AvaliaÃÃo clÃnica da corticoterapia intralesional em lesÃo cen-tral de cÃlulas gigantes dos maxilares : relevÃncia da expressÃo dos receptores de corticÃide e calcitonina, Cox-2, p16 e amplificaÃÃo da ciclina D1

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Renato Luiz Maia Nogueira
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4974
Resumo: A LesÃo Central de CÃlulas Gigantes dos maxilares (LCCG) à intra-Ãssea, nÃo tem predileÃÃo por sexo, classifica-se em agressivas e nÃo-agressivas, histologicamente consistem tecido fi-broso e celularizado fusiforme associado a cÃlulas gigantes multinucleadas (CGM), focos de hemorragia e neovascularizaÃÃo, tendo na cirurgia seu habitual tratamento. Novas abordagens terapÃuticas foram propostas, sendo a principal delas o uso de corticÃides intralesionais. Este trabalho analisa retrospectivamente 21 pacientes portadores de LCCG que foram tratados por hexacetonido de triancinolona intralesional, atravÃs do seguinte protocolo: injeÃÃo de hexace-tonido de triancinolona 20mg/ml diluÃdo na soluÃÃo anestÃsica de lidocaÃna 2%/epinefrina 1:200.000 numa proporÃÃo de 1:1; infiltrando 1ml de soluÃÃo para cada 1cm3 de lesÃo, totali-zando 06 aplicaÃÃes em intervalos quinzenais. Estabeleceu-se 04 critÃrios clÃnicos para classi-ficar a resposta ao tratamento: 1- estabilizaÃÃo ou regressÃo clÃnica da lesÃo 2- ausÃncia de sintomas 3- aumento da densidade nos controles radiogrÃficos 4- aumento da resistÃncia a infiltraÃÃo intralesional da droga, bem como, fez-se uma anÃlise imunohistoquÃmica quanto à expressÃo dos Receptores de corticÃides (GCR) e Calcitonina (CTR), Cox-2, proteÃna p16 e amplificaÃÃo gÃnica da Ciclina D1 por CISH, comparando quanto a agressividade e a resposta terapÃutica a corticoterapia intralesional. Dos 21 pacientes incluÃdos neste estudo, 11 eram homens e 10 mulheres, 09 tinham lesÃo em maxila, 12 em mandÃbula. Dez eram lesÃes agres-sivas e 11 nÃo-agressivas, 15 (71,4%) apresentaram uma boa resposta ao tratamento, 04(19%) moderada e 02(9,1%) negativa. Das 11 nÃo agressivas, 10(90,9%) apresentaram boa resposta e 01 (9,1%) resposta moderada, das 10 agressivas 05(50%), 03(30%) e 02(20%) apresentaram boa, moderada e negativa resposta respectivamente, nenhuma apresentou recidiva apÃs o tra-tamento, com preservaÃÃo que variou entre 04 a 08 anos. Os achados histopatolÃgicos mos-traram uma reduÃÃo da densidade e do tamanho das CG, e um estroma fibro-colagenoso das lesÃes. Dentre os marcadores pesquisados, apenas GCR em CG antes do tratamento mostrou significÃncia estatÃstica (p<0,004) com relaÃÃo a uma boa resposta terapÃutica. O CTR ex-pressou-se em cÃlulas gigantes e mononucleares de forma variada. A p16 apresentou-se ex-pressa em 30% da amostra, COX2 nÃo apresentou expressÃo na lesÃo e 33% da amostra apre-sentou amplificaÃÃo gÃnica da ciclina D1. NÃo mostraram significÃncia estatÃstica nem quanto à agressividade, nem quanto resposta ao tratamento, nenhum dos marcadores, exceto o GCR. O estudo mostrou que a corticoterapia intralesional à efetiva e segura para o tratamento das LCCG, com tendÃncia a melhor resposta nas lesÃes nÃo-agressivas do que nas agressivas. Mostrou ainda que a marcaÃÃo para GCR em CG demonstrou ser um parÃmetro confiÃvel para prever a resposta à terapÃutica com a corticoterapia intralesional e que 33% das LCCG tÃm comportamento neoplÃsico pela amplificaÃÃo gÃnica da ciclina D1.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisAvaliaÃÃo clÃnica da corticoterapia intralesional em lesÃo cen-tral de cÃlulas gigantes dos maxilares : relevÃncia da expressÃo dos receptores de corticÃide e calcitonina, Cox-2, p16 e amplificaÃÃo da ciclina D1Clinical Assessment of Intralesional Corticotherapy for Central Giant Cells Lesion Of The Jaws â The Relevance Of Steroid Receptor Expression And Calcitonin, Cox-2, P16 and Amplification of Cyclin D1. Author: Ranato Luiz Maia Nogueira. Leader: Prof. Dr. Ronaldo Albuquerque Ribeiro.2010-07-30Ronaldo de Albuquerque Ribeiro14095807334http://lattes.cnpq.br/6886335376140604Eduardo Sant'Ana 12241399841http://lattes.cnpq.br/7030728897400917Silvia Helena Barem Rabenhorst98317130878http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4728074E8FabrÃcio Bitu Sousa44079117353http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4705026P9Roberta Barroso Cavalcante44581050359http://lattes.cnpq.br/6510605059677599 42216060372Renato Luiz Maia NogueiraUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em CirurgiaUFCBRLesÃo central de cÃlulas gigantes. Receptor de corticÃide Receptor de calcitonina. Cox-2. p16. Ciclina D1. GlicocorticÃides. Tratamento.Central giant cell lesion. Corticosteroid receptor. Calcitonin receptor. Cox-2. p16. Cyclin D1. Glucocorticoids. TreatmentCIRURGIA BUCO-MAXILO-FACIALA LesÃo Central de CÃlulas Gigantes dos maxilares (LCCG) à intra-Ãssea, nÃo tem predileÃÃo por sexo, classifica-se em agressivas e nÃo-agressivas, histologicamente consistem tecido fi-broso e celularizado fusiforme associado a cÃlulas gigantes multinucleadas (CGM), focos de hemorragia e neovascularizaÃÃo, tendo na cirurgia seu habitual tratamento. Novas abordagens terapÃuticas foram propostas, sendo a principal delas o uso de corticÃides intralesionais. Este trabalho analisa retrospectivamente 21 pacientes portadores de LCCG que foram tratados por hexacetonido de triancinolona intralesional, atravÃs do seguinte protocolo: injeÃÃo de hexace-tonido de triancinolona 20mg/ml diluÃdo na soluÃÃo anestÃsica de lidocaÃna 2%/epinefrina 1:200.000 numa proporÃÃo de 1:1; infiltrando 1ml de soluÃÃo para cada 1cm3 de lesÃo, totali-zando 06 aplicaÃÃes em intervalos quinzenais. 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O estudo mostrou que a corticoterapia intralesional à efetiva e segura para o tratamento das LCCG, com tendÃncia a melhor resposta nas lesÃes nÃo-agressivas do que nas agressivas. Mostrou ainda que a marcaÃÃo para GCR em CG demonstrou ser um parÃmetro confiÃvel para prever a resposta à terapÃutica com a corticoterapia intralesional e que 33% das LCCG tÃm comportamento neoplÃsico pela amplificaÃÃo gÃnica da ciclina D1.Central Giant Cells Lesion (CGCL) of the jaws is an intra-bone lesion with no predilection for sex and clinically divided into aggressive and non-aggressive subtypes. Histological, it shows as fibrous tissue with fusiform cells, as well as multinucleated giant cells (GC) clusters, he-morrhagic foci and neovascularization. Surgery is the regular treatment option. As new the-rapeutic approaches have been proposed, intralesional glucocorticoid injection is the main option. This paper assesses retrospectively 21 patients presenting CGCL, treated with intrale-sional triamcinolone hexacetonide by using the following protocol: intralesional injection of triamcinolone hexacetonide 20mg/mL, diluted in a solution of lidocain 2% plus epinephrine 1:200000, at a 1:1 proportion; 1mL of this final solution for each 1cm3 of lesion volume was the injected, with a total of 06 injections, one in every 15 days. Four clinical criteria were sta-bilished to evaluate treatment outcome: 1- Clinical regression or stabilization of the lesion; 2- Absence of symptoms; 3- Raising in density on radiographic controls; 4-Increased resistence when injecting the drug intralesionally. It was also performed immunohistochemical assess-ment for glucocorticoid receptor (GCR) expression, calcitonin receptor (CTR) expression, COX-2 expression, p16 expression and Ciclin D1 gene amplification by CISH, making com-parisons related to aggressivity and to therapeutic outcome. Eleven out of 21 patients of this study were women, and 10 were men. Nine of the patients had lesion located in the maxilla, 12 in the mandible. Ten patients showed aggressive lesions and 11 non-aggressive lesions. Fifteen patients showed good treatment outcome, four patients showed moderate outcome, and two patients showed negative answer to the treatment. Among the 11 patients with non-aggressive lesions, ten showed good outcome and the other, moderate outcome. Among the ten aggressive lesions, five patients showed good outcome, three patients showed moderate outcome and the remaining two patients showed negative answer to the treatment. None of them showed reicidive in a four to eight years follow-up period. Morphologic analysis found positive correlation between volume density of GC/mm2 and lesion aggressiveness, as well as significant reduction in number of GC/mm2 after treatment. Among the markers, only GCR in GC showed statistical relevance associated to the treatment. CTR was espresse in GC and in mononuclear cells in a varying way; p16 was expressed in 30% of the sample; COX-2 was not expressed at all in lesion samples and 33% of the sample showed gene amplification in Ciclin D1. None of the markers showed any statistical significant difference related to aggres-siveness nor to treatment outcome, except for GCR. The study showed the feasibility of the adopted treatment, with tendency to better outcomes in non-aggressive lesion, if compared to the aggressive ones. It also showed evidence pointing to GCR expression in GC as a reliable parameter to predict therapeutic responsiveness to glucocorticoids; and it showed that 33% of CGCL have neoplastic behaviour by Ciclin D1 gene amplification.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel SuperiorFundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do CearÃConselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4974application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:18:09Zmail@mail.com -
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Renato Luiz Maia Nogueira
LesÃo central de cÃlulas gigantes. Receptor de corticÃide
Receptor de calcitonina. Cox-2. p16. Ciclina D1. GlicocorticÃides. Tratamento.
Central giant cell lesion. Corticosteroid receptor. Calcitonin receptor. Cox-2. p16. Cyclin D1. Glucocorticoids. Treatment
CIRURGIA BUCO-MAXILO-FACIAL
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