AdolescÃncias e Juventudes na Publicidade Televisiva: Cartografias de um TerrÃtÃrio Existencial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3825 |
Resumo: | A julgar por sua presenÃa constante na televisÃo e na publicidade contemporÃneas, o sujeito adolescente tem assumido um papel central na subjetividade hodierna. No entanto, apesar desse fato notÃrio e de todos os estudos que reforÃam sua relevÃncia, a publicidade televisiva resta pouco discutida pela psicologia em sua relaÃÃo com a adolescÃncia. Por outro lado, diversos modelos de adolescÃncia tÃm sido traÃados pelos saberes psi, priorizando-se um ou outro aspecto como a questÃo essencial para a constituiÃÃo da identidade do adolescente, seja a educaÃÃo, o trabalho, a famÃlia e a sexualidade ou outro qualquer. Pautando-se na teoria da subjetividade de Guattari, este estudo busca traÃar uma cartografia da publicidade televisiva brasileira enquanto territÃrio existencial da adolescÃncia, a partir do confronto entre esses agenciamentos concretos, os modelos cientificistas de adolescÃncia produzidos pela psicologia e as instituiÃÃes histÃricas e midiÃticas que marcaram a origem e a transfiguraÃÃo da adolescÃncia ao longo da modernidade. Realizamos o registro e a anÃlise de 48 publicidades veiculadas em quatro canais da televisÃo aberta, durante o mÃs de marÃo do ano de 2009. A partir dessas anÃlises, procuramos engendrar uma discussÃo acerca de 17 temas que evocavam pontos problemÃticos nessas publicidades: famÃlia, educaÃÃo, tecnologia, polÃtica, alegria, experimento, inseguranÃa, autonomia, beleza, saÃde, sexualidade, grupo, trabalho, fama, felicidade, consumo e natureza. NÃo procuramos, no entanto, instituir um novo modelo de adolescÃncia que venha a superar os demais, mas sim compreender a adolescÃncia enquanto fruto de uma multiplicidade fundadora que a torna um conjunto de territÃrios existenciais variados e que nÃo se reduzem uns aos outros. Com base nessa cartografia do territÃrio existencial da adolescÃncia na publicidade televisiva, somos levados a supor que todos os modelos teÃricos e todas as configuraÃÃes histÃricas da adolescÃncia apenas podem ser considerados enquanto produÃÃes parciais e inseparÃveis dos dispositivos e das instituiÃÃes que os agenciam. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAdolescÃncias e Juventudes na Publicidade Televisiva: Cartografias de um TerrÃtÃrio ExistencialAdolescence and younth on television advertisement: cartografies of an existencial territory 2009-08-21Luciana Lobo Miranda01088836712http://lattes.cnpq.br/4519037978963137Solange Jobim e Souza80555250725http://lattes.cnpq.br/1448154911937375Veriana de FÃtima Rodrigues ColaÃo16729196491http://lattes.cnpq.br/405257491200057764312569304http://lattes.cnpq.br/8575227801941607 Reno Moura RochaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em PsicologiaUFCBRCartografia adolescencia publicidade televisÃoCartography advertisement adolescence televisionPSICOLOGIA SOCIALA julgar por sua presenÃa constante na televisÃo e na publicidade contemporÃneas, o sujeito adolescente tem assumido um papel central na subjetividade hodierna. No entanto, apesar desse fato notÃrio e de todos os estudos que reforÃam sua relevÃncia, a publicidade televisiva resta pouco discutida pela psicologia em sua relaÃÃo com a adolescÃncia. Por outro lado, diversos modelos de adolescÃncia tÃm sido traÃados pelos saberes psi, priorizando-se um ou outro aspecto como a questÃo essencial para a constituiÃÃo da identidade do adolescente, seja a educaÃÃo, o trabalho, a famÃlia e a sexualidade ou outro qualquer. Pautando-se na teoria da subjetividade de Guattari, este estudo busca traÃar uma cartografia da publicidade televisiva brasileira enquanto territÃrio existencial da adolescÃncia, a partir do confronto entre esses agenciamentos concretos, os modelos cientificistas de adolescÃncia produzidos pela psicologia e as instituiÃÃes histÃricas e midiÃticas que marcaram a origem e a transfiguraÃÃo da adolescÃncia ao longo da modernidade. Realizamos o registro e a anÃlise de 48 publicidades veiculadas em quatro canais da televisÃo aberta, durante o mÃs de marÃo do ano de 2009. A partir dessas anÃlises, procuramos engendrar uma discussÃo acerca de 17 temas que evocavam pontos problemÃticos nessas publicidades: famÃlia, educaÃÃo, tecnologia, polÃtica, alegria, experimento, inseguranÃa, autonomia, beleza, saÃde, sexualidade, grupo, trabalho, fama, felicidade, consumo e natureza. NÃo procuramos, no entanto, instituir um novo modelo de adolescÃncia que venha a superar os demais, mas sim compreender a adolescÃncia enquanto fruto de uma multiplicidade fundadora que a torna um conjunto de territÃrios existenciais variados e que nÃo se reduzem uns aos outros. Com base nessa cartografia do territÃrio existencial da adolescÃncia na publicidade televisiva, somos levados a supor que todos os modelos teÃricos e todas as configuraÃÃes histÃricas da adolescÃncia apenas podem ser considerados enquanto produÃÃes parciais e inseparÃveis dos dispositivos e das instituiÃÃes que os agenciam.By its constant presence on contemporary television and advertisings, the adolescent subject has assumed a central role on nowadays subjectivity. However, besides that notorious fact and all the studies to reinforce its relevance, television advertising is very little discussed by psychology in its relationship with adolescence. On the other hand, various adolescence models have been defined by the psi knowledge, prioritizing one or another aspect like the essential question for the constitution of the adolescent identity, be it education, work, family and sexuality or any other. Based on Guattariâs subjectivity theory, this study tries to trace a cartography of the Brazilian television advertisement as an existential territory of adolescence, starting in the confrontation between those concrete agencies, the scientific models of adolescence produced by psychology and the history and media institutions that marked the origin and the transfiguration of adolescence along modernity. We did the registry and the analysis of 48 advertisements aired in four channels of open television, during March of 2009. Starting with those analyses, we tried to produce a discussion about 17 themes that evocate problematic points in those advertisements: family, education, technology, politics, joy, experimentation, insecurity, autonomy, beauty, health, sexuality, group, work, fame, happiness, consume and nature. We didnât try, however, to institute a new model of adolescence to surpass the others, but to comprehend the adolescence as the seed of a founding multiplicity that turns a group of varied existential territories and that are not reduced to each other. Based on this cartography of the existential territory of the adolescence on television advertising, we suppose that all theoretical models and all historical configurations of adolescence can just be considered partial and undistinguished productions of the devices and institutions that agency them.FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do CearÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3825application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:16:54Zmail@mail.com - |
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A julgar por sua presenÃa constante na televisÃo e na publicidade contemporÃneas, o sujeito adolescente tem assumido um papel central na subjetividade hodierna. No entanto, apesar desse fato notÃrio e de todos os estudos que reforÃam sua relevÃncia, a publicidade televisiva resta pouco discutida pela psicologia em sua relaÃÃo com a adolescÃncia. Por outro lado, diversos modelos de adolescÃncia tÃm sido traÃados pelos saberes psi, priorizando-se um ou outro aspecto como a questÃo essencial para a constituiÃÃo da identidade do adolescente, seja a educaÃÃo, o trabalho, a famÃlia e a sexualidade ou outro qualquer. Pautando-se na teoria da subjetividade de Guattari, este estudo busca traÃar uma cartografia da publicidade televisiva brasileira enquanto territÃrio existencial da adolescÃncia, a partir do confronto entre esses agenciamentos concretos, os modelos cientificistas de adolescÃncia produzidos pela psicologia e as instituiÃÃes histÃricas e midiÃticas que marcaram a origem e a transfiguraÃÃo da adolescÃncia ao longo da modernidade. Realizamos o registro e a anÃlise de 48 publicidades veiculadas em quatro canais da televisÃo aberta, durante o mÃs de marÃo do ano de 2009. A partir dessas anÃlises, procuramos engendrar uma discussÃo acerca de 17 temas que evocavam pontos problemÃticos nessas publicidades: famÃlia, educaÃÃo, tecnologia, polÃtica, alegria, experimento, inseguranÃa, autonomia, beleza, saÃde, sexualidade, grupo, trabalho, fama, felicidade, consumo e natureza. NÃo procuramos, no entanto, instituir um novo modelo de adolescÃncia que venha a superar os demais, mas sim compreender a adolescÃncia enquanto fruto de uma multiplicidade fundadora que a torna um conjunto de territÃrios existenciais variados e que nÃo se reduzem uns aos outros. Com base nessa cartografia do territÃrio existencial da adolescÃncia na publicidade televisiva, somos levados a supor que todos os modelos teÃricos e todas as configuraÃÃes histÃricas da adolescÃncia apenas podem ser considerados enquanto produÃÃes parciais e inseparÃveis dos dispositivos e das instituiÃÃes que os agenciam. |
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A julgar por sua presenÃa constante na televisÃo e na publicidade contemporÃneas, o sujeito adolescente tem assumido um papel central na subjetividade hodierna. No entanto, apesar desse fato notÃrio e de todos os estudos que reforÃam sua relevÃncia, a publicidade televisiva resta pouco discutida pela psicologia em sua relaÃÃo com a adolescÃncia. Por outro lado, diversos modelos de adolescÃncia tÃm sido traÃados pelos saberes psi, priorizando-se um ou outro aspecto como a questÃo essencial para a constituiÃÃo da identidade do adolescente, seja a educaÃÃo, o trabalho, a famÃlia e a sexualidade ou outro qualquer. Pautando-se na teoria da subjetividade de Guattari, este estudo busca traÃar uma cartografia da publicidade televisiva brasileira enquanto territÃrio existencial da adolescÃncia, a partir do confronto entre esses agenciamentos concretos, os modelos cientificistas de adolescÃncia produzidos pela psicologia e as instituiÃÃes histÃricas e midiÃticas que marcaram a origem e a transfiguraÃÃo da adolescÃncia ao longo da modernidade. Realizamos o registro e a anÃlise de 48 publicidades veiculadas em quatro canais da televisÃo aberta, durante o mÃs de marÃo do ano de 2009. A partir dessas anÃlises, procuramos engendrar uma discussÃo acerca de 17 temas que evocavam pontos problemÃticos nessas publicidades: famÃlia, educaÃÃo, tecnologia, polÃtica, alegria, experimento, inseguranÃa, autonomia, beleza, saÃde, sexualidade, grupo, trabalho, fama, felicidade, consumo e natureza. NÃo procuramos, no entanto, instituir um novo modelo de adolescÃncia que venha a superar os demais, mas sim compreender a adolescÃncia enquanto fruto de uma multiplicidade fundadora que a torna um conjunto de territÃrios existenciais variados e que nÃo se reduzem uns aos outros. Com base nessa cartografia do territÃrio existencial da adolescÃncia na publicidade televisiva, somos levados a supor que todos os modelos teÃricos e todas as configuraÃÃes histÃricas da adolescÃncia apenas podem ser considerados enquanto produÃÃes parciais e inseparÃveis dos dispositivos e das instituiÃÃes que os agenciam. |
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