EvoluciÃn GeomorfolÃgica del estuario del rÃo jaguaribe/CearÃ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maria de Lourdes Carvalho Neta
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1077
Resumo: Esta dissertaÃÃo apresenta uma anÃlise das feiÃÃes geomorfolÃgicas e um diagnÃstico do quadro ambiental da desembocadura do rio Jaguaribe, o recurso hÃdrico de maior abrangÃncia e importÃncia no Estado do CearÃ. SÃo consideradas a planÃcie fluvial, a faixa de praia, os campos de dunas mÃveis e de dunas fixas, a planÃcie flÃvio-marinha e os tabuleiros costeiros. O recorte temporal analisado expÃe cerca de quarenta anos de evoluÃÃo â sÃo trabalhados os anos de 1968, 1988 e 2004. Os objetivos sÃo apresentar as mudanÃas geomorfolÃgicas e ambientais ocorridas entre esse perÃodo. As anÃlises dessas alteraÃÃes foram realizadas atravÃs da interpretaÃÃo visual de fotografias aÃreas na escala de 1:70.000 do ano de 1968, fotografias aÃreas na escala de 1:32.500 do ano de 1988 e imagens do satÃlite SPOT 5 e Quickbird, datadas do ano de 2004. As bacias hidrogrÃficas se comportam enquanto sistemas abertos, ou seja, com trocas de matÃria e energia, desse modo, qualquer interferÃncia indica respostas em algum ponto do sistema. As feiÃÃes geomorfolÃgicas da foz do rio Jaguaribe sÃo o resultado da dinÃmica fluvial, da dinÃmica litorÃnea e de maneira mais recente, no entanto, nÃo menos eficaz, da dinÃmica imposta pelos seres humanos que ao longo do tempo moldam e transformam tais feiÃÃes. O regime hidrolÃgico deste curso dâÃgua, bem como de todo o Estado, condicionado principalmente pela irregularidade das chuvas e pelas condiÃÃes geolÃgicas das Ãreas onde se situam as diversas bacias hidrogrÃficas, à do tipo intermitente. Ao longo de seu curso, vÃrias sÃo as obras instaladas em seu leito, na maioria barragens, na tentativa de perenizaÃÃo. Desde a dÃcada de 1980 com a abertura da vÃlvula do aÃude Ãros, o rio possui 2/3 do curso perenizado â sÃo mais de 300 km, atingindo cerca de 23 municÃpios. Atualmente sÃo mais de 50 barragens de grande, mÃdio e pequeno porte. Tais construÃÃes implicam em considerÃveis alteraÃÃes nas caracterÃsticas naturais do recurso hÃdrico. O barramento do fluxo natural do rio, no alto, mÃdio e/ou baixo cursos, inserido na polÃtica de gestÃo das Ãguas do Estado, alterou consideravelmente sua vazÃo na foz, que no inÃcio do sÃculo XX era de 200 mÂ/s, para menos de 40 mÂ/s nos dias atuais. No entanto, as modificaÃÃes nÃo cessam por aÃ, nÃo à apenas Ãgua que à barrada, hà tambÃm a interrupÃÃo do fluxo de sedimentos, o que acarreta em alteraÃÃes sedimentolÃgicas e geomorfolÃgicas. Associada a este processo de aÃudagem a partir da dÃcada de 1990, a atividade da carcinicultura se instala nesse ambiente, de forma indiscriminada, acarretando tambÃm alteraÃÃes geomorfolÃgicas e mudanÃas no quadro ambiental. As Ãreas ocupadas por manguezais e apicuns variaram de maneira considerÃvel, alÃm de a planÃcie litorÃnea da Ãrea, de maneira geral, apresentar-se uma tendÃncia à erosÃo na margem esquerda da foz do rio Jaguaribe e acumulaÃÃo em sua margem direita.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEvoluciÃn GeomorfolÃgica del estuario del rÃo jaguaribe/CearÃEvoluÃÃo geomorfolÃgica da foz do rio jaguaribe/CearÃ2007-07-30Vanda Carneiro de Claudino Sales21438889100http://lattes.cnpq.br/2474440867143635 297858919334http://lattes.cnpq.br/4740735748701429Maria de Lourdes Carvalho NetaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em GeografiaUFCBRGeomorfologia costeira Desembocadura fluvial SensoriamentoCosteira de Geomorfologia, desembocadura fluvial, remoto del sensoriamento.GEOGRAFIA FISICAEsta dissertaÃÃo apresenta uma anÃlise das feiÃÃes geomorfolÃgicas e um diagnÃstico do quadro ambiental da desembocadura do rio Jaguaribe, o recurso hÃdrico de maior abrangÃncia e importÃncia no Estado do CearÃ. SÃo consideradas a planÃcie fluvial, a faixa de praia, os campos de dunas mÃveis e de dunas fixas, a planÃcie flÃvio-marinha e os tabuleiros costeiros. O recorte temporal analisado expÃe cerca de quarenta anos de evoluÃÃo â sÃo trabalhados os anos de 1968, 1988 e 2004. Os objetivos sÃo apresentar as mudanÃas geomorfolÃgicas e ambientais ocorridas entre esse perÃodo. As anÃlises dessas alteraÃÃes foram realizadas atravÃs da interpretaÃÃo visual de fotografias aÃreas na escala de 1:70.000 do ano de 1968, fotografias aÃreas na escala de 1:32.500 do ano de 1988 e imagens do satÃlite SPOT 5 e Quickbird, datadas do ano de 2004. As bacias hidrogrÃficas se comportam enquanto sistemas abertos, ou seja, com trocas de matÃria e energia, desse modo, qualquer interferÃncia indica respostas em algum ponto do sistema. As feiÃÃes geomorfolÃgicas da foz do rio Jaguaribe sÃo o resultado da dinÃmica fluvial, da dinÃmica litorÃnea e de maneira mais recente, no entanto, nÃo menos eficaz, da dinÃmica imposta pelos seres humanos que ao longo do tempo moldam e transformam tais feiÃÃes. 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Se consideran la llanura fluvial, la faja playera, los campos de dunas movibles y de dunas fijas, la llanura flÃvio-maina y los tableros costeros. El recorte temporal analizado expone aproximadamente cuarenta aÃos de evoluciÃn â son trabajados los aÃos de 1968, 1988 y 2004. Los objetivos son presentar los cambios geomorfolÃgicos y ambientales ocurridos entre ese perÃodo. Los anÃlisis de esas alteraciones fueron cumplidos atravÃs de la interpretaciÃn visual de fotografÃas aereas en la escala de 1:70.000 del aÃo de 1968, fotografias areas en la escala de 1:32.500 del aÃo de 1988 y las imÃgenes del satÃlite SPOT 5 y Quickbird, datado del aÃo de 2004. Las cuencas hidrograficas se comportan como sistemas abiertos, con cambios de la materia y energÃa, de este modo, cualquier interferencia indica respuestas en um cierto punto del sistema. Las formas geomorfolÃgicas de la desembocadura del rÃo Jaguaribe son el resultado de la dinÃmica fluvial, la dinÃmica costera y de manera mÃs reciente, sin embargo, no menos eficaz, de la dinÃmica impuesta por los seres humanos, que a lo largo del tiempo moldean y transforman tales formas. El rÃgimen hidrolÃgico de este curso de agua, asà como de todo el Estado, condicionados principalmente por la irregularidad de las lluvias y por las condiciones geolÃgicas de las Ãreas donde son localizados las varias cuencas hidrogrÃficas, es del tipo intermitente. A lo largo del curso fluvial, varias son las obras instaladas, en la mayorÃa de las presas, en el esfuerzo del perenizaÃÃo. Desde la dÃcada de 1980 con la apertura de la vÃlvula del azud Ãros, el rÃo posee 2/3 del curso perenizado â son mÃs de 300 km, mientras alcanzando aproximadamente 23 distritos municipales. Ahora son mÃs de 50 azud de grande, media y pequeÃa carga. Tales construcciones implican en alteraciones considerables en las caracterÃsticas naturales del recurso hÃdrico. El presamento del flujo natural del rÃo, en el alto, el medio y/o bajo cursos, insertados en la polÃtica de gestiÃn de las aguas del Estado, modificaron considerablemente la desague en el estuario, que al principio del siglo XX eran de 200 mÂ/s, para menos de 40 mÂ/s en los dÃas actuales. Sin embargo, las modificaciones no cesan para allÃ, no es sÃlo agua que se obstruye, hay tambiÃn la interrupciÃn del flujo de sedimentos, quà carreta en el alteraciones sedimentolÃgicas y geomorfolÃgicas. Asociado a este proceso de presamento, el arranque en la dÃcada de 1990, de la actividad del carcinicultura establecida de una manera indistinta, tambiÃn carreteando alteraciones geomorfolÃgicas y cambios en el cuadro ambiental. Las Ãreas ocupadas para el crecimiento de mangles y apicuns variaron de una manera considerable, ademÃs la llanura costera del Ãrea, de una manera general, presenta una tendencia a la erosiÃn en el margen izquierdo de la desembocadura del rÃo Jaguaribe y acumulaciÃn en el margen correcto.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1077application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:14:00Zmail@mail.com -
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Maria de Lourdes Carvalho Neta
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Desembocadura fluvial
Sensoriamento
Costeira de Geomorfologia, desembocadura fluvial, remoto del sensoriamento.
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