PolÃticas pÃblicas para a pessoa com deficiÃncia na UFC: a percepÃÃo dos alunos com deficiÃncia visual

• Autor(a) principal: Teana FÃtima BrandÃo de Sousa
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=12262
• topic: InclusÃo; Ensino Superior; PolÃticas PÃblicas; Inclusion; Higher Education; Public Policy; POLITICAS PUBLICAS

Ao analisar o desenvolvimento histÃrico de inclusÃo da pessoa com deficiÃncia no ensino superior, percebe-se pelos dados dos Ãltimos censos, que o nÃmero de matriculas aumentou 358% entre os anos de 2003 a 2011. SÃo dados importantes por problematizar e levantar reflexÃes acerca desse ingresso. A partir da dÃcada de 1990, surgiram documentos legais que amparam o aluno com deficiÃncia e obrigam as IFES a garantirem nÃo sà o acesso, mas a permanÃncia na universidade. Citamos como exemplo, a regulamentaÃÃo do Decreto Presidencial 5.296/2004 e da Portaria 3.284/2003. Quanto à inclusÃo da pessoa com deficiÃncia na Universidade Federal do Cearà (UFC), inicialmente se deu por aÃÃes pontuais e sem articulaÃÃo entre si, modificando-se a partir de 2005, com a realizaÃÃo e continuidade do Projeto UFC Inclui, com destaque para a institucionalizaÃÃo da Secretaria de Acessibilidade UFC Inclui. O presente estudo, com base em pesquisa qualitativa, tem como objetivo conhecer a percepÃÃo dos alunos da UFC com deficiÃncia visual frente Ãs polÃticas pÃblicas de inclusÃo no ensino superior. Para levar a termo este estudo, alguns recortes histÃricos se fizeram necessÃrios, alÃm da aplicaÃÃo de entrevista semi-estruturada com sete alunos da graduaÃÃo e uma aluna da pÃs-graduaÃÃo, desta instituiÃÃo, com deficiÃncia visual. Ao cruzar os resultados com os objetivos especÃficos da pesquisa, conclui-se, a partir da anÃlise de conteÃdo (BARDIN, 1977), que os alunos tÃm conhecimento da existÃncia da Secretaria de Acessibilidade na UFC, inclusive a consideram como essencial para que os mesmos consigam concluir os estudos a cada semestre. Declaram o exame de ingresso como inclusivo, enquanto apontam que a relaÃÃo com o professores sÃo as que mais comprometem a conclusÃo dos estudos, gerando em alguns casos reprovaÃÃo de disciplinas ou atà o trancamento das mesmas.