃtica de irrigaÃÃo controlada. A reta meteÃrica local dos isÃtopos estÃveis para o perÃodo estudado foi muito semelhante à GMWL. Os aquÃferos aluvionares recebem alimentaÃÃo pelos rios Quixeramobim e BanabuiÃ. As Ãguas dos poÃos do domÃnio hidrogeolÃgico cristalino sofreram recarga apenas por Ãguas meteÃricas. As Ãguas dos poÃos do aquÃfero aluvionar sugerem que sofreram evaporaÃÃo durante a recarga. Finalmente, ocorre uma estratificaÃÃo (tÃrmica e quÃmica) no perÃodo chuvoso e uma desestratificaÃÃo no perÃodo de estiagem. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisEstudos das Ãguas da bacia hidrogrÃfica do rio Banabuià no trecho entre Quixeramobim e Banabuià - CearÃ, BrasilStudies of the waters of banabuià river basin in the stretch between Quixeramobim and Banabuià - CearÃ, Brazil2013-03-08Horst Frischkorn14274434320Diolande Ferreira Gomes20894635204http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790085Z6Itabaraci Nazareno Cavalcante25487956321http://lattes.cnpq.br/4412541317854218Luiz Alberto Ribeiro MendonÃa32585721353http://lattes.cnpq.br/5004750219268296 Gerson Cardoso da Silva JÃnior75471965787http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785490U2SÃnia Maria Silva Vasconcelos06006400359http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780255A900365723304 http://lattes.cnpq.br/8852246252062118Idembergue Barroso Macedo de MouraUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em GeologiaUFCBRaluviÃo rio aÃude Banabuià Quixeramobim hidroquÃmica oxigÃnio-18 superfÃcie potenciomÃtrica estratificaÃÃoalluvium river dam Banabuià Quixeramobim hydrochemistry oxygen-18 potentiometric surface stratificationHIDROGEOLOGIAA Ãrea deste estudo de hidrogeologia abrange a Bacia do BanabuiÃ, trecho entre Quixeramobim e BanabuiÃ, e està localizada Ãs margens dos rios Quixeramobim e BanabuiÃ. à necessÃrio para os usuÃrios e gestores conhecer os aspectos qualitativos e quantitativos das Ãguas usadas e a interaÃÃo entre as Ãguas dos rios Quixeramobim e Banabuià com os aquÃferos aluvionares. O objetivo deste estudo foi aprofundar os conhecimentos sobre a hidrogeologia dos aluviÃes em relaÃÃo Ãs reservas, qualidade e hidrodinÃmica das Ãguas. Para isto, realizou-se o cadastro de poÃos, monitoramento das variaÃÃes dos nÃveis estÃticos, levantamento planialtimÃtrico, levantamento geofÃsico por resistividade, medidas de parÃmetros fÃsico-quÃmicos, biolÃgicos, metais pesados, anÃlises isotÃpicas (18O e D) nas Ãguas da chuva, dos poÃos, dos rios Banabuià e Quixeramobim, e do aÃude BanabuiÃ. A estimativa das reservas dos aquÃferos aluvionares tambÃm foi realizada. No tratamento e interpretaÃÃo dos dados usou-se o diagrama de Piper, diagrama USSL, Ato e Resist, para interpretaÃÃo das SEVs, programa Surfer 8.0 para simulaÃÃo do fluxo subterrÃneo, e padrÃes de potabilidade da portaria N 2914/2011 do MinistÃrio da SaÃde. Verificou-se que o fluxo subterrÃneo dirige-se na mesma direÃÃo dos rios Quixeramobim e BanabuiÃ, ou seja, em direÃÃo ao Leste. O aquÃfero aluvionar apresenta uma espessura mÃdia da ordem de 7,08 m. A recarga dos aluviÃes no trecho entre Quixeramobim e Banabuià foi de 6,09x106 m3/ano e a reserva permanente à de aproximadamente 34,8x106 m3. Os principais problemas para o consumo humano das Ãguas (superficiais e subterrÃneas) sÃo os coliformes totais, o elemento ferro, a elevada salinidade, o nitrato, o manganÃs e o alumÃnio, estes se encontram com valores acima do permitido pela Portaria n 2914 do MinistÃrio da SaÃde. Portanto, estas Ãguas sà podem ser consumidas apÃs o devido tratamento. Para o uso na irrigaÃÃo, as Ãguas superficiais e dos aluviÃes podem ser utilizadas sem muitos problemas, jà a Ãgua do domÃnio hidrogeolÃgico cristalino, requer uma prÃtica de irrigaÃÃo controlada. A reta meteÃrica local dos isÃtopos estÃveis para o perÃodo estudado foi muito semelhante à GMWL. Os aquÃferos aluvionares recebem alimentaÃÃo pelos rios Quixeramobim e BanabuiÃ. 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Methods included a data bank of wells, monitoring of changes in static levels, a planialtimetric survey, a geophysical survey by electric resistivity, measurements of physico-chemical and biological parameters, heavy metals, stable isotope analyses (18O and D) in rain, waters from wells, rivers Banabuià and Quixeramobim, and Banabuià dam. An estimation of reserves of alluvial aquifers was also made. In the treatment and interpretation of the data Piper and USSL diagrams were used as well as, Ato and Resist for interpretation of VES, program Surfer 8.0 for simulation of groundwater flow; potability standards of Portaria NÂ. 2914/2011 of the Ministry of Health were used to judge water quality. Results indicate that the groundwater flow has in the same direction of rivers Quixeramobim and BanabuiÃ, ie eastward. The alluvial aquifer has an average thickness of approximately 7.1 m. The recharge to the alluvium in the stretch between Quixeramobim and Banabuià was of 6.09 x106 m3/year and permanent reserve is of approximately 34.8 x106 m3. The main problems for human consumption of the waters (surface and groundwater) are total coliforms, the element iron, high salinity, nitrate, manganese and aluminum; these present values higher than permitted by Portaria N 2914. Therefore, these waters can only be consumed after proper treatment. In irrigation, surface water and alluvium can be used without many problems; however, waters from the crystalline domain require a practice of controlled irrigation. The stable isotope local meteoric water line for the period studied showed a slope very similar to the GMWL. The alluvial aquifers receive recharge from rivers Quixeramobim and BanabuiÃ. Wells in the crystalline bedrock receive recharge by rainwater. The waters of the alluvial aquifer wells suggest that they suffered evaporation while recharging. Finally, there is a slight stratification in Banabuià dam (thermal and chemical) in the rainy season that disappears in the dry season.Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9971application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:23:16Zmail@mail.com - |
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Estudos das Ãguas da bacia hidrogrÃfica do rio Banabuià no trecho entre Quixeramobim e Banabuià - CearÃ, Brasil Idembergue Barroso Macedo de Moura aluviÃo rio aÃude Banabuià Quixeramobim hidroquÃmica oxigÃnio-18 superfÃcie potenciomÃtrica estratificaÃÃo alluvium river dam Banabuià Quixeramobim hydrochemistry oxygen-18 potentiometric surface stratification HIDROGEOLOGIA |
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A Ãrea deste estudo de hidrogeologia abrange a Bacia do BanabuiÃ, trecho entre Quixeramobim e BanabuiÃ, e està localizada Ãs margens dos rios Quixeramobim e BanabuiÃ. à necessÃrio para os usuÃrios e gestores conhecer os aspectos qualitativos e quantitativos das Ãguas usadas e a interaÃÃo entre as Ãguas dos rios Quixeramobim e Banabuià com os aquÃferos aluvionares. O objetivo deste estudo foi aprofundar os conhecimentos sobre a hidrogeologia dos aluviÃes em relaÃÃo Ãs reservas, qualidade e hidrodinÃmica das Ãguas. Para isto, realizou-se o cadastro de poÃos, monitoramento das variaÃÃes dos nÃveis estÃticos, levantamento planialtimÃtrico, levantamento geofÃsico por resistividade, medidas de parÃmetros fÃsico-quÃmicos, biolÃgicos, metais pesados, anÃlises isotÃpicas (18O e D) nas Ãguas da chuva, dos poÃos, dos rios Banabuià e Quixeramobim, e do aÃude BanabuiÃ. A estimativa das reservas dos aquÃferos aluvionares tambÃm foi realizada. No tratamento e interpretaÃÃo dos dados usou-se o diagrama de Piper, diagrama USSL, Ato e Resist, para interpretaÃÃo das SEVs, programa Surfer 8.0 para simulaÃÃo do fluxo subterrÃneo, e padrÃes de potabilidade da portaria N 2914/2011 do MinistÃrio da SaÃde. Verificou-se que o fluxo subterrÃneo dirige-se na mesma direÃÃo dos rios Quixeramobim e BanabuiÃ, ou seja, em direÃÃo ao Leste. O aquÃfero aluvionar apresenta uma espessura mÃdia da ordem de 7,08 m. A recarga dos aluviÃes no trecho entre Quixeramobim e Banabuià foi de 6,09x106 m3/ano e a reserva permanente à de aproximadamente 34,8x106 m3. Os principais problemas para o consumo humano das Ãguas (superficiais e subterrÃneas) sÃo os coliformes totais, o elemento ferro, a elevada salinidade, o nitrato, o manganÃs e o alumÃnio, estes se encontram com valores acima do permitido pela Portaria n 2914 do MinistÃrio da SaÃde. Portanto, estas Ãguas sà podem ser consumidas apÃs o devido tratamento. Para o uso na irrigaÃÃo, as Ãguas superficiais e dos aluviÃes podem ser utilizadas sem muitos problemas, jà a Ãgua do domÃnio hidrogeolÃgico cristalino, requer uma prÃtica de irrigaÃÃo controlada. A reta meteÃrica local dos isÃtopos estÃveis para o perÃodo estudado foi muito semelhante à GMWL. Os aquÃferos aluvionares recebem alimentaÃÃo pelos rios Quixeramobim e BanabuiÃ. As Ãguas dos poÃos do domÃnio hidrogeolÃgico cristalino sofreram recarga apenas por Ãguas meteÃricas. As Ãguas dos poÃos do aquÃfero aluvionar sugerem que sofreram evaporaÃÃo durante a recarga. Finalmente, ocorre uma estratificaÃÃo (tÃrmica e quÃmica) no perÃodo chuvoso e uma desestratificaÃÃo no perÃodo de estiagem. |
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